Sangue Inocente - O Reencontro escrita por Mandi Winchester


Capítulo 3
Dormitório Sobrenatural Part. I


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!
Nuss que eu fiquei super feliz em ver a reação positiva de vocês sobre a segunda temporada de fic.
Obrigada por todos os Reviews!
E é agora que a aventura realmente começa. Divirtam-se, nos vemos lá em baixo.



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Wausa City - Nebraska


*Música http://www.youtube.com/watch?v=SXpnI52cLEc*


Era uma tarde fria e chuvosa e o enterro de Nick Wood estava acontecendo.

Muitos dos alunos da faculdade estavam lá pois Nick era muito conhecida no campus e a repercussão de sua morte no banheiro do dormitório se espalhou por toda a cidade.

O caixão da jovem Wood era de um preto brilhante e as flores da decoração era feito de lírios branco, as favoritas de Nick.

Em uma faixa feita pelos amigos da jovem estava escrito: "Nick Wood, filha, amiga, namorada e muito amada."


Ember McNiver, melhor amiga de Nick, estava inconsolável. Seus olhos estavam inchados e seus cabelos desgrenhados - não se importava como sua aparência estava, pois seu coração estava despedaçado. Desde a morte de sua amiga, Ember se afastou da faculdade para passar um tempo na casa de seus pais.

Jesse McNiver, irmão de Ember e namorado de Nick, amparava a irmã, porém não disfarçava sua aparência abatida porém, ao contrário da irmã, Jesse não chorava, não por não ter vontade - acredite ele tinha - mas por não conseguir, ele já havia chorado muito pela morte de sua amada Nick.

O senhor e senhora Wood estavam em frente ao caixão da filha. Julian Wood, mãe de Nick, estava abraçada com o Sr. Spencer Wood, o pai, e visivelmente abalada, já estava sem maquiagem devido as muitas lágrimas que escorreram pelo seu rosto. O Sr. Wood estava mais calmo, sua dor por perder sua única filha era como se arrancaram seu coração violentamente mas, não era de deixar que as pessoas vissem seu estado de vulnerabilidade.


A chuva caia e os guarda-chuvas pretos foram abertos, Jesse finalmente teve forças de se levantar da cadeira de madeira branca e ir de encontro com o caixão preto de Nick e dizer adeus a sua amada.


– Hei, Nick. - começou Jesse contendo as lágrimas que voltaram a teimar em cair - Ahm... lembra daquela vez que nós fomos para as montanhas e você me disse que tinha sonhado que nós estávamos velhos em uma varandinha duma casa de campo, e nossos netos estavam correndo em volta de nós? - Jesse deu uma pausa em sua fala ao sentir que uma lágrima tocou sua bochecha, o mesmo fechou os olhos e mordeu os lábios tentando voltar a falar - Pois é Nick... porque a gente não conseguiu cumprir esse sonho? Heim, meu amor?

–0-


Um dia se passou desde o enterro de Nick Wood e nem passava pela cabeça dos irmãos McNiver voltar para a faculdade.

A irmã mais nova, Ember, estava sentada em seu sofá lendo, como sempre fazia, porém, com a morte da amiga, a jovem Ember passou a ler mais e não era mais alegre e extrovertida como antes.


Do lado de fora da casa de Ember, um carro antigo na cor preta dobrou a esquina em alta velocidade e logo o mesmo carro estacionou na frente da casa dos irmãos McNiver. Dois homens, um alto de cabelos escuros e cumpridos o outro mais baixo cabelo loiro e curto, ambos de terno preto barato e de cara amarada, desceram do carro e foram em direção a porta da frente da residência. O loiro trocou olhares com o moreno e logo tocou a campainha.


– Posso ajudar? - disse Ember desconfiada ao abrir a porta e se deparar com os dois homens de terno a encarando

– Eu sou o agente Scott. - disse o mais baixo tirando seu distintivo do paletó e o mostrando - E esse é o agente Antillies. Somos do FBI.


O mais alto tirou o distintivo do paletó, assim como o mais baixo, e o mostrou.


– E você deve ser Ember McNiver, certo? - disse o mais alto. Ao ver a garota assentir com a cabeça, ele continuou - Estamos aqui pela morte de Nick Wood. Vocês eram próximas?

– Sim... nós eramos amigas e ela iria se casar com meu irmão.

– Seu irmão esta em casa? - perguntou o moreno

– Está mas ele ainda esta abalado com o acontecimento. Ele não diz uma palavra desde o enterro.

– Tudo bem. Você notou algo estranho com sua amiga no dia da morte dela? - perguntou o loiro.

– Estranho como?

– Ela estava diferente, falando coisas estranhas ou até fazendo? - o loiro reformulou a pergunta.

– Ãh... não. - disse Ember achando a pergunta estranha.

– Aconteceu algo estranho com ela essa semana? Algo ruim?

– Não. Ela era uma garota normal, uma ótima amiga.

– Ela tinha inimigos, Ember? - perguntou o moreno.


A jovem se calou. Por um momento passou pela sua cabeça que alguém do campus tinha matado sua amiga.


– Não... ela falava com todo mundo. Como eu disse ela era uma ótima amiga.

– Tem alguém que ela não converse muito? Talvez ela tenha te dito alguma história. Qualquer coisa já serve.

– Bom... - começou Ember - Ela não era muito amiga da colega de quarto dela, Katharina. Elas tiveram uma briga, logo no começo da faculdade, porque Ember era caloura. Sabe como é... Mas acho que isso não teve a ver com o que houve com minha amiga, já foi há muito tempo.

– Todos os detalhes são bem vindos, senhorita. - respondeu o moreno. - Por enquanto é só isso. Obrigado. - despediu.

– Manteremos contato - disse o loiro.


Ember assentiu e fechou a porta, depois foi até a janela da frente e se deparou com os dois homens indo em direção ao carro preto.

–0-


O sol estava escaldante no campus da faculdade e seus alunos estavam em horário de lazer na parte verde. Alguns jogavam futebol americano, outros conversavam e outros poucos liam.

No fundo da paisagem, Dean e Sam, ainda de terno, andavam em direção a uma roda de alunos que conversavam e riam escandalosamente.


– Com licença. - disse Dean - Podemos falar com Katharina Hilton?

– Quem gostaria? - um dos meninos perguntou

– Sou o agente Scott, esse é o agente Antillies. - ambos mostraram os distintivos falsos - Somos do FBI.

– Sou eu. - disse uma das garotas de levantando da roda.


Katharina Hilton, uma verdadeira patricinha. Cabelos lisos de um loiro claro e brilhoso, olhos azuis e seios fartos. Ela era uma pessoa que se conhecia como "galinha", pois já saiu com metade do time de basquete da faculdade.


– Podemos conversar em particular? - perguntou Sam.

– Com certeza. - disse Kath se insinuando para os homens de terno á sua frente.


Assim que se distanciaram da turma barulhenta, Sam começou o interrogatório.


– Senhorita Hilton, você...

– Pode me chamar de Kath. - disse ela sorrindo

– Keth. - repetiu Sam com um sorriso tímido - Você era a colega de quarto de Nick Wood, certo?

– Sim, sim. Era eu que aquentava a implicante.

– Implicante? Pelo visto vocês não eram muito amigas. - deduziu Dean

– Digamos que nós não eramos de pentear os cabelos uma das outras. - confirmou Kath dando de ombros.

– Ouvimos dizer que vocês já tiveram uma diferença no começo do ano letivo. - disse Sam

– É nós tivemos. Mas, ela era caloura e eu era veterana. Sabe como é, a gente tem que tirar uma com a cara.

– Pelo que sabemos, foi muito mais do que uma zoação. - disse Sam

– Ela não levou a brincadeira na esportiva. - disse ela com um sorriso de deboche no rosto.


Durante toda a conversa, Katharina não desgrudava seu olhar de Sam, que correspondeu os olhares maliciosos da garota.


– E como era dividir o quarto com uma "inimiga"? - Dean fez aspas com uma das mãos ao dizer 'inimiga'.

– Não era uma das coisas que me agradava muito, sabe? Mas no começo foi pior. Ultimamente nós não nos estranhávamos muito.

– Ela estava se portando de uma forma diferente do que do normal na ultima semana?

– Hãm... Não, ela só estudava bastante por causa da semana de provas, mas nada fora do normal.

– OK! Obrigado, Kath, manteremos em contato - disse Sam

– Com certeza. - disse ela sorrindo maliciosa.


Dean olhou estranhando aquela cena, Sam sendo paquerado por uma garota e ele não estava envergonhado ou sem jeito. Estranho. Mais uma coisa estranha sobre Sam para a lista de Dean.


Os irmãos se distanciaram de Katharina e foram rumo ao Impala.


– O que você acha? - perguntou Dean

– Eu acho que Kath pode ter alguma culpa no cartório. - começou Sam - Mas também pode não ter.

– Como assim?

– Bom, ela não tinha uma relação muito amigável com Nick mas, aparente mente, não chegaria ao ponto de encontrar alguma forma de mata-la.

– Temos que ver aquele banheiro novamente. - disse Dean e Sam assentiu.

–0-


Dean e Sam dobraram o corredor deserto do dormitório, se não fossem pelas suas lâmpadas espalhadas em todo o comprimento do mesmo, aquele lugar estaria totalmente escuro. Sem nenhuma janela ou basculante para dar uma iluminação natural a quele lugar, o deixava como um clima macabro.

Na porta do banheiro feminino, havia um aviso: "Banheiro interditado.". Mais a cima, um cartaz dava votos de força para os amigos de Nick.

Os irmãos abriram a porta do banheiro feminino e começaram a vasculhar o lugar. O banheiro estava parcialmente limpo, tendo ainda alguma manchas do sangue de Nick no chão branco.


– Achou alguma coisa? - perguntou Sam que estava dentro de um dos reservados

– Ainda não. - respondeu Dean que estava perto de uma das pias - E você?

– Tirando os pinches nas portas dos reservados não.


Dean reparou que uma das torneiras estavam totalmente aberta, porém nenhuma gota de água saia. O caçador se abaixou e olhou em baixo da tal pia, ao nada encontrar, o mesmo se levantou novamente e levou um dos dedos até o buraco da torneira. Ao tatear aquele lugar, Dean encontrou o que estava impedindo da água cair; Um pedaço de plástico grosso de cor verde escura. Ao tirar aquele plastico do buraco, a água começou a cair normalmente.


– Dean. Encontrei uma coisa. - disse Sam saindo de um dos reservados

– Eu também.


Dean fechou a torneira e se posicionou em direção ao irmão levantando o pedaço de plástico verde para que o irmão visse.


– O que é isso? - perguntou Sam se aproximando do irmão

– Não sei. Estava entupindo uma das torneiras. - respondeu Dean olhando para o pedaço - E você o que achou?

– Ectoplasma. - disse Sam mostrando seus dois dedos sujos de uma gosma preta mal cheirosa.

– Então é um fantasma. - deduziu Dean

– Isso.

–0-


– Vocês conheciam Nick Wood? - perguntou Sam


Os Winhester tinham resolvido falar com vários grupos de alunos da faculdade para descobrir histórias que, talvez, façam parte do caso que estavam investigando.

E para ir mais rápido, eles resolveram se separar.


– Sim - respondeu os três alunos Kate Simpson, Mike Jaxx e Amanda Willians.

– E vocês souberam da morte dela?

– Claro! - respondeu Kate - Foi o assunto da semana.

– E vocês acharam estranho? - perguntou Sam

– Não muito. - respondeu Mike

– Por que? - questionou o caçador - Ela foi morta de uma forma brutal. Quase... desumana.

– Bom, com os boatos, ela meio que pediu pra morrer. - disse Mike.

– Como? - perguntou Sam

– Shh! - Amanda repreendeu o amigo.

– A qual é Amanda. A pessoas falam. Aliás, há muito tempo que isso acontece. - disse Mike

– Isso o que?

– Morte de alunos. - Mike riu. Ele era um garoto que gostava desse tipo de coisa - Há uma lenda no Campus...

– Mas é só uma lenda. - interrompeu Amanda

– Eu gosto de lendas. - disse Sam sorrindo deixando claro seu interesse.

– Bom, - começou Mike - dizem que há muito tempo, esse lugar não era uma faculdade.

– E o que era?

– Um hospital psiquiátrico. Dizem que tratavam de crianças com traumas. Tipo quando se vê a morte de perto sabe. Um dia, umas das crianças tacou fogo numa das alas e com ela, morreram muitas outras crianças.

– Deixe eu adivinhar. - começou Sam - A ala que a criança tacou fogo é agora o dormitório do campus?

– Exatamente. - confirmou Make

– Ah fala sério! - manifestou Kate - Isso é só conversa.

– Não foi você que disse que tinha visto uma criança no seu quarto, Kate? - debochou Amanda

– Qual é... você também disse que viu uma criança. - Kate se defendeu.

– Eu também vi uma criança. - disse Mike.


–0-


Depois de tomar os depoimentos de praticamente todo o campus, Sam e Dean se encontraram no Hotel El Tormento para repassar o caso e fazer umas pesquisas.


– Eu conversei com metade dos alunos e a maioria contou histórias antigas de lá. - começou Sam

– É, parece que todo mundo tem tem uma história. Ou que viu coisas ou que ouviu falar. - comentou Dean

– Pois é, eu conversei com três amigos e os três disseram que viram fantasmas de crianças no dormitório.

– Eu conversei com duas pessoas, que disseram que ouviram choros de crianças no meio da noite.

– Temos que investigar. - disse Sam


Sam abriu seu Laptop e começou sua pesquisa, enquanto Dean foi até o banheiro mas, se engana quem pensou que o irmão mais velho iria fazer suas 'necessidades', ele foi telefonar para Lisa Braeden.


– Alô - uma voz fina e amigável saiu do outro lado da linha

– Liza? - disse Dean num tom baixo

– Dean! - a voz da mulher ficou mais alegre e calorosa - Você esta bem? Onde você está?

– Tô bem sim. Estou em Nebraska com o Sam, investigando um caso. Esta tudo bem aí? Você e Ben estão bem?

– Você quer saber se mais alguma criatura estranha veio nos procurar? - Lisa riu - Não. Esta tudo bem. Ben esta no base-ball, daqui a pouco ele chega.

– Ótimo. - Dean sorriu - E você esta fazendo tudo o que te ensinei?

– Sal nas portas e janelas, não violar o pentagrama, arma sempre perto. Confere capitão.

– Que bom. - disse Dean ainda sorrindo. Ouvir a voz de Lisa e ver que ela estava viva e bem era como se um peso saísse de suas costas. - Bom tenho que ir. O caso esta meio complicado e nós estamos investigando feito loucos.

– Tudo bem. A gente se fala depois então.

– OK. Até mais.


Dean já estava tirando seu celular da orelha, quando Lisa o chamou novamente


– Dean!

– Sim. Ainda estou aqui, fale.

– Cuidado, ta? E volte logo.

– Pode deixar. - disse Dean de olhos fechados. Esse modo como a vida dele estava era muito complicado para ele e só de pensar que talvez, algum dia ele ligue para Lisa e ela não atender seria o fim para o caçador.


– Dean! - gritou Sam

– Fala. - disse Dean saindo do banheiro já com o celular desligado - Encontrou alguma coisa?

– A lenda que nos falaram é verdadeira. Olha.


Sam virou o Laptop em direção ao irmão para o mesmo ler, e ao se aproximar da tela, Dean pode ler um artigo de um jornal antigo.


" Jornal Wausa

26 de setembro de 1946

'Fogo no hospital Psiquiátrico causa morte de pacientes e funcionários'

No dia de ontem, o hospital San Martin foi tomado por chamas causando a morte de muitos pacientes e funcionários.[...]

Testemunhas apontam Rose Lincon, uma das crianças que fazia tratamento no hospital após um acidente que causou sequelas e traumatizou a pequena Rose, como a causadora do incêndio."


– Você viu a data do ocorrido? - perguntou Sam

– 26 de setembro de 1946 - respondeu Dean

– E que dia que é hoje?

– 19 de setembro.

– Eu pesquisei sobre a história da faculdade e descobri que em 1951, 56, 61, 66, 71, 76, 81, 86, 91 e 1996 tiveram alunos mortos na faculdade. Sendo que em 1950 foi o ano que a faculdade foi fundada.

– Ouve mortes de alunos desde a fundação da faculdade? - perguntou Dean abismado - Porque a faculdade não foi fechada?

– Não sei. Parece que não é um só fantasma. - começou Sam - Há três pessoas que viram e as três descrevem pessoas diferentes.

– Diferentes como? - perguntou Dean

– Bom, a primeira pessoa que viu o fantasma, Kate, descreveu da seguinte forma: "Menino de 6 anos de idade, branco feito neve, cabelo loiro tigelinha olhos verdes e boné." A segunda pessoa, Mike, disse que era "Menina, pele escura, cabelo preto e enrolado com um vestido de princesa." E a ultima pessoa, Amanda, disse que viu um "Menino, ruivo de sardas nas bochechas, olhos azuis e tênis laranja."


Dean, ao ouvir o irmão abriu espaço em sua cabeça para uma dúvida: Era, de fato, três crianças ou as pessoas estavam mentindo como no caso do Mordecai? (1x17 - Hell's House)


– Será que são mesmo crianças diferentes? Por que se for...

– Vamos ter que acabar uma por uma - concluiu Sam


Em outra janela aperta no Laptop, havia outro artigo falando do acidente que Rose Lincon sofreu


"Carro capota na rodovia principal e deixa uma criança órfã

A família Lincon foi vitima de uma acidente que matou Benny e Rita Lincon. A morte dos pais fez com que a pequena Rose, agora órfã, ficasse em estado de choque. [...] Ela foi encaminhada para o hospital psiquiátrico San Martin, onde irá fazer tratamento."


– Então Rose sofreu um acidente de carro que matou seus pais e, como ela ficou traumatizada, a internaram no hospital psiquiátrico. - começou Dean - A pergunta é: Por que ela tacou fogo no lugar? E por que Nick Wood foi morta?


–0-


O relógio do quarto de Mike marcava 1h00 da manhã quando o estudante acordou suado e com sua respiração acelerada. O aluno sonhou novamente com aquele dia terrível que marcou sua vida eternamente.

O jovem Mike já estava acostumando com seus sonhos, era sempre a mesma coisa: chuva, parquinho e, por fim, o acontecimento fatídico.

Mike se descobriu e se levantou de sua cama, ao acender seu abajur preto, pode reparar que seu colega de quarto, Arthur, não estava em sua cama como de costume.

O jovem seguiu em direção ao pequeno banheiro do quarto e abriu a torneira do lavatório. Após lava seu rosto, Mike abriu o pequeno armarinho do banheiro e pegou seu remédio Lexotan®, um calmante tarja preta, e o tomou. Era a unica forma de voltar a dormir após seu sonho.


O jovem voltou á sua cama e ao se sentar nela, pode ouvir choro de criança.


– Mais que ótimo - sussurrou Mike - Pode parar com essa brincadeira, Arthur. - gritou mas ninguém respondeu.


A luz do abajur começou a piscar incessantemente, Mike estranhou de principio mas logo pensou que seria seu colega de quarto.


– Essa foi muito boa, tenho que admitir. - riu Mike - Vamos Arthur, pare com essa brincadeira ridícula. Olha, me desculpe aquela vez que eu te fiz borrar as calaças, mas agora eu quero dormir.


O ar do quarto de Mike ficou gelado fazendo o jovem ficar intrigado. Seria mesmo um ataque de fantasma?

Novamente o som de choro de criança foi ouvido em todo o quarto então, Mike se levantou da cama mas não se afastou da mesma. A choro estava mais alto, até que foi cessado.

O homem deu de costas e começou a ajeitar sua cama no intuito de se deitar novamente, mas o surgimento de um menino tomou a atenção de Mike.


– Mas que porra é essa? - disse Mike com os olhos regalados


O menino estava choroso, ele vestia um casaco vermelho e calça jeans. Ao se aproximar de Mike, a criança atravessou seu peito com a mão e arrancou o coração do jovem fazendo o corpo do mesmo cair sobre a cama já sem sinal de vida. Os lençóis azuis claro bagunçados tomou um novo pigmento, vermelho. O vermelho do sangue de Mike Jaxx.



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Notas finais do capítulo

Próximo capitulo continuação desse caso e a aparição de uma caçadora tão esperada. Quem será?
HORA DO REVIEW!
Bjen