Percy e Annabeth - A Vida Continua escrita por Nai Castellan Jauregui


Capítulo 23
23 - Wrecking Ball


Notas iniciais do capítulo

FELIZ ANO NOVO PESSOAL!! FELIZ 2014! QUE TODOS VOCÊS RECEBAM SEUS SÁTIROS ESSE ANO!!
Okay, como pedido por Juulia v v, tem um pouquinho de fofura de percabeth nesse capítulo, acabou saindo pequeno, pois eu queria postar ainda hoje e eu to elaborando melhor a proxima parte que acredito estar indo para o final já.
Eu estava na praia e isso foi o que eu consegui escrever, sério pessoal sorry por hoje.
Queria dedicar essa historia ao golfinho Isac antonio ^.^
Feliz natal atrasado tambem né... receberam suas cartas de hogwarts? seus sátiros? seus legados se desenvolveram?
E eu tenho a mania de colocar nomes ou trechos de musicas nos meus titulos, voces vao ver muito disso ainda, pq eu sou uma pessoa que escuta musica direto (lendo, fazendo os temas, escrevendo, lavando a louça, trocando de roupa, tomando banho...).
A musica de hoje é it's time - Imagine Dragons, espero que gostem.
Boa leitura e tenham um ótimo 2014 meus leitores :3



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P.O.V Annabeth

Na pequena televisão que se alojava no canto da cozinha do antigo apartamento de Victoria, assistíamos atentos ao noticiário local, enquanto comíamos macarrão instantâneo mal cozido.

–“Agora, aos acontecimentos do dia – disse a repórter em certo momento – Três adolescentes foram vistos roubando bicicletas do ‘domingo de exercícios’, uma jovem foi atacada por um pitbull que fugia assustado dos ladrões – então, Percy começou a falar mal da repórter dizendo que era ao contrario que aconteceram as coisas, e a chamando de estrume de pégaso - Testemunhas afirmam terem visto os infratores em um café próximo, abandonando o lugar sem pagar e causando tumulto – neste momento é entregue à repórter um cartão, e ela assente para o ajudante – Acabamos de receber a informação de que momentos antes, um dos jovens havia destruído o apartamento em que morava com a mãe, a assassinado e sumido com o corpo. Foram encontrados vestígios de sangue no local. O padrasto do garoto, Paul Blofis não foi encontrado para prestar depoimento”.

A seguir, apareceram nossas fotos. Primeiro a minha, em que eu estava sentada na lanchonete hoje cedo tomando meu café tranquilamente, ao lado da minha foto apareceu a de Percy, em cima da bicicleta, o vento lançava seus cabelos negros para trás e uma expressão determinada estava estampada em seu rosto. Devo admitir que a foto fora tirada de um ângulo muito bom. Logo depois a de Nico de costas, seu rosto virado de lado mostrava somente a metade de sua face pálida, seu cabelo muito desgrenhado e aparentava ainda estar em fuga.

Maravilha. Agora somos procurados pela policia. Reclinei-me na cadeira e coloquei as mãos no rosto. Paul fora metido nisso sendo que ele não tinha nada haver com a história.

Olhei para Percy e vi que ele estava meio abatido e entrando em estado de melancolia, pela recém noticia, lembrando-o de sua mãe e padrasto. Passei um braço por cima de seu ombro e o abracei com força. Ele retribuiu agarrando-se a mim e beijando as costas da minha mão enquanto observava o por do sol pela janela entreaberta da cozinha. Paloma pigarreou.

–Então o que pretendemos fazer agora?

–Sei lá, você não é adulta o suficiente para decidir? – Percy a provoca.

–Olha, eu só não te mando ir nadar na privada por que você é meu irmão e ainda mantenho o mínimo de respeito que tenho por ti – ela respondeu fria e rispidamente – mas se cogitar a ideia, ninguém estará te impedindo – e saiu pela porta batendo pé com força.

Permiti-me questionar por um segundo, aonde ela iria, afinal o prédio é abandonado.

Percy e eu continuamos vendo televisão esperando mais alguma notícia suspeita sobre nós mesmos, e acabamos sentados no velho sofá de tecido xadrez que encontramos coberto por um lençol igualmente velho.

Aos 45 minutos do filme, senti algo roçar a minha perna. Em um primeiro momento achei que fosse o Percy, mas ao notar que era meio frio e pegajoso, olho para baixo e me deparo com George se enroscando em minha canela. Como eu havia me esquecido dele! Fez-me sentir levemente culpada.

–Ei! George! – chamo

“Ah! Olá. Nada que um bom cochilo não recomponha minhas energias.”

–Tudo bem. Indo direto ao ponto em questão você pode nos contar o que sabe sobre o roubo do caduceu? – pergunto, e noto como o carpete bege manchado realça o tom esmeralda da pele de George.

“Só sei que o caduceu foi roubado quando Hermes voava para o Olimpo – Ele começa – Lembro de estar em formato de telefone em seu bolso, tudo estava escuro e chacoalhando muito, o que era normal quando se voa no bolso do casaco de um deus. Quando saí de lá, não estávamos com Lorde Hermes muito menos no palácio dos deuses. Eles praticamente nos doparam e forçaram a nos falar – sibilou com desprezo – Não me lembro de NADA DAQUELE LUGAR. Martha estava apavorada...

Suspirei desapontada. Não queria dizer isso, mas aquela cobra era inútil a maioria das vezes. Tantas coisas acontecem e não nos leva a lugar nenhum

“Uma coisa que pode ajudar vocêsss” – George subiu por entre minhas costas me causando um arrepio intenso, parou no meu ombro esquerdo entre mim em Percy – “O céu é seu terreno de luta. Hermes estava voando quando fomos levados. Ele tentou atacá-los quando estavam com Apolo, eu sei disso, mas algo o fez desistir e o ouvi vociferar sua derrota.” – ele ergue a cabeça serpenteando – “Enquanto ele está nas altitudes, sua aliada age nas profundezas” – e move sua cabeça em direção ao solo.

George estendeu as ultimas palavras como se estivesse saboreando-as. Minha cabeça estava a mil, meu cérebro estava a toda com um milhão de perguntas e hipóteses. Mas uma coisa que eu tinha certeza de que não era hipótese: quem é o nosso inimigo. George me deixou isso bem claro, já mantinha essa duvida há algum tempo, e finalmente essa serpente prestou para alguma coisa útil.

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Duas horas depois, Paloma aparece na porta.

–Onde esteve? – Percy perguntou sem tirar os olhos da TV.

–Não te devo satisfações, já sou adulta lembra? – resmungou a garota – Você mesmo disse. E se me dão licença eu quero dormir. E quando digo isso, quero dizer pra vocês darem o fora do meu sofá-cama.

–Okay. Boa noite então – falo pra ela, e obtenho como resposta um ruído de garganta.

–Tanto faz. Vocês sabem onde é o quarto e o banheiro.

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A cortina fechada deixava apenas um fio de luar entrar no quarto. Em cima da cômoda de madeira de cedro corroída de cupins, abri minha mochila para pegar o pijama, mas ele não estava lá. Tirei tudo para fora, revirei de ponta a ponta, e não achei.

–Acho que esqueci meu pijama na sua casa Percy.

–Não se preocupa, eu trouxe um abrigo extra que ia usar como pijama – ele ergue uma peça de roupa em cada mão e sorri maliciosamente – quer a calça ou a camiseta?

Puxo a camiseta e dou um beijo nele, que sorri desafiadoramente para mim. Me conduzi ao banheiro e troquei de roupa. A camiseta de manga curta cinza chumbo, gola V, tinha um @ na parte da frente. Era meio comprida e quase me serviu de camisola, ficou acima da metade das minhas coxas, mas já planejava comprar um pijama novo no dia seguinte.

Voltei ao quarto e Percy vestia a calça do conjunto, também cinza chumbo, e sem camisa. Ele olhou para minhas pernas e segui seu olhar, fez uma pausa onde a bainha da “camisola” terminava, continuou subindo, até que parou e ficou observando com as sobrancelhas erguidas em como eu ficava bem com gola V.

–Algum problema? – perguntei contendo o sorriso

–O que? – Demorou um pouco para ele fechar a boca e parar de babar, até que se tocou do que estava fazendo e fez uma cara séria fingida – não, problema nenhum, muito pelo contrário. Problema mesmo seria se a senhorita saísse desse jeito na rua.

Estava esperando que Paloma de repente abrisse a porta, por que é sempre nesses momentos inoportunos que ela aparece e nos interrompe. Mas nada acontece.

Percy se aproximou e me colocou contra a parede, colocando as mãos em minha cintura, enquanto eu entrelaçava meus dedos em seu pescoço. Ficamos um bom tempo assim, até que ele se virou sem me soltar e começou a caminhar pelo quarto, esbarramos na cômoda e deixei minha mochila cair no chão. Depois eu nos conduzi em direção da cama, onde ele me deixou cair e deitou ao meu lado. Me abraçou e assim adormecemos.

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–ACORDEM! VOCÊS DOIS ACORDEM AGORA! TEMOS CINCO MINUTOS PRA SAIR VOANDO DAQUI! – Paloma chutou a porta e entrou no quarto gritando, seu cabelo preto virado todo para um lado e a cara amassada.

–Mas o que aconteceu? – perguntei sonolenta.

–HOJE É O DIA QUE IRÃO DEMOLIR O PRÉDIO! AS MAQUINAS JÁ ESTÃO LÁ FORA! ANDEM SE MEXAM! – pulei da cama e vesti a primeira muda de roupa que vi a camiseta do acampamento, um tênis all star preto, e um short meio velho.

–Desci lá em baixo agora de manhã para ver se estava tudo bem, pois ouvi vozes. Havia uma placa de aviso de demolição e a data na porta do saguão. Eu não sabia – Ela estava com um ar determinado – eles vão acabar comigo, com Victoria. – enquanto ia balbuciando, ia juntando coisas na mochila de acampamento dela, facas de cozinha, tesouras, cordas, fita durex e outras coisas. – e eu não vou deixar.

–Ôpa, espera aí! – falei segurando-a pelo braço – o que você está pensando em fazer garota? - Ela puxou o braço para si e me encarou séria, um olhar de alerta. Não disse nada, mas entendi que era tudo uma questão pessoal, mas não poderia deixa-la ferir aquelas pessoas inocentes – Paloma este prédio foi condenado, eles estão fazendo o trabalho deles!

Antes que ela respondesse, sentimos um chacoalhar muito intenso no prédio. Percy gritou:

–CORRAM! O PRÉDIO VAI CAIR!


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Notas finais do capítulo

Hey Hey!! O que acharam?
Espero que voces tenham gostado e que tenham paciencia para o proximo cap que acho eu, na minha opiniao, vai ser muito boa (humildade mandou lembranças...)
A cena de percabeth eu me inspirei um pouquinho em quando se formou Spoby de pretty little liars, quem assiste estará me entendendo.
Beijos a todos e um ótimo 2014 :3



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