O Pedido escrita por Daniele Senko
Notas iniciais do capítulo
Então, aqui vai o primeiro capitulo, espero que vocês gostem, porque eu escrevi com o maior carinho que eu podia... Postarei o próximo capitulo amanhã *-*
House como sempre chegou ao hospital, atrasado... Como de costume, iria encher o saco de sua namorada, mesmo ela o ignorando quase dois dias, por ele ter forjado assinatura dela para fazer uma biopsia, sem nem avisar, ela ficou muito chateada, por ele ter feito isso.
- Bom dia, mi amoré! – Disse House entrando na sala como costume ela ainda continuava assinando os papeis. – Você vai continuar me ignorando a vida toda? – House perguntou chateado olhando para ela.
- Se for possível até depois da morte. – Ela realmente estava mais do que chateada.
- Me desculpe, eu fiz aquilo para salvar a paciente, se eu pedisse para você, com toda certeza não me daria à permissão para fazer a biopsia. – House sentou-se na cadeira a frente da mesa de Cuddy, ela deixou a caneta suavemente sobre os papeis e olhou para ele.
- E por que você não pediu? Talvez, dessa vez eu poderia deixar você fazer essa porcaria de biopsia. – Cuddy irritada e levantou-se e sentou-se no sofá, House foi até ela e sentou-se ao lado dela.
- Por causa desse, “talvez” que eu não pedi. – Ele ficou olhando para ela.
- Mas, deveria ter me avisado, se o hospital descobre que você falsificou minha assinatura você e despedido e eu também. – Ela chateada olhou para ele, aqueles olhos azuis a convenciam fácil, mas dessa vez séria mais dura com ele. – E não me adianta a falar que fará novamente porque você sempre vai fazer isso, House. Esse é você.
- Então, estou perdoado? – Ele perguntou fazendo uma careta bem engraçada, mas Cuddy nãoa riu, ela apenas sentou-se em sua cadeira e continuou a assinar os papeis... -... E isso é um não, com toda certeza. – Ele disse levantando-se e saindo da sala, bravo.
O dia todo, eles não se falaram. House tinha desistido de fazer o que queria reconquistar Cuddy. Cuddy nem queria vê-lo na frente dela, bem longe. Realmente, ele tinha feito algo muito de mal.
Dois dias depois...
Cuddy apareceu na sala de House, quando ele chegou deu de cara com ela.
- O que veio fazer aqui? Trazer um caso ou me ensinar a pintar a unha? – Perguntou ele mal-humorado.
- Eu vim trazer um caso... – Disse ela sentando-se.
- Ah claro. – Ele jogou a mochila perto da cadeira e sentou na cadeira deixou a bengala no meio das pernas – sem malicia ok? Ok u-u.
- É só, já estou saindo. – Cuddy jogou a pasta azul em cima da mesa.
- Você não veio só para isso, ainda precisa aprender a mentir Cuddy. – Ela virou-se olhando furiosamente para ele. – Só estou falando a verdade. – House diz com inocência na voz.
- Eu vim falar que não estou tão brava com você, se quiser jantar lá em casa. Eu vou adorar, estou sentindo sua falta! – Cuddy vai até ele e senta-se no colo do médico.
- Por que agora você quer fazer sexo e precisa de mim? – Perguntou ele se fingindo magoado por ela falar isso só depois de quatro dias.
- Oh House... – Deu uma pausa dramática. -... Claro que não, eu quero você, eu sinto falta de você. – Ele conseguiu ouvir o que ele queria, e ela percebeu que ele estava brincando com ela. – Seu cretino! Espero você na hora certa, se chegar atrasado te deixo morrer no frio. – Ela disse com uma cara bem séria – estava na época de natal em Nova Jersey e estava nevando muito -, Cuddy levantou-se e foi saindo, mas voltou.
- O que foi agora? – House perguntou revirando os olhos ao a ver voltar. Ela aproximou-se suavemente e beijou-o.
- Só tinha se esquecido de te dar isso. – Deu risada e foi saindo.
- Adorei... – Ele disse isso bem alto às pessoas que passavam por frente da sala dele, ouviram e alguns pararam para olhar, Cuddy nem ligou ele fazia isso sempre.
Cuddy trabalhou o dia todo, House também “trabalhou” muito que chegou a ficar cansado em pensar de sair da cadeira e ir falar com a paciente que não queria assinar a merda da autorização que precisava para trata-la. Mesmo assim, ele teve que ir falar com Cuddy.
- House, eu não posso fazer nada se ela não quer assinar. – Cuddy disse paciente.
- Você é reitora ou o que? – Perguntou ele já mudando o tom de voz de normal para alto. – Você deveria falar para ela... Que se ela não assinar ela vai morrer. – Ele baixou o tom de voz, mas ainda estava alto.
- House, não posso força-la a assinar algo que ela acha que é errado para ela. – Cuddy continuou assinando os papeis.
- Blah, blah, blah. – House foi saindo, mas Cuddy chamou-o.
- Eu te ajudo com uma condição, só se você dormir hoje comigo. Aceita? – Ela perguntou só para tirar com a cara dele, mas já sabia a resposta.
- Se eu falar não, eu estarei mentindo. – Ele deu pausa e ficou com cara de pensativo. – Sim.
- Não acredito que você gastou 1 minuto e 40 segundos para falar “sim”. – Cuddy disse irritada.
- Vamos logo, não quero me atrasar para ir para casa, preciso de sobremesa especial. – Ele disse isso rindo e arrancou uma risada de Cuddy.
Os dois foram até o quarto da paciente, Cuddy conseguiu fazer assinar, mas ainda a paciente se sentia insegura. Cuddy explicou como séria e conversou até a paciente estar segura, House ficava bobo como ela falava tanta merda – no saco para ele era, mas papo de mulher não era merda. -, até Cuddy sair de lá levou uma hora, paciente muito difícil.
- Aleluia. – Disse ele olhando para o teto e Cuddy olhou seriamente para ele.
- A convenci, agora espero chegar em casa e ter um bom trabalho... – House a cortou.
- Você quis dizer, um bom “sexo oral” – House fez o favor de dizer a parte do “sexo oral” alto.
- Seu idiota, o hospital todo não precisa saber disso. – Ela disse rindo e indo em direção a sua sala.
- E verdade. Esqueci o quão rápido a noticia se espalha nesse hospital, você tem que tomar providencia contra isso... – Ele adorava falar isso e deixa-la irritada.
- House, você fica trocando fofocas com as enfermeiras quase todo dia... – Ele a cortou novamente.
- Só se ela for gostosa. Claro, agora tenho uma namorada que é uma tigresa quando vê alguém com peitos perto de mim. – Ele falou dando risada forçada.
- Obrigada pelo “tigresa”, me sinto muito melhor. – Ela abriu a porta da sala meio estilo “House”.
- Hey! Só eu posso abrir a porta assim. – Ele disse indignado.
- Essa é minha sala, então, eu posso abrir a porta assim também. – Ela disse pegando a bolsa e sobre tudo. – Vamos? – Ela perguntou sorrindo e beijando-o.
- Já volto, tenho que ir na sala do Wilson, antes de ir. Você me espera lá no estacionamento? – Perguntou ele sorrindo.
- Espero. Não demore! – Ela falou saindo da loja.
Ele tinha que lá pegar o “presente” para a Cuddy. Chegou na sala.
- Então, você passou lá para pegar para mim?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Continua... Comentem, deem opnião, critiquem, mas comentem! Assim, me da mais inspiração para outras fics *-*