Bons Sonhos escrita por Chibi Lord


Capítulo 1
Pesadelos...Bocchan!


Notas iniciais do capítulo

Olá só uma coisa bobinha que me deu vontade de escrever só para externar ao mundo oquanto amo esses dois.
Epero que gostem.
Todos sabem oquanto sou viciada no musical então algumas partes em italico são falas do musical bem do começinho.
Boa leitura



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Fogo...

Cinzas de minha residencia caindo com um gosto amargo sob meus lábios.

Gritos, dor e magoa, rancor...

Arrancado com fúria do lar e do amor de meus pais

Deus não existe...

Deus... Não existe.

Lastimáveis damas e cavalheiros, quem está deixando esse mundo cansado, chato e com algumas extravagâncias.

Hoje iremos apresentar a vocês, um presente do nosso amado Deus!

Escuridão...

O pecado de não acreditar em nenhum sentimentos, não acreditar em nada mais do que na vingança.

O corpo pequeno envolto em pesadas cobertas de procedência cara, se eleva de súbito completamente absorto, alheio ao que lhe rodeia a respiração acelerada a pele brilhando com o bater da luz da lua no suor que lhe toma o corpo, as lembranças de mais um sonho, ainda lhe fazendo ter tremores e os pelos eriçados.

-Pesadelo... Bocchan!

A figura nefasta parada ao lado da cama lhe questiona e tens sua atenção, a criança amedrontada só consegui visualizar a realização de seus desejos, denominada de seu mordomo por intermédio das velas presas ao castiçal que seu serviçal dedicado segura com uma das mãos enluvadas, a algo mais que pode ser visto na escuridão, o brilho rubro dos olhos demoníacos em sua direção.

-Sim.

Responde tentando em vão fazer seu autocontrole ser predominante falhando miseravelmente, deixando uma lagrima solitária lhe escapar, a enxugando com violência com a manga, do pijama comprido de tecido aconchegante que protege seu corpo da completa nudez.

-Sabes que não a necessidade de temer, estarei aqui.

-Para me proteger? Questiona ainda mantendo seus olhos presos nas cobertas claras e macias, deixando um tom de cinismo fazer parte, da fala.

-Para lhe garantir a segurança Bocchan!

-Não pode me proteger daquilo que eu mesmo criei.

-E oque seria isto Bocchan? O que teme? Pergunta a criatura não humana encarando a sua tão adorada presa.

O pequeno nobre luta com sigo mesmo durante alguns segundos em duvida se deve ou não verbalizar a resposta, mas o sono em um corpo infantil é estritamente necessário, e os minutos que se passaram desde a hora se seu despertar, fazem a barreira tão fortemente erguida todas as manhas, desmerecer.

-Você...

Responde por fim novamente voltando a deitar as costas sob o colchão fofo da cama de dossel, não dando ao fiel criado a visão dos olhos amargurados de cílios molhados, um nó se forma em sua garganta na tentativa de suprir a vontade de chorar.

O fiel criado negro deixa um sorriso ganhar a capacidade de ser visto, mesmo que os olhos azuis percam esta atitude, sorri e balança a cabeça fazendo os fios negros que cresciam em uma velocidade impressionante, tocar-lhe a face algumas vezes afinal era melhor assim, o sorriso sem dentes seria algo amedrontador para seu pequeno contratante ver em um estado tão lastimável, se despede do pesado castiçal em sua mão o abandonando em cima do criado mudo ao lado da cama, aonde repousa o corpo possuidor de uma alma extremamente saborosa, se inclina vacilante sob o pequeno, dividido entre o não poder e o querer.

O querer profano, pelo nobre impuro.

E sussurra rente ao ouvido da criança.

-Estarei por toda a eternidade junto de você, e se me teme pecas pois sou incapaz de lhe querer mau.

O pequeno contratante em um momento de fraqueza havia deixado, uma verdade escapar, era justo que se igualasse a ele.

-Sebas...

A criança dominada por sentimentos vingativos movimenta o pescoço, tendo assim seu rosto de expressões delicadas rente ao da figura que lhe atormentava e lhe protegia, a fala sendo abruptamente interrompida pelos lábios gelados do mordomo a respiração voltando a estar descompassada e as mãos confusas apertam o lençol de cetim abaixo do seu corpo, por alguns instantes se perde e fecha os olhos incerto se deveria ser esta mesmo decisão a ser tomada.

O mordomo leva uma das mãos de dedos esguios a tocar a face juvenil a sua frente, fazendo seus dígitos percorrem a pele quente das bochechas em completa adoração, o contato superficial de apenas um tocar de lábios se desfaz, lentamente e relutante, deixando o pequeno sem reação ainda com os olhos fechados, a mão enluvada do fiel criado toca-lhe o peito fazendo com que o tronco que havia se elevado volta-se a estar colado no colchão.

-Boa noite Bocchan.

Diz com a voz calma, mesmo que seu interior esteja tomado por um desejo absurdo de tocar a pequena criança, o pequeno conde se aconchega nas cobertas incapaz de voltar a levantar as pálpebras cansadas, e em alguns segundos entra novamente no mundo dos sonhos dessa vez com a garantia dada pelo seu fiel criado que nada de mau o aconteceria.

A criatura não humana, de aparência bela especialmente planejada para perturbar olhos humanos, volta a ter em mãos o castiçal abandonado, caminha lentamente até a porta de mogno escuro do aposento de seu senhor, a abrindo com cuidado na intenção de não ocasionar um ranger por parte das dobradiças já velhas, olha uma ultima vez por cima do ombro para o pequeno nobre submerso no mundo dos sonhos com o rosto livido e sem preocupações, e com um assoprar apaga a luz proveniente das velas, falando baixinho.

-Tenha bons sonhos, meu pequeno.

E era assim, era só mais uma noite, era assim todas as noites na mansão dos Phantomhive.

Fim


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Notas finais do capítulo

E então gostaram comenetem sim me deixa muito feliz.
Bom é só isso.
Bjinhos até