Hey Lord! escrita por Fany


Capítulo 16
Sua governanta, odeia despedidas


Notas iniciais do capítulo

Oi lindjos e lindjas do meu kokoro, desculpem a demora ~le fany-chan escrevendo do hospital pq acaba de ser vitima de uma tentaviva de assassinato de fãs~
Eu contrai uma doença terrivel, a qual eu nunca havia pego durante toda a minha vida... A falta de criatividade. E ela piora quando vc sabe q tem q escrever logo TT^TT gomenasai



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Pov. Keyko

Papai havia dormido comigo novamente. Por algum motivo eu não consegui me acalmar naquela noite, eu fiquei preocupada. Soma queria tanto morar na Inglaterra, ele queria ver a neve comigo. Mas e se ele for embora? E a culpa ser minha?

Eu só consegui dormir na hora em que meu pai veio. Sebastian me acalma, eu gosto muito dele, do seu jeito carinhoso e ciumento, do seu cheiro, de tudo, se ele não fosse meu pai, seria meu marido. Sério.

Acordei com um beijo carinhoso de bom dia na testa, e claro, antes disse houve uma luz na minha cara, mas esqueçamos essa parte. Meu pai pode parecer sério, mas na real, ele é super troll.

Meu arrumei para o trabalho, era sábado, e infelizmente eu era obrigada a trabalhar nesse dia também. Mas não há de que reclamar, ja que eu não me canso tanto quanto um humano normal.

Bem, foi apenas mais um dia chato e normal da minha vida. Eu passei o dia preocupada com meu namorado, afinal, quem saberia os maus bocados que ele estaria passando no momento.

Bocchan havia saído, não o vi durante o dia todo. Durante a tarde ele ainda não havia voltado, eu ainda estava trabalhando, quando meu telefone tocou.

– Soma?- atendi desesperada- está tudo bem? O que ele disse?

Não recebi resposta alguma, apenas um suspiro, ou algo como um gemido, ele estava chorando. Não pensei duas vezes antes que ele dissesse algo, nem mesmo desliguei o telefone, o coloquei no bolso do meu vestido de maid. Nem ao menos disse nada, desdi as escadas quase caindo, e sai da mansão.

Eu corri muito, descobri que era rápida, consegui chegar ao hotel. Eu deveria apresentar ao pai dele uma dama real da Inglaterra, mas estava vestida de empregada, cabelos bagunçados e ofegante por estar correndo.

A mulher do balcão me conhecia, disse que eu poderia subir. Eu peguei o elevador,e tentei arrumar meus cabelos, mesmo falhando. Finalmente, foi o minuto mais demorado da minha vida, o elevador chegou e corri até o apartamento no qual meu príncipe encantado estava hospedado.

Bati na porta, fui recebida pela irmã mais velha dele, Mina, que por incrível que pareça ainda estava em Londres. Ela nunca foi com a minha cara, e principalmente agora. Mesmo assim ela perguntou preocupada ao ver meu estado.

– O que houve Keyko?

– Nada... De mais...- eu disse ainda tentando recuperar o folego- por favor me deixa falar com ele

– Key...- ela disse com uma expressão cabisbaixa- meu pai esta furioso, e ainda esta aqui, não é um momento bom para...

– Por favor- eu a interrompi

Ela abaixou a cabeça e sinalizou para que eu entrasse. Soma estava sentado no sofá chorando, com os cotovelos apoiados nos joelhos e respectivamente seu rosto em suas mãos. Corri até ele me ajoelhando em sua frente e debrucei em seu colo, abraçando sua cintura.

– O-o que houve?- perguntei quase chorando, eu sabia muito bem o que houve, mas queria ouvir dele

Ele olhou pra mim assustado, e secou as lágrimas. Mas não disse nada, apenas tirou um papel de seu bolso e me entregou.

"Essa não...!"

Não aguentei, me pus a chorar no mesmo momento.

– Não... Não!

Era um passagem de avião, para Índia.

Bahānā ¹!- ele disse ainda chorando- Bahānā kr̥payā ²

– A culpa é toda minha! Gomen'nasai! 

– N-não se culpe...- ele disse acariciando meu cabelo- a culpa é minha, por ser tão descuidado e...

Ele foi interrompido por seu pai, que saiu do quarto dele batendo a porta furioso, e ficou mais ainda ao me ver abraçada com o Soma na sala.

– O que é isso?!- reclamou o homem sério e cruzando os braços

Desencostei de seu colo e olhei para o homem com pose severa com meus olhos vermelhos por estra chorando.

– P-por que senhor?- perguntei com esperança de uma resposta melhor

– E você quem é garota?- ele perguntou fugindo da minha pergunta

– K-keyko, Keyko Michaelis, senhor- falei com um pouco de receio

– Então você é a inglesa que levou meu único que poderia herdar o trono para o mal caminho?

Eu apenas o encarei assustada com tamanha frieza.

– Sinceramente Soma- ele disse seco- uma empregada? Você largou todas as suas tradições por causa de uma empregadinha?

Soma arregalou os olhos furioso e repreendeu seu pai.

– Não fala assim dela! E a culpa não é dela! Eu larguei porque eu quis e...



Ele foi interrompido por um olhar severo.

– Não levante a voz pra mim garoto, você já esta bem encrencado- ele andou em direção a porta- pegue suas malas logo, o táxi está nos esperando- ele disse frio e sério e saiu

Soma não pode deixar de voltar a chorar. É uma coisa realmente horrivel ver seu namorado dessa forma.

– Keyko...- ele disse quase sem voz- se eu for...- ele me beijou- eu não poderei mais voltar

Eu olhei em seus olhos, onde apenas um sentimento falava mais alto que os outros, arrependimento. Seu ao menos tivéssemos tido mais paciência e esperado o pai dele ir embora.

– Key... Por favor, não se culpe- ele passou sua mão pelo meu rosto secando as lágrimas- me desculpe por fazer você sofrer tanto, eu talvez não volte, por isso, siga em frente, e sempre com aquele seu sorriso alegre no rosto ta?- ele sorriu com os olhos cheios de lágrimas

Eu o beijei.

– Por favor, não vai

– Eu não posso fazer nada... Me desculpe, por favor

Ele se levantou do sofá, e pegou uma mala não muito grande que estava encostada no sofá. Ele pegou minha mão, e em silêncio fomos até o elevador.

Mesmo sabendo de todas as cosias que o pai dele pensava sobre mim, eu queria dizer mais alguma coisa, tentar faze-lo mudar de ideia, mesmo sabendo que não funcionaria. Um grande sentimento tomava conta de mim, e não era a tristeza, era o ódio, o ódio do homem de longos cabelos negros que esta levando embora o meu amado Soma.

Tentei me concentrar e não pensar nisso, papai havia dito, que demônios tem muito influência por sentimentos ruins, e que por qualquer coisa, eu poderia me descontrolar, e fazer a mesma coisa da outra vez. E até mesmo matar o príncipe sem saber.

Chegamos ao táxi que estava estacionado na frente do hotel. O rei estava sentado no banco da frente com a janela aberta, a qual estava virada para calçada, e tio Agni estava no banco de trás cujo a porta estava aberta a espera de Soma.

O príncipe foi colocar a mala no compartimento de trás do carro, e algo mais forte que eu me levou em direção a janela onde estava seu pai.

– Espero que um dia o senhor entenda- eu disse doce, mas logo assumindo uma face séria- não é por conta de eu ser uma simples "empregadinha", que eu deixo de ser diferente de você- eu disse com um intonação nas palavras você e empregadinha- podemos ser de países e culturas diferentes, mas por dentro somos todos iguais, peço desculpas por prejudicar Soma, eu o amo de mais, não queria que o senhor fizesse isso- Soma entrou no carro e ficou me olhando com uma expressão confusa, eu falava baixo, por isso ele não me ouvia- infelizmente hoje descobri que o príncipe, seu filho, é uma dentre as poucas pessoas que realmente tem sentimentos no mundo de hoje

Não pude deixar de sentir que meus olhos estavam mudando de cor, mas por sorte o homem se enfureceu e fechou a janela do carro, ordenando que o taxista desse partida. Mandei um beijo para janela de Soma, enquanto o mesmo com uma expressão triste e um sorriso me disse adeus.

O carro ia desaparecendo dentre muitos outros, e não se via mais nada, a movimentação da rua era pouca a essa hora, o tempo estava nublado, provavelmente iria chover. Não me importei com mais nada, cai de joelhos no chão e cobrindo meu rosto me coloquei a chorar novamente, sem medo do que as pessoas poderiam pensar de mim.

***

Pov. Ciel

Estava chovendo. Eu havia saído um pouco para esfriar a cabeça, e estava voltando de táxi para casa. Pensando em tudo o que estava acontecendo a meu redor. E todas as coisas que haviam acontecido comigo dentro de menos de um mês por conta da tão bela Keyko. A filha de um amor proibido entre um demônio e uma humana.

Eu olhava para fora, com o vidro da janela embaçado. Quando vi uma figura na calçada muito reconhecível. Estava ela, na chuva, ajoelhada no chão, e provavelmente chorando. A pequena maid, a mini forma feminina de Sebastian. Não pensei duas vezes em pedir para o motorista parar. Ele estacionou o carro, e eu desci as pressas.

– Keyko! O que esta fazendo aqui? Na chuva? O que houve?-eu me abaixei para ficar na altura da menina sentada na calçada

Não recebi nenhuma resposta. Tirei meu casaco e o coloquei sobre a menina, que me abraçou chorando.

– Bocchan... Ele... ele foi embora! E a culpa é toda minha!- ela disse desesperada

– Key...- estava sem palavras, como eu pude comemorar por um momento em que ele a deixasse, sem pensar em como ela ficaria com isso- não, não é sua culpa- retribui o abraço e a fiz se levantar- vamos para casa agora, antes que peguemos um resfriado

Ela entrou comigo no táxi, cujo o motorista ficou realmente furioso, e tive que pagar a mais pela passageira que encharcou o banc ode trás.

Não me importo com isso. Ela foi abraçada comigo por todo o trajeto de volta para casa, enquanto eu tentava consola-la. \eu não sabia o que fazer para acalmar a menina, apenas fiquei em silêncio e ofereci a ela o calor de meus braços.

– Não se preocupe, eu estou aqui, vai ficar tudo bem

Foi tudo o que eu disse.


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Notas finais do capítulo

¹ desculpe
² por favor, me desculpe
³ me desculpe
antes que falem alguma coisa, soma e keyko tem mania de falar em sua lingua as vezes, nesse caso como foi algo muito chocante para ambos ocorreu de pedirem desculpas tanto em japones quanto em hindi :3
reviews? ou facadas por demorar?
yo, eu criei uma nova fic :3 podem passar la se quiserem ( http://fanfiction.com.br/historia/321552/Minimun_World/ ) mas ja aviso p vcs que eu nunca irei abandonar essa :3