Histórias De Sofia. escrita por Sabrina


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Oiii... gente, eu to quase chorando! Esse é o penúltimo capítulo :'( sim, vai ter continuação, mas mesmo assim! kkkkkk'
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Enfim, capítulo com romance - vcs sabem que eu não sou boa com romance não é? Então se ficou muuuito chato, vou falando agr: Sou pessima com romance!!!
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LEIAM AS NOTAS FINAIS POR FAVOR, LEIAM ♥
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Boa leitura!!! ♥



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Vitor foi incrível. Pelo o que contei, ele conseguiu reunir mais ou menos 120 pessoas para nos ajudar. Talvez fosse pouco pelo tanto de soldados que James tinha, mas Vitor teve pouco tempo também, então ele era incrível.


Quando a "luta" começou, David congelou no maximo 10 pessoas, só não continuou porque um pirata bateu em sua cabeça com um vaso e ele desmaiou. Porém a essa altura os guardas e soldados já tinham chegado, e minha única preocupação era os meus amigos, que ainda estavam congelados.


Vitor veio até mim, já que eu ainda estava deitada no chão, dor.


– Senti sua falta...AI! - disse eu, enquanto ele tentava me deixar sentada.


– Desculpe... eu também Sofia! Mas eu tinha que te ajudar não é?


– Por onde esteve? - perguntei.


– Bom, digamos assim, que eu joguei Martin naquele lago e aquela cobra que Walker se segurou no pescoço, tinha mais amigas, então...


– Não continue. - pedi.


Ele riu, sem humor.


– Esperei Cindy se recuperar. Ela brigou muito comigo, dizendo que fui idiota em não entrar no portal e que ela ia ficar bem. Enfim, decidimos pedir ajuda. Cindy se comunicou com Eileen e nos mandou para a dimensão da água, para procurar os piratas, enquanto ela mandava os anõe, fadas e Robinson e Roberts - nesse momento eu ri. - Cindy nos levou até lá, achamos os piratas, pedimos quase imploramos para eles virem conosco. Eles aceitaram e então sabiam onde ficava outro portal para virmos pra cá. Quando chegamos aqui, todo o pessoal que Eileen havia reunido nos esperava. O resto só foi achar, este castelo aqui, passar por alguns guardas... só. - ele sorriu.


– Obrigado Vitor. Não ia conseguir mesmo.


– Você está machucada não?


– Acho que quebrei meu braço e... Vitor atrás de você! - gritei.


Até Vitor me surpreendeu. Só foi o tempo de eu gritar pra ele dar um soco com tudo no soldado que vinha com uma espada, perder uns três dentes.


– Uau! - falei. - Ai sim gostei!


– Que isso, não foi nada... - ele disse. - Agora deixa-me ver o seu braço.


Ele pegou o meu braço, esquerdo, e olhou.


– Ai Vitor! Doí muito!


Ele tirou do bolso dele, uma cápsula que dentro, tinha um liquído rosa.


– O que isso? - perguntei.


– Uma mistura maluca que Cindy fez de flores - respondeu ele. - Mas ela falou que se eu jogasse em cima de algum ferimento ou até mesmo se estivesse quebrado passaria a dor.


– Você gosta dela não é? - sorri.


Ele me olhou e sorriu.


– O que você acha?


Eu ri.


– Espero que vocês fiquem... bem! - falei.


– Eu também espero, isso de você e Edu! - ele riu.


– Quero que isso acabe logo! Preciso me acertar com ele.


– Isso vai acabar e vocês vão ficar bem também!


Ele jogou o liquído no meu braço. A dor logo passou, porém o braço ainda estava quebrado. Então ele rasgou a manga da camisa dele, e enrolou no meu braço, fazendo a outra parte ficar em volta do meu pescoço.


– Obrigado Vitor! - o abraçei.


– Uma dica: Um certo cara está agora indo pra uma das torres, para ir a dimensão da terra, pra soltar um dragão! - me avisou ele.


– Pode deixar! - sai do abraço e pisquei. - E você? Vai...


– Eu dou conta - ele riu. - Isso vai ser divertido Sofia... álias, quando tempo faz que nós não nos divertimos?


– Muito tempo! Ok, boa sorte... obrigado.


– Por nada! Boa sorte também! - nós dois sorrimos e eu sai correndo pelo o buraco na parede que eles tinham feito.



Desci, subi, corri, virei, quase caí. Muito grande o castelo e eu não sabia onde chegar na torre. Se demorasse mais não ia dar tempo de impedir James para a dimensão da terra e ai já era.


Estava correndo quando vi alguém deitado no chão. Era Alyssa.


– Alyssa! - me ajoelhei ao seu lado. Ela parecia bem, porém soava frio.


– S-Sofia? É você? - ela perguntou.


– Sou eu sim - respondi. - O que houve com você?


– Depois... que vi onde os trabalhadores...ficam para achar o ouro, não quis... que a minha irmã e nem... as outras pessoas... f-ficassem alí... então recusei a usar o...o seu poder... James ficou com ódio e... - ela me mostrou o seu braço, com um corte profundo.


– Alyssa! Você precisa de ajuda e...


– Não! - ela disse. - Vai atrás de James. Ele foi pela aquela escada alí - ela apontou. - Não vai demorar muito tempo até que ele vá!


– E você?


– Diga... a minha irmã o quanto eu a... amo. Desculpa... por ter sido... isso!


Eu já estava chorando.


– Não diz isso Alyssa!


– Sofia... você... você vai conseguir! Eu sei! - os labios dela começaram a ficar brancos, e os seus olhos voltaram com o azul, iguais ao de Lara. - Boa sorte... vá... - e ela fechou os olhos.


Eu fiquei sem reação. Chamei ela algumas vezes mas nada, então não tive escolha a não ser subir as escadas e ir atrás de James.


Subi muitos degraus, porém não estava cansada...estava com ódio de James. Por Alyssa, pelas aquelas pessoas lá em baixo trabalhando, pelos os meus pais, pelo os pais de Vitor e Edu, por mim e de todo o mundo. E pela primeira vez, desde que comecei a missão, não senti medo. Eu teria que fazer James ter medo de mim, e não eu dele. Dessa vez não tinha: pelo menos eu tentei, desta vez eu tinha que vencer.


Saí em cima da torre. James preparava um tipo de avião, só que era quadrado vermelho, com rodinhas e asas... e um porta, onde só poderia caber um passageiro.


– Pare! - gritei.


Ele me olhou, e então correu para entrar dentro do avião/quadrado. Porém fiz essa coisa afundar no chão - que na verdade era o teto de alguma coisa que estava a baixo da torre. - e James me olhou furioso.


– Como você...


– Dane- se como eu consegui meu poder de volta! O que importa é que acabou James! ACABOU!


Eu sabia que James estava com medo. Pense: Você está em cima de uma torre com um avião que parece um quadrado está afundado no chão. Você está sozinho. Você está sozinho com uma garota que te odeia e consegue controlar os quatro elementos.


Nada mal.


– Sofia! Você não teria coragem de fazer nada comigo... não é? - ele sorriu.


– Se e uma coisa que eu tenho e você não, é coragem!


Ele riu.


– Ok. E depois que você... me pegar? O que vai fazer hein?


Boa pergunta. Não sabia. E depois que eu capturasse James... o que fazer? Sim, eu tinha que leva-lo para a justiça dos heróis, mas onde deixa-lo até lá?


– Deixe comigo Sofia! - disse uma voz atrás de mim. Olhei e vi. Era a rainha Eileen.


– O que está fazendo aqui? - perguntei.


Ela sorriu.


– Não estou aqui presente mesmo Sofia, é apenas uma imagem minha, mas consigo trazer James para cá e manda-lo para a justiça.


– Nunca! - gritou James, que começou a correr e eu fui atrás dele.


Neste instante aquela chuva, que previ que aconteceria mais cedo, começou. Junto com ela vinha raios, relâmpago e trovões. James tentava tirar do chão aquela coisa quadrada mas eu segurei no ar com o vento. Ele tentou me deixar maluca olhando nos meus olhos mas não conseguiu pois ainda estava sobre o efeito da planta.


– Me solte! - ele gritava.


– Até parece - respondi. - Tchau James!


Voltei para a imagem de Eileen, porém antes de joga-lo lá, James riu e disse:


– Só digo uma coisa: Você pensa que acabou não é? Você sabe que não acabou... porque lembra como tudo isso começou? Lembra como realmente tudo começou? A pessoa que causou isso está voltando Sofia e ai...bom... dai sim você terá medo... muito medo!


– Você é maluco! - e o joguei junto com a imagem de Eileen.


– Obrigado. - murmurei a ela, enquanto sua imagem sorriu e se desfez.



Por um segundo senti um alivio, até lembrar do povo lutando lá em baixo, então desci desesperada as escadas.


Voltei a mina de ouro, e vi um monte de soldados no chão, não tinha nenhum barulho, mas alguns murmuros. Segui eles e vi, no maximo 80 pessoas em volta de Edu... Edu! Olhei para ele, ele estava deitado com os olhos fechados... estava todo branco.


– O que aconteceu? - gritei chegando perto dele.


– David o jogou com tudo na parede - respondeu Lara, chorando. - Não sabemos o que fazer Sofia! Nenhuma planta de Cindy resolve... nenhum poder nosso também.


Me aproximei de Edu. Ele ainda respirava, lentamente.


Eu chorava.


– Não me deixa - falei. - Poxa, agora que... tudo está resolvido você faz isso? Edu!


Nada.


– Por favor!


Nada.


Eu respirei fundo, mas era impossivel evitar as lagrimas.


– Uma vez, quando tinhamos ,acho que 12 anos, eu tive um sonho. Nesse sonho era nós dois em um jardim... a gente brincava de pega-pega. Uma hora você me olhou e disse: " Obrigado por existir" e eu perguntei: "Como assim Edu?" e você respondeu: "Porque todos nós precisamos de propósitos pra vida não é? Então... obrigado por existir, porque você é o meu propósito". Eu tive esse sonho, praticamente um mês inteiro, e eu nunca conseguia te responder. E hoje, eu digo que você também é o meu propósito...e se eu perder o meu propósito... eu não existo.


Nada.


Então eu desabei e o abraçei. Não posso descrever a dor que senti, porque foi inexplicavel, e até hoje se lembro dela, ainda doí.


– Dai se você não existir... como eu posso ter o meu propósito? - ele sussurrou sorrindo. O olhei e sorri mais uma vez.


– Seu idiota! - falei, chorando talvez mais ainda.


– Mas você gosta do idiota não é?


– Mais do que você pensa! - respondi, sorrindo.



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LEIAM AS NOTAS FINAIS OK? :3


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Notas finais do capítulo

Esse NÃO é o último capítulo hein? Tem mais um, antes de continuar a continuação {PALMAS PRA MIM, DEPOIS DESSA}
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YumiChan, acho q tu vai gostar do último cap hein? kkkkk'
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CURIOSIDADES: A minha cachorrinha, tbm se chama Sofia :3 ♥ kkkk'
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Mereço comentarios? Recomendação? Alguma coisa? kkkkkkkk' é isso gente, lembrando: esse é o penúltimo capítulo, não o último ok? Bjos ;* :* ♥ e até o próximo.
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A música, que digamos, me inspirou pra escrever a parte da Sofia e do Edu foi: So Small , da Carrie Underwood.



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