Percy e Annabeth - A Vida Continua escrita por Nai Castellan Jauregui


Capítulo 12
12 - Duas conhecidas vem nos visitar


Notas iniciais do capítulo

Olha só que legal, as pedras aprenderam a voar... Nao, pera... Tao jogando em mim!! AAHHHH ~le eu fugindo de pedras voadoras~
Pessoal desculpem o atraso, era pra eu postar esse capitulo quinta-feira, mas como o meu pai ta de ferias o not quase nunca ta livre pra mim escrever. ( e tambem por que eu tava com um pouco de preguiça)
Chegou o momento esperado por todos!! ÊÊÊÊ Finalmente vai ter uma pouco de açao nessa historia...
o proximo capitulo sairá dia 15, semana que vem, e dessa vez será sem falta.
Bjs Bjs, e espero que gostem....



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*Annabeth’s*

            Eu estava nervosa e preocupada de mais para dormir. Nico recebera uma profecia pela primeira vez em sua vida.

            Resolvi ir até a floresta. Caminhar sem rumo. Cheguei ao punho de Zeus, que dei a volta pela esquerda. Nunca havia ido para trás do monte. Sentei-me escorada em uma arvore, fechei os olhos e respirei o ar puro da floresta. Sem poder usar o sentido da visão, me permiti ouvir os sons e pequenos ruídos da noite. Cigarras e grilos cantando, folhas balançando com o a brisa leve de uma noite de verão.

Não fazia nem ideia de que hora era. Mas isso era o de menos. Muitas coisas rodavam minha cabeça ao mesmo tempo. A missão, a profecia... Sem contar a surpresa de mais cedo. Percy realmente havia se empenhado. E eu simplesmente amo as surpresas que ele faz. Um dia ainda quero fazer o mesmo por ele, surpreende-lo assim como ele fez comigo hoje. E como uma típica filha de Atena, não pude deixar de pensar nisso.

Ao ouvir os sons da floresta, a música que Percy dedicara a nós hoje de manhã tocava em minha cabeça, os versos, cada palavra fazia o maior sentido pra mim sempre que me lembrava dela. Comecei a cantarolar ela em voz baixa enquanto brincava com algumas folhas que estavam caídas ali perto.

“You can be the peanut butter to my jelly

You can be the butterflies I feel in my belly

Yu can be the captain and I can be your first mate

You can be the chills that I feel on our first date”

(Você pode ser a manteiga de amendoim da minha geleia

Você pode ser as borboletas que sinto na minha barriga

Você pode ser o capitão e eu posso ser a sua primeira companheira

Você pode ser os arrepios que eu sinto em nosso primeiro encontro)

Sempre que eu me lembrava do primeiro trecho, não conseguia me conter em dar um sorriso. Manteiga de amendoim da minha geleia... Era meio engraçado pra eu tentar imaginar o Percy num formato de pote de geleia... Como era mesmo a continuação da musica? Ah sim!

“You can be the hero and I can be your side kick

You can be the tear that I cry if we ever split

You can be the rain from the cloud when it’s stormin

Or you can be the sun when it shines in the mornin”

(Você pode ser o herói e eu posso ser seu chute lateral

Você pode ser a lágrima que eu choro sempre que nos separamos

Você pode ser a chuva da nuvem quando está chovendo

Ou você pode ser o sol quando ele brilha pela manhã)

Eu continuava a cantar aquela musica que faz tanto sentido, e segundo Paloma disse para a Victoria: “Essa musica, a letra dela é perfeita pra Annie e pro Percy”.

Então uma luzinha se acendeu na minha cabeça. Eu tive a ideia perfeita pra compensar o meu esquecimento do aniversario. Eu teria que elaborar isso com muito cuidado, ajuda do Quiron, e se possível até dos deuses. Por Afrodite que essa ideia dê certo. Mas amanha nós sairemos em uma missão, não vai dar pra fazer isso em um único dia, vai ser um projeto de semanas... Vou falar com Quiron amanha antes de sairmos, por que agora era hora de voltar, e ir dormir.

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Coloquei meu boné dos Yankees e entrei sorrateiramente no chalé. É claro, eu pisei em uma tabua que rangeu, e como estava todo mundo dormindo, o som saiu muito alto, acho que até Percy ouviu lá do chalé dele. Pulei na minha cama, fui para de baixo das cobertas, e fingi estar dormindo para os meus irmãos não acordarem.

Acho que fingi tão bem que acabei dormindo de verdade.

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—>Nico’s<-

—Acorda seu preguiçoso! Vamos nos atrasar!

Era Victoria, e pelo visto, estava mais nervosa que eu, o que é quase impossível, pois eu recebi minha primeira profecia, era a primeira vez que eu liderava uma missão, e foi por causa desses pensamentos que eu não consegui dormir à noite. Mas em compensação era a primeira vez que Vic ia a uma missão, então ela tinha seus motivos também.

—Vamos Nico! – ela me chacoalhava – anda logo!

—Calma já to indo...

Peguei minhas coisas, embainhei minha espada de ferro estígio e vesti o sobre-tudo que Hermes me dera, e por incrível que pareça serviu direitinho. Victoria estava eufórica andando de um lado para o outro, e isso me deixou um pouco irritado.

Eu estava pronto. Fui saindo pela porta e, quando olhei para trás, Victoria continuava andando loucamente pelo chalé.

—Agora quem tá com pressa é eu. Vamos Vic e para de ficar correndo desse jeito – falei tentando acalma-la – sair em uma missão não é tão ruim assim.

            Espero que não Nico – disse ela num tom sóbrio – Espero que não.

            Era pra ficar com medo? Pois era o que parecia...

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Argos levava nosas coisas até a combi. Cada um  levava uma mochila, o que já era o suficiente.

Percy e Annabeth foram no ultimo banco. A frente Vic, Paloma e eu. Thalia ia ao passageiro.

Estavaindo tudo bem na viagem. Havia percorrido uns 5 km desde saímos. Eu não precisava ser filho de Atena pra saber que algo ia acontecer, não tinha ninguém na estrada, estava vazio e calmo. Calmo até de mais. Annabeth parecia perceber isso também pois tamborilava os dedos no banco. Percy tentava fazer ela se acalmar, e pela sua típica lerdeza, não entendia o motivo de sua namorada estar  daquele jeito.

A van começou a chacoalhar. É eu tinha razão, já estava começando a acontecer algo.

Descemos, e Argos abriu o capô, agitou as mãos nos chamando para ver. Saía uma fumaça do tanque de água, e um dos fios havia se rompido.

—Esse fio foi cortado, da para se perceber no ponto em que está rompido, bem ali. Ele não está desgastado por isso não foi rompimento de desgaste. Foi levemente cortado e se rompeu agora – falou Victoria. Todos a encararam, como ela sabia tanto sobre mecânica? – Que foi? Eu faço MotoCross, eu sei dessas coisas.

—Sabotagem –interrompeu Annie – fiquem atentos a qualquer coisa. Se preparem.

Argos abriu o porta-malas, pegou uma aljava que entregou à minha irmã e um ioiô para Paloma.

—O que faço com isso?

—Sei lá – falou Percy – joga.

Ela enrolou o barbante no dedo, jogou para baixo e o brinquedo se transformou. A linha virou um grosso cabo de metal cinza e no lugar do ioiô, havia uma bola de bronze celestial com espinhos de ferro estígio.

—UOOU!! –Vibrou Paloma

—a clava dela é como a espada de Percy – falou Thalia.

—Na verdade isso é uma maça – corrigiu Annabeth.

—Não Annie, não tá vendo que isso não é uma maçã, é uma arma. –

—Percy, eu não disse maçã, ei disse maça, sem o “til” – Annie se virou para Paloma – essa arma é muito poderosa, uma bola de bronze celestial e espinhos de ferro estigio é uma combinação muito boa.

—Agora todos têm armas – falei

—É bom messssssmo que vocêsssss essssstejam armadosssss. SSSSeria chato matar vocêsssss tão rápido, e tão facilmente.

Eram duas dracaenaes. Elas surgiram no meio das arvores do acostamento. Victoria mudou sua expressão rapidamente, ela fechou a cara de um modo estranho.

—Foram elas que nos atacaram quando chegávamos no acampamento – falou Vic cerrando a mão em volta de uma flecha. Ela era mesmo a minha irmã? Uma filha de Hades? Pelos poucos dias que convivi com ela, mais parecia uma filha de Ares.

Percy, Victoria e eu atacamos uma enquanto as outras garotas atacavam a outra.

Percy investiu pela esquerda e eu fui pela direita. Desviei de um golpe, mas logo em seguida ela me acertou na barriga me mandando de encontro com uma arvore. Bati de costas com tamanha força que quase me torci no chão de tanta dor.

—Nico!

—Victoria, não! – berrei – continue lutando! Ficarei bem.

Ela mandou uma saraivada de flechas, mas como era sem experiência acabou errando. Do outro lado vi Paloma escorada em uma arvore desacordada. Thalia estava mancando e Annabeth com um corte no pulso.

Percy pulou nas costas da dracaenae, que começou a se balançar violentamente. A um pequeno descuido ele se desequilibrou e foi atirado ao acostamento, suas costas bateram no meio-fio e ele ficou gemendo no chão.

—Percy! – Gritei. Mas e a maldição de Aquiles?

Com o canto do olho, vi o desespero de Annabeth, querendo sair correndo para socorrer o cabeça-de-alga, mas ao mesmo tempo preocupada por ter que ficar com Thalia e matar o monstro.

Tentei me levantar, mas caí de cara no asfalto. Eu não sentia minhas pernas direito e um dos meus joelhos estava esfolado. Mas não era um arranhãozinho qualquer, havia aberto uma cratera no meu joelho e sangrava muito.

Estávamos perdidos.

—Victoria! Mire na cabeça dela! – gritei com o pouco de força que me restava.

Ela pegou uma flecha, mirou e atirou um segundo antes de quase ser levada pelos ares. Por sorte a flecha a atingiu bem entre os olhos e virou pó. Logo em seguida, minha irmã desmaiou.

—Victória!

 


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Notas finais do capítulo

~le eu começando a correr mais ainda~ espero que nao fiquem brabos comigo por eu querer matar todo mundo... Só que nao!! To brincando!! Podem largar essas pedras pessoal, calma, eu to brincando hehehe...
Gostaram da capa nova? Feita pela fanfic design.
Eu queria pedir pra voces, escritores e leitores. Quem estiver interessado em ajudar a escrever uma oneshot ou uma songfic, falar com Nicolle_Chase, autora do Momentos de Percy.J e Annabeth.C. Ela irá esclarecer tudo para voces, e explicar para quem nao sabe, o que é uma oneshot e uma songfic. Eu sei que esse pedido ficou meio esquisito mas eu nao sei bem direito como explicar. Qualquer coisa, mandem um M.I pra mim e tals...
Beijos e esperem pela surpresinha do proximo capítulo ú.ù



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