Summer Love escrita por Nathalia


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

GENTE MIL DESCULPAS PELA DEMORA!!! MAS VOCÊS NÃO FAZEM IDEIA DO QUE ACONTECEU!
Bem, como eu estava de férias, tive que escrever o capitulo em um caderno. E aí fui aproveitar que minha tia estava com o notebook dela na praia e decidi passar a história direto no site. Mas como o teclado dela era diferente eu fiz alguma coisa errada e saí da página!
EU ESTAVA NA ÚLTIMA FRASE! ÚLTIMA!!! Sabem o que é isso??
Bem... Aí acabei ficando sem computador na praia, porque minha tia já estava voltando pra Porto Alegre... E com o inicio das aulas acabei me atrapalhando..
Me desculpem por favor!!



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Megan

Eu estava esperando Chase voltar quando meu telefone toca.

Ligação on

–Oi pai! – Digo naturalmente.

–Filha! Eu estava preocupado! Por que ainda não veio para casa?! – Ele pergunta estressado em um tom completamente diferente do meu. Acho que estou com problemas.

–Desculpa, é que eu... – Tento me explicar para aliviar a situação, mas o que eu poderia falar?

–Não quero saber. – Ele me interrompe. – Vem agora que daqui a uma hora vou ter uma reunião por Skype sobre o novo filme e não quero ficar sem falar com você! – E desliga o telefone sem mais nem menos.

Ligação off

Meu pai estava irritado, eu realmente o preocupei. Por um segundo fico parada no meio da sala esperando Chase, impaciente, mas então, não penso duas vezes e saio correndo da casa.

Umas duas quadras a frente, vejo um grupo de esqueitistas parados na calçada conversando. Aperto o passo e paro em frente de um deles.

–Posso pegar emprestado? – Falo me abaixando para pegar o skate que estava no chão. – Obrigada! – Agradeço sem esperar resposta.

Saio correndo e atiro o skate à minha frente, saltando em cima do mesmo para pegar impulso facilmente.

–Ei! – O garoto grita e começa a me perseguir, seus amigos vêm logo atrás. Olho para eles e continuo pegando impulso. Não demora muito e eu chego ao condomínio. Pulo do skate o deixando para trás, o garoto pega e bufa, se mostrando realmente irritado, todos estão ofegantes. Não posso negar que me diverti com a situação.

–Olá senhorita Louise. – O guardinha me cumprimenta abrindo o portão espantado com a minha pressa.

–E aí Will! – Respondo passando reto por ele, sem diminuir a velocidade.

Mais duas quadras de corrida e chego em casa. Abro a porta e continuo correndo enquanto atravesso a sala para abraçar meu pai que estava no quintal. Sem pensar duas vezes pulo no seu colo e quase o derrubo no chão.

–Bom dia. – Digo normalmente dando um beijo em sua bochecha enquanto ele me larga no chão.

–Oi filha! Como estava a festa? – Ele pergunta.

–Legal. – Respondo sorrindo.

Minha relação com meu pai é assim. Ele me dá sermão e cinco minutos depois já voltamos a brincar, como se nada tivesse acontecido. Talvez falando assim eu pareça mimada, mas eu não sou. Pelo menos acho que não...

–Filha! Por que você não ligou! Fiquei tão preocupada! – Minha mãe aparece tirando seu avental. Ela costuma pintar nas horas vagas, e as vezes gosto de pintar junto com ela. É terapêutico. Ela me abraça e beija minha testa, enquanto alisa meus cabelos.

O que nós vamos fazer hoje? – Os dois se entre olham.

Meu pai checa o relógio e fala:

–Quem sabe não vamos ao Starbucks? Dá tempo.

–Opa! Vamos sim! Roller? – Pergunto para minha mãe.

–Claro! E seu pai pega a bicicleta. – Ela diz com aquele sorriso maravilhoso de sempre.

Meus pais adotivos têm espírito de criança. Adoro isso! Talvez esse seja o motivo para eu ser tão infantil... Exatamente o oposto de Lia. Por causa da ausência constante dos seus pais, ela precisa ser mais madura.

Chegamos à frente do Starbucks, meu pai larga a bicicleta dele enquanto eu e minha mãe entramos de Roller mesmo. Os funcionários já estão acostumados com as nossas loucuras, mas dessa vez eu tropeço no pequeno degrau que tem na entrada e perco o equilíbrio. Sorte que alguém me segura.

–Cuidado princesa. – Uma voz conhecida me alerta.

De repente, preferia ter caído de cara no chão.

–Obrigada Andy. – Digo seca enquanto me recomponho e sigo em direção aos meus pais.

–Nem um beijo no seu herói? – Ele pergunta com um sorriso sacana no rosto. Apenas reviro os olhos e vou para a fila. Posso ouvi-lo rindo com seus amigos, enquanto saem da cafeteria.

–O que vai querer meu amor? – Meu pai pergunta me deixando apoiada nele.

–O de sempre. – Respondo sorrindo, tentando controlar meus pés para não escorregar e cair com tudo no chão.

Fico me lembrando do meu tempo com Andy. Não posso negar que ele me fez feliz, e nós nos divertíamos muito juntos. Eu realmente achei que ele pudesse me amar, mas um dia me falaram que ele estava comigo para fazer ciúmes para outra garota. E eu, a cega na história, não quis acreditar. Até que tive a prova. Em uma festa, eu o vi beijando a tal menina.

Mas agora ele me quer de volta, e é claro que eu não vou amolecer o coração. Eu nunca perdoaria uma traição, mesmo que tivesse se passado milênios.

Depois de pegarmos os cafés, saímos e vamos para casa. Percebo alguns paparazzi no caminho, como de costume, mas nem me importo, já comum quando saímos juntos, ter esses carrapatos acompanhando.

Mal entramos em casa e meu pai já vai correndo para o escritório para começar a reunião, minha mãe se dirige para seu atelier e eu como de costume, vou para o meu quarto. Assim que entro na minha “Batcaverna” meu celular toca.

Ligação on

–Megan! Eu estava preocupado! – Chase diz sem nem me deixar falar “alô?”. – Por que não atendeu ao telefone antes? – Ele pergunta parecendo meu pai.

–Desculpa, é que eu saí com meus pais e esqueci o celular em casa... – Falo quase sem voz olhando para o chão.

Ele fica em silêncio por um tempo, e então pergunta:

–Porque você não avisou? – Ele parece muito abalado.

–Meu pai me ligou preocupado e me pediu para ir pra casa. – Digo abraçando meu travesseiro. Ele continua em silêncio. Como se cada segundo sem ouvir sua voz fosse uma tortura, faço esforço para ouvi-la. – Eu realmente podia ter te avisado... – Suspiro me mostrando arrependida. – Desculpa. – Falo por fim.

–Tudo bem. – Ele diz com a voz rouca, mas de forma nem um pouco convincente. – Mas que bom que nada aconteceu contigo, apenas me preocupei, por isso liguei. – Ele fala sem mudar de tom.

–Ok... Beijos. – Me despeço desanimada.

–Beijos. – Ele diz seco.

Ligação off

Por que ele se preocupou tanto?

Sento na cama e olho no relógio. Já são sete horas da noite... Decido tomar um banho. Pego meu pijama e entro no banheiro.

Depois do meu show, opa, quero dizer... Banho, seco meu cabelo cantarolando minha música favorita e então olho a minha direita em direção à janela que dá no telhado. Subo na minha escrivaninha e passo para o outro lado da janela. Me sento nas telhas e olho para o céu. Coberto de estrelas.

Amo ficar no telhado, minha casa fica a três quadras do mar, etão aqui de cima posso ver e ouvir as ondas, além de sentir a brisa em meu rosto.

Sem perceber direciono meus pensamentos para Chase. Tem alguma coisa naquele menino que mexe com as minhas estruturas.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Reviews, por favor



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