27 de outubro – 20:48 horas

“Opa” pensei comigo enquanto limpava o sangue do meu martelo “acho que exagerei desta vez”, enquanto eu fitava o homem que acabara de matar.

O seu rosto estava irreconhecível, aposto que nem a arcada dentária ajudará desta vez, até porque eu quebrei todos os seus dentes durante o assassinato.

Eu estava apenas preocupado em como esconder o cadáver daquele lixo, afinal, se o encontrarem, será uma bela dor de cabeça, então eu optei pelo método mais simples, coloquei o infeliz em um daqueles sacos de lixo, depois eu limpei a cena do crime, acho que eu podia ser diarista, de tão limpo que ficou, mas isto não vem ao caso, ainda haviam coisas a serem feitas.

Após limpar a cena do crime, coloquei o saco no banco de trás do ‘meu’ carro, que na verdade era do infeliz, já que sou jovem, não tenho idade nem dinheiro para comprar um carro, liguei o mesmo, era um Ford Ka preto, odeio este carro, mais um motivo para matar o filho da puta.

Dirigindo pela estrada, virei a esquerda para entrar em uma pequena estrada de terra, que levava a uma série de sítios, me direcionei ao sítio no final da estrada, que estava abandonado, que pertencia a uma velho amigo meu.

Chegando ao sítio, estacionei o carro perto de um lago, retirei a chave, e soltei o freio de mão em uma pequena depressão antes do lago, de modo que este entrasse na água, junto do corpo deste infeliz, a sensação era muito prazerosa, como se eu tivesse tirado um enorme peso dos meus ombros.