Quase Que Impossível escrita por Gabriela Martinez


Capítulo 4
Nós e nossas façanhas


Notas iniciais do capítulo

A Jessica me falo que esse capítulo ia ser quente, mais não pensei que seria tanto né? KKK Eu até me assustei mais beleza. Leiam ai e falem o que gostaram queridas.



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Era de manhã e meu primo não estava em minha cama; A primeira coisa a se passar em minha mente foi que eu estava sonhando novamente com ele, e que tudo aquilo da noite passada fora só da minha imaginação. Pronto, era isso. Nada de beijos, carinhos, orgasmos, gemidos e outros fins, mas sim um sonho. E que sonho!
                Desci as escadas ainda de pijamas e quando cheguei à cozinha me deparo com uma mesa de café da manhã posta para dois. Claro, o Fê sabia tudo sobre os meus gostos, desde criança nós sempre tivemos um gosto muito parecido. Ficávamos contentes sempre que havia bolo de cenoura, suco de laranja e salada de fruta. Fazia tempos que não via uma mesa tão colorida como aquela.

                “Senta aí, anjo.”
                “Bom dia, preguiçoso. O que te fez fazer tudo isso?”
                “Não sei.” – Disse fazendo uma cara de deboche.
                “Dormiu bem, então?”
                “Melhor impossível.” – Fiquei meio triste, afinal eu tinha sonhado com ele, e ele lá, sonhando com quem quisesse.
                “Por que essa cara, princesa?”
                “Nada não” – Acho que ele percebeu o que estava acontecendo e riu.
                “Bobinha, hoje à noite te recompenso por essa. Conseguiu me levar à loucura hein anjo... Ou melhor, dizer, nem tão anjo assim” – Sussurrou em meu ouvido.

                Fiquei corada. Então era verdade. Era real. Toda aquela noite foi real. Cada gesto, cada olhar, cada toque, foram todos reais. Então meu pensamento foi interrompido:

                “Vi seu amiguinho hoje de manhã. Podia ter escolhido um mais bonitinho né Jú?!”
                “Para com isso Fê, somos só amigos, credo!”
                “Prove”
                “Não preciso te provar nada” – Me aproximei dele – “Só tem um em minha mente” – Disse o beijando.
                “Você é louca?” – Disse interrompendo o meu beijo – “E se minha mãe nos pega?”

                Depois daquele me desanimei. Afastei-me e terminei de tomar o meu café. Levantei-me e ele ainda estava me olhando. Dei um sorriso meio que forçado e comecei a subir as escadas. Senti-o vindo em minha direção, e então ele puxou minha mão.

                “Estou convencendo minha mãe a deixar você vir viajar comigo esse final de semana. Relaxa que eu serei só seu”

                Então minha tia saiu do quarto, espantada com a mesa que o Fê tinha preparado. Subi meu quarto e pus meu short jeans e uma camiseta do “Flash”. Entrei no facebook e vi que tinha uma publicação nova do meu primo.

                “Melhores férias de todas.”

                E eu juro que estaria feliz se uma menina não tivesse comentado, ou melhor, se ele não tivesse curtido esse tal comentário.

                “Lia Louraco Claro né, eu estou nele. kk’ Até sábado lindo!”

                Pronto, já tinha me subido uma raiva incomum. Só tive forças para pegar minha almofada e gritar. Saí do facebook e saí do quarto. Nas escadas esbarrei com o Fê.

                “O que aconteceu, anjo... Ou melhor, Flash?”
                “Nada” – Disse brava
                “Então quer dizer que esse Flash sabe trabalhar rapidinho?” – Disse me prendendo contra a parede e mordendo seus lábios.
                “O Flash aqui sabe trabalhar na velocidade que pedirem” –Falei passando as mãos em suas coxas – “Mas isso é quando eu estou feliz, claro.” – Subi a minha mão até seu membro, e quando cheguei, tirei rapidamente – “Mas como não estou...”

                Sai andando em direção à cozinha e ele ficou lá parado com cara de bobo. Entrei na cozinha e senti sua presença ao meu lado. Levantei-me:

                “Por que não está feliz?”
                “Por que você não pergunta para sua amiguinha? Ela não é tão linda?” – Sentia mais raiva a cada palavra que eu usava.
                “Quer parar de ser tão ciumenta? Ela nem vai sábado.”
                “E daí, lindo?” – Disse bufando – “Curta lá as respostinhas dela, e me deixe, ande! Vai logo!” – O empurrei.
                “Acho melhor você não me empurrar de novo”
                “Ui, vai fazer o que machão?”
                “Tenta a sorte.”

                Confesso que gelei, não queria brigar com ele então decidi só sair andando. Estava quase chorando por dentro, mas não é um motivo pra demonstrar.

                “Vem cá” – Me puxou pela mão.

                Então ele me beijou. Beijamos-nos loucamente e eu sentia suas mãos puxando meu cabelo, descendo até minha cintura e as pousou em minhas coxas. Arranhei de leve suas costas. Suas mãos começaram a fazer movimentos circulares me excitando.

                “Vem aqui” – Me puxando para a dispensa – “Só tem a Paula com o namorado em casa, e você sabe né... Eles devem estar fazendo o mesmo”

                Ele deu um sorriso malicioso e nos trancou. Tirou sua blusa e eu comecei a babar por aquele tanquinho delicioso.

                “Desculpa, sem tempo para preliminares”

                Nós dois rimos e ele tirou minha blusa e meu sutiã, em poucos segundos estávamos só com o corpo grudado em sintonia; O que me fez pensar o quanto ele havia treinado. Não importava, eu estava com ele.
                Ele me pegou no colo, entrelaçando minhas pernas em sua cintura. Sentia-me totalmente indefesa nas mãos dele. Segurava-me forte em seus ombros enquanto ouvia-o gemer em meus ouvidos, e sussurrando que queria me ver gozar de prazer por ele. Quando estávamos chegando ao clímax ouvimos minha tia chegar e nos vestimos rapidamente.
                Meu primo saiu correndo gritando: “BANHEIRO, BANHEIRO” e eu sabia do que ele necessitava. Comecei a rir e minha tia veio ver o que havia acontecido. Apenas disse que o Fê tinha me ajudado na dispensa, mas que ele saiu correndo apertado para ir ao banheiro. Eu realmente estava rindo por dentro, mas estava esperando pelo dia em que eu teria a chance de tê-lo por inteiro.
                Já era sexta e eu não havia recebido nenhuma mensagem do Pê. Logo eu percebi que meu primo e minha tia estavam conversando na cozinha.

                “Jura mãe? Nossa, eu juro que farei ela se enturmar para o ano que vem... Quer dizer como você vai contar para ela?”
                “Não sei ainda, filho. Só a distraia ok?! Vai ser bom para ela!”

                Ouvi o Fê correndo pela escada então fingi que estava dormindo.

                “Acorda anjo” – Disse ele me beijando
                “Bom dia!”
                “Bom dia!” – Ele sorriu – Vai fazer suas malas amor, vamos viajar esta noite.” – Deu um beijo em minha testa, e saiu de meu quarto.

                Levantei correndo, eu realmente estava ansiosa para viajar com ele, e queria muito que os amigos dele me aceitassem. Comecei a fazer minha mala. Só roupas de calor, eu pensei. Três shorts jeans, duas regatas, um pijama e uma jaqueta fina caso esfriasse durante a noite. Peguei meu chinelo e minha sandália. Calcinhas, sutiãs, shampoo, condicionador, sabonete, cremes, perfumes... Enfim, tudo que garotas não podem esquecer.
                Estava sem fome então acabei nem descendo para tomar um café. Olhei-me no espelho e não gostei nada do que vi. Como o Fê podia gostar de mim assim? Não, eu precisava fazer algo. Liguei para a Cláudia, uma cabeleireira perto dali, e ela disse que tinha horários de sobra. Apenas me troquei, avisei minha tia e sai.
                Chegando lá me senti pior, Cláudia também concordou que meu estado era péssimo. Decidi fazer tudo; Pé, mão, sobrancelha, me depilei, e aproveitei para cortar meu cabelo que, aliás, nem podia ser chamado de cabelo.
                Na volta para casa passei em frente a uma Sex Shop, e resolvi entrar só para bisbilhotar. Havia uma menina lá, aparentava ter a minha idade.

                “Olá, tudo bem?” – Disse tentando chamar sua atenção.
                “Oi, tudo sim. Posso ajudar?”
                “Eu queria surpreendê-lo, pode ser?” – Demos risadas.
                “Claro, acho que tenho a coisa certa. Me ajudou, e com certeza pode te ajudar.” – Disse pegando uma lingerie linda – “Só que para seu tom de pele, o vermelho combina mais.”
                “Amei”

                Logo fui experimentar e no fim acabei levando. Fiquei surpresa como uma menina de 16 anos poderia comprar lá, mas não discuti. Gabriela, que por sinal era o nome da atendente, me disse que se eu soubesse como usar, aquele lingerie me ajudaria muito. Peguei seu telefone e combinamos de sair na segunda, assim que eu voltasse de viagem.
                Já eram 4 e 30 da tarde e eu precisava ir para casa. Despedi-me e peguei o ônibus. Cheguei em casa e o Fê já estava batendo o pé.

                “Júlia, onde a senhora est...” – Ele interrompeu sua própria fala – “Ual Jú, você está linda!”
                “Obrigada Fê” – Disse meio acanhada, então me aproximei dele – “Estava comprando uma coisinha para você” – Disse sussurrando – “Fiz mal?”
                “Vá pegar sua mala” – Ele riu – “Minha mãe vai nos levar até a estação de trem.”

                Subi as escadas, pus um moletom, pois estava com frio, e desci. Minha tia nos levou até a estação e ficou perguntando milhares de vezes quem iria conosco. E embora ela não tenha percebido o Fê sempre acrescentava alguém nessa lista de amigos, e eu ria claro. No caminho, ele acabou me contando só iríamos nós dois e um casal amigo dele.
                Despedimos-nos de Ana e entramos no trem. A viagem iria durar três horas e acho que não conseguiríamos segurar. A mesa onde estávamos comendo tinha uma toalha grande o suficiente para cobrir um elefante, inclusive nossas mãos. Fê veio passando a mão em minhas pernas e para disfarçar perguntou se eu havia gostado do bolo.
                Começamos a rir muito, mas nunca nos afastando. Acho que eu estava bem mais ansiosa do que ele, então passei a mão em seu membro, abrindo seu zíper. Passei a mão rapidamente para dentro de sua cueca, e comecei a massageá-lo. Percebi que o Fê havia revirado os olhos, então continuei. Quando o sentia molhado, passava levemente meu dedo por sua cabeça e o levava à minha boca, e eu adorava o jeito que ele me olhava.
                Enganam-se quem pensa que eu sou a única parte safada dessa relação. Assim que o Fê percebeu que eu estava louquinha por ele também, passou a mão por dentro de minha calça e começou a mexer em meus lábios. Eu já estava  louca por ele, mas tinha certeza que estava sob controle até ele sussurrar em meu ouvido:

                “To louquinho de vontade de pegar de jeito”
                “E por que não pega?” – Disse mordendo meus lábios

                Ele tirou minha mão de sua calça, fechou o zíper e antes de tirar sua mão de dentro de minha calça, penetrou seu dedo e quando viu minha cara de excitação me puxou para frente com apenas aquela mão. Eu estava sedenta por ele, e aquele jeito de me provocar tinha acabado de me deixar cheia de tesão.
                Então tirou sua mão e levantou.

                “Môr, eu to passando mal, vem comigo tomar um ar?” – E fez uma cara de enjoado que me fez pensar se eu havia feito algo errado. Saí correndo e o perdi de vista. De repente sou puxada para dentro do banheiro. – “Vai dizer que você acreditou naquela mentira?!”

                Ele começou a me beijar, me arranhar e logo tirou meu short e me sentou no vaso. Ele ajoelhou na minha frente e começou um oral. Eu já estava segurando meus gemidos quando ele parou me olhou com a cara mais safada que eu já havia visto e se levantou. Abaixou suas calças enquanto eu olhava para aquele tanquinho que me seduzia, quando vi estávamos deitados naquele chão nos entrelaçando.
                Recompomos-nos e voltamos aos nossos acentos. Acabei adormecendo em seu ombro. Quando Fê me acordou, já estávamos perto do sítio. Levantamos e fomos de mãos dadas até lá. Chegando, Leandro e Karina já estavam lá, e estávamos muito cansados para conversar, então fomos dormir. Quando deitamos, consegui, ainda que com muito sacrifício, falar com o Fê:

                “Fê, o que você estava falando com sua mãe hoje mais cedo?”
                “Você estava acordada anjo? Eu não sabia, perdão!” – Ficamos em silêncio por alguns instantes – “Sobre seu pai, bebê” – Sorriu – “Não se preocupe”
                “Como não me preocupar?”
                “Ok. Promete guardar segredo?”
                “Prometo”
                “Parece que seu pai vai se casar, anjo. E talvez ele passe um tempo maior lá no Rio.”
                “Ótimo, outro me abandonando.” – Disse chorando. Já estava cansada de todos partirem, de todos desistirem de mim
                “Não, meu amor! Não pense assim, olha, eu nunca vou te abandonar. Eu juro!”
                “Jura mesmo?!” – Disse tentando sorrir
                “Juro, Jú.” – Ele parou por um momento – “Eu te amo Júlia”.


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Notas finais do capítulo

AMOREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEES! chamei a atenção de vocês? ok, então DEIXEM REVIEWS! brigada :)



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