Percy e Annabeth - A Vida Continua escrita por Nai Castellan Jauregui


Capítulo 17
17 - Chegando lá...


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^.^ tudo bem com voces?
Desculpem pelo pequeno atraso, é que me deu preguiça de escrever mesmo kkkk
Obrigado pelas reviews do ultimio capitulo . Eu fiquei tipo, muito feliz, muito feliz mesmo com voces gente *o* Voces sao de maais!!
Vamos parar de enrolaçao e vamos para o capitulo 17.
Ta aí o capitulo entao para vocees...
Beijos beijoos.



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*Annabeth’s*

Em primeiro lugar estávamos no norte de Conectcut. Segundo, nosso destino era Nova York e terceiro, como iríamos ao Empire States?

Como sempre tivemos de ir por terra.

Peguei um dracma e joguei na calçada que formou um retângulo do tamanho de uma vaga de estacionamento, começou a borbulhar e surgiu o taxi das irmãs cinzentas.

–Olá crianças. Entrem, entrem – falou Ênio, que estava no volante e continha o olho.

–Mas espera aí. Vocês são cinco, e só temos lugar pra três. – disse Péfredo enquanto se estapeava com Dino, sua outra irmã, por causa do dente – a não ser que vocês queiram ficar espremidos, feito atum na latinha.

–Não se preocupem, eu vou pelas sombras com a Sr.O’leary – Nico avisou

–Thalia, porque você não vai com ele? – pediu Percy.

A caçadora o encarou, com um daqueles olhares que queria dizer: “repita isso e considere-se morto”, e as roupas punk que ela usava ajudavam muito.

–Ah é, me esqueci... – corrigiu ele rapidamente antes que tivesse uma flecha crava no meio da testa.

–Então por que você não vai com ele cabeça de alga? – retrucou Thalia

–Eu já falei que a única pessoa que pode me chamar assim é a Annabeth! – rebateu Percy serrando os punhos.

Pelos deuses. Esses dois não podem dialogar por um minuto sem se socarem? Por favor, Percy, não insulte ela mais uma vez!

–... E alem do mais – Continuou – eu quero ficar junto da Annie – ele fez uma cara de pidão pra mim - Não posso deixar ela sozinha.

–Ela não ia estar sozinha. Ela iria comigo seu idiota – retrucou Thalia

–Que é a mesma coisa que ir sozinha, só que com perigo dobrado.

O Percy estava discutindo com a Thalia sem usar xingamentos? Isso era meio estranho. Thalia o encarava com o punho fechado em torno de uma flecha. Legal, iriam travar uma batalha, pelo simples motivo de decidir quem viajaria pelas sombras.

–Vamos logo crianças! Não temos o dia todo! – pediu as taxistas.

–Deixa que eu vou – falou Paloma – Tudo bem pra você Nico?

–Pra mim tá beleza – ele parecia não se importar com quem seria o segundo passageiro da Sra.O’Leary.

Nico deu um assovio enquanto entravamos no taxi. E partimos ouvindo um estrondo logo atrás de nós. A carona de Paloma chegou.

–Percy, quando lutávamos contra as dracaenaes, como você desmaiou? – perguntei um pouco preocupada, pois isso estava me intrigando fazia tempo.

–Quando aquele monstro me jogou, bati com as costas no meio fio. E você sabe... Que... Né...

–Sim entendi. Foi aí que você ficou desacordado, por que não foi um golpe certeiro... Foi uma leve batida e isso confundiu seus sentidos te obrigando a desmaiar para poder se recuperar.

–Mas eu tentei ao máximo ficar acordado. Queria poder me levantar e ir te ajudar. Mas eu sentia dor nas costas, e fiquei com medo de ter acertado na... Você sabe onde... – não podíamos correr o risco de a Thalia descobrir onde era o ponto vulnerável do Percy, alem de que ele me fez jurar não contar pra ninguém mesmo.

–Você deve tomar mais cuidado cabeça de alga

–E você deveria se preocupar menos sabidinha – disse ele esfregando a ponta de nossos narizes.

–Argh! Poupe-me vocês dois! – arquejou Thalia – já chega de melação por hoje ok? Sorte que iremos até NY, imagina ter que aguentar isso até a Califórnia...

–Ei! Já que estamos em Springfield, podemos ir visitar os Simpsons? – pediu Percy animado.

–Annabeth, como você aguenta essa coisa que você chama de namorado?

Não me conti e tive que rir dos dois.

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–Annabeth – me cutucou Percy – Annabeth, acorda. Já chegamos.

Nossa. O tempo passou rápido até. Eu havia cochilado contra o peito de Percy durante a viagem. Ouvia o pulsar de seu coração como uma canção de ninar. À noite eu não havia dormido direito por que... Vocês sabem o porquê.

–Vamos subir então – disse Thalia se pondo em direção do prédio

–Espera. Nico e Paloma não chegaram ainda.

–Ah esquece eles Annabeth. Deixa-os namorarem um pouco.

–Eles não estão namorando – disse Percy um pouco confuso.

Ele ficava tão fofo dando uma de irmão coruja pra cima da Paloma.

–Não precisa se preocupar estamos bem aqui – falou Nico surgindo do nada.

–AAHH!! – Percy deu um pulo pro lado – EI! Da próxima vez que for me assustar avisa tá bom?

–Como é?

–Esquece.

Vi Paloma encostando-se à parede do prédio um pouco zonza por causa da viagem pelas sombras. Cantarolava algo como “As almas passeiam alegres pelo Exilio”. Ela não estava acostumada com isso, e segundo Percy nas primeiras vezes de viagem, te deixava um pouco desgastado.

–Podemos subir agora? – reclamou Thalia

–Espera um pouco. E a casa das armas? – lembrei-me da carta dos Stolls e me contive pra não soltar outro berro e socar a primeira pessoa que me aparecesse na frente.

–É, mas acho que vamos ter que procurar por ela outra hora Annie – disse Thalia um pouco impaciente.

–Não precisa não. Olha ela ali.

Nico apontou para o outro lado da rua, onde havia uma pequena loja de duas vitrines uma de cada lado. A primeira exibia manequins com calças camufladas, coturnos, camisetas verdes, jaquetas escuras e chapéus de pescador em um cenário de floresta, duas barracas e uma fogueira de papelão no centro. A segunda mostrava artigos de acampamento, panelas de ferro e uma réplica de um canhão de guerra. Entre as duas vitrines, uma porta de vidro com uma plaquinha de “Aberto” e outra de “Entre, ar condicionado”. As paredes ao redor das vitrines de vidro eram pintadas com estampas de camuflagem. Atravessamos a rua e entramos.

–Como sabem que é essa a loja certa?

–Tá vendo outra loja das armas perto do Empire States Thalia? – questionou Nico, pronto pra uma discussão.

–É melhor você calar a boca bafo-de-cadaver. Aqui é uma loja de armas e eu tenho um bom conhecimento nisso.

Nico limitou-se a bufar. Virou as costas e foi pro outro lado da loja, onde havia jaquetas militares e coturnos. Quanto a nós, nos dirigimos ao balcão.

Uma garota de uns 15 anos mais ou menos, praticamente “brotou do chão”, por que ela surgiu do nada atrás do balcão. Ela era loira, cabelo comprido e liso, meio cacheado nas pontas, com um hair-color cor-de-rosa. Os olhos eram de um azul intenso bem destacável. Vestia uma calça jeans meio desbotada nos joelhos, uma regata branca e um colete xadrez vermelho por cima.

–Olá semideuses. Em que posso ajudar?

Gelei. Como ela sabia o que éramos? Mal chegamos ao local. A não ser que... Resolvi arriscar.

–Bem... Nós... Como sabe o que somo? – perguntei afinal.

–Não sei se vocês perceberam, mas eu moro e trabalho em frente ao Olimpo – respondeu ela como quem diria “dã”. – Você é Percy Jackson não é? Filho de Poseidon? Ajudou a salvar o mundo verão passado – ela apontou pro Percy – e você é Annabeth Chase, filha de Atena, que por sinal também ajudou a salvar o mundo. Por isso achei que todos fossem semideuses. Ei toma aqui uma garrafa d’agua – ela estendeu uma garrafinha de água pra Paloma – você não parece muito bem. – e deu um sorriso amigável pra nós.

Só eu que acho supernormal, encontrar alguém em frente ao Olimpo que sabe mais da nossa vida do que nós mesmos? Tava começando a achar isso estranho de mais.

–E você é...? – perguntou Paloma limpando o canto da boca com as costas da mão.

–Prazer. Sou Isabella Martinez. Filha de Apolo. Mas podem me chamar de Bella.

–Tá bom... Bella. Mas por que você não está no acampamento?

–Eu moro aqui com meu pai e meu irmão mais novo Marco. Ele é filho de Dionísio.

–Peraí... Você é filha de Apolo... Seu irmão de Dionísio... Vocês sabem disso... Não estão no acampamento... Dá pra explicar melhor, por favor? – pediu Percy com uma cara de quem fosse explodir com tanta informação.

–Somos adotados Percy. E moramos em frente ao Olimpo pra impedir qualquer ataque de monstro menor ou coisa do gênero. Meu irmão manda uma M.I para um sátiro de prontidão lá em cima, sempre que vemos algo suspeito entrando no prédio. Fomos recrutados pelo próprio Zeus. Somos uma espécie de pequena segurança para coisas de menor escala.

Ok meus sentidos de coruja falharam. Mas me soou estranho alguém saber tanto assim. Quem poderia adivinhar que ela era “pequena segurança para ameaças de menor escala” do Olimpo?

–Bem... Eu tenho um vale armadura aqui – falei entregando o ticket.

–Ah sim! Hermes veio aqui esses dias, pagar por que seus filhos não pagaram.

–Tal pai tal filho – brincou Percy.

A garota foi até o fundo da loja, começou a vasculhar em algumas caixas de papelão, até que deu um grito abafado de dentro de uma das caixas. Era algo mais como um “Achei!”. Ela carregava nos braços um colete feminino de bronze e regulagens de couro.

–Aqui – ela despejou a armadura em cima do balcão. – Vai em frente, experimenta – disse ela enquanto tirava bolinhas de isopor do cabelo.

Vesti o colete, mas mal conseguia me mover vestindo aquela coisa. Ficou meio pequeno pra mim. Pedi pra Thalia experimentar, mas ficou justo de mais pra ela também. Chamamos a Paloma que estava viajando no mundo das barracas.

Ela veio tropeçando nas cordas enroladas que estavam jogadas no chão aqui e ali. Ao chegar perto de nós, seu pé se enroscaram em uma outra corda e quase levou o balcão inteiro ao chão. Ela se levantou depressa e alisou a camiseta, como se nada tivesse acontecido.

–Err...Ah, oi. – disse ela um pouco zonza. - Eu me chamo Paloma. Sou... Irmã do Percy, diga-se de passagem.

–Você é uma filha de Poseidon? – exclamou Bella – Que legal.

Ela avaliava Paloma da cabeça aos pés.

–Seus olhos...

–Não, não é lente de contado. São de verdade – disse a tortuguita como se fosse para a décima pessoa que ela explicava isso. – Bela observação.

A garota pegou o colete das mãos de Thalia e vestiu sem nenhum esforço extra. Eu a ajudei nos ajustes laterais, e o tamanho ficou exato.

–Entrega feita. Marco! Mais um!

Ouvimos uma voz de um garoto confirmando a entrega no deposito da loja.

–Agora nós vamos para o Olimpo ou tem mais uma parada de emergência a caminho? – pediu Thalia.

–Que tal o McDonalds? – perguntou Nico empolgado

–Que tal você calar a boca bafo-de-cadaver?

Paloma, Percy, Bella e eu observávamos a cena. Só faltava um balde de pipoca e refrigerante pra completar.

–E eles? Quem são? – perguntou a filha de Apolo

–Thalia, filha de Zeus, caçadora de Artemis. E ele é Nico filho de Hades – respondeu Percy calmamente como se dissesse isso diariamente.

–Afinal nós vamos ou não pro Olimpo?

–Calma Thalia, se quiser pode ir na frente. A gente vai depois – tentei acalma-la

–Posso ir com vocês? Faz um tempo que não vou lá – pediu Bella.

–Claro – respondemos juntos.

–Marco! – berrou ela por cima do ombro, para o vazio as suas costas – Vou subir pro Olimpo! Qualquer coisa você já sabe né...

–Mando uma M.I – disse o garoto no fundo da loja com ar de entediado – Vai logo, e me deixa em paz.

–Ele me ama – disse a garota sarcástica – ele só tem um pouco de inveja por que sei cantar e tocar violão.

–Não é verdade! A questão é que você não para de tocar aquela coisa e irrita os ouvidos de todo mundo à noite. Essa semana já teve dois vizinhos reclamando que tinha um gato sendo atropelado no nosso quintal. Mas era só você tocando aquela porcaria que chama de violão! – a voz parecia mais próxima, o garoto parecia perto da porta do deposito.

–Acho que vamos ter mais uma seção de Nico VS. Thalia. – disse Percy

–Mas esta é intitulada como Bella vs. Marco. A discussão do arsenal. – completou Paloma.

Nico e Thalia encararam os irmãos. E Bella parecia estar gostando do humor deles.

–Então vamos?

–Graças a Zeus! – agradeceu Thalia.

Atravessamos a rua, entramos no prédio, e como o porteiro já meio que me conhecia, não foi preciso pedir o cartão de autorização pra ir ao Olimpo.

–Senhorita Annabeth. Já faz algum tempo que não passa lá na obra hein? Posso afirmar que está ficando muito bonito lá em cima. Parabéns.

Murmurei algo que era pra ser um agradecimento. Mas saiu um “oigado”.

–O que ele quis dizer? – perguntou Isabella meio confusa

–É que a Annabeth é a arquiteta oficial do Olimpo – disse Percy colocando os braços ao redor do meu pescoço atrás de mim.

–Então é você que tá fazendo aquele templo dos deuses lá em cima? Não no sentido literal, eu quis dizer que está lindo o que você está fazendo. Embora realmente seja para os deuses né.

E outra vez saiu mais um “oigado”. Sentia minhas bochechas pegarem fogo. Dois elogios seguidos. Eu deveria era estar acostumada com isso, mas tudo bem...

Subimos direto ao Olimpo a ponto de continuarmos nossa missão em busca do Caduceu de Hermes.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero reviews ok?
Assim... Eu queria pedir, pra ver se tem algum semideus de bom coraçao aqui, que possa me dar uma recomendaçao de presente *-* Se alguem poderia recomendar a minha historia, pra ajudar a divulgar ela né. Que quanto mais leitores, mais reviews, melhor seráa qualidade da historia, mais cedo eu irei postar pra voces ok?
E a Isabella eu me inspirei numa amiga minha filha de Poseidon, ela se Chama Isabella de Blanco, mas resolvi mudar o sobrenome kkkk ela é a cara de uma filha de Apolo, mas ela insiste que é de Poseidon. '-' Gostaram da Isabella? Tomara que sim kkk
*o*
Beijos beijos, muitos beijos pra voces meus lindoos!!



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