Sams Town escrita por Rennan Oliveira


Capítulo 15
Epílogo




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/298097/chapter/15

– Fecha a janela – foi a única coisa que Quinn pediu a Sam quando sentiu um calafrio percorrer o corpo.

Sam e Quinn talvez não tivessem prestado atenção na intensidade dos trovões e no vento que engolia o quarto com as suas lufadas, mas o dono da pensão não tardou a tomar suas providências para que essa informação chegasse a eles.

Sam estava abotoando um jeans, dizendo a Quinn algo que envolvia o quanto o vestido escolhido por ela ficava bonito em seu corpo, quando ouviu alguém bater na porta. Voltou-se para esposa, perguntando se ela esperava alguém, e Quinn sacudiu a cabeça em negativa enquanto colocava um par de brincos nas orelhas.

– Que estranho – Sam falou. – Acho que eles não ouviram bem quando eu disse que não queria ser incomodado.

As batidas continuaram com insistência enquanto Sam abotoava uma camisa no tronco. Não estava a fim de atender quem quer que fosse sem se vestir adequadamente antes.

– Parece algum problema – Quinn deixou escapar.

Sam torcia desesperadamente para que não fosse problema nenhum quando abriu a porta e se deparou com o simpático senhor dono da pensão.

– Boa noite – disse.

– Boa noite – o senhor respondeu, revelando que alguns dos seus dentes não faziam mais parte da sua boca.

– Pois não?

– Fiquei sabendo que vocês partiriam hoje... – O homem se interrompeu quando uma forte lufada de vento sacudiu seus fios de cabelo grisalhos, obrigando-o a momentaneamente fechar os olhos. – Já estão com as malas prontas?

– Estamos – Quinn confirmou, aparecendo ao lado do marido, apoiando-se em seu ombro. – Mas por que a preocupação? Alguém vai usar o quarto?

– Eu duvido muito. Não é seguro ficar por aqui. Vocês viram como as paredes e os assoalhos são, e essas tábuas de madeira não vão...

– O que está acontecendo?! – Sam interrompeu.

– Peguem suas malas e desçam ao hall. Vou pedir que alguém os ajude a deixar Sam’s Town em segurança.

Um trovão pontuou a frase e uma lufada longa de vento, que entrava pela porta, bagunçou os cabelos de Sam e Quinn.

– Obrigado, senhor – finalizou o rapaz e fechou a porta.

– Aquilo pareceu uma ameaça – Quinn observou, voltando-se à cama para terminar de calçar os coturnos que planejava usar com o vestido. – Será que o pessoal de Sam’s Town se irritou com a gente por algum motivo?

– Por que eles se irritariam? – Sam perguntou, sentando-se ao lado da esposa para calçar os próprios sapatos. – Depois da festa que demos? Acho difícil.

– Eu também não consigo pensar numa razão para isso, mas...

As janelas, fechadas a muito custo, começaram a bater com uma força vinda do exterior. Sam e Quinn destinaram um olhar rápido para elas e então se entreolharam.

– Será que...? – Sam começou.

– Não. Não pode ser – Quinn respondeu, imaginando que ela e o marido estivessem falando da mesma coisa.

Feitas as malas, Sam e Quinn desceram para o hall, depois de verificar pela última vez se não estavam se esquecendo nada. O senhor que os alertara para que se apressassem de fato os estava esperando por lá, em pé diante de uma porta aberta.

Dessa vez, foi o corpo de Sam que estremeceu com um calafrio.

– Essa tempestade estava prevista? – perguntou ao senhor.

– Estava. Sempre esteve, aliás – ele respondeu, tentando fazer a voz sobrepor ao som do vento lá fora.

– Como assim? – Sam perguntou. Mal conseguia manter os olhos abertos, tão intensa que estava a ventania.

– O homem lá fora, o de vermelho, te explica melhor. Preciso verificar se todas as janelas estão devidamente fechadas antes de partir. – Caminhou alguns passos na direção de Sam e, apoiando uma mão em seu ombro, agradeceu: – Obrigado pela estadia. E obrigado também por ter perdoado o povo de Sam’s Town, mesmo com todos os erros cometidos. As pessoas precisavam dessa massagem no ego.

Sam assentiu com a cabeça, sem saber muito bem o que dizer em resposta àquilo.

Não estava chovendo ainda, mas a ventania estava carregada de gotículas geladas, o que dava ao ar uma cor acinzentada, como se a noite estivesse coberta por neblina também. Quinn agarrava um braço de Sam e o homem o apertava contra o seu corpo como se tivesse medo de deixá-la partir nas rajadas. Três segundos descendo as escadas da sacada da pensão até a rua e Sam estava batendo os dentes de tanto frio.

– Ali – Quinn indicou, com um dedo enluvado, um homem com uma capa de chuva vermelha que estava parado próximo a onde o carro de Sam estava estacionado. Ao percebê-los, o homem acenou, mas seu rosto ainda continuava oculto pelas sombras de um capuz.

– O que devemos saber antes de partir? – Sam perguntou. As gotas que o acertavam começavam a incomodá-lo, então, preocupado com Quinn, que devia sentir a dor daquilo com muito mais intensidade em sua pele de mulher, pediu à esposa que entrasse no carro e aguardasse enquanto ele conversava com o homem.

– Conhece a história de Sam’s Town, senhor?

– Há algo mais que eu devesse saber?

– Sam’s Town foi erguida com a ajuda de refugiados da Primeira Guerra Mundial, e até hoje temos como morador um de seus sobreviventes.

– Acho que o momento não é oportuno para uma conversa tão demorada quanto a que essa promete ser...

– Senhor – o homem prosseguiu, interrompendo-o. – Sam’s Town foi erguida na base da clandestinidade. Esse lugar não foi feito para ser habitado, apenas para passagem e nada além disso.

– O que você quer dizer com isso?

– O terreno em que Sam’s Town foi construída é perigoso. – O estranho teve que se aproximar um pouco mais para ser ouvido. – Essa é uma rota constante de tornados.

Tornados?! – Sam repetiu, incrédulo.

– Tivemos três desde que Sam’s Town foi erguida, e eles costumam ser devastadores. Mas Sam’s Town sempre se ergue novamente. O povo que mora aqui pode não ter muitas qualidades, mas é persistente, e isso é algo admirável para essas pessoas, que sobreviveram a tanta coisa.

– E por que não se mudam daqui, então?

– Pois é aqui que eles se sentem livres. Já foi a uma guerra, senhor Evans? Um soldado que retorna se torna um paranoico, é inevitável. Aqui, nenhuma paranoia faz sentido, pois o lugar é remoto. Por isso, encarar tornados é algo que todos fazem com prazer.

Sam estava chocado.

– Isso não pode ser verdade. Um tornado? Agora? – ele questionou.

– As folhas estão caindo nesse chão lindo, senhor Evans – continuou o homem encapuzado. – E os antigos já diziam que, quando isso acontece, é melhor ir embora. Mantenha a cabeça erguida enquanto dirigir, pois a descida é longa e olhar para o chão não vai te ajudar. Não nessas circunstâncias.

– Então vocês estão partindo também?

– Temporariamente? Sim. Não podemos ficar, por ora. O rio fica selvagem, porque Deus o acelera. As águas e o vento tomarão as ruas em poucos instantes, portanto, é preciso correr. Com sorte, vocês conseguem estar longe daqui antes de as colinas se incendiarem.

Sam demorou um tempo para conseguir engolir tanta informação. Foi uma rajada pesada de ar, uma que quase o derrubou, que o obrigou a olhar para cima e assentir com tudo o que fora dito pelo homem.

– Obrigado – disse e voltou-se para o carro.

– E não se esqueça, senhor – o homem gritou – Sam’s Town pode parecer um ninho de cobras, mas isso não necessariamente é uma coisa ruim. A mesma serpente que o adoece é aquela que fornece a cura.

Sam não entendeu bulhufas daquele discurso. Quando se sentou no banco de motorista do carro, depois de apertar todas as malas no porta-malas, estava tão ensopado quanto se tivesse mergulhado em um rio com roupas e tudo.

– O que está acontecendo? – Quinn perguntou. – O discurso que aquele homem disse para você parece não que foi muito animador.

– E não foi. Precisamos correr daqui antes que tudo piore.

Quinn voltou-se para frente, contemplando a neblina que encobria a vista. Sam acendeu os faróis do carro, mas a ajuda que eles proporcionaram não foi melhor do que a de uma lanterna naquelas circunstâncias.

– Aperte os cintos, Quinn – Sam pediu. – Estamos prestes a enfrentar uma longa descida.

Não foi preciso pedir duas vezes. Depois de fechar o vidro ao seu lado, Quinn apertou os cintos.

~//~

A descida não foi difícil de ser encontrada. As pessoas nas janelas das casas, antes de trancá-las com pressa, apontavam com urgências as ruas pelas quais o carro dos turistas devia seguir. Minutos depois, o chão deixou de existir ao se misturar à neblina à frente; era o sinal de que a ladeira começava ali.

O vento parecia sacudir o carro enquanto ele avançava. Quinn suspirava vez e outra, visivelmente preocupada com o que estava acontecendo. Sam, no comando do volante, teve a impressão de que o automóvel derrapou umas duas vezes, mas ele não revelaria isso para a esposa tão cedo, com medo de preocupá-la ainda mais. Tenso, portanto, ele ergueu a cabeça e fitou o caminho à frente como o homem pedira que ele fizesse. Isso de fato foi uma vantagem, porque o ajudou a prever obstáculos no caminho. A desvantagem, no entanto, foi perceber que esses obstáculos estavam no ar.

Havia sombras negras cortando a neblina vez e outra, mas os projéteis voavam com tanta rapidez que não podiam ser reconhecidos. A princípio, foram sombras pequenas, que talvez fossem caixas de correio ou latas de lixo lançadas por fortes rajadas de vento, mas não demorou muito e os vultos ficaram tão grandes que se tornou inimaginável descobrir do que se tratavam.

– Sam! – Quinn alertou, apontando para o vidro à frente.

No céu, tão alto que não significava um problema realmente para o carro, havia o que parecia ser uma árvore sendo sacudida pelo vento como uma boneca de trapos. Ao lado desta, e isso foi Sam quem percebeu, havia outra coisa, uma bicicleta, se o homem estivesse certo. Ele e Quinn ainda olhavam para o alto, surpresos com o que a ação do vento era capaz de provocar, quando foram perturbados por uma batida forte no capô. Abaixaram os olhos tarde demais, mas podiam afirmar, quase com certeza, que o que batera no carro não fora simplesmente um objeto qualquer.

– Foi um animal – Quinn disse, a voz uma oitava acima do normal. – Sam, o que está acontecendo?!

– Estamos no meio de um tornado.

Oh, meu Deus!

– Só preciso descer essa colina e a gente sai dele, o homem me garantiu...

– Um tornado, Sam!

– Acho que escolhemos uma péssima hora para vir a Sam’s Town.

– Não! Péssimo mesmo foi ter vindo à Sam’s Town!

Sam sacudiu a cabeça, levemente magoado.

– Um erro desde o começo? ­– perguntou à esposa.

Quinn refletiu sobre a besteira que acabara de dizer e se sentiu uma tola.

– Não. Casar com você foi a melhor coisa que eu poderia ter feito. Não há palavras no mundo que descrevam o quanto estou feliz por estar com você agora.

Sam olhou de relance para a mulher e sorriu. Quinn sorriu calorosamente de volta, mas logo o medo voltou a franzir o seu cenho.

– Sobreviveremos a isso, Quinn – Sam garantiu, agarrando rapidamente a mão da mulher, entrelaçando seus dedos nos dela. – O destino não seria cruel com um amor tão verdadeiro, seria?

Quinn tornou a se sentir contente. Se viver com Sam seria uma sucessão de aventuras tão emocionantes quanto a viagem até Sam’s Town fora, ela não via por que deixar aquele homem tão cedo.

– Não. Não seria – ela disse e voltou-se para frente, esperando que Sam fizesse o mesmo.

Afinal, por mais que amasse o olhar de Sam, era de suprema importância que ele o mantivesse voltado para a estrada, e não para ela, em um momento como aquele.

~//~

Depois de uma hora inteira, a estrada ficou tranquila, momentos depois de o carro deixar Sam’s Town. Quinn, ao se dar conta de que a ventania não era mais um problema, permitiu-se abrir o vidro do carro e deu uma olhada para trás, pensando nas histórias que abandonara por aquele lugar.

Arregalou os olhos, estupefata, quando viu o que viu.

– Sam? – chamou, cutucando-o de leve. Quando conseguiu a atenção do homem, apontou para o espelho retrovisor, pedindo que ele visse o que ela visse.

E ele viu.

Distante, tão distante que parecia a horas de distância, havia uma coluna larga, imensa, de ventos que giravam lentamente em um ponto no horizonte, escondendo os seus pés por trás de algumas colinas. A ventania da qual o tornado era feito era tão visível que parecia uma continuação das nuvens, como se o céu tivesse aberto aquele funil para depositar toda a destruição que tinha sobre Sam’s Town. Seria uma imagem magnífica, se aquilo não significasse uma tragédia.

– Você acha que eles vão sobreviver? – Quinn perguntou, e sua preocupação era sincera, apesar de sua aversão por aquele povo.

– Vão – Sam afirmou. – O homem me disse que Sam’s Town já passou por isso antes, e que eles inclusive estão acostumados. Eles vão se esconder durante a passagem do tornado e, quando saírem para a superfície, verão toda a cidade destruída.

– Isso é lamentável!

– Mas eles gostam dessa vida.

Quinn o fitou, desconfiada.

Sam deu de ombros e disse:

– Eu também não consigo entender.

Quinn voltou-se para frente, intrigada.

– Isso é incrível – voltou a dizer. – Quer dizer, eu prometi a mim mesma que nunca mais pisaria em Sam’s Town depois de tudo, mas sinto como se não conseguisse parar de pensar nela. Por que será? Temos tantos planos a fazer... Quer dizer, nós nos casamos hoje! Cadê aquelas nossas conversas bobas sobre os planos que pensamos em fazer juntos? A casa que pretendemos comprar?

– O nome dos filhos que pretendemos ter.

– Como é que é?

– Você não quer ter filhos?

– Não antes dos trinta! – Quinn sentiu um mal estar no estômago ao dizer: – Não tão cedo, depois do que fiz com Beth.

– Você tem razão... Sinto muito.

– Deixa pra lá. Precisamos conversar sobre o que vamos fazer quando chegarmos a Lima. Quer dizer, estou desempregada e casada agora, e tenho uma casa para sustentar, contas para pagar.

– Isso é um convite para que eu vá morar com você?

Quinn riu.

– Não era, mas, parando para pensar, como é que poderíamos viver separados, se agora somos casados? Quero chegar em casa no fim do dia e te encontrar. Você não pensa em me privar disso, pensa?

– E dizer não para a possibilidade de ver você dormir e acordar todo dia? Não sou o louco que você pensa, Quinn.

– Me ver dormir e acordar? Achei que você estivesse pensando em fazer amor comigo.

Foi a vez de Sam de rir.

– Eu não quis ser tão ousado, mas é claro que quero isso também. Será que conseguimos repetir a nossa lua de m...?

– Sam, o que aconteceu em Sam’s Town ficou em Sam’s Town, ok? – Quinn interrompeu, corando ao se lembrar dos beijos íntimos que recebera de Sam.

– Por mim, tudo bem.

Houve um instante demorado de silêncio entre os dois.

– Obrigada por esses dias incríveis, Sam – Quinn voltou a dizer, olhando para o marido de uma maneira sugestiva.

Sam freou o carro, parando no meio da estrada, voltou-se na direção de Quinn e disse, sério:

– Obrigado pelos dias que virão, Quinn.

Quinn Fabray sorriu apaixonadamente.

Sam Evans também estava sorrindo quando puxou o rosto da mulher para perto.

E foi com um beijo terno e demorado entre marido e mulher que eles começaram a diversão daquela noite, ali mesmo, em um carro estacionado na única estrada que ligava Sam’s Town ao mundo a cercava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E esse é o fim! :D
Não sei se o galero aqui já me conhece de outras fanfics, mas eu sempre gosto de usar a nota final do último capítulo pra falar sobre a história que eu terminei e agradecer a cada um do pessoal. Primeiro, portanto, eu queria agradecer a Tracy Freeland (que foi quem basicamente pediu pra eu escrever uma Fabrevans rs), Duda Overstreet Carruthers, DI A Little Lambs, Chordiza4ever, MrsOverstreet, Yanka Garcia, Lima Queen (onde está você?), Gilbert, MrsAgron Overstreet (obrigado pela recomendação e pelas críticas sensacionais!) e Nay Fernandes (obrigado pela recomendação também!), e todo o pessoal que acompanhou a história e que eu não sei quem é... Valeu mesmo. E valeu pela paciência! (demora, sabe? rs)
Escrevi essa Fabrevans porque, dentro de uma outra fanfic que eu escrevi, eu percebi que o pessoal gostava MUITO dos Fabrevans, e não viam a hora de ter uma história só deles. Como eu gosto muito do The Killers e também sou fã dos Fabrevans, uni o útil ao agradável e escrevi essa fanfic. Teve demora de montão porque inventei de começar a fazer faculdade :/ Mas aqui está a história concluída. Espero que tenham gostado tanto quanto gostei de escrever.
~//~
Agora, como eu tinha prometido antes, segue a lista de músicas que me inspiraram em cada um dos capítulos. São basicamente músicas do The Killers, exceto uma da Nicki Minaj, e, se vocês ouvi-las, fica facinho descobrir trechos delas nos capítulos, como se fossem eastereggs, sabem? rsrs Espero que gostem disso também!
1. Prólogo (Who Let You Go? - The Killers)
2. Bocas e Lábios (Leave The Bourbon on the Shelf - The Killers)
3. Calor Nos Ossos (Bones - The Killers)
4. Sobre Sam's Town (Sam's Town - The Killers)
5. Sonhos (Change Your Mind - The Killers)
6. Viajantes (Runaways - The Killers
7. Tecidos (Midnight Show - The Killers)
8. Onde os Garotos Brancos Dançam (Where The White Boys Dance - The Killers)
9. Não Posso Ficar (I Can't Stay - The Killers)
10. Perdendo o Tato (Losing Touch - The Killers)
11. Ser Um Homem (The Ballad of Michael Valentine - The Killers
12. Uma Longa Tomada de Fôlego (For Reasons Unknown - The Killers)
13. Desejo (Moment 4 Life - Nicki Minaj)
14. Amar Até Morrer (Romeo & Juliet - The Killers)
15. Epílogo (This River Is Wild - The Killers)
Criei uma playlist pras músicas, que vocês podem conferir no link ~> http://tinyurl.com/olk3ry8 :D
Mais uma vez, obrigadão a todo mundo, galera! Vocês foram incríveis!
Se quiserem, podem me seguir no twitter (@reedie_s - e me avisem quem são para que eu siga de volta) ou me add no facebook (https://www.facebook.com/rennan.a.oliveira).
Aguardem também que, em alguns dias (no máximo, 5), vou aparecer com uma fic nova que vai misturar Fabrevans AND Finchel. Posso criar a 3° guerra mundial com isso? Posso.
Mas vamos que vamos! o/ rsssssssssss