POV DAMON

Quando entrei na tumba uma alegria que eu não sentia há muito tempo, percorreu por todo meu corpo, usei o máximo da minha velocidade e sai à procura de Katherine, mas um sentimento maior e com mais força roubou o lugar da alegria e me invadiu por completo quando não a encontrei ali, uma dor tão forte, um desespero, como se todo sofrimento que eu passei durante todos esses anos tivessem vindo à tona e me atingido de maneira extrema naquele exato momento, pensamentos de dor e angustia tomaram conta da minha cabeça e são despertei deles quando Stefan e Elena gritaram por mim, me chamando para sair daquele lugar, mas eu não queria sair, eu queria ficar e procurar mais por ela, no meio de tanta dor, um fio de esperança ainda existia dentro de mim, talvez eu não tivesse procurado direito...mas, quem eu estava tentando enganar!? Ela não estava ali, perdido novamente em pensamentos, ouço mais uma vez a voz de Elena e Stefan vagamente...

- Vamos Damon, se não sairmos agora daqui não sairá nunca, ela não vale tudo isso, ela não vale o sacrifício de ficar a eternidade preso ai.

- Damon, sai dai!!! Por favor.

Me livrei momentaneamente daqueles pensamentos e sai da tumba, quando então sai, rostos com expressões variadas me encaravam, então fiz o melhor que ou de pensar naquele momento: correr corri por horas, quilômetros adentro sempre com pensamentos meio que suicidas na cabeça, fiquei me perguntando onde ela estaria minha cabeça já parecia um grande salão vazio onde essa pergunta era repetida inúmeras vezes......devido ao ECO sabe?! Muito ruim isso ¬¬’.. Mas depois outra pergunta me fez esquecer a última: tinha se quer alguma possibilidade dela estar viva??? Ao pensar nessa hipótese, por um momento me alegrei, mas depois preferi esquecê-la, pois se ela estivesse viva minha decepção seria maior, pois na tumba ela n tinha opção, mas se estivesse realmente viva, solta pelo mundo, porque não me procurara?!?!

Procurei a saída da floresta e parei de correr, fiquei em uma pequena praça que às vezes freqüentava me encostei em um banco sujo e reparei que aquele ligar era horrível, mas me agradava. Fiquei pensando por mais umas horas até que amanheceu e decidi o que fazer.

POV Ana

Estava tão feliz por finalmente ter encontrado a minha mãe, sai da tumba sem nem olha pra nenhuma pessoa ali presente, tratei de levar minha mãe o mais rápido que pude antes de amanhecer cheguei em casa deixei minha mãe lá fui caçar, ela ainda não estava em condições de me acompanhar, então sai e procurei trazer uma boa quantidade de sangue fresco pra ela. Porém ao abrir a porta tive uma surpresa.

Ana: - Mãe, cheguei! E trouxe...

Damon: - Olha, olha.. A garotinha que salvou a mamãe chegou.
Ana: - O que você quer Damon? E cadê a minha...

Damon: - CALA A MALDITA BOCA! Você sabia que Katherine não estava lá – pergunta Damon, com a voz extremamente calma, mas com a raiva refletida nos olhos de tal maneira que eu tentava evitá-los, logo depois ele entrou no quarto e saiu arrastando minha mãe para o pequeno cômodo em que estávamos.

Damon: - Fala Ana, fala logo.. Se não todo o seu sacrifício para resgatar sua mamãezinha terá sido em vão- Quando ele pronunciou aquelas palavras sua voz permanecia calma, o que me deixava ainda mais assustada. O encarei e um arrepio percorreu minha espinha de cima a baixo. Ele estava falando sério, então resolveu me explicar.

Ana: - Eu sabia sim Damon, mas não te contei nada, pois se soubesse não me ajudaria!

Damon: - E onde ela está? Ela está viva?

XxXx.: - Está viva sim! Mas, não sei onde – essa foi vez de minha mãe falar, sua voz ainda estava meio fraca. Damon que antes a segurava pelo pescoço, a largou bruscamente no sofá e continuou com suas perguntas.

Damon: - Como ela se livrou?

Mãe da A.: - Ela prometeu para um dos homens que nos prendiam, procurá-lo e transformá-lo caso ele lhe soltasse e ele aceitou, afinal era apaixonado por ela – minha mãe respondeu.

Damon: - Então ela está realmente viva! – Exclamou Damon com uma expressão de tristeza estampada em seu rosto.

Ana.: - Sim, e a última vez que a vi, foi em Londres em 1890. Viva Damon! Todo esse tempo e nunca lhe procurou – Essa foi a minha vez de falar e estava com um pouco de pena por ver sua expressão cada vez mais triste.