Highs And Lows escrita por Mrs Payne


Capítulo 2
I just wanted to go with him


Notas iniciais do capítulo

Hello liamdas. Então eu comecei a postar essa fic no animespirit, então nao é plágio de la ok? haha
Boa Leitura :3



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Depois de um tempo, quando eu já tinha aproximadamente 18 anos, nós estávamos namorando. De acordo com os pais dele, formávamos um casal perfeito. Praticamente não brigávamos, éramos exatamente como melhores amigos, ele me xingava, eu o xingava, nós ríamos nos beijávamos, falávamos mal de pessoas que não gostávamos, mas sabíamos que aqueles assuntos ficariam ali, só entre nós, porque eu confiava muito nele, e ele muito em mim.

Eu o amava incondicionalmente.

No dia do nosso aniversário de namoro, nós combinamos de sair, fomos no cinema e em um restaurante, ele iria comprar alguma coisa em uma loja ali perto, era um surpresa.

Luíz me levou em uma loja de sapatos e me disse pra escolher o que quisesse, ele pagaria. Como ele não tem paciência para compras, disse que iria dar uma volta pela região e me deixou ali escolhendo o sapato.

Encontrei um lindo http://www.hiperativo.com/wp-content/uploads/2012/08/Sapato-feminino-de-salto-alto.jpg e saí da loja à procura de meu amor. O vi saindo de uma loja do outro lado da avenida, todo sorridente, com os olhos vidrados em mim, com um buquê de flor na mão direita e uma caixa na mão esquerda.

A avenida estava quase totalmente vazia, só tinha carros estacionados e pessoas andando nas calçadas. Luíz atravessou sem nem ao menos olhar pros lados, em minha direção. Não percebendo que vinha um carro em alta velocidade enquanto ele estava na metade da faixa de pedestres.

O carro não teve tempo de frear.

Quando vi, ele estava esticado no asfalto sangrando, com os presentes caídos em suas mãos. Não pensei duas vezes, corri para socorrê-lo. Eu não conseguia ligar para a ambulância, porque parecia que meu mundo tinha acabado, eu estava segurando o amor da minha vida em meus braços. Eu não conseguia sentir sua respiração, fazendo com que eu ficasse mais nervosa ainda.

Me avisaram que chamaram a ambulância, parecia que ela ia demorar uma eternidade, pensei em pegar um táxi, mas eu não o aguentaria, pois nem eu mesma me aguentava em pé.

Finalmente a ambulância chegou, porém não me deixaram subir nela, porque eu estava muito nervosa e o estado dele era grave. Uma das únicas coisas que eu me lembro foi que os presentes caíram de sua mão e foram em direção aos meus pés. Eu o abri e encontrei um lindo anelhttp://www.reisman.com.br/aliancas/alianca_074.jpg , no teto da caixinha estava escrito: “Quer se casar comigo?”. http://www.zazacestas.com.br/buque_12rosas_md.jpg e um lindo buque de rosas caído no chão. Também me lembro de me colocarem em um carro, praticamente me arrastando, porque eu estava quase desmaiada.

–-

Acordei em uma cadeira de um hospital desconhecido. Então eu li: UTI. Minha preocupação aumentou. Eu não via a hora de conseguir vê-lo. Parecia que o tempo estava parado.

Até que ouço o médico chamar as visitas, entrei correndo, na frente dos pais dele. Luíz estava respirando por aparelhos, ainda dormia profundamente. Não resisti em abraçá-lo, dei graças a Deus que ele estava vivo. Vi ele se mexer um pouco, e abriu aqueles lindos olhos verdes em minha direção e conseguiu, com muito esforço, abrir um sorriso fraco. Senti ele apertar minha mão, que segurava.

Ele começou a tentar falar alguma coisa para mim, mas não o deixei, porque estava muito fraco, mas ele insistiu

_Viva a sua vida, prometa para mim que não desistirá de tudo, conheça novas amizades, seja feliz. Saiba que eu nunca te abandonarei, estarei sempre ao seu lado; mesmo que você não possa me ver, você sentirá minha presença. Eu te amo – ele disse com dificuldade. Ouvi o barulho da máquina que controlava os batimentos cárdicos, ficar em um único som. Neste momento ele fechou os olhos e tirou a força que fazia em minhas mãos.

Eu comecei a gritar, chorar. Dizia que meu mundo tinha acabado, eu só queria ele ao meu lado. Meus pais chegaram, e me seguraram pelos braços, mas eu lutava e mesmo assim, eles eram mais fortes que eu, conseguiram me segurar. Eu só via o meu mundo ir embora em uma maca com os médicos correndo desesperados, levando Luíz para uma outra sala, longe de mim, porque eles sabiam que eu iria querer entrar na sala e abraçá-lo com todas as minhas forças.

Depois de um tempo, meus pais conseguiram me acalmar e acabei cochilando no sofá da sala de espera.

Acordei, as cortinas abertas. Claro que isso deve ter sido feito pela minha mãe para me acordar; a luz batia em meu rosto, mas eu sentia meu corpo não responder... Não estava com vontade de fazer nada, o mundo tinha acabado no momento em que ele fechou os olhos.

Tentei controlar as malditas lágrimas que se formavam em meus olhos, porém elas escorriam pelo meu rosto como se o esforço que eu fazia não estivesse surtindo efeito.

Tomei um impulso e fui me arrastando para o banheiro, paredes brancas que faziam meus olhos arderem com a claridade emitida, tomei meu banho ainda chorando, desci as escadas e me dirigi até a sala, onde me joguei no sofá.

_Filha, hoje é o enterro do.. hm... – sabia que ela não queria me dizer o nome dele, só de falar eu já me sinto mal, assenti e subi para me trocar. Coloquei uma roupa escura, peguei meu óculos de sol para que as olheiras não ficassem a mostra.

Não sou muito fã de ir em velórios, cemitérios, enterros e coisas do tipo, mas esse era especial para mim. Eu queria vê-lo pelo menos mais uma vez na vida, porque eu sabia que eu só veria a imagem dele em minha mente a partir daquele enterro.

O dia estava horrível, céu nublado, frio. Um dia “feio”.

Entrei no carro de minha mãe e ela deu a partida.

Chegamos ao lugar. Tinham muitas flores lindas. Peguei algumas flores e fui em direção ao caixão de Luíz. Fiz de tudo para ser forte naquele momento, mas isso foi uma coisa muito difícil pra mim.Me deparei com muitas lágrimas em meus olhos. Fui forte o bastante para conseguir colocar as flores em cima do caixão.

Enquanto todos iam embora eu continuava ali, olhando para aquele túmulo e chorando constantemente.

Meus pais me tiraram dali, quando eu estava para desmaiar.

Foi muito difícil para eu me reconstituir. Mas eu fiquei pensando bastante naquela frase “Viva a sua vida, prometa para mim que não desistirá de tudo, conheça novas amizades, seja feliz”. Resolvi seguir seu conselho.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Bom por enquanto tenho apenas uma leitora, provavelmente é a Thais, mas por favor, se nao for, se identifique :) ficarei agradecida.. Ah, me deem ideias :D Thanks. Até a próxima



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