Pov's Jacob

Sam diria que fui descuidado em caminhar até a grande sala da casa com a guarda aberta, mas ao chegar lá me deparei com todos sentados de um modo civilizado, exceto Ben, este estava de pé recostado á parede. Qualquer pessoa que não o conhecesse não perceberia a tensão em seus ombros. Tia se encontrava sentada no sofá do meio lado, Carlisle á sua esquerda e á sua direita havia uma garota que se parecia com ela, pensei que pude ser ser irmã dela, mas eu não estava com ânimo para saber de detalhes, só queria saber o que ela estava fazendo ali.

Não me preocupei em reparar em que canto da casa estavam Renesmee, Rosalie, Emmett e Jasper naquele momento, apenas em Bella, Carlisle, Edward, Esme, os Cullen á minha frente.

— Bom dia, gente ! - Disse eu tentando ser educado, mas o ser dentro de mim tremia querendo sair.
— Olá, Jacob. Como tem passado ? - Perguntou a voz calma de Tia. Mas de um modo tão calmo que fez com que minha coluna se arrepiasse.
— Vou muito bem, e você ? - Questionei com certa ironia na voz, o que fez Carlisle me olhar de forma repreensiva.
— Posso dizer que não vou muito bem, descobri que meu coração ainda funciona e que sangra por ter sido apunhalado pelo meu marido ! - Disse ela - Tudo bem que você é até bonitinho, mas é apenas mais um na listinha de Benjamin e depois ele voltará para casa. É assim que ele sempre faz ! - Disse ela - Apesar dessa carinha fofa que ele tem, não controla seus impulsos sexuais !
— Não acredite em nenhuma palavra que ela diz, Jacob ! - Disse Ben em um quase grito - Eu nunca me envolvi com ninguém que não fosse ela ou você, e cada um a seu tempo !
— Isso é o que veremos, Benjamin. Te conheço não é de hoje e sei que você se enjoa de tudo fácil ! - Disse ela.

Talvez fosse isso mesmo. Talvez eu fosse apenas mais um número na listinha dele, talvez ele não fosse virgem em uma relação com um homem coisa nenhuma e nem mesmo se importasse comigo antes de sofrer o imprinting. Mas mesmo que eu pudesse acreditar no que ela estava dizendo, eu não deixaria claro que ela havia me atingido de uma forma intima.
— Acho que se eu posso entrar numa guerra da qual eu sabia que era minoria assim como meus irmãos e tenho plena consciência de que poderia ter morrido por uma causa que não era minha, creio ter idade suficiente para saber que posso fazer o que eu quiser inclusive me relacionar com seu ex marido ! - Disse eu - Queira você ou não !
— Você fala bem, para alguém que mal saiu das fraldas, Jacob Blake ! - Disse ela após dar uma risada irônica ao se colocar de pé - Vou deixar você brincar de boneca por um tempo. Não deve fazer mal algum sonhar um pouco ! - Disse ela se colocando de pé.
— O que quer dizer com isso ? - Questionou Ben de forma sobressaltada.
— Vou te dar um ano para brincar de casal gay com essa criança, para estragar a vida dele como fez com a minha, mas aposto que antes desse período você vai se cansar dele ! - Disse ela voltando seus olhos cor de sangue na direção de Ben - Se em um ano você não vier pra casa, eu vou acabar com essa sua palhaçada !
— Não ouse passar por cima de minha palavra, Tia ! - Disse ele em um tom que eu nunca pensei que ouviria em sua voz - Eu amo o Jacob como eu nunca te amei e é vergonha para você, ter de escutar tudo isso na frente de todos os nossos amigos !
— Por que não acaba agora com isso ? - Perguntei me aproximando dela, fazendo com que nossos peitos se chocassem de forma que até mesmo me fez sentir dor por dentro.
— Não, quero que se envolva, que crie laços e planos antes de fazer qualquer coisa com ele e que depois ele os destrua um por um ! - Disse ela sorrindo e exibindo seus caninos para mim em forma de ameaça.
— Acho melhor você mostrar suas pressinhas de leite para qualquer outro nessa sala, porque em mim não estão me causando o mínimo medo ! - Disse eu e ela bufou com isso, suas mãos espalmadas empurraram meu peito me fazendo dar dois passos para trás, mas não fora o suficiente para me desestruturar - É o máximo que pode fazer ? - Perguntei com ironia.
— Quando eu voltar Jacob, levarei seu corpo e o embalsamarei e colocarei em nosso quarto para que Ben veja todos os dias que ele causou a sua morte ! - Disse ela - Osíris, vamos embora ! - Disse ela e a outra mulher logo se colocou de pé.
— Tão cedo ? - Questionei  com a mesma ironia que ela havia usado.

Seu punho esquerdo se fechou e fez o movimento de vir de encontro á meu rosto, mas eu ergui o meu antes o envolvi o seu por meus dedos. A fazendo rosnar descontente antes de sair pisando duro.

Além de estar apaixonado por um cara que era um vampiro, eu havia acabado de bater boca com a mulher dele ? Se me contassem, eu juro que não acreditaria.

Me mantive na mesmo posição por alguns minutos, até que o carro em que elas estavam saísse do terreno dos Cullen.

— Jake, me desculpe por isto ! - Disse Ben tocando meu ombro.
— Em casa a gente conversa, Benjamin ! - Disse eu.
— Ela estava blefando com relação á Benjamin, Jacob ! - Disse Edward e mesmo que eu não sentisse mais nada por Bella, aquela voz mansa dele ainda me irritava - Nada do que ela disse além das ameaças são verdade, pude escutar nitidamente ela formando as frases que diria antes de você chegar !
— Me desculpem pela confusão e pelo tumulto ! - Disse eu olhando nos olhos complacentes de Carlisle, o único além de Alice e Esme que eu acreditava ser bom demais para serem o que eram naquela família.
— O que está acontecendo ? Vai me dizer que sofreu um imprinting pelo Ben ? Um homem, Jake ? - Perguntou Bella com a voz exaltada, e o tom que ela usou parecia ser ciúme.
— Não vejo problema nenhum nisto, Isabella ! - Disse eu.
— Nem eu, Bella ! - Disse Edward a repreendendo.
— Antes que eu me esqueça, Jacob. Não precisa se manter em alerta com relação aos pais de Luke, eles foram conversar comigo mais cedo, os dois e pediram desculpas pela confusão apesar do soco que Ben deu no filho humano deles, disseram que precisam ficar aqui e por isso não querem confusão ! - Disse Carlisle ficando de pé - Esme preparou um almoço delicioso especialmente para você e Renesmee !
— Me desculpe, Esme. Mas não estou em condições de comer agora ! - Disse eu.
— Tudo bem, Jake ! - Disse ela ficando de pé e caminhando até mim e dando um beijo em minha testa - Mas não encha essa sua cabecinha de bobagens, o blefe na voz dela era palpável !
— Tenho que ir ! - Disse eu lhes dando minhas costas e começando a andar - Vamos, Benjamin ?
— Claro ! - Disse ele já á meu lado - Peço que me desculpem por tudo isso e agradeço a recepção !

Entramos na caminhonete e o silêncio reinou por todo o caminho até minha casa. Eu poderia xingar, poderia gritar, questionar e mesmo que me dissessem que era tudo mentira o que ela havia dito, eu não consegui acreditar que tudo fosse mentira. Eu me sentia traído mesmo que não houvesse uma traição propriamente dita ali. Era como se aquilo que agora eu pensava que fosse meu, não fosse mais meu ou até que nunca tivesse sido .

Meus olhos estavam sendo mais fortes do que eu e marejavam enquanto eu tentava não fazer nem dizer nada e nem mesmo pensar no que ela havia dito, mas não consegui.

— Jake, nada do que ela disse é verdade, acredite em mim ! - Disse Benjamin depois do segundo minuto inteiro em que estávamos dentro daquela caminhonete, o motor já estava desligado, mas meus pés não queriam sair dali - Edward mesmo lhe disse isso !

Não consegui dizer nada, apenas soltei meus dedos do volante, eu o segurava com tanta força que pensei que ele sairia em minha mão a qualquer momento, segurei seu rosto por entre ambas minhas mãos e puxei-o para o um beijo sofrido, ele correspondeu ao mesmo modo. Eu precisava sentir sua boca na minha, sua língua debatendo contra a minha em uma luta que não importava qual dos dois ganhasse, seria uma vitória e não derrota para nenhuma das partes.
— Diz para mim que o que ela disse não é verdade. Diz olhando nos meus olhos, porque não me importa o que um Cullen diz, mas o que você me disser ! - Disse eu fitando seus olhos sibilantes que fitavam os meus - Me diz que eu não sou só um número !
— Jacob, você é o único homem para quem eu me entreguei. O único que eu toquei e que eu quis que me tocasse ! - Disse ele e eu pude sentir a verdade em suas palavras - Não quero que desconfie de mim dessa forma, porque eu nunca fui como Tia disse. Pergunte a Amun, a qualquer um de nosso clã e terá a resposta que precisa. Eu nunca fui de nenhum outro homem que não fosse você !
— Eu não quero perder você, Ben. Será que você não consegue entender que eu não posso sequer pensar em perder você sem sentir dor em todo o meu corpo ? - Questionei passando meus dedos por seus cabelos em um carícia -

Eu nunca pensei que eu poderia amar alguém como eu te amo, que conseguiria superar tudo que já senti por Bella. Não posso te perder, você entende ? Você é tudo que eu tenho !
— É claro que eu entendo. Como você acha que eu me sentiria se te perdesse, Jacob ? - Questionou ele - Eu nunca amei ninguém antes de conhecer você e com imprinting ou não, eu amei você desde o momento em que meus olhos bateram em você no dia que cheguei aqui e você estava brincando com Renesmee. Não duvide do amor que eu sinto !
— Eu estou com medo ! - Disse eu e em muitos anos era a primeira vez que eu dizia a alguém que estava com medo.
— Não sinta ! - Disse ele passando seus braços cheirosos e macios para os de um ser como ele - Eu estou com você ! - Disse depositando um beijo no lado esquerdo de meu ombro, onde em seguida recostou sua cabeça - Não vou te deixar a menos que você me queira longe !

Permaneci por certo tempo abraçado a ele sentindo aquele corpo encostado no meu de forma reconfortante, de um modo que parecia que se ele me soltasse eu me partiria em milhares de pedaços, o que eu não duvidava ser realmente capaz de acontecer; sentindo seu cheiro, sentindo todo o amor que um dia me fora negado.

Em dado momento que nem sei precisar quando foi, ele virou seu rosto para o meu e distribuiu diversos beijos pela extensão do meu me fazendo rir pelo nariz, até alcançar minha boca, me dando um beijo que fez com que minhas pernas tremessem e eu me sentisse tremendamente fraco para qualquer coisa, mas forte para tudo que ele quisesse fazer comigo ou que eu fizesse com ele.

Seu corpo foi ficando mais perto do meu, me apertando contra o banco da caminhonete e quando dei por mim, estava preso por entre seus joelhos, cada um de um lado de minha cintura. Minhas mãos já haviam se livrado do casaco que ele usava e da camisa de botões e bordados que combinava perfeitamente com ele, me exibindo aquele peito de frio, mas nada pálido que ele tem. Não houve como resistir, voltei meus lábios á seu pescoço de depois dei atenção a esta parte de seu corpo que cada segundo a mais parecia me ensandecer.
— Sempre tive o sonho de fazer amor dentro de um carro ! - Disse ele com a voz mais rouca do que o normal - Mas acho que quebraríamos sua caminhonete !
— Só vamos saber se tentarmos ! - Disse eu mordiscando seu ombro até ouvir um trincar leve, que o fez gemer despudoradamente. O que fez meu membro pulsar ainda mais dentro da calça, bastava praticamente um toque para que eu ficasse excitado.

Seus dentes rasgaram minha camisa em um único puxão para que essa saísse de meu corpo.

Do modo mais desesperado que se pode imaginar eu me livrei de minha calça e de minha cueca e ao retirar a dele enquanto ele chupava meu pescoço de uma forma que tudo que eu conseguia era gemer rolando meus olhos, percebi que ele estava sem cueca. Antes que eu pudesse perguntar o porque, ele respondeu voltando sua língua para o lóbulo de minha orelha.

— Para ficar mais fácil. Por mim eu teria te esperado deitado nu na sua cama, para você ter o trabalho apenas de se despir ! - Disse ele em um gemido mais alto, já que eu havia agarrado suas nádegas com as duas mãos e as apertava com força.

Não aguentei aquele gemido e por mais que eu soubesse que precisava ser cuidadoso ou ter um pouco mais de carinho com ele naquele momento, não consegui me segurar o o penetrei de uma só vez, o que o fez urrar com os dentes trincados.

Pensei em permanecer parado para que ele se acostumasse com a invasão, mas para a minha surpresa ele começou a cavalgar em meu colo, subindo e descendo de forma rapidamente desumana. Ambos gemíamos pouco nos importando com o barulho que fazíamos, nem mesmo se podíamos quebrar realmente o carro até que um estalo alto se fez e o carro rebaixou. Havíamos estourado todos os pneus da caminhonete, mas isso não me faria parar, não até que eu gozasse dentro dele.

Eu não sei definir o que era mais gostoso, estar dentro do corpo dele que é tão acolhedor, apertado e morno, se era o cheiro de sexo que dominava o ambiente ou seus gemidos em outra língua que mesmo sem conseguir entender o que ele estava dizendo, eu sabia que ele estava gostando, pela forma com que sentava e subia em meu colo, pela forma com que rolava os olhos.

Não sei precisar quanto tempo demoramos para alcançarmos nossos ápices, apenas que foi uma das melhores vezes que tivemos.

Após nos recuperarmos um pouco, ele me pegou no colo e me levou para casa, me colocando deitado em minha cama e preparou algo que eu pudesse comer, não foi um almoço, foi mais um lanche pois ainda tínhamos muito o que fazer naquela tarde, se é que você me entende. Apesar de ser estranho ser carregado no colo, eu aproveitaria cada ato e cada pequena ação que viesse de sua parte, pois se Tia estivesse falando a verdade, eu tinha de aproveitar enquanto ainda podia me considerar feliz.

Pov's Luke

Após nos fazer entrar em casa e disfarçadamente me dar um puxão de orelha, meu pai convenceu a Seth que tomasse uma ducha e que vestisse uma roupa minha, pois na condição lamentável em que nossas roupas estavam, seria meio vergonhoso para ele voltar para a aldeia. O jeito exagerado de meus pais nunca era o que eu mais amava neles e nunca trocaria por nada nem ninguém.

Sempre me senti muito feliz por ter pais como eles já que havia perdido os meus muito cedo, nem mesmo me lembrava do rosto deles, já que eu só tinha 2 anos quando tudo aconteceu. Henry que me salvou da lataria amassada de nosso carro, onde fiquei prensado entre as barras de ferro retorcido e a cadeirinha. Estavam caçando pela região quando o acidente aconteceu e o carro deles bateu de frente com uma carreta.

Eles sempre me disseram que Richard se sentiu culpado por não ter conseguido apesar de ter tentado salvar meus pais, mas não conseguiu. Nessa época que pararam de sugar sangue humano com tanta frequência quanto faziam antes. Richard havia se encantado comigo e sofrerá muito na hora de me entregar aos bombeiros que tentavam reanimar meus pais. E ainda tiveram de passar por todo o processo de adoção que era ainda mais burocrático por se tratar de um casal gay, pois nenhum dos dois abriria mão de ter seu nome em minha certidão de nascimento forjando ser casado com uma mulher qualquer, e mesmo assim conseguiram minha guarda. E se não conseguissem por meios legais, eles simplesmente me roubariam do orfanato em que fiquei.

Sempre tive o maior orgulho de assinar Maddison em meu nome e de ver que ambos tinham este sobrenome, haviam antes de conseguir me adotar, conseguido se casar. Nunca me disseram se pela lei de Aro ou pela lei dos humanos, mas isto pouco me importava.

Apesar de todo o luxo e requinte com que eu fui criado, nunca fui mauricinho o suficiente para me considerar melhor que os outros. Nem mesmo para achar que eu era dono do mundo. A educação que eles me deram me fez ser uma das crianças mais educadas da região em que morávamos , mas foi no auge de meus 15 anos que em uma festa, após ficar bêbado que eu mudei, meu mundo mudou. Eu conheci o sexo e me viciei.

Nunca seria capaz de fazer nada que fizesse com que meus pais sofressem, mas sexo era mais do que eu podia controlar, era mais forte e eu não conseguia medir as consequências até chegar ao orgasmo, quando esse chegava aí sim, me vinha á mente tudo que poderia acontecer por meu ato desajuizado. E de certa forma era nostálgico saber que teríamos de nos mudar mais uma vez para que eu não fosse morto. Pedi muitas vezes para ser transformado, mas eles sempre me chegaram isto alegando que não queriam condenar minha alma como a deles foi condenada um dia. E que só o fariam se fosse o único modo de salvação .

— Luke, eu não sei mais o que faço com você ! - Disse ele enquanto eu me livrava das minhas roupas e tomava uma ducha rápida no banheiro do quarto dele e de meu outro pai.
— Pai, eu acho que agora vai mudar ! - Disse eu - Eu senti uma coisa estranha e não é de orgasmo que estamos falando, foi uma sensação diferente e boa, como se meu corpo flutuasse e eu sei que ele não é o Cameron para me levantar com o poder da mente, aliás meus pés nem mesmo saíram do chão !
— Luke, você já me disse que se apaixonou por 20 caras diferentes, isso sem contar pela menina da oitava série que depois você disse que era estrábica ! - Disse ele - Mas diferente como ? - Questionou se recostando na pia do banheiro - O que sabe sobre este garoto ?
— Eu só sei que o nome dele é Seth e que ele é um metamórfico assim como os outros lobos ! - Disse eu ao fechar o chuveiro.
— Claro, estavam ocupados demais para se apresentarem primeiro, não é ? - Questionou.
— Pior que é verdade ! - Disse eu ao me enrolar em uma toalha.
— Sabe ao menos a idade desse garoto ? Eu nem sei se ele tem mais de 12 anos apesar do corpo ! - Disse ele.
— Aliás que corpo, hein ? - Disse eu, o que me fez levar uma toalhada na bunda .
— Vá se vestir menino ! - Disse ele sorrindo - Mas que ele é bonito e tem um corpo que, nossa, ele tem !

— Eu já disse que amo vocês ? - Questionei me virando para ele.

— Já, mas hoje não ! - Disse ele sorrindo docemente mesmo com aqueles olhos de tons diferentes e presas á mostra.

— Eu te amo ! - Disse eu abrindo meus braços para abraçá-lo.

— Nem vem, você está todo molhado ! - Disse ele saindo do quarto correndo.

Apesar de tudo, eu sabia que com Seth seria diferente, eu não queria despensa-lo depois de uma transa a mais e isso me assustava de qualquer forma. Era se prender e eu, Luke nunca havia me apegado á ninguém daquela forma e nem mesmo em tão pouco tempo.

Me vesti assim que meu pai me deixou sozinho no quarto, seguindo para a cozinha para preparar o almoço. É claro que ele não deixaria Seth sair de nossa casa sem provar sua comida. Manias femininas que ele tinha e que nunca mudariam.

Enquanto ele cozinhava tentei ser um pouco menos depravado do que de costume e conversar com Seth, mesmo que durante a conversa trocássemos beijos que só se refreavam quando meu pai pigarreava da cozinha, mas Seth além de dono de um corpo pelo qual eu mataria, era um garoto divertido e doce. E sim, eu estava sorrindo feito um bobo enquanto conversávamos.

Meu pai se mostrou surpreso com esse meu comportamento, mas posso garantir que ele não estava mais surpreso que eu. No fim daquela tarde eu iria conhece a família dele, no caso o que havia sobrado dela e os que ele considerava sua família e isso incluía Jacob e se você fala em Jacob, você está falando de Benjamin.