Harry Potter E A Bruxa Semideusa 3 escrita por Livia Dias


Capítulo 16
O presente de Dumbledore


Notas iniciais do capítulo

Olá gente!!! Saudades?
Venho avisar que este capítulo promete e lembram que eu tinha falado no capítulo anterior sobre minha mais nova idéia para essa fic? Pois então, é AGORA!!!
Comentem, Recomendem pois eu acho (e olha que eu não sou de dizer isso), que mereço pela minha maravilhosa e maluca idéia que vai mudar o rumo da história drasticamente.
PEÇO PELO MENOS, 5 COMENTÁRIOS. E UMA RECOMENDAÇÃO OK?
Agradeço muito pelos comentários do capítulo anterior. Sério, muito obrigada mesmo.
BOA LEITURA!!! E não me joguem "avada kedavra" nos reviews. No máximo um "cruccio" :D
FUI!!!



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Selena esperava todo o tipo de reação. Mas os amigos a encararam como se perguntassem “e o que é que tem?”. Hermione foi a primeira a se pronunciar perante o silêncio dos amigos.

– Desculpe perguntar Selena, mas qual é o problema? – perguntou ela docemente.

Selena ainda esperava que algum deles berrasse ou tropeçasse e desse de cara com os pedregulhos do Beco Diagonal. Mas isso não aconteceu.

– Sério que vocês não sabem? – perguntou a garota incrédula encarando os três melhores amigos ainda esperando qualquer reação.

Mas eles negaram com as cabeças. Selena suspirou e disse. – Ela está presa em Azkban. É uma criminosa.

Rony pareceu nervoso de repente e Selena, tinha certeza de que ele iria se afastar correndo mas olhou para os dois lados da rua e encarou a amiga.

– Ela está solta? – o ruivo perguntou nervoso. Selena ergueu as sobrancelhas mas conseguiu dizer.

– Não. Continua presa e...

– Não precisa dizer mais nada. – Rony falou rápido com um suspiro aliviado. – Pensei que ela estivesse solta como Sirius Black.

– M-mas vocês não vão se afastar de mim por eu ser filha dela? – perguntou Selena e permitiu-se sorrir ao ver que nenhum deles gritara com ela ou esboçou medo.

– Não. Por que faríamos isso? – perguntou Hermione surpresa.

– É. Você não é como ela. Já conhecemos você a dois anos para concluir isso. – disse Rony com um aceno positivo de cabeça.

– E eu conheço você a muito mais tempo para concluir que você é uma ótima pessoa. – disse Harry colocando uma das mãos no ombro de Selena.

A garota ainda não acreditava. Eles eram os melhores amigos que qualquer bruxa-semideusa desejaria. E Selena os tinha.

– Acho melhor irmos para o Caldeirão Furado. Bichento deve estar com fome. – disse Hermione animada.

– Quem é Bichento? – perguntou Selena confusa.

– É o gato de estimação da Hermione. – respondeu Harry.

– Posso vê-lo? – perguntou Selena animada.

– Oh não. Cuidado Harry. Se essa ai arrumar um gato também, diga “adios corujita Edwiges”. – Rony disse e Harry riu. O mesmo fez Selena e o simples ato fez com que o garoto Potter, ficasse hipnotizado. Hermione ficou emburrada com o comentário de Rony e puxou Selena pelo pulso a levando para o Caldeirão Furado.

A morena continuou rindo e acenou para Harry e Rony que foram ficando para trás.

Potter ainda estava hipnotizado, mas agora, com os cabelos de Selena que dançavam a medida que a morena era puxada por uma Hermione irritada.

– O que há com você, Harry? – perguntou Rony erguendo as sobrancelhas ao ver a cara do amigo de bobo-alegre. Potter apenas riu.

– Nada Rony, nada mesmo. – respondeu o garoto caminhando alegre atrás de Selena e Hermione, enquanto pensava na morena que ria da cara da amiga castanha.

ANO DE 1972 ...

Tiago Potter, um garoto que está com seus treze anos e é um bruxo. Metido? Sim, mas que tira as melhores notas e é do time de quadribol da Grifinória. Ele, seu amigo Sirius Black e Remo Lupin, estavam sentados na sala da casa dos Potter.

– Realmente, Pettigrew está quase implorando para entrar no nosso grupo. – disse Sirius enquanto Tiago jogava um iôiô bruxo para baixo e o capturava em seguida. Ele tinha os pés para cima no sofá de sua mansão e ao ver o comentário de Sirius, arqueou as sobrancelhas.

Ajustou os óculos no rosto e colocou os pés no chão novamente.

– Está com pena do comilão, Almofadinhas? – perguntou o Potter divertido e seus olhos castanho-esverdeados, cintilaram por debaixo dos óculos redondos.

Sirius Black, deu uma gargalhada de deboche.

– Claro que não, Pontas. Mas você não acha que Pettigrew pode ser útil para você conquistar Evans? – perguntou Almofadinhas com um sorriso maroto.

Tiago pareceu encantado com a idéia.

– Sim, sim. Claro! Assim, Evans vai pensar que me tornei muito humilde e vai aceitar sair comigo. – disse Tiago com um olhar sonhador.

Lupin fechou o livro imediatamente rindo.

– Falem sério! Acham mesmo que Lily vai aceitar sair com Tiago só por causa disso? – perguntou ele com um sorriso no rosto.

– Não, Aluado. Mas pode ajudar nas coisas. – disse Tiago com um sorriso maroto, idêntico ao do amigo Sirius.

Lupin revirou os olhos e continuou lendo seu livro.

Tiago e Sirius continuaram conversando sobre o assunto, quando a campainha tocou. A sra.Potter, foi até a porta e a abriu. Por ela, passou um homem com barbas brancas, olhos azuis cintilantes e óculos de meia-lua.

Imediatamente, Tiago empurrou Sirius (que estava largado em outro sofá), fazendo o mesmo cair no chão mas Pontas não lhe deu atenção e sorriu para Alvo Dumbledore, muito surpreso.

– Que honra professor. – disse Tiago apertando a mão do diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Dumbledore sorriu para o garoto Potter e apertou-lhe a mão estendida.

– Ora, aceita uma xícara de chá, Alvo? – perguntou a sra.Potter muito educada.

– Sim, Catherine. Seria muito bem-vinda. Obrigado. – disse Dumbledore com um sorriso. – Mas não precisa se incomodar. O assunto que tenho a tratar será rápido.

– Não há incomodo algum Alvo. Já volto. – disse a sra. Potter indo até a cozinha da mansão.

Embora fossem muito ricos nunca contrataram nenhum elfo doméstico para trabalhar ali. A sra.Potter não trabalhava pelo fato de que o sr.Potter não deixava e isso, fazia com que Catherine Potter, tivesse todo o tempo do mundo para cuidar da casa e fazer sala para suas visitas.

– Sente-se professor. – disse Tiago indicando o sofá que antes era ocupado por Sirius. Almofadinhas encarava o amigo enquanto se levantava, muito bravo por Pontas tê-lo empurrado dali, já que estava em uma posição muito confortável. Mas Sirius não disse o que queria dizer, por Alvo Dumbledore estar ali. Se sentou em uma poltrona ao lado de Lupin.

Tiago se sentou no sofá de frente para o diretor, onde estava minutos antes brincando com seu iôiô.

– Tenho um presente para os três. – disse Alvo por fim e olhou no relógio que usava e acrescentou. – E para as srtas. Mckinnon, Meadwones e Evans que estão um tanto atrasadas, por sinal.
Tiago, Sirius e Lupin ficaram boquiabertos. Primeiro, por Dumbledore querer dar um presente para os três. Segundo, que esse presente não era só para eles, e sim, para as garotas que eles mais gostavam e que mais os odiavam. Os três marotos, estavam concluindo que Dumbledore era louco por ter feito aquilo. Com certeza, aconteceria uma explosão se Marlene, Dorcas e Lilian chegassem ali, na casa dos Potter. Ou melhor, se elas chegarem.

A campainha tocou antes que os marotos pudessem perguntar “educadamente”, se Dumbledore tinha tomado seu remédio diário.

O diretor fez um aceno com a varinha e ouviram-se as trancas da porta da cozinha se fecharem e a porta de entrada se abriu violentamente, revelando três garotas de aparentemente treze anos, e que tinham uma expressão de surpresa no rosto. Uma, tinha a pele levemente morena, olhos azuis, cabelos encaracolados e negros. Era Marlene Mckinnon. A garota ao lado de Marlene, tinha pele muito branca, olhos castanho-claro e cabelos encaracolados como os da amiga. Aquela, era Dorcas Meadwones. A terceira garota, tinha pele branca como o de Dorcas, cabelos lisos e ruivos e olhos verdes. Aquela, era Lilian Evans.

As três garotas entraram na mansão. Pareciam surpresas, mas também, muito indignadas de estarem na mansão dos Potter e na presença dos três marotos que menos gostavam.

– Agora, podemos começar. – disse Dumbledore levemente animado. – Acomodem-se, acomodem-se.

Lilian, Marlene e Dorcas, sem outra alternativa, sentaram ao lado de Tiago no sofá de frente para o diretor.

– Sei que vocês não se gostam nem um pouco, mas sinto lhes informar, que o presente que vou dar a vocês é muito importante, como também a missão que vou lhes dar.

– Missão? – perguntaram as garotas e os marotos em coro.

Dumbledore assentiu sorrindo e tirou um pacotinho de dentro do bolso. Entregou-o a Lilian Evans que o abriu. Havia um vira-tempo dentro do embrulho.

Lilian soltou uma exclamação ao tirar o vira-tempo de dentro do pacotinho. As amigas arregalaram os olhos e os marotos sorriram empolgados.

– O que... – começou Dorcas espantada mas o diretor a interrompeu.

– Vocês vão viajar no tempo, juntos. E vão para o futuro. – disse Dumbledore rapidamente. - Mas... – começou Marlene.

– Não me interrompa, por favor, srta.Mckinnon. – disse Dumbledore. – Esse vira-tempo é especial. Vocês vão para o futuro mas o tempo aqui, vai parar. Quando vocês voltarem, ainda faltarão duas semanas para vocês retornarem à Hogwarts, só que vocês irão refazer o sétimo ano.

– Sétimo ano? – perguntou Lupin confuso. – Mas estamos no terceiro.

– Vocês conversam comigo quando chegarem ao ano de 1992. Eu ainda estarei vivo nesse tempo. – disse para sorrindo para o olhar surpreso dos Marotos. – Só que vocês não poderão falar comigo no exato momento que chegarem no futuro, pois vocês estarão no Caldeirão Furado.

– C-como o senhor sabe? – perguntou Sirius e Tiago deu uma risadinha.

– Não sei se você notou, Almofadinhas, mas ele é o cara. – disse o maroto e Lilian revirou os olhos, pensando na falta de respeito do garoto com o diretor.

Dumbledore deu uma risadinha.

– Não é para tanto, sr. Potter.

Tiago riu junto dos amigos e até as garotas, esboçaram um sorriso tímido.

– Só mais uma coisa. Com certeza, o meu eu de 1993 saberá que vocês chegaram no futuro. Então, eu estarei no Caldeirão Furado um minuto depois da chegada de vocês. Enquanto isso, srta. Evans pode fazer um feitiço Confundos no Tom, dono do bar, até que eu chegue.

– Por que? – perguntou Lilian.

– Ora, eu terei que criar nomes falsos para vocês seis. – disse Dumbledore se levantando do sofá. – Pelo menos, vocês irão ficar com os nomes falsos até que chegue a hora de dizer a verdade para seus novos amigos e... parentes.

Ele olhou na direção de Lilian e Tiago. Deu um suspiro e disse por fim:

– Haverão mais visitantes do tempo por lá. Estes, serão do ano de 2012. Provavelmente, saberão sobre vocês já que irão chegar no mesmo instante. Espero que se divirtam. – disse o diretor de Hogwarts com um sorriso.

Lilian pegou os cordões do vira-tempo (seis no total), e colocou nos pescoços das melhores amigas e dos marotos.

– Quantas voltas? – perguntou Lilian.

– Vinte devem bastar. – respondeu Dumbledore.

– Coitados de quem forem do futuro. – disse Sirius Black com um sorriso enquanto Lily começava a girar o vira-tempo. – Vão ficar confusos à beça com a nossa chegada triunfal.

– Infelizmente, sr.Black, eles não irão ver a chegada de vocês. – falou o diretor pacientemente.

– Viu Black? – Marlene deu uma risadinha de deboche. – Eles não irão ver nossa chegada. Isso causaria uma grande confusão no tempo, seu idiota.

– Na verdade, srta. Mckinnon, - começou Dumbledore. – é para que vocês vivam por lá por longos anos.

Sirius riu da cara de Marlene.

– Vinte. – disse Lilian dando a última volta.

– Boa viagem. E se cuidem. – disse Dumbledore acenando.

Tudo girou várias vezes. Os seis estavam avançando no tempo.

O que será que eles veriam no futuro? Era o pensamento dos seis enquanto participavam da missão que não tinha sido explicada por Dumbledore no final das contas.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim.
Lembrando: 5 COMENTÁRIOS PELO MENOS E UMA RECOMENDAÇÃO.
Até outro capítulo ;)