Dont Say Lazy escrita por Keroro
Notas iniciais do capítulo
O capitulo ficou enorme. é/
Mais tenham paciência pra ler, pfvr. *-*
- Hey Emily, porque você continua usando roupas como se estivesse no primário? Não percebeu que nos estamos no segundo ano? – Karina, - uma das bitch’s do colégio - berrou, do outro lado da sala quando eu entrei.
- Karina, você não se cansa de usar essas saias de “acabei de vender meu corpo por 10 reais”? – Disse, sorrindo. A bitch apenas se levantou e saiu da sala, com seus clones vindos do Tártaro indo atras dela.
- Aposto dez reais que ela vai se trancar no banheiro e chorar até virar lama. – Luna, - uma das poucas pessoas que é otaku naquele colégio - apareceu do meu lado. Eu dei um grito.
- SUA FILHA DE UMA GÓRGONA! Não apareça mais assim ou eu escrevo seu nome no Death Note, sacou? – Berrei, e todos da sala pararam suas conversas para olharem para mim. – O QUÊ? SOU O HULK POR ACASO? – Gritei, olhando para os seres não sociáveis da minha sala e eles voltaram a me ignorar.
- Emis, sua filha desnaturada! Por que não foi falar com a mamãe como eu pedi ontem? – Bruno entrou berrando na sala, NA MINHA SALA. E todos voltaram a olhar para mim. – A mamãe estava tão preocupada! – Disse, me dando um abraço. – MAIS QUE PORRA É ESSA NO SEU ROSTO? - Ah, um detalhe: Ele é gay.
- Ah, as olheiras? Nada demais.
- NADA DEMAIS? Elas estão enormes, você precisa de um tratamento de beleza, URGENTE! – Berrou. Acho que fiquei surda.
- Eu não preciso de nada, só preciso da minha cama, que deve estar me esperando. Posso até ouvi-la dizendo “Emily, venha se deitar, eu estou aqui, esperando por você. Eu sou aconchegante.” - Falei, abraçando meu caderno. Depois o joguei longe. – Filho de um shinigami. Você não é confortável. - Falei, fazendo bico.
- Mais que gritaria é essa? Eu posso escutar você lá do primeiro andar! – Larisse chegou batendo a porta da sala. Ela estava de TPM. NOVIDADE!- É tudo culpa dele. – Disse Luna, apontando para Bruno, que se encolheu num canto. Larisse, a personificação do Hulk em pessoal estava querendo mata-lo.
- Por que você não consegue ficar sem chamar a atenção por pelo menos DOIS SEGUNDOS? – Ela disse, pegando uma cadeira, pronta para jogar a cadeira nele.
- Nee, Lari-sama. Acho que quem está chamando a atenção é você. – Disse Luna, apontando para as pessoas que estavam olhando a cena.
- Merda. – Disse, jogando a cadeira no chão, fazendo um barulho horroroso.
- É ISSO, NINGUÉM MAIS PODE DORMIR NESSE LUGAR! – Disse Nessie, entrando na sala, com cara de sono e de poucos amigos.
- Pronto, é o fim do mundo. – Disse Bruno, se recompondo. – Se me permitem, quero ficar com meu couro no corpo, então eu acho que vou sair daqui antes que sobre pra mim. – Disse, indo de fininho em direção a saída. Mais acabou batendo de frente com Radijana, a diretora.
Depois de ver em quem tinha esbarado Bruno ficou o arco-íris em pessoa. Eu podia até ver as nuvens se formando. A cena seria linda se Radijana não estivesse com cara de quem ia acabar dando um hadouken em Bruno se ele não pedisse desculpas.
- E então? – Ela disse, olhando para ele. Bruno tem que agradecer por ela não ter a visão do Superman.
- Eh, me desculpe senhora... – Falou.
- SENHORITA! – Gritou Radijana, mais se recompôs logo em seguida. Empurrando Bruno para que ele saísse da frente dela. Ele aproveitou para sair da sala correndo que nem o Papa-léguas.
- Então, alunos. Hoje eu queria avisar a vocês que sábado terá uma gincana para comemorar 15º aniversario do nosso maravilhoso colégio.
- Cofcof maravilhosa no hell cofcof – Larisse pigarreou.
- SENHORITA LARISSE, O QUE FAZ AQUI? FORA DA SUA SALA!
- Eu? Eu não estou aqui. Isso é só um holograma. Na verdade eu nem sou a Larisse, eu sou o clone dela que veio do futuro e... – VAI JÁ PARA A SUA SALA! – Radijana a interrompeu.
- Tá, tá. Já to saindo. – Disse, arrastando Nessie – que já estava dormindo – para as suas respectivas salas.
- Então, como eu estava dizendo. A gincana vai acontecer no sábado e vocês terão que chegar aqui às quatro da manhã. – Disse Radijana, sorrindo.
- MASOQ? Você fumou maconha vencida mulher? – Berrei. – NEM QUE EU ESTEJA AMARRADA EM UMA CAMISA DE FORÇA EU CHEGO AQUI AS QUATRO DA MADRUGADA!
E então todos os alunos começaram a gritar que nem um bando de babuinos no cio, dizendo que ninguém viria para a gincana. Depois de pelo menos três horas de reclamações por parte dos alunos, chiclete colado até no teto e gente fazendo os esqueletos das canetas como armas, Radijana gritou. Em um megafone.
- Onde porra ela arrumou esse negócio? – Um garoto loiro, - que senta do meu lado há quatro anos e que eu não sei o nome – perguntou.
- Ela é uma bruxa. Nem Voldemort pode com ela. – Falei e o garoto começou a rir. DESCONTROLADAMENTE! Como pode isso, Merlim?
- GUILHERME! – Gritou Radijana – Pare de dar uma de louco e se recomponha.
O garoto demorou pelo menos 5 minutos para voltar ao seu estado normal e voltou a se sentar em seu lugar.
- Então seu nome é Guilherme? – Perguntei, com a mão no queixo.
- Eu sento do seu lado há quatro anos e você não sabia? – Ele perguntou, incrédulo.
- Eu tenho uma memória fraca, tá? Não sou boa em recordar nomes. – Disse, fazendo bico.
A velha-doida-que-é-pior-que-o-Voldemort-e-consegue-arrumar-megafones-tirados-sabe-se-la-da-onde continuo falando por pelo menos três séculos até que resolveu que todos tínhamos virado múmias e saiu da sala. Eu olhei para o lado e vi que mais da metade dos alunos da sala estavam dormindo. E Guilherme estava babando.
- MENINO! Você vai transformar a sala no Oceano Pacifico desse jeito. – Falei, e começo a sacudi-lo enquanto canto Macarena.
- Por quanto tempo eu dormir? Já é carnaval? – Ele perguntou, levantando a cabeça, ainda de olhos fechados.
- Já, já é carnaval. E você está vestido de rainha da bateria usando só um tapa sexo. – Depois que falei isso o menino-que-eu-já-esqueci-o-nome se levantou num pulo, tentando se cobrir. Comecei a rir que nem uma hiena até que algum ser vindo do Tártaro que não deve ter amor a vida jogou um estojo em mim. E acertou na minha cabeça.
- QUEM FOI? – Perguntei, virada no Jiraya. Luna estava parada, atras de uma mesa, segurando um caderno. – SUA ELFA! EU VOU TE ESTRANGULAR E DEPOIS VOU DANÇAR LAMBADA EM CIMA DO SEU CAIXÃO! – Gritei, e comecei a correr atras dela.
- Nee, Ems. Aprenda a levar as coisas mais na esportiva. – Ela gritou, tentando desviar das mesas.
- Eu estou levando na esportiva. Vou levar mais ainda quando quebrar os seus dentes!
Quando finalmente consegui alcança-la a professora filha de uma boa mãe que deve ter demorado um ano inteiro para ter ela entrou na sala e acabou com o meu momento tortura. Mais começou com o dela.
Quando a droga do sinal finalmente resolveu que a professora já tínha nos torturado demais ele tocou, anunciando o intervalo. E eu pude ver o espetáculo dos babuinos no cio indo atras de comida. Quando eu resolvi que já era seguro sair da sala eu arrastei Luna comigo, mais acabei tropeçando em alguma coisa. Karina, a bitch das bitch’s tinha colocado aquele maldito pé com salto 15 rosa choque dela na minha frente. A FILHA DA MÃE ME PAGA!
- Desculpe queridinha. Não foi a minha intenção. – Ela disse, dando um sorriso que me fez querer dar um soco na face dela. Depois ela saiu andando, com seus clones atras dela.
- Não se preocupe Emily. Vamos dar um jeito nela depois. – O garoto-loiro-que-fica-babando-e-senta-do-meu-lado disse, me ajudando a levantar. Quando terminei de tirar a poeira da minha roupa procurei por Luna. Ela estava parada a minha esquerda, olhando para o menino-loiro-salvador com cara de boba. E ele olhava para ela. E ESTAVA VERMELHO!
- Gente, NOW KISS! – Falei juntando a cabeça dos dois e depois saindo saltitando pelo corredor como se nada tivesse acontecido.
Quando cheguei no refeitório a primeira coisa que escutei foi o berro de Bruno ao fundo. Ele estava sentado em uma das mesas no fundo do refeitório. Larisse, Nessie – que estava mais dormindo que acordada - e Lyane estavam com ele.
Eu peguei uma bandeja e coloquei o meu almoço nela. Um pote com alguma coisa feita de chocolate – que guardarei para meus planos malignos -, purê de potato, batata frita e carne e fui para a mesa onde meus odiados amigos me esperavam.
- Hey, sexy lady. – Disse Lyane, quando me sentei.
- Yo. Onde você estava que eu não te vi hoje de manhã? – Perguntei.
- Eu estava na sala de informática. Saiu o novo vídeo do 1D e eu não podia perder. – Falou, tendo um treco.
- Ok, se acalme véi. – Falou Larisse.
- Gente, o Harry tava tãaaaaaao lindo... Ele já é lindo né? Mais ele estava mais bonito ainda. – Lyane começou a tagarelar que nem um papagaio e foi nessa hora que todo mundo parou de prestar atenção no que ela dizia.
Depois de um tempo Luna – que estava com a boca um pouco inchada, mais é só um detalhe – chegou e se sentou do meu lado. Eu olhei pra ela com um olhar malicioso e ela me ignorou. FILHA DA MÃE!
- Você sabe que eu posso arrancar tudo que quero saber do menino loiro-que-fica-babando-na-aula, não sabe? – Sussurrei.
- Eu sei. – Disse Luna, fazendo bico e eu comecei a rir.
- Do que estão rindo kids? Quero rir também. – Bruno perguntou. – Vamos, me contem.
- Bruno, porque você não vai procurar por fadas em algum bosque, hein? – Falei.
- Elas são amigas da Luna e da Lyana, que são as elfas por aqui. Se virem um rosa choque peguem-no para mim, sim? – Ele disse, tentando fazer a cara do gatinho do Shrek. Não deu certo.
- Ér, NÃO! – Respondemos em uníssono.
- Eu não queria mesmo. Quem precisa de uma droga de um elfo rosa-choque? NINGUÉM PRECISA! – Disse Bruno, emburrado. Em seguida ele se levantou e saiu para fora do refeitório.
- Acho que vocês o deixaram chateado. – Nessie falou, pela primeira vez desde que sentamos lá para comer.
- NOOOOOOOOOOSSA! Você ainda está viva? – Perguntou Larisse. Ela ficou no vácuo, já que Nessie tinha voltado a dormir.
Passamos mais um tempo trocando farpas... Digo, carinho entre amigos até que o sinal tocou indicando que a escravidão iria recomeçar.
Eu me levantei, deixando a bandeja na mesa e pegando só o potinho com a gosma-que-deve-ter-veneno-misturado-com-chocolate e sai andando. Quando cheguei perto de Karina e seus clones eu fingi que tinha tropeçado e toda a gosma que tinha dentro do pote foi parar direto na cabeça/aplique dela.
- NOOOOOOOSSA! Que shinigami desastrada que eu sou. Me desculpe Karina. Foi sem querer. – Falei, contendo o riso. O que não estava dando muito certo já que Luna, Lyane e Nessie – que só acorda nos momentos mais inoportunos – estavam rindo que nem um bando de hienas atras de mim.
- Sua... Sua... sua biscate! Olha o que você fez com o meu cabelo! – Disse Karina, choramingando.
- É. Você sabe quanto esse aplique custou? – Um dos clones falou, e Karina deu um chute na canela da coitada.
- Eu já disse que foi sem querer, querida. – Falei, imitando a voz dela quando falei “querida’. Ela saiu de lá bufando mais que aqueles búfalos de não sei que lugar. E então eu pude me jogar no chão e começar a rir que nem retardada. Depois de um tempo eu finalmente podia respirar e então me levantei do chão. Com pelos menos umas 300 bactérias a mais no organismo e fui para a minha sala.
- Prof... – EMILY! ATRASADA OUTRA VEZ? O QUE EU VOU FAZER COM VOCÊ? – Elena, - a nossa professora de Filosofia - berrou.
- Eu tava na sala da diretora. – Falei, fazendo cara de cachorro que caiu do caminhão da mudança. – Pode ir perguntar pra ela se quiser.
- Não, a diretora é muito ocupada. Não vou perguntar nada a ela. Agora entre e se sente. E se eu ouvir pelo menos o som da sua RESPIRAÇÃO vou te colocar pra fora da sala.
- Tá, tá. – Falei, me sentando. E olhei para onde o garoto-loiro-que-eu-não-consigo-lembra-o-nome-estava. Também com a boca um pouco inchada. O que porra ele e a Luna andaram fazendo?
A aula passou mais lenta do que uma lesma tetraplégica, a professora Elena era pior que sonífero e no final da aula quase todo mundo estava dormindo. Eu estava mais pra lá do que pra cá, então não conto.
Quando o sinal finalmente deu sinal de vida – piadinha infame – todo mundo acordou e parecia um bando de tigres correndo atras de sua presa. Ou de suas casas. Eu procurei pela filha da mãe da Luna, mais ela já tinha sumido, provavelmente com o loiro-estranho-e-sem-nome. Não pude nem perguntar se ela viria para a escola amanhã, para a gincana. Espero que ela fique sem a língua enquanto beija o menino-loiro. Será um castigo por me deixar ir para casa sozinha, no frio enquanto canto All by myself.
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