Duality escrita por Alexei


Capítulo 5
5- Bludgeoned To Death




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11 de Novembro – 14:54

Arrumei as minhas malas para a viagem, coloquei tudo o que eu precisaria para aquela noite, meu martelo, faca, pá de jardinagem, pano, luvas, éter, sabe? O básico.

No meio do caminho estive pensando em como matar aquela vaca, será que eu poderia testar aqueles métodos que eu havia imaginado? Ah como essas perguntas me matam, se é que vocês me entendem.

Ao chegar na casa da praia, arrumei uma mochila com os utensílios de diversão, peguei o meu celular, e mandei uma mensagem para a vadia perguntando aonde iríamos nos encontrar, ela respondeu para nos encontrarmos na floresta a esquerda da praia,  não sei o porque... mas sugeri para ser à noite, por motivos óbvios, dormi a tarde para ter forças à noite.

Como vem acontecendo a algum tempo, não consigo sonhar, apenas escuto uma respiração pesada atrás de mim, como se algo estivesse me caçando, não sei o que isto realmente quer dizer, mas de qualquer forma, acabei acordando a tempo, avisei a família que iria sair e voltaria tarde, portanto não me esperassem para jantar, saí de casa com a mochila, e caminhei até o local combinado, no meio do mato, bem propício, o que ela poderia estar pensando?

Quando cheguei, ela já estava lá, não consegui notar muitas mudanças em sua feição ou em seu corpo, já que não a vejo faz dois anos e estava escuro, aproximei me dela e a cumprimentei, ela me abraçou, minha vontade era de quebrar o seu pescoço naquele instante, mas me controlei, afinal, ainda era cedo para acabar com ela, e então ela começou com o papo desinteressante:

-Faz tempo, não é? –ela começou.

-É, acho que sim – respondi.

E o papo seguiu neste fluxo monótono por um tempo, uma hora eu já percebi que ela estava mais calma, e então estava chegando a sua morte... mas ela de repente disse:

-Eu queria te pedir muitas desculpas pelo ocorrido há dois anos –ela disse, meio nervosa.

-Ah, não faz mal, já passou. –respondi.

-Mesmo? – ela começou a soluçar- fico tão feliz, eu acho que fui tão estúpida aquele dia.

-Não se preocupe, eu gostaria de te pedir algo também. –eu disse-

-O que é?

-Peço apenas que feche os seus olhos. –disse eu enquanto sorria-

-Está bem.

Nisso ela fechou os olhos, eu rapidamente pego o martelo que estava meio para fora da mochila, mas como estava escuro, ela não conseguiu ver o mesmo, então eu a golpeei no occipital, acho que a deixei inconsciente, já que ela caiu que nem pedra, que ótimo, o que será que eu faço com ela agora? Esfaqueio? Acerto o martelo de novo? Ah tantas coisas a fazer e tão pouco tempo, vamos abrir a minha mochila e...merda!! Alguém está vindo! Parece um homem, de 30 anos mais ou menos, estava escuro, não vi direito, mas uma coisa era certa, eu precisava eliminar esse filho da puta! Ele se aproxima e diz:

-Está tudo bem por aqui?

Na verdade, estava tudo ótimo, até você aparecer, foi o que me veio a cabeça, mas eu simplesmente respondi:

-Ah está sim, minha amiga aqui desmaiou, acho que bateu a cabeça, tem como ver se ela está bem, por favor? – disse eu-

O moço veio correndo até a vadia, e começou a examiná-la, quando disse:

-Ué, que estranho, parece que foi acertada por um objeto pesado... o que vocês...

Nisso eu já estava com o martelo posicionado acima da cabeça dele, ele vira o rosto rapidamente para mim, fazendo com que eu acerte o nariz dele, acho que eu fraturei o mesmo, já que ele caiu no chão e começou a se retorcer, e soltou um grito “FILHO DA PUTA”, ah eu tenho que ser rápido, senão ele chamará muita atenção, então eu comecei a acertar o rosto dele com o martelo, para que ele se silenciasse, após umas 5 marteladas, ele parou de se mexer, coitado, não gostaria de ter o matado, afinal, ele não tinha nada a ver com isso, mas sabe o que dizem, ele estava na hora e no lugar errado, mas agora eu precisava dar um jeito naqueles dois, então eu peguei a faca, e desfigurei o rosto da garota, me senti como se tivesse desenhando em uma folha de papel, ficou interessante, após isso dei uma facada entre os olhos dela, para certificar de que ela estava realmente morta, mas daí me toquei, eu tinha que me livrar dos corpos, e rápido, já que os gritos do cara poderiam ter alertado alguém, peguei a pá de jardinagem, cavei um pequeno buraco para a menina, que não era muito alta, e a enterrei ali, agora com o cara... já sei, arrastei o corpo dele até as rochas, onde batem as ondas, cortei seus pulsos com a faca, limpei o cabo desta, e atirei o homem ali, assim poderiam supor de que o homem matou a menina, a enterrou, e como não agüentou a culpa, cortou os pulsos e se jogou nas rochas, aonde encontrou a morte certa, após isso eu fui embora por uma rota menos vistosa.


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