Great Love escrita por Thi


Capítulo 12
Cap.12.Eu sou seu pai pate2/ Médico chato


Notas iniciais do capítulo

NÃO, eu não morri, um zilhão de séculos depois eu volto de Marte para a Terra e posto o capítulo doze.. kkkkkkkkk sácomé néh férias: preguiça, sono, sono de novo, preguiça mais uma vez.
só agora que lembrei que tenho uma fanfiction e que eu tenho que escreve-la 'O'
kkkkkkkkkkkkk.. meu atraso resume-se a isso.
Boa leitura e espero que gostem.



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–Pai!? Eu não tenho pai.

–Sim você tem sim.

–Não, você não é meu pai, você é louco.

Ele tentou se aproximar de mim, para me dar um abraço talvez, mas não tenho certeza, eu não deixei que ele chegasse perto.

–Sim, sou sim.

–Não você não é.

Ele seu tom de voz de forma que nunca tinha visto antes.

–O que você quer Nichollas !? Uma prova, um exame de DNA..

Antes que terminasse a frase o interrompi gritando.

–Não. Eu acredito em você.

–Então porque continua negando? Porque não consegue admitir?

–Porque... Porque...

Antes que pudesse responder sua pergunta uma breve lembrança de quando tinha apenas cinco anos entrou em minha mente.

LEMBRANÇA ON

–Mão cadê o papai?

Perguntei a minha mãe ao chegarmos em casa depois da aula. Ela parou e me olhou pensativa e disse quase gaguejando.

–P-Papai não está aqui com a gente agora filho, p-por quê?

–Porque eu fiz esse desenho na escola.

Disse mostrando-lhe uma folha com alguns rabiscos coloridos.

–Que desenho lindo filho.

Ela falou olhando para o desenho, tentando me agradar provavelmente.

–A tia disse que amanhã é dia dos pais e que eu tenho que entregar pra ele, mas eu não sei onde ele está.

–Olha filho, já que papai não tá aqui, você pode entregar para mim.

Ela tentou me convencer, e sorriu.

–Pode mesmo?

–Sim, mamãe amou o seu desenho.

–Então tá mãe.

Sorri e entreguei o desenho.

LEMBRANÇA OFF

Aquela foi a primeira e única vez que questionei minha mãe a respeito de meu pai, e a única coisa que eu queria era voltar no tempo e nunca tê-lo conhecido naquele balcão de bar.

–Porque eu nunca tive pai, e não é agora que eu vou ter.

Interrompendo-nos entraram no quarto aquela mesma enfermeira junto com um homem, que carregava em seu peito um crachá “Dr. Kaio Valle” estava escrito.

–Estamos interrompendo alguma coisa?

“SIIIIIIM” pensei.

–Não.

Edwad respondeu, eu simplesmente fiz uma cara feia e concordei com ele.

–Esse é o Dr Kaio.

Ela disse apontando para o homem ao seu lado.

–É... Nichollas não é!?

Kaio disse me estendendo a mão. Eu apertei sua mão com fraqueza e respondi tentando sorrir.

–Sim.

–Algo de errado doutor?

–Vocês podem nos deixar a sós um minuto?

Kaio pediu para a enfermeira e para Edward, e depois que eles saíram continuou.

–Depende do que você considera um erro.

–A respeito de... ?

–A respeito de drogas ilícitas, você as considera erradas?

“Hey esse cara é médico ou psicanalista?”

“Porque ele está me fazendo essas perguntas estranhas”

Pensei.

–Sinceramente, não.

Kaio me olhou com uma cara estranha, parecia que estava me desafiando com o olhar.

–Você sabe que o uso desse tipo de entorpecente pode causar vários problemas?

–Sei, e o pior deles é o que!? Morrer!? Todos nós vamos morrer doutor.

Respondi como se fosse óbvio.

–Definhando, é assim que você quer morrer?

–Eu já quis morrer de várias formas e em muitos momentos.

–Você já está morrendo Nichollas, física e mentalmente, o seu corpo já está no limite.

–E o que você tem à ver com isso?

“Que cara chato, eu já disse que não vejo nada demais em ficar doidão, porque ele não me deixa em paz”.

–Eu sou médico Nichollas, já vi muita gente morrer por causa disso.

–Tá, mas não necessariamente a minha morte será relacionada as drogas, eu posso morrer engasgado com a cenoura ou ter um ataque do coração aqui mesmo.

–Eu sei existem mais de bilhões de formas de morrer, mas se livrar das drogas é descartar inúmeras chances de morte.

–Olha, eu já entendi o que você quis dizer, mas o que exatamente você quer que eu faça? Agora já era, não posso voltar no tempo.

–Desintoxicação, vai te ajudar a se recuperar, seu sangue vai fluir com mais vida, você vai ver, mas isso depende de você.

–Como assim!?

–Você ficaria internado aqui durante uns dias sem ingerir nenhum tipo de substância química, álcool, cigarro ou drogas, só comendo coisas saudáveis, e rapidinho seu organismo já estará mais limpo, se você topar é claro.

–Só se eu topar mesmo!?

–Eu não posso te obrigar a ficar aqui, o processo de desintoxicação é só para os fortes.

–Como assim só para os fortes, você está dizendo que eu não vou conseguir!?

–Não é bem isso que eu quis dizer, não pera, é sim.

Ele disse rindo.

“Wow Wow Wow, eu nem conheço o cara e ele já está me dizendo que eu sou incapaz de ficar alguns dias vivendo zen.”

–Eu topo.

–Você acha que consegue?

–Se eu acho!? Eu tenho certeza.

Kaio continuou falando e falando, mas eu não prestara atenção, enquanto o doutor discursava sobre desintoxicação eu apenas pensava no que acabara de descobrir.

“Então agora eu tenho um pai, mas e se eu não quiser um pai!?”

Voltei a realidade quando ouvi Kaio me fazendo uma pergunta.

–E então pode ser?

–Pode ser o que?

–As perguntas, posso te fazer aquelas perguntas?

Eu não estava entendendo nada, devo ter boiado mesmo, mas respondi que sim.

–Tá pode ser.

–A quanto tempo você é usuário de drogas?

Eu fiquei quieto por um tempo pensando.

–Você só precisa responder se estiver confortável.

–Não tudo bem eu só estou tentando lembrar. É... Acho que quase um ano e meio, por ai.

Ele escreveu algumas coisas na prancheta que trazia em mãos e prosseguiu.

–E quais tipos de droga você costumava usar?

–Crack, maconha, cola, um monte.

Respondi como se fosse uma coisa óbvia.

–Ah, okay então, era só isso mesmo. Vou anotar seus dados no sistema.

Antes que ele saísse eu tive que perguntar.

–É... você pode... pode dizer para o cara lá fora que eu estou em estado gravíssimo e não vou poder receber visitas nem hoje nem amanhã nem nunca!?!?

Kaio riu.

–Eu sou médico Nichollas, não posso mentir sobre seu estado clínico.

–Nem se eu pedir por favor!?

–Não, haha.

–Por favorzinho!?

–Se você pedir por favorzinho eu vou ser obrigado a te dizer um nãozinho.

“Pelo menos eu tentei”



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Notas finais do capítulo

Gostaram? espero que sim, porque o outro capítulo não deu muitos bons resultados :/ (triste isso) vou tentar escrever melhor c:



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