The Sorcerer And The Doctor escrita por Reptiliano
Vários bandidos estavam caminhando em meio à mata. De repente ouviram um barulho estranho. Parecia uma máquina, mas ninguém jamais havia ouvido tal coisa. Todos os homens procuraram o dono (ou dona) do barulho.
O barulho parou. Todos olharam preocupados.
- Mas o que será que foi esse barulho? – Falou um dos homens
Alguém gritou na mata. Todos correram para ver o que era.
Um homem estava parado em frente a uma enorme caixa azul.
- O que será isso?
Então um dos lados da caixa se abriu e de lá saiu um homem alto com um enorme casaco e uma mulher negra com o cabelo amarrado para o alto.
Os dois olharam assustados para os homens armados em volta deles e levantaram as mãos para mostrar que não estavam armados.
- Quem são vocês? – Perguntou um dos homens armados
- Nós... bem... – Começou o homem que saíra da caixa azul, mas fora interrompido por um grito de um outro homem.
- Fique de olho nesses dois. O Resto vem comigo – falou o homem que parecia ser o líder.
De repente todos foram jogados para trás. Um velho com uma barba branca tremendamente enorme e com uma longa vestimenta vermelha apareceu.
- Bandidos irritantes. Nunca deixam Camelot em paz.
O homem que saíra da caixa azul e sua acompanhante estavam perplexos.
- Então senhor... o que você fez com ele? Quer dizer, o que foi aquilo?
- Ora, em que mundo você vive? Não vê? Eu sou um feiticeiro.
- Um feiticeiro?
O velho olhou para ele incrédulo.
- De que planeta você é?
- Acredite, se eu te dissesse você não acreditaria.
- Você disse que aquilo era feitiçaria?
- Sim. – O velho estava visivelmente preocupado em mostrar que era um feiticeiro mas ainda assim não escondeu isso – Algum problema pela minha magia ter salvado vocês?
- Quem é você? – Perguntou o homem do casaco grande.
- Eu sou Emrys. E vocês? Quem são?
- Eu sou o Doutor, ela é Martha, minha companheira de viajem.
- Doutor? E aquela caixa azul. O que é aquilo? “polícia” – Emrys, ou Merlin para quem sabia o segredo leu o que estava escrito na TARDIS.
- É só uma cabine onde eu uso para passar o tempo. Mas diga-me, onde estamos?
- Vocês estão em Camelot. Se o Rei Arthur os vissem andando por aí não seria muito bom, ainda mais vestidos desse jeito. – Emrys se virou – Mas que gente burra.
- Emrys, eu já ouvi esse nome em algum lugar. – o Doutor mais falava consigo mesmo do que com os outros dois que estavam ali.
- Camelot... Rei Arthur... Magia... Doutor, por acaso isso não seria.
- Sim, sim. Rei Arthur, os cavaleiros da távola redonda, etc... Emrys, de onde eu conheço esse nome?
Merlin olhou curioso para os dois.
- Há! Lembrei. Martha, entre na TARDIS e vista-se adequadamente. Vamos para Camelot.
- Sério? – Martha saiu correndo para dentro da cabine de polícia azul.
- Senhor Emrys. Nós estamos indo para Camelot, você não gostaria de nos acompanhar?
- O quê? Não, não, não... Vou voltar para minha casa. Mas já que vão para Camelot, sugiro que procurem por Merlin. Ele irá ajudá-los.
- Merlin? – O Doutor estava sorrindo – Ok então. Martha, não demore.
O Doutor e sua companheira Martha se dirigiram em direção à Camelot. Merlin, que fingiu ter ido embora, voltou e encarou a caixa azul, ou TARDIS, como dizia o Doutor.
Merlin apontou a mão para a porta da TARDIS e murmurrou algo e a porta se abriu de boa vontade, mas Merlin quase enfartou ao ver que a TARDIS era bem maior por dentro.
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