1ª Parte

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San Francisco, Estados Unidos.

O relógio de pulso de David Smith marca 23h30, num sábado com de noite estrelada. Ele caminha em direção ao ponto de ônibus a 5 metros, quando de repente ouve um barulho vindo do beco escuro, corre para ver o que é.
-Me ajude. –implora um homem.
-Hey. –grita David chegando mais perto.
Ao chegar ver um sujeito no chão sobre o corpo de um homem.
-O que esta fazendo?
O sujeito de cabelos negros amarrados usando colete cinza vira o rosto olhando David.
-Minha... O que... –David fica sem fala ao ver a tonalidade vermelha nos olhos do homem. Ele velozmente levanta-se empurrando David no chão, enfiando seus caninos afiados no pescoço do fotógrafo (David).
-Ah...
Surgi outro sujeito alto, moreno e usando sobretudo preto atirando no sanguessuga. Ele é atingido no braço esquerdo, mas consegue corre até um muro pulando sobre o mesmo sem nenhum problema, que tem uma altura de 5 metros. Ligeiramente, o atirador corre atrás do assassino passando por David vendo seu rosto ao lado do homem morto, ele também pula sobre o muro sem qualquer problema. O fotografo vê o cadáver ensangüentado no pescoço levanta-se saindo correndo do lugar.
Cinco minutos depois, o atirador retornar ao local do ocorrido vendo apenas o cadáver de um homem aparentemente 35 anos. Ele se lembra de David.
-Droga! –resmunga pegando o celular dentro do bolso faz uma ligação anônima a policia. Dez minutos depois a policia, perícia, enfim, todos os encarregados quando ocorre esse tipo de crime estão no local.
-Que estranho. –comenta o investigador analisando o corpo. (Tipo os caras do CSIA).
-O que foi? –indaga a colega.
-Ele foi mordido no pescoço.
-O que? –ela abaixasse.
-Veja. –ele afasta a gola da camisa da vitima.
Os dois detetives olham-se perplexos.

Casa de David.

David chegou enfim em sua modesta casa no bairro afastado da agitação da cidade. Ao chegar, joga a chave sobre a mesinha de centro em frente ao sofá, vai até a cozinha pega a caixa de primeiros-socorros de dentro do armário embaixo da pia, sobe para seu quarto com a caixinha na mão.
Mansão.
Enquanto isso, Julius o Atirador chega à mansão arquitetada ao estilo clássico do século XIX, a moradia longe de qualquer residência a vista. Ele entra indo à sala principal.
-Samuel!
O homem esta ao lado da lareira acesa olhando fixamente para fogo há alguns minutos, quando é interrompido pela chegada de Julius.
-O que houve?
Julius chega mais próximo.
-Mataram mais um.
-Tem certeza?- Samuel tem 1,72m, cabelos castanhos curtos e gosta muito de vestir-se de blazers e terno pretos. Ele usa um blazer preto neste momento.
-Tenho. Eu vi o corpo.
-Malditos!
Entra alguém.
-O que houve?
-Mais outra vitima. –responde Samuel.
-Algum sobrevivente? –Rachel e o irmão moram na mansão há muito tempo.
-Acho que sim. – responde Julius.
-Como assim? –indaga Samuel franzindo a testa.
Rachel aproxima-se deles. Julius está próximo ao sofá e Samuel a meio metro de Julius.
-Quando eu entrei no beco atirando no vampiro. Tinha um homem caído perto do corpo da vitima. Quando voltei o homem não estava mais lá.
-O que vamos fazer? –indaga Rachel.
-Acha que ele pode ter sido mordido? –Samuel.
Julius fica pensativo por uns segundos, lembrando que quando atirou no vampiro ele estava sobre David.
-O que foi? –indaga Samuel.
-Acho que ele pode ter sido mordido.
Eles olham-se lamentando.

Casa de David.

Embrulhado numa toalha branca na cintura David vê o reflexo de sua aparência cansada no espelho do banheiro, abre a caixinha retirando gazes e metilolate para fazer o curativo.
-Droga! –resmunga passando a gaze.
Ao terminar o curativo. Sai do banheiro pega a camiseta branca e calça de pijama azul-claro sobre a cama vestindo-se. Depois se deita na confortável cama box, lembrando no que ocorreu a uma hora e meia.
Mansão.

-O que vamos fazer? –indaga Rachel. –Ela usa jaqueta preta fechada (não e de couro) e calça azul-escura.
-Você conseguiria descrevê-lo? –indaga Samuel.
-Acho que sim.
-Prefeito. Então, é isso que faremos. -Samuel
Eles vão até a sala de Treinamento, sentado numa cadeira perto dos armários onde são guardadas as armas encontra-se Mark, um desenhista muito talentoso. Os três aproximam-se.
-Samuel!
-Preciso que faça uma coisa. –pede Samuel.
-Claro. O que? –Mark limpa alguns revolveres.
Ele pega alguns papeis senta-se novamente colocando as folhas de papeis sobre a pequena mesa de madeira. Rachel, Samuel e Julius estão em pé. E, Julius começa a descrever a fisionomia de David.
-Aqui esta. –ele mostra o desenho.
-E parecido com ele? –indaga Samuel ao lado de Rachel.
-Sim. É bem parecido. –responde Julius próximo a mesa.
-Tire copias. Arrume sua equipe Mark. Querem que vá atrás deste homem imediatamente. –Samuel.
 Mark e Julius saem para prepararem as coisas.
-Samuel. Eu também vou atrás desse homem. –fala Rachel.
-Não.
-Por que não?
-Porque tenho outra missão para você.
-Qual? –Rachel fica de frente para ele.
-Um homem foi seqüestrado em Toronto no interior. Ele morava num vilarejo. Pelo que tudo indica foram levadas por vampiros.
-Por vampiros?
-Sim. Alguns minutos antes de Julius chegar, Gabriel falou comigo por e-mail disse que esse homem foi seqüestrado. E isso, não é o pior. –responde.
-O que houve mais? –Rachel franze a testa.
-O vilarejo onde morava foi atacado. Cinco pessoas morreram.
-Quando isso vai acabar?-Rachel expressão indignação.
-Não sei. Quero que vá até lá, e o ache.
-Tudo bem.
Rachel afasta-se.
-Faça o possível para encontrá-lo. Não quero como sempre que não haja qualquer indicio de sua passada por lá. –pede Samuel.
-Policia.
-Isso mesmo. –ele confirma.
-Tomarei cuidado.
Um minuto depois ela entra na sala principal.
-Allison!
Rachel aproxima-se.
-O que houve? –Allison esta sentada segurando um livro.
-Temos um problema.
-Qual? –Allison é a melhor amiga de Rachel.
-Um vilarejo em Toronto foi atacado. Um home foi levado.
-Vampiros? –ela levanta-se. – Alguma morte?
-Sim. Cinco pessoas foram mortas. –Ela esta em frente à Allison.
Allison lamenta.
-Temos que ir para lá agora mesmo. Encontrar esse homem. –Rachel finaliza.
-Claro.
As duas vão se preparam. Rachel termina de contar o local do crime. Allison vai avisar o resto da equipe. Depois vai até seu quarto. Ao entrar vê Richard seu namorado e irmão de Rachel sentado na cama com o notebook sobre as pernas.
-Temos um problema.
-O que foi? –Ele afasta o notebook.
-Um vilarejo foi atacado no interior de Toronto. –Ela pega uma mala vermelha colocando sobre a cama.
-Me deixa adivinhar? Vampiros? –ele levanta seu corpo musculoso.
-Isso mesmo. –ela pega algumas peças do closet colocando na mala.
-Mortos?
-Cinco pessoas. –ela o olha. –Temos que ir para lá, encontrar um homem que foi levado.
-Um homem foi levado?
-Foi. Temos que achá-lo o mais rápido possível. –finaliza Allison.
-Eu também vou.
-Mas, não você tem outra missão, não é? –relembra Allison fechando a mala.
-Claro. Mas Mark...
-Rachel disse que ele foi atrás de um homem que foi atacado faz umas duas horas. Samuel pediu que fosse atrás desse homem. –avisa Allison.
-Atacado? Mais um? –indaga.
-É. Julius o viu sendo atacado foi atrás do vampiro, mas ele escapou. Só que outro homem que esse vampiro atacou primeiro foi morto.
-Minha nossa!
- Acho melhor ficar. Samuel pode precisar de você. –sugere Allison.
-Vocês já vão?
-Já. -responde Allison.
-Tudo bem. Eu fico.
Rachel em seu quarto com a mala pronta. Pega a mesma sobre a cama. Abre a porta saindo.
-Pronta? –indaga Rachel no corredor.
-Sim. –responde Allison ao lado de Richard.
Eles caminham pelo corredor.
-Você avisou aos outros? –pergunta Rachel ao lado do irmão.
-Sim. Disse para esperarem na sala de Treinamento.
-Você vai conosco, Richard?
-Não. Alguém tem que ficar para patrulhar. Ainda mais, agora que Mark e a equipe estão procurando o tal homem atacado. –Ele esta entre as duas.
-Mais isso. –Rachel.
Richard foi à garagem deixar as malas no carro. Allison e Rachel entram na sala de Treinamento.
-Prontos? –indaga Rachel.
-Sim.
-Todos já estão prontos? –indaga Samuel chegando.
-Já. –responde um homem de cabelos castanhos espetados curtos.
-Muito cuidado. –Samuel pede.
-Nós tomaremos. –tranqüiliza Rachel.
-E Mark já foi procurar o tal homem? –indaga Allison.
-Já. E Richard?
-Ele vai ficar. –responde Allison.
-Certo. Vão logo.
Elas, mais quatro homens e duas mulheres saem. Elas entram no carro de Allison. Richard vai dirigindo. E os homens entram num SIENA e as duas mulheres no outro. Vinte minutos depois eles chegam ao aeroporto particular. Saem dos carros indo para o jatinho. Allison se despede de Richard.
-Tome cuidado.
-Não se preocupe. –ela dá um sorriso torto.
-Allison!  Vamos. –chama Rachel da porta do jatinho.
-Tchau.
-Tchau. –fala Richard.
Ela afasta-se caminhando até o jato. Allison senta-se na poltrona em frente a Rachel. O jato decola. Richard, Jason e Carlos ambos deram uma de motorista esperam o jato decolar.
-Vamos embora. –fala Richard.
Eles entram nos carros dando a partida.

Casa de Sebastian.

Num bairro na periferia da cidade moram Sebastian e seu bando. Eles são um grupo de vampiros. Todos estão reunidos na sala conversando.
-Tem certeza que era um dos homens de Samuel que atirou em você? –indaga Sebastian, o líder do bando.
-Sim. –responde Tony. O homem que atacou David. Ele esta sentado entre dois outros homens.
-Samuel. Sempre ele. –Sebastian fecha a mão em punho.
-O que vamos fazer? –indaga Alec. –Ele comanda quando Sebastian não esta.
-Estou cansado desses malditos. –resmunga Tony.
-Eu também.  –concorda Alec.
-Eu também. –Falam os outros vampiros.
-Vamos atrás desse homem que Tony mordeu. –Ele esta em volta dos outros sentados nos sofás. Menos, Alec que esta em pé perto da mesinha ao lado do sofá onde Tony está sentado.
-O que? –indaga Alec confuso.
-Se Julius fala para Samuel que viu você sobre David. Claro que, eles vão tirar a conclusão que pode ter mordido esse homem.  É claro vão atrás dele. –Sebastian usa suéter preto, jaqueta de couro preta e cabelos curtos.
-Isso é verdade. –diz Tony.
-Por que vamos atrás desse homem? –pergunta Alec.
-Vamos terminar o serviço.  Mostrar para Samuel que não temos medo dele.
-Isso é perigoso. –avisa outro homem. -Ele tem cabelos encaracolados curtos e pele branca.
-Assim como vocês. Estou farto de Samuel e da maldita corja dele.
-Então realmente vamos procurar esse sujeito? –pergunta Alec novamente. –Ele é alto, magro e tem pele morena.
-Sim. Amanhã começarem a busca. –Sebastian dá um risinho malicioso.

Continua...