Devotion escrita por AnaTheresaC


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Primeiro de tudo, peço imensas desculpas por não ter postado a semana passada, mas a minha gatinha Julieta faleceu. Foi uma coisa muito rápida, nem tive tempo para me habituar à ideia, pelo que a semana passada foi a minha semana de luto. Peço desculpa por não ter postado, mas espero que entendam.
Este capítulo é dedicado a ela.



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Capítulo 22

Parte 1 – Elena Gilbert

E mais uma vez estava eu sozinha no carro, a conduzir para a escola. Jeremy já tinha saído com Bonnie e eu fiquei ainda em casa para arrumar algumas coisas. Um corpo colocou-se no meio da estrada e eu parei bruscamente. Felizmente não havia ninguém a conduzir atrás de mim e eu consegui parar a milímetros do ser que estava ali.

Espera, eu reconhecia aqueles caracóis…

-Olá, Elena – disse ela, virando-se para mim com aquele sorriso e olhar felino. Colocou as mãos em cima do meu carro. – Tudo bem?

Saí do carro, zangada.

-O que estás aqui a fazer, Katherine?

-Ora, ora, a fazer o mesmo que tu: a viver em Mystic Falls.

Dei dois passos na sua direção e ela cruzou os braços sobre o peito.

-O que queres de mim?

-Eu? Pessoalmente, nada. Mas ela… - olhou para além de mim e eu virei-me, deparando-me com outra pessoa igual a mim, que eu já conhecia.

-Tatia.

-Sentiste a minha falta? – o seu tom de voz era muito mais parecido com o de Katherine. Não me recordava dela com aquele sorriso enviesado e os olhos ligeiramente mais escuros que os meus. – Vamos conversar juntas, sim?

-Não – cruzei os braços sobre o corpo, olhando-a desafiadora. – Tenho aulas.

-Que apanhas facilmente porque és uma vampira e podes repetir o secundário as vezes que quiseres. Tal como o Stefan.

O meu coração doeu quando ela falou o seu nome.

-Não te atrevas…

-Oh, querida, atingi um nervo! – brincou ela, enrolando um dos seus caracóis no seu dedo indicador, parecendo entediada. – Cresce, Elena! Nem todo o mundo gira à tua volta.

-Pelos vistos, tu giras.

-Queridinha, nós giramos á volta umas das outras. Somos doppelgangers – respondeu Katherine, encolhendo os ombros como se fosse algo óbvio.

-Katerina, vamos diretas ao assunto. Não vamos querer ser as culpadas da baixa das notas da nossa doppelganger marrona – falou Tatia, brincando com a situação.

-O que vocês querem de mim? – perguntei-lhe, observando também Katherine pelo canto de olho. Todo o cuidado era pouco com ela.

-É muito simples: queremos que nos entregues Klaus.

-Klaus? Mas eu não tenho nada a ver com ele.

-Aí é que te enganas, queridinha.

-Para de me chamar queridinha, vadia! – exclamei para ela, com raiva.

Ela sorriu debochado.

-Já me chamaram pior, queridinha.

Parte 2 – Tatia Petrova

-Chega! – intervim, antes que Elena e Katherine começassem uma luta de gatas assanhadas com direito a puxão de cabelos. – Elena, tu e Klaus criaram uma ligação muito forte neste últimos tempos, então eu quero que uses isso para colocares isto – tirei da minha mala Gucci uma seringa com verbena e wolfsbane – no corpo dele.

-Eu… eu não consigo.

Abri os meus olhos, fingindo-me inocente.

-Que eu saiba, Klaus é o culpado por o teu namoradinho Stefan ter virado Estripador neste século.

Ela engoliu em seco, não gostando de estar a ser encarada com a verdade.

-Ele matou a tua tia Jenna. Ele matou-te, Elena. E faria isso tudo de novo sem hesitar. Achas que ele merece andar como nós, entre os humanos, matando sem ressentimentos? É isso que queres para os teus sobrinhos, Elena? Um híbrido malvado sem sentimentos à solta, pronto para atacar no pescoço da primeira vítima que lhe apareça à frente?

-Não…

-Então aceita – disse e entreguei-lhe a seringa. – Estarás a fazer um favor à Humanidade.

-O que lhe vão fazer?

-Nós? Nada. Esther sim. Ela vai matar os Originais.

Ela explodiu.

-Mas com isso todos os vampiros estarão mortos!

-Não propriamente – disse Katherine. – Ela irá só matar os Originais. Esther conhece um feitiço para proteger aqueles que não são Originais.

Elena acenou com a cabeça.

-E depois acaba tudo?

Acenei com a cabeça, encolhendo os ombros e sorrindo angelicalmente.

-Depois acaba tudo.

Elena mordeu o lábio inferior e pegou na seringa.

Parte 3 – Klaus Mikaelson

Abri a porta de casa com a intenção de ir beber alguma coisa ao Grill, mas quem encontrei foi Elena.

-O que queres, Elena? – perguntei, impaciente.

-Falar contigo. Posso entrar?

Havia algo de errado com ela, notei logo. Ela estava demasiado calma, como se estivesse a controlar as suas emoções.

-Sabes bem que sim – dei-lhe passagem e fechei a porta de casa. – O que precisas de falar?

-Klaus… eu finalmente percebi que o que tivemos ontem foi um erro – disse ela. – Não deveria de ter chegado aqui, logo a atacar-te aquela forma. Eu estou confusa e burra porque eu nunca senti estas emoções tão fortemente. Elas estão a abalar-me.

Acenei com a cabeça.

-Com o tempo vai conseguindo manuseá-las.

Elena sorriu e deu um passo na minha direção.

-Também quero dizer-te uma coisa: obrigada – arqueei uma sobrancelha. – Obrigada por me teres acompanhado até Chicago e teres ficado comigo quando viste que eu ficaria sozinha, a remoer no assunto. Foi muito importante para mim rever Stefan e ver que ele está bem como está.

Semicerrei os olhos.

-Bem, essa definição muda de pessoa para pessoa, mas… eu estou feliz se ele também estiver.

-Ele não me parecia feliz, Elena – notei.

Ela acenou com a cabeça e fungou.

-Eu sei, mas… às vezes mais vale uma doce mentira do que uma dura verdade.

Acenei com a cabeça.

-Ás vezes é bom manter a ilusão.

-Sim é. Eu vou lembrar-me do Stefan feliz e romântico que ele era quando estávamos juntos, não o Stefan Estripador que eu conheci.

Voltei a acenar.

-Fazes bem. E só para que conste: louco ou não, esse tipo de amor nunca morre verdadeiramente. Não te quero dar falsas esperanças, Elena, afinal não sou o Stefan. O que eu te digo é que agora tu és imortal, assim como ele, terão imensas oportunidades para se encontrarem e falarem. Tenho a certeza que daqui a um século ou dois vocês conseguirão encarar-se e falar do que aconteceu neste século.

Ela sorriu triste e as lágrimas começaram a escapar dos seus olhos.

-Espero que sim, Klaus.

Abraçou-me com força e eu retribuí o abraço, um pouco triste. Stefan tinha o amor dela, mas eu nunca ganhei o amor de Tatia ou de Katerina. Eu não merecia amor, mas como é que eu e Stefan éramos diferentes? Nós éramos iguais! O que tinha ele que eu não possuía?

-Desculpa – murmurou ela quase inaudivelmente, um milésimo de segundo antes de eu sentir algo perfurar as minhas costas.

Arfei por ar, sentindo todas as minhas veias queimarem imediatamente.

-Verbena… - consegui dizer e apaguei.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

:O Quem está chocado? Eu adorei escrever o momento das 3 doppelgangers! O que acharam?
Postei uma nova fanfic, ela é o seguimento da fic Love Doesn't Exist...Does It?. Chama-se Heart Attack, se quiserem ir dar uma espreitadela: http://fanfiction.com.br/historia/359957/Heart_Attack/
XOXO,até domingo!



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