A Viajante Dos Mangás escrita por P L Regis
Notas iniciais do capítulo
Eu sei, nome ridículo do capitulo, eu tinha um nome legal mas lançaram o "ridiculus" nele e ficou assim. HAHAHA. Bom ainda tô com aquela de usar mais de uma pessoa pra narrar mais acho que isso acabará logo, a não ser que tenham gostado. Bom demorei porque voltou as aulas e tá complicado conseguir criatividade. Ah minha vida de escritora louca. mimi' Antes que eu esqueça quero agradecer a Gabi, ao Nano e ao Kyle por favoritarem a história. DOMO DOMO ARIGATO ♥33 me sinti amada. Bom ao cap.?
Durante duas longas horas que é o tempo que leva da minha cidade para a praia fiquei ouvindo os CDs que minha mãe colocava eram da época dela e ouvir a mesma cantar eu ri demais com ela tentando imitar a Madonna, foi o máximo o que fez a viagem ficar mais curta. Acharam mesmo que eu ia ficar no tédio com a minha mãe? Ela é louca, na verdade só quando esta animada.
Quando o carro parou percebi que havíamos chegado, era maior do que eu me lembrava.
– Pronto! Chegamos! - Falou minha mãe, então entramos era gigante tinha três quartos e a divisão foi assim, minha mãe iria dividir o quarto com a Dona Laura e eu e o Dan ficaríamos com um quarto para cada só que o quarto era um do lado do outro, tenho certeza que foi feito de propósito, mas tudo bem peguei minhas coisas e fui para o quarto e comecei a desfazer as malas guardei as coisas no armário que tinha, deviam ser quase 3 da manhã, mas todos decidiram fazer um lanche antes de ir para o quarto, então eu fui para a cozinha com todos, minha mãe e a Dona Laura foram fazer os lanches e eu e o Dan ficamos sentados na mesa.
– No fim não conseguimos convencê-las do contrário – Disse Dan tentando cortar o gelo e dar inicio a uma conversa.
– É... Nossas mães são bem teimosas – Respondi.
– Concordo, mas você não tinha de ir para a casa de seu pai?
– Sim, mas você acredita que ela deu uma passagem com tudo pago para uma convenção de donos de cafeterias que vai ter na Califórnia?
– Não acredito tudo isso para você vir pra praia? – Falou incrédulo.
– Sim!
– Nossa sua mãe se superou – Disse Dan dando risada.
– Pois é, no fim pode ser até uma boa ideia – Murmurei
– Como?
– É, elas duas parecem se dar bem, e sabe minha mãe precisa mesmo de uma amiga, talvez assim ela pare de me chamar para fazer compras naquela loja estranha – Falei olhando as duas enquanto conversavam.
– Glimmer Pearls?
– Como sabe? – Perguntei surpresa, ele sabia o nome da loja onde minha mãe fazia compras? Então Dan começou a rir sem parar e eu fiquei sem entender nada, minha mãe e a Dona Laura chegaram com alguns sanduiches e sucos.
– Mãe – Começou Dan tentando se recompor do ataque de risos – Sabia que a Dona Helena faz compras na Glimmer Pearls? – Completou, as duas se entreolharam surpresas e eu ainda fiquei sem entender.
– Você compra roupas na Glimmer Pearls – Falaram as duas juntas.
– Sim! Eu amo aquela loja – Disseram juntas também, eu arregalei meus olhos o máximo que consegui e não conseguia falar nada...
– Sua mãe te fazia ficar lá com o tal Tommy – Falou Dan caçoando.
– É por quê? – Respondi pronta para uma briga
– Não ligue para isso querida – Intrometeu Dona Laura – O Tommy ficava dando em cima do Dan toda vez que ele ia comigo lá – Falou rindo.
– É mesmo – Falei olhando para o Dan que logo ficou vermelho – Amore é Dan? – Caçoei e todos riram inclusive ele, depois do lanche da madrugada todos foram para os quartos, dava para ouvir a minha mãe e a Dona Laura conversando no quarto delas e rindo como duas amigas de infância, elas se davam muito bem. Coloquei um pijama que a minha escolheu sem eu ter visto, já que eu gosto de dormir de moletom e estou de baby look e shorts e fiquei deitada ouvindo música enquanto esperava o sono vir.
Dan
Mesmo com o meu fone de ouvido e o rock no último volume eu não conseguia dormir graças às gargalhadas que as duas senhoras estão fazendo, a minha mãe a Dona Helena mais parecem duas amiguinhas em uma festa de pijama, estou entediado e sem sono o que me resta em uma hora dessas? Sim encher o saco da minha vizinha de quarto, talvez ela também esteja sem sono mesmo que eu tenha certeza que ela vai me expulsar do seu quarto a base da paulada, é isso vai ser divertido, levantei da cama e fui para o quarto ao lado, nem sequer bati na porta ela poderia me mandar embora e eu queria era deixa-la brava era divertido.
– O-oque? O-oque você tá fazendo aqui? – Falou assustada, ela estava linda com aquele pijama sem estar produzida nem nada.
– Tô sem sono, vim te encher o saco – Falei.
– Como? Aff’ Dan! – Falou se cobrindo atrás do cobertor.
– Relaxa Nana, eu não te acho atraente a ponto de vir aqui abusar de você – Respondi sorrindo maliciosamente indo em direção a sua cama.
– Nãão... Não é isso! – Falou ficando vermelha – Como é não me acha atraente? – Falou zangada depois de ter caída a ficha, eu dei uma ligeira risada vendo que havia deixado ela brava.
– Estou brincando, apenas não sou tão burro nossas mães estão a alguns metros daqui – Falei.
– A sim, certo... Mas veio fazer o que aqui mesmo?
– Nada, estou entediado achei que poderíamos conversar – Respondi sentando na sua cama, ficamos conversando sobre baboseiras durante algum tempo até que o sono bateu nos dois, levantei e voltei pro meu quarto, talvez essa viagem sirva para alguma coisa.
Nana
Despedimos-nos e ele foi para o quarto dele, mas após ele sair um flash daquela tarde no parquinho veio em minha mente.
– Droga – Murmurei colocando minha cabeça entre as pernas – Não vou conseguir ser legal com ele se continuar com esse remorso... Talvez se eu falar com ele sobre isso ele peça desculpas, o Dan mudou – Falava para mim mesmo tentando me convencer. – Poxa Dan porque você fez aquilo? – Murmurei, meus olhos se encheram de lágrimas era deprimente eu ter tanto remorso de algo tão banal, eu poderia simplesmente esquecer isso e tentar me reaproximar dele, mas algo me bloqueava. Deitei na cama tentando segurar o choro, eu devo estar de TPM pra estar tão sensível assim... Fui dormir com os olhos marejados, o novamente eu tive aquele mesmo sonho, estava tudo escuro, mas estava diferente eu não tinha medo, meu corpo sentia uma enorme dor e mesmo assim eu não tinha medo, encarava sério o breu como se estivesse pronta para briga, e quanto mais séria eu ficava mais dor eu sentia, acordei com alguém me chamando baixinho.
– Nana! – Sussurrava enquanto tentava me acordar.
– Hã? O-oque foi? – Falei forçando meus olhos a abrir, quando olhei era o Dan e ele parecia muito preocupado – O que foi Dan? – Murmurei ainda sonolenta
– Você parecia estar em algum pesadelo, achei que devia te acordar – Falou apreensivo.
– Hã? Pesadelo? Eu... O que eu estava fazendo?
– Estava se debatendo, e bem... Estava chorando eu acho... – Falou, seu olhar era apreensivo estava mesmo preocupado comigo e esse olhar me deixou tão hipnotizada fique alguns minutos o encarando ele não mudou a expressão nem por um minuto sequer...
– Obrigado Dan – Falei me ajeitando na cama – Eu tive um sonho ruim, mas de qualquer forma passou – Completei sorrindo tentando aliviar ele.
– O que foi que você sonhou? – Perguntou aparentemente eu não consegui deixa-lo mais aliviado.
– Eu não sei ao certo, é sempre tão escuro e doloroso, tem uns dias que estou sonhando com isso – Respondi tentando me lembrar de algum detalhe do sonho, mas foi em vão.
– Está realmente tudo bem agora?
– Sim está realmente obrigado Dan, de verdade – respondi forçando um sorri gentil, eu estava chateada por não conseguir encara-lo sem lembrar o passado, de alguma forma eu não conseguia perdoar, ele sorri gentilmente e então saiu do quarto me desejando boa noite, depois disso eu dormi sem sonhar com nada, um sono pesado que eu realmente precisava.
No dia seguinte
Dan
– Helena querida onde está a Nana? – Perguntava a minha mãe para a Dona Helena, as duas estavam muito próximas nesses últimos dias.
– Ela disse que iria colocar o biquíni e que era pra gente ir na frente – Respondia ela enquanto ajeitava o canga para sentar na areia.
– Ela está demorando – Murmurou minha mãe, eu apenas prestava atenção na conversa.
– É, acho que é por causa do biquíni, aposto que está com vergonha do seu corpo – Respondeu, eu apenas observava, estava um pouco preocupado com ela, depois de ontem nós quase nem nos falamos, mais cedo no café da manhã Nana ficou o tempo todo em silencio só respondia quando cogitada.
– Será? Deve ser porque o Dan está aqui... – Falou minha mãe.
– O que? – Falei assustado, o que eu tinha haver com a vergonha da Nana?
– É querido, você é homem e ela deve estar com vergonha de você por isso não quer vir pra praia mesmo ela estando vazia – Respondeu minha mãe, eu fiquei sem entender de verdade eu não entendo as mulheres.
– Já volto – Falei me levantando e indo para dentro da casa novamente, fui para o quarto da Nana e antes de entrar a escutei falando sozinha.
– Sem chance de eu sair daqui assim – Falava ela – Eu devia ter pensado melhor e comprado uma sunquíni e não um biquíni porque de forma alguma de eu deixar o Dan ver isso – Resmungava ela, francamente ela acha mesmo que eu ia ficar olhando o corpo dessa má humorada? Atá! Claro tenho coisas melhores pra fazer e já vi tantos seios e bundas despidos que não ligo muito pra isso. Abri a porta com a maior força do mundo, não porque estou bravo e sim pra deixa-la sem reação e assustada, quero ver a cara dela.
– O-oque? Dan? – Gritava ela assustada e tentando desesperadamente cobrir o corpo com a suas mãos, eu ri vendo o desespero dela.
– Tá fazendo senhorita? Nossas mães estão preocupadas com você – Falei sem analisar seu corpo, deixar essa garota brava é divertido, mas isso é exagero.
– É... Que... Bem... Eu... É... Hmm – Gaguejava a mesma, seu rosto estava tão vermelho que deu até pena. Devia ter deixado ela sozinha, mas tá eu não sou assim, eu sou cruel e filho da mãe e sei bem disso, e mesmo dando dó de tanta vergonha que a Nana sente do corpo eu não to nem aí pra isso e vou força-la a descer, porque primeiro é besteira somos quase irmãos e ela é linda não tem que ter vergonha.
– Oras – Murmurei se aproximando – O que você tem? – Disse, ela tentava pensar em uma boa desculpa pra não sair do quarto e eu aproveitei essa deixa, a coloquei no meu ombro.
– Dan! Cretino me larga – Gritava ela enquanto a arrastava forçada para a praia.
– Não – Respondia dando várias gargalhadas.
– Me solta! Não Dan! Me solta! Solta! – Gritava enquanto eu ria sem parar, ela estava sem conseguir se mover e batia os pés no meu peito e as mãos nas minhas costas com tanta força que eu poderia ficar sem respirar, quando cheguei à praia a joguei no mar.
– Por que fez isso? – Falou nervosa enquanto levantava para não se afogar
– Minha mãe disse que estava com vergonha – Comecei olhando ela sair da água – Vergonha do seu corpo, e porque eu estava aqui, mas não tem que ter vergonha, não ligo pro seu corpo Nana, sério! Para de ser besta e neurótica – Completei, escondendo a parte que acho ela linda, desde que somos pequenos.
– Você... – Falou nervosa – Vai pagar por isso! – Gritou correndo atrás de mim, eu corri dela e ela tentava me alcançar foi divertido enquanto durou ela perdeu o ar muito rápido e eu joguei água nela deixando-a mais brava.
Nana
Estava sentada na areia brava, estávamos agindo como dois idiotas, mas foi divertido, pena que eu fui novamente contemplada com a cena do parquinho, voltei fingindo estar brava com o Dan, mas estou é comigo por que eu não esqueço isso? Que merda, fica vindo à minha cabeça sempre que me aproximo dele, estou cansada e frustrada por não ser capaz de seguir em frente sem remorso dele. Porque eu não sou capaz? Eu não consigo saber, aaarg! Isso está me matando.
– Desistiu fácil Nana – Falou Dan sentando ao meu lado, ele tinha acabado de sair da água e chacoalhou a cabeça para me molhar.
– Idiota – Falei depois que ele parou – Eu só fiquei cansada só isso – Respondi fitando o mar voltando a pensar naquele dia, naquele maldito dia. Droga o que deu em mim?
– A água está ótima – Falou Dan cortando os meus pensamentos.
– O-oque? – Perguntei, estava pensando sobre o passado e não prestei atenção no que ele havia dito. Eu estou meia área hoje, depois dos sonhos estranhos e da visita do Mephisto eu devia mesmo estar estranha.
– A água Nana – Falava ele – Está ótima, se é isso que você esta pensando olhando para o mar – Completou apontando.
– Ah. – Murmurei sem dar muita atenção.
– Nana, o que foi que você tem? – Falava Dan, acho que ele se tocou que eu não estou bem... Ah Droga, arranjar alguma desculpa ou simplesmente contar a verdade?
– Droga Kazegawa, por que! – Resmunguei encarando ele.
– Do que você tá falando?
– Porque você foi me zoar naquele parquinho com a Haruka? – Falava enquanto gesticulava as mãos nervosas – Droga, maldito seja esse remorso! – Continuava a reclamar, ele tentava falar e eu não deixava, fiquei nervosa e estourei, e agora estou falando feito louca.
– Nana! – Gritou me fazendo prestar atenção – Do que você está falando?
– Como assim? Você sabe muito bem, daquele dia que você me zoou por gostar de animes – Respondi encarando ele.
– Não... Nana, eu nunca na minha vida zoei você! – Respondeu Dan, os seus olhos demonstravam verdade... Céus será que...
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E então agora podem dizer que sou louca. As revelações começam a acontecer agora. MUHAHAHAH! *u* Espero que tenham gostado até aqui, falem o que acharam da reviravolta. ;D ♥3