A Tu Lado escrita por Uma FicWriter


Capítulo 1
Ao seu lado


Notas iniciais do capítulo

Bem, me deu vontade de ler um Cathnip, mas como ninguém faz uma e eu só acho em inglês, *não to afim de forçar meu cérebro* eu resolvi escrever uma one, meio grande pra mim e pra vocês é claro! ^~



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Catherine pov

Eu descansava tranquila na varanda da frente do meu apartamento, eu estava em Vegas há algumas semanas, mas não tinha coragem de visitar meus amigos.

Tinha medo de olhar cada um nos olhos e me arrepender amargamente de ter partido, querer voltar não me faria bem, a dúvida não me faria bem.

Bebi mais um golo de vinho, tentando me esquecer de qualquer lembrança daquele laboratório, mas parecia que quanto mais eu bebia, mais eu lembrava.

Comecei a viajar em minhas memórias e a sorrir instintivamente. Fui tirada de meus devaneios pelo som do meu celular, que se encontrava na sala de jantar sobre a mesa, fui até ele e o atendi.

- Alô – atendi, sem nem mesmo olhar para o identificador. Surpreendi-me coma voz familiar de Sara.

- Cath... – ela deu uma pausa longa. – preciso da sua ajuda. – ela falou e pude ouvir seu suspiro.

- Aconteceu alguma coisa com você ou com Grissom? – inquiri mudando meu tom de voz, de desanimo para preocupação.

- Vou reformular... O Nick... Precisa de sua ajuda Catherine, ele não está bem!

- O que ele aprontou? – inquiri, já sabendo que coisa boa não devia ser.

- Vá até à delegacia e Brass estará te esperando lá! – ela disse e desligou. Eu suspirei e peguei minha bolsa e chaves do carro, fechei a porta atrás de mim e fui até as coordenas.

Cheguei até a delegacia e cumprimentei alguns policiais que eu me lembrava e Brass, que me deu um abraço de urso. Que eu não esperava, não mesmo.

- O que aconteceu? – inquiri a Brass.

- Pergunte a ele!

- Por que eu?

- Ele ama você, e só você ele ouvirá! – Brass me falou e fiquei atônita, claro que todos ali me amavam, como eu os amava, mas a forma como ele falou foi tão... Específica.

Cheguei na cela e Brass pediu há um pelicial pra abrir e nos deixar sozinhos.

- Nick? – indaguei, mais pedindo uma explicação.

- Se veio me dar sermão pode dar meia volta e sair daqui! – ele falou sem olhar pra mim.

- Eu não sou a Sara, vim ver você, na verdade, ela me pediu, talvez eu seja a única que possa te entender Nicky...

- Cath! - ele falou me olhando, seu olho tinha um enorme roxo, mas no fundo pude ver um brilho.

- Hey! – eu disse indo até ele e o abraçando.

- Hey, vai com calma! Dói se apertar demais! – ele falou, eu estava mesmo o apertando.

- Desculpe meu menino! – eu falei passando minhas mãos no rosto dele, ele as segurou firme ali. – me conte como você ganhou esse olho roxo?

- Era a última cerveja, eu tinha que brigar por ela! – ele falou dando um riso forçado.

- Nicky, meu querido, se eu te levar pra casa, você promete se comportar? – eu inquiri já sabendo a resposta.

- Prometo. – ele falou sem expressão.

Resolvi o que tinha de ser resolvido e o ajudei a cambalear até o carro.

- Vamos pra casa garotão. – eu falei sorrindo pra ele.

Não demorou muito e tínhamos chegado aonde ele me guiara. Ele havia mudado, pude perceber o olhar do porteiro sobre nós, ainda bem que o elevador estava vazio.

Ele me deu as chaves de casa e eu abri a porta, encarei uma casa organizada e logo entramos, o ajudei a chega no seu quarto.

- Como quer fazer isso? – ele indagou.

- Como? – inquiri, realmente não havia entendido

- Quer tomar banho comigo? – ele indagou e eu quase engasguei com o ar.

- O que é isso Nick? – exclamei indignada com a pergunta. – você pode tomar banho sozinho!

- E se eu cair no banheiro! Você será a testemunha! – ele falou rindo como um bobo, ele não estava nada bem.

- Ok! Mas se tentar alguma coisa corto o mini Nick ai! – eu falei indoa te o banheiro e checando se tinha toalhas.

Levei ele até lá e o ajudei a tirar a camisa, ele tinha malhado desde a última vez, acho que fiquei secando os biceps dele.

- Gosta do que vê? – ele indagou maliciosamente, mas não respondi, só o empurrei para o box.

Virei-me de costas pro box e ouvi o barulho do zíper da calça jeans que usava ser aberto. Alguns minutos s passaram e eu ouvi o chuveiro ser fechado.

- Pode me passar uma toalha? – fiz o que ele me pediu, mas sem me virar pra ele. Ele saiu do box e passou por mim, balançando os cabelos e jogando água em mim.

- Tomou banho direito? Foi rápido! – inquiri, tinha sido mesmo rápido.

- Quer que eu tome outro? – indagou-me mas eu sai do banheiro.

Alguns minutos se passaram, eu estava na cozinha preparando um café, quando sinto o cheiro familiar dele bem perto de mim, quando percebo, atrás de mim.

- Não quer tomar um banho? – ele indagou ao pé do meu ouvido, me fazendo ter arrepios pro todo o corpo.

- Acho que vou aceitar, me sinto suja. – eu disse saindo de perto dele e indo até o banheiro. Não demorei muito. Acho. Peguei uma toalha e fui ao quarto dele, minha roupa estava suja, e não dormiria de calça jeans e uma blusa apertada. – Nicky, você tem alguma coisa que eu possa vestir? – inquiri entrando no quarto dele e o encarando deitado na cama sem camisa, bebendo uma xícara do café que eu preparara.

- Se uma camisa minha servir... – ele dizia apontando para o closet, fui até ele e vi uma camisa de futebol, vesti e fui até ele.

- O que acha? – inquiri o encarando.

- Você fica linda com qualquer coisa! – ele falou sem me encarar.

- Nick, estou cansada vou dormir, no outro quarto, boa noite! – eu disse direta, mas antes que eu saísse do quarto ele me chamou.

- Fica comigo, preciso de alguém... – ele falou quase num tom de súplica, não pude negar me sentei ao seu lado na cama e ele colocou a cabeça em meu colo.

- Quer falar o porquê desse burburinho? – inquiri.

- Não sei mais o que quero Catherine.

- Nick... Eu passei o mesmo e nessas horas só você pode se ajudar... – eu dizia fazendo carinho em seus cabelos.

- Mas, eu me sinto sozinho! – ele disse me encarando, não consegui encará-lo, me senti um pouco culpada por ter o deixado, ele precisava de mim, sempre foi assim.

- Ah, querido... – eu disse o abraçado, lágrimas brotavam dos meus olhos, ele me retribuía da mesma forma, o que me fazia sentir que ele precisava muito de mim, ao lado dele. Ele me soltou pra me encarar e me sorriu. – não se preocupe meu querido, estarei sempre ao seu lado. – dito aquilo ele sorriu mais uma vez e me beijou terna e calorosamente, me prendendo em seus braços, pra que eu nunca pudesse sair dali.


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Notas finais do capítulo

E então galera! Eu sei que fico meio xoxo, mas eu gostei de escrever sabe?! E vocês gostaram de ler?
Ps: Não revisado