Sentia a brisa no meu rosto, na minha roupa. Sentia o cheiro de rosas, das margaridas. Deitei e começei a rolar na grama, era muito divertido me sentir livre, sem deveres e obrigações. Mas, por que não me sentia feliz? Lembrei que tinha morrido, e agora, veria meus avós todo o santo dia. Mas! Espere! Tudo some de repente! O que está havendo? Por quê? 

-Yami! Yami! -Escuto

Abro os olhos e vejo Raikan com a boca ensanguentada e sinto algo latejando em meu pescoço.

-Ai, como eu renasci da morte? -Perguntei

-Como um vampiro. -Akarui fala chegando com a boca também ensanguentada

-Cadê o Ichiru? -Pergunto

-Bom, ele também teria morrido se não tivesse sido mordido, assim como você. -Raikan fala me ajudando a levantar

Me levantei com dificuldade e fui olhar como Ichiru estava. Ele estava acordado, mas ainda de olhos fechados.

-Eu me tornei como meu pai, não é? -Ichiru perguntou

-Sim... E... Eu também. -Falei sorrindo

Ichiru abriu os olhos e se sentou.

-Você está, linda de olhos vermelhos. -Ichiru falou

-Hihi, e os seus olhos de hidrocor agora são olhos de maçã. -Falei o abraçando

-Temos que avisar a nossos pais sobre o quê aconteceu... -Akarui falou

-Sim sim, e Ichiru, você tem que avisar ao seu. -Falei séria

-Vou avisar ao diretor... -Ichiru falou

Saímos do local e segumos para minha casa. Meu pai quase teve um treco quando expliquei a história e minha mãe, deu seu sorriso meigo, pois sabia que uma hora ou outra, eu ficaria naquela fase de: "É o amor ou não é!". Depois de tudo explicado, Raikan me deu uns goles do sangue dele, por causa daquele fato de que se você beber o sangue de quem te transformou, você vira um vampiro normal.

-Mas e o Ichiru? -Perguntei

-Eu já dei o meu sangue para ele antes. -Akarui explicou

Eu, Akarui, Raikan e meus pais, mas na entrada esbarramos com Ichiru e o pai dele.

-Ichiru! -Gritei correndo para abraçá-lo

Ichiru retribuiu o abraço com força. O pai dele, Zero, também nos abraçou. Minha mãe também deu um abraço.

-Também queremos! -Raikan e Akarui gritaram também se envolvendo no abraço

Ficamos olhando para meu pai.

-Fazer o quê. -Meu pai falou nos abraçando

-Esperem por miiiiiiiiim! -O diretor falou pulando no abraço também

E assim, eu gostaria de encerrar, essa história, mas, ainda tem mais um capítulo, então, não percam.

*Fim