Johnny. O Herdeiro Dos Black escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 4
O que aconteceu com você John?(Reescrita)


Notas iniciais do capítulo

(Essa fic está sendo reescrita por vários motivos Um desses motivos foi que saiu completamente do que eu esperava e pensava para a história, agora que está sendo reescrita espero que todos e todas estendam isso. Ela vai ser reescrita até onde parou. Me desculpem pelo transtorno e vamos aproveitar a leitura)
Espero que gostem e não esqueçam de comentar hein?

É super importante para mim e para a história também...

— Enjoy!



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No meio do corredor, John ficou pensando se não havia dito nada de errado para Paul. Era bem possível, por dois motivos, um que John era bom o bastante para dizer coisas erradas e dois, já que ele simplesmente deu a meia volta, abaixou a cabeça e sumiu pelo corredor falando de outro assunto totalmente diferente.

Ele parecia tão animado, quando o assunto era sobre Aurora Black. Deve ser realmente difícil ser filho único, e morar com os tios e primos. Talvez não seja a mesma coisa que uma mãe e um pai, mas... Talvez até tivessem bastante entrosamento. Johnny nunca pensou nem reparou nas coisas que existiam na sua própria cara, então agora se deu por conta que nos quadros da Casa Lilás dos Zafre, que não possuía nenhuma foto, grande ou pequena de Paul. Nem nada, o quarto dele, ele nunca havia entrado lá, Paul também nunca deixou. Mas por mais que acontecessem as coisas e os outros pudessem dizer o que quisessem, Paul devia se sentir seguro. Afinal de contas, ele tinha Aurora e John de primos.  Ele piscou saindo da própria mente confusa e observou que o movimento dos corredores estava diminuindo, isso significava...

Que o almoço já estava servido e quase toda a escola estava lá, e em breve chegaria à próxima aula. John apertou o passou e entrou na ala hospitalar. Onde viu Aurora com a perna enfaixada sem mais frescuras. Estaca parecendo um pouco frágil e sensível.

-Como está Aurora? Tá doendo muito?

-Não... Talvez um pouco.

-Você tem bem mais cor agora.  – Ele sorriu. – Na hora da queda você estava tão branca como um pergaminho novo.

-Éh! Experimenta cair das escadas que se mexem... – Ela passou a mão nos cabelos e girou as pernas para fora da cama. – Em Durmstrang não tinha uma coisa dessas.

-Aah É? – John sorriu curioso. – Você nem conversou direito comigo quando chegou ao Largo Grimmauld.

-Você quem não queria conversar comigo!

-E quem iria conversar com uma garotinha metida igual você?

-Eu? Metida? Você seu enjoado!

-Pequena.

-Sem graça...

-Idiota!

-Ignóbil!

-Ok... – Disse John – Chega!

-Você cansou foi?

-Só fica quieta, tá? – Disse ele sorrindo tranquilamente. – Bem... Parabéns por ter ido para a Corvinal!

-Eu sinto muito por você também não estar lá!

-Tudo bem. – Disse ele de cabeça baixa.

 Não queria mostrar o quanto aquilo o machucava, de serem o diferente da sua família, todos Corvinos, Grifinórianos que tem em sua família, era um Lufano, e mesmo que isso o deixasse triste, ele adorava ser um Lufano, adorava ser tudo o que era porque era Lufano. Mas o que o chateava era que não ouve nenhum Lufano grande em sua família. A parte Black era constituída por Sonserinos e a Lueffe era por Corvinos, isso o que constituía que ele era o único Lufano. Não sabia exatamente se era bom ou não ser o diferente.

-A boa Lufa-Lufa acolheu os que restaram! – Citou Aurora colocando a mão no ombro do garoto e sorrindo. – Eu lhe garanto que você não vai ser o único da família á ser da Lufa-Lufa.

-E tirando isso... – Ele pegou no joelho frio de Aurora, que balançava de um lado para o outro enquanto a outra perna se mantinha parada já que estava enfaixada. – Não me contou sobre Durmstrang...

-Bem... Lá a gente não aceita alunos Nascido-Trouxas. Damos mais preferências á alunos Sangue-Puro... E o Castelo até que é bem pequeno... Entende? Pequeno mesmo... Só tem quatro andares. Não se vê muitas meninas por lá, mas tem poucas mais tem. Veem-se mais meninos por lá.

-E eles mexiam com você?

-Ás vezes... Por que... Bem, filha de Julia, uma bela Corvina, eu atraia todos os olhares! Não poso negar... – Ela sorriu.

-Aurora pode me dizer como você caiu?

-Eu fui empurrada!

-Por quem?

-Eu não vi quem foi... Mas foi tão rápido quanto pude imaginar. Quando vi estava no chão.

-Isso é bem estranho. Não acha? Porque alguém te empurraria? – Ele sentou do lado da irmã na cama. – Ninguém te conhece exatamente.

-Pode ser por inveja... Ou... – Ela se virou para John. – Porque a pessoa que me empurrou te adora e acha que eu sou sua namorada!

Ela viu John ficar vermelho e ele sentiu o rosto queimar.

-O QUE? NÃO... I. ISSO É IMPO... IMPOSSÍVEL!

-Ah, qual é... Você é bem bonito! Eu me empurraria só para ficar com você! – E sorriu. – Mas meus planos são outros.

-Já tem planos? – Ele sorriu. – Bom, então me deixa dizer que tenho que ir almoçar;

-Claro irmãozinho. Pode ir!

John pulou para fora da cama da ala hospitalar e sorriu á Aurora dando tchau. “Irmãozinho” ele quem se encontrou sozinho no mundo, não sabia que era irmão mais velho e que deveria cuidar bem dela. Apesar de que se tivesse o outro irmão seria bem mais fácil. E como era a sua primeira vez de irmão mais velho não podia decepcionar a irmã e muito menos os pais. E falando nisso, escreveria para Julia assim que chagasse ao Salão Principal.

John seguiu para a mesa da Lufa-Lufa se sentando no meio dela, enquanto colocava o prato da mesa tirando ao mesmo tempo a mochila das costas e pegava pergaminho e pena para escrever para a mãe. Naquele instante Susan, Ana e Rose se juntaram á ele, elas estavam muito contentes e alegres por terem o visto, porém não vinham da mesma direção e sim de direções diferentes, ambas andavam rápido para sentar-se ao seu lado.  O céu naquela manhã estava escurecido a chuva fustigando as janelas e a responsabilidade de John estava aumentando.

-Olá John... – Sorriu Susan se sentando em seu lado direito.

-Olá Susan.

-Como você está hoje John? – Perguntou Ana se sentando no lado esquerdo de John.

-Bem Ana! – Disse ele, comendo com a mão esquerda e escrevendo rapidamente com a mão direita. Ele era destro, além de escrever aquilo rápido devia comer mais rápido ainda.

-Para onde poderemos ir Johnny? – Perguntou Rose sentada na sua frente e esticando os braços sobre a superfície da mesa.

Cara Mamãe. & Papai.
Chegamos a Hogwarts muito bem. Estamos todos bem aconchegados em nossa casa. Como você diria.
Sou um bom monitor, e pela primeira vez estou sendo bem tratado aqui pelas garotas.
Estou cuidando da Aurora e por acaso ela caiu na Corvinal, porém hoje de manhã acabou caindo e machucou a perna. Não foi nada muito grave, por isso não devem se preocupar. Mais tarde irei tirar ela da Ala Hospitalar e ela irá voltar para o Salão Comunal da Corvinal junto com o nosso primo Paul.
Estamos sendo bem cuidados.
Johnny Lueffe B
”.

John pigarreou enquanto olhava para Rose tentando recapitular o que ela acabara de falar.

-Perdão, ir pra onde? – Perguntou desconexo ao que a garota falava.

–Ué... Você ficou incumbido de mostrar pra mim, Hogwarts e suas dependências...

–Agora não Rose; daqui á pouco eu tenho que... – Ele elevou o nariz para o teto tentando se lembrar de alguma coisa. – Ana já revistou os corredores? – Perguntou olhando para Ana, que parecia abismada com o que via.

–Hurum... – Murmurou a garota.

–Então depois das aulas eu revisto!

–Não... – Falou a garota. – Alguém pode te ver.

–E daí se me eles me observarem? – Perguntou sem entender. – Eu sou um monitor!

–Eu sei que você é um monitor... E que monitor bonito você é! – Falou Susan.

–Ok... Meninas, vocês já estão me assustando! – Falou John se afastando o tronco da mesa e enrolando a carta para em breve ir ao Corujal envia-la.

–Não estamos não... – Falou Susan se derretendo na mesa ao lado de John. – Estamos apenas o observando.

-Ok, Então façam isso. – Disse ele colocando a última garfada na boca e se levantando rapidamente. – Desculpem, mas eu preciso ir á um lugar importante... Depois eu me encontro com vocês. Rose me espera na porta do Salão Principal, por favor.

De repente uma mochila bateu na mesa assustando as garotas. Quem a segurava era um garoto moreno de olhos claros. Ele sorriu para John.

-Ainda vai ao corujal?

-Sim! – Disse ele se levantando e acompanhando o primo. – Depois eu venho te buscar Rose.

-Ok!

Ela sorriu, e correu para algum lugar antes que as meninas pudessem pegá-la. Já que era isso que elas deviam querer fazer após John soltar essa palavra que com certeza abalou todas as estruturas entre as três.

-Até mais meninas. – Falou Paul colocando a mão no ombro de John e começou á andar pelos corredores se dirigindo ao corujal.

-Posso te perguntar uma coisa? – Perguntou John. Paul abaixou o olhar para olhar nos olhos de John, já que ele era mais alto e acenou. – Como você consegue falar com as meninas direito Paul? Eu quase me engasguei, tive que me esforçar para não perder assunto com a minha irmã.  

–Aah, eu acho que eu tenho um pouco de minha mãe e de meu pai... – Falou erguendo o peito.

–Sua mãe era ousada? – Perguntou John enquanto subiam as escadas.

–Não... Eu não sei como ela era, nem meu pai... – Paul sorriu. – Mas se dizia que ela era meio que... Louca... Louca e muito estressada. Eu quase nem ia existir sabia? Ela era uma cabeça dura para aceitar meu pai.

–Quem lhe disse?

–Helena! O fantasma da Torre da Corvinal. Eu adoro conversar com ela. É claro que eu não sou o único, Luna também conversa bastante com ela. – Paul deu um sorriso olhando discretamente para a movimentação do corredor enquanto subiam as escadas para o corujal. – Porque você não gosta das meninas em cima de você?

–Eu não levo jeito com meninas... – Ele se corou. – Eu já tentei várias vezes...

–Até que você foi humilhado, certo? – John acenou com a cabeça. – Ah, um dia você ainda vai casar com alguém... Acredita em mim!

–Quem disse que eu me importo de casar? – John rapidamente apertou o passo e entrou no corujal primeiro que Paul. – Acho que a minha vida está melhor só com a minha família. – Ele olhou para Paul que estava parado na porta do corujal. – Ah desculpa. Eu esqueci que você... Seus pais...

-Não tem problema John. Eu estou bem.

-Mesmo?

-Desde que eu continue vivo contendo o nome da minha família na minha árvore genealógica eu estou bem.

-Ok! – Ele pegou a coruja preta na qual Julia tinha dado para ele antes de irem para Hogwarts e o seu bichinho de estimação fugir. Mas ele já estava bem crescido para ter outro e então optou para usar a coruja junto com Aurora. Deu a carta a ela que logo saiu voltando.

Porém não percebeu que Paul colocava uma carta também no bico de outra coruja cinza e que a mandava sair voando também, porém quando se virou para Paul ele estava apenas olhando o horizonte.

 -Tenho Transfiguração e DCAT. – Disse John quando Paul se virou para ele delicadamente.

–Quando você tem aula de voo?

–Acho que sexta... Mas deixa pra lá a gente se vê na DCAT... – John se levantou em seguida virou-se para Paul e sorrindo disse. – Eu não levo jeito com meninas, mas hoje eu sentei com Maryle Myrot!

–Myrot? A aluna negra dos olhos verdes? Que veio de Beauxbatons?

–Sim! – Ele sorriu. – Peno menos com ela eu não tenho vergonha de conversar... Nem ela, nem Rose! Apesar de ser mais fácil conversar com Rose do que com qualquer Myrot.

-É ela parece meio grosseira.

-Ela é fechada. Só isso!

Os dois ambos juntos desciam as escadas John se despediu de Paul e foi até o Salão Principal como prometido, ele se virou e seguiu reto. Continuava com um sorriso tímido, mas tentava permanecer daquele jeito; Caminhou tranquilamente até a Sala de Transfiguração. Acompanhado de Rose sempre tentando parecer mais feliz tranquilo e admirado.

A Aula de Transfiguração estava entediante. Minerva parecia mais do que tudo tentar limitar as suas explicações, Rose se deu conta que os Professores da Durmstrang fizeram o mesmo depois que a Ministério da Magia interferiu no Instituto. E eles podem privar o que os professores queriam falar. Após a aula os dois saíram cansados e já imaginando o que a DCAT esperava para eles.

–Você viu o que aconteceu aqui Rose? – Perguntou John. – Eu não acredito que temos tanto trabalho de casa!

–É os N.O.M.s realmente exigem muito da gente. – Falou ela dando um sorriso. – Qual a próxima matéria John?

–Defesa Contra as Artes das Trevas! – Sorriu John. – É com a Corvinal! Adoro ter aula com (...) – John parou um instante. Pensou no momento, sempre que ficava com a Corvinal ele se sentava com Paul. Mas não poderia sentar naquele dia. Estava com Rose e seria mais do que uma boa recepção ficar com ela.

–O que foi John? – Perguntou Rose. – Porque você adora a aula com “...”?

–Ah, não é nada importante! – Sorriu John meio desapontado.

Quando entraram na sala de DCAT, encontraram a professora Umbridge já sentada em sua mesa, usando um cardigan rosa e uma boina de veludo preto sobre a cabeça. A classe estava quieta enquanto entrava na sala. John encarou toda a sala e viu lá Paul sentado sozinho, fez o favor de sentar atrás dele.

–Oi Paul...

–John... Não íamos sentar juntos? – Perguntou Paul o encarando.

–Aan, Paul, essa é Rose Karkaroff. – Respondeu John.

–Prazer... – Falou Paul acenando a cabeça positivamente e franzindo o cenho para ele. – Isso não responde a minha pergunta!

–Ah, hoje eu vou fazer companhia pra ela... Para ela não se perder. Semana que vem talvez... Talvez não, com certeza. Ok? – Antes que John pudesse continuar, Umbridge se levantou fazendo toda a sala se sentar.

–Bem, boa tarde!

John murmurou uma “boa tarde” em resposta junto com a classe, menos Rose. Que deu um suspiro de cabeça baixa, não parecia contente em estar em companhia com Dolores. Parecendo realmente que a conhecia e que não queria nada de mais,

–Tsc, Tsc... – Fez a professora Umbridge. – Assim não pode ser agora. Poderia? Auto e bem bonito. Mais uma vez, Boa tarde classe...

–BOA TARDE PROFESSORA UMBRIDGE...

–BOA TARDE PROFESSORA UMBRIDGE AUTO E BEM BONITO... – Falou Paul dando uma risada e arrancando outros risos mais calmos de alguns alunos da classe.

–QUEM FEZ ESSA GRACINHA?

Paul abaixou a cabeça se curvando e cerrando os dentes.

–EU NÃO SUPORTO ESSAS GRACINHAS. QUEM FOI? VAMOS. AGORA!

Paul ia levantar a mão quando John a levantou rapidamente dizendo.

–Fui eu Dolores... Umbridge... – Ele gaguejou se tremendo todo.

–“John o que está fazendo?” – Cochichou Rose desesperadamente.

–Qual o seu nome? – John engoliu seco.

–Johnny Lueffe.

–Lueffe?

–Sim!

–Sente-se! Depois da aula conversamos... – John se sentou dando uma piscada para Paul.

–“Não devia ter feito isso... Eu quem devo pagar com o que eu faço!” – Cochichou Paul.

–“Foi mau primo... Somos da mesma família agora!”.

-“Isso não justifica. Seu doido.”.

–Bom, agora guardem as varinhas. Penas á mãos, por favor.

Muitos alunos trocaram olhares melancólicos; a ordem "varinhas guardadas" ainda não viera seguida de uma aula que achassem interessantes. John olhou para Paul, pois era a matéria que ambos mais gostavam, e assim enfiou sua varinha de volta na mochila e tirou sua pena, tinta e pergaminho. A professora Umbridge abriu sua bolsa e tirou sua própria varinha, que era bem mais curta do que o normal, tocou o quadro negro com ela; palavras apareceram:

"Defesa Contra as Artes das Trevas, Um retorno aos Princípios Básicos”.

–Princípios? – Se perguntaram em tom baixo.

–Não iremos usar magia mais.

Rose abaixou a cabeça sussurrando com certeza um “Mais uma vez não. De novo não.”.

-Agora, seus ensinamentos nessa matéria têm sido constantemente interrompidos, não é? – Começou a professora Umbridge, olhando para a classe com suas mãos cruzadas à sua frente. – A constante mudança de professores, muitos dos quais parecem não ter seguido nada do currículo aprovado do Ministério, fez vocês estarem infelizmente muito abaixo do nível que esperamos de vocês para esse ano de N.O.M.s. Vocês ficaram felizes em saber, entretanto, que esses problemas agora serão retificados. Nós vamos, esse ano, estar seguindo um curso de defesa mágica bem estruturada, teoricamente centrada e aprovada pelo Ministério. Copiem isso que se segue, por favor.

Ela tocou o quadro negro novamente; a primeira mensagem desapareceu e foi substituída por:

"Propósito do curso.
Entendimento dos princípios básicos da magia defensiva.
. Aprender a reconhecer situações onde a magia defensiva pode ser legalmente usada. Colocando o uso da magia defensiva em um contexto para uso prático."

Por alguns minutos a sala ficou cheia dos sons de penas arranhando pergaminhos. Quando todos haviam copiado os três propósitos do curso da professora ela perguntou.

– Todos têm uma copia de Teoria de Defesa Mágica, de Wilbert Slinkhard?

Houve um fraco murmúrio de assentimento pela classe.

– Acho que temos que tentar de novo – Falou a Professora Umbridge. – Quando eu fizer uma pergunta gostaria que vocês respondessem "Sim, professora Umbridge". Então... Todos têm uma cópia de Teoria de Defesa Mágica, de Wilbert Slinkhard?

– Sim, professora Umbridge! – Correu pela sala. – Rose continuava de cabeça baixa.

– Ótimo. Gostaria que vocês abrissem e lessem a página cinco, Capitulo um, Básico Para Iniciantes. Não será preciso falar.

A professora Umbridge deixou o quadro negro e se ajeitou na sua cadeira atrás de sua mesa, observando-os de perto com aqueles olhos de sapo. John abriu na página cinco de sua cópia e começou a ler. Antes que terminasse olhou para Rose e perguntou.

–“Está tudo bem? Rose?”.

–“Eu não me sinto bem aqui nessa aula John. Olhando para essa mulher!”.

-“Esqueça ela, concentre-se no texto agora.”.

John voltou sua atenção para a leitura, leu algumas palavras, mas se perdia... Não estava entendendo o que aquela leitura significava. Então ele se virou para Ana, que nem abriu seu livro. E não apenas ela, Alguns poucos alunos da Corvinal incluindo Paul estavam com o livro fechado.

Depois que vários minutos se passaram, entretanto, John não era o único olhando para Ana. O capítulo que foi convidado a ler era tão tedioso que cada vez mais alunos escolhiam olhar para a muda tentativa de outras alunas do que atrair a atenção da professora Umbridge do que do que lutar com "Básico Para Iniciantes".

Algum tempo depois a professora Umbridge pareceu decidir que não podia ignorar a situação por mais tempo. A situação que ninguém queria ler...

– Você deseja perguntar algo sobre o capítulo, querida? –Perguntou para Rose, como se só agora a notasse.

– Não! Na verdade não! Por enquanto não!

– Bem, nós agora estamos lendo – Disse a Professora Umbridge, mostrando seus dentes pontudos. – Se você tem outras dúvidas nós podemos lidar com isso ao fim da aula.

– Eu tenho uma dúvida sobre os propósitos do curso! Sobre a matéria... – Falava Rose sem conseguir encarar Umbridge por mais tempo.

A professora Umbridge levantou suas sobrancelhas.

– E seu nome é?

– Ana Rose.

–Ana Rose o que?

–Aan... – Ele virou os olhos para John. – Karkaroff... – Disse com uma voz engasgada.

Imediatamente olhares espantados se viraram para ela. Os alunos do Quinto Ano que ás vezes era descritos para ter aula com o quarto ano da Lufa-Lufa exclamaram baixinho surpreendidos. “É filha do Karkaroff.” “Eu não sabia que ele tinha família.” “Alguém sabia?” “Ela não parece muito com Karkaroff”.

– Bem, Srta. Karkaroff, eu acho que os propósitos do curso estão claros se você os ler cautelosamente – Disse a professora Umbridge com uma voz de determinada doçura.

– Bem, eu não acho isso! – Disse Rose asperamente. – Não há nada escrito ali sobre o uso de feitiços defensivos. Não é isso que se trata...

Houve um pequeno silêncio durante o qual vários alunos da classe viraram suas cabeças para ler mais atentamente os três pontos dos propósitos do curso que ainda estavam escritos no quadro.

– Usar feitiços defensivos? – A professora repetiu com uma curta risada. – Porque, não posso imaginar qualquer situação surgindo na minha sala de aula que exigiria o uso de feitiços defensivos, Srta. Karkaroff. Você certamente não está esperando ser atacada durante as aulas?

– Nós não vamos usar magia? – Perguntou Paul alto indignado.

– Estudantes levantam suas mãos quando desejam falar em minha classe, Sr “...”?

– Aan? – Paul estremeceu. – Aan... – O segundo “Aan” foi como ele poderia ser chamado.

–Sr?

–Aflen! – Disse Paul abaixando a cabeça e em seguida a erguendo.

A professora Umbridge, sorrindo ainda mais abertamente, virou suas costas para ele. John e Paul imediatamente levantaram suas mãos também. Os olhos de sapo da professora pousaram em John por um momento antes de se voltar para Paul. Aqueles dois haviam chamado sua atenção.

– Sim, Sr. Aflen? Deseja perguntar alguma coisa mais?

– Sim. Claramente todo o objetivo de Defesa Contra as Artes das Trevas é praticar feitiços defensivos?

– Você é um expert educacional treinada do Ministério, Sr. Aflen? – Perguntou a professora Umbridge, em sua falsa voz doce.

– Não...

– Então temo que não esteja capacitada para decidir sobre "todo objetivo" de qualquer matéria. Bruxos mais velhos e espertos do que vocês aconselharam nosso novo programa de estudos. Vocês estarão aprendendo sobre feitiços defensivos de uma maneira livre de riscos...

– Que uso tem isso? – Perguntou John alto. – Se formos atacados, não vai ser em...

– Mão, Sr. Lueffe! – Cantou a professora Umbridge.

–Que Mané mãos o que... – Ele se levantou indignado. – Você tá cortado e deixado à aula mais legal se tornar a mais chata!

–MÃOS SR. LUEFFE!

–E se fomos atacados?

–Você espera ser atacado na minha aula?

–De você? Claro!

–Eu não desejo criticar a maneira que as coisas estão correndo nessa escola – Disse um falso sorriso rasgando sua boca – Mas vocês têm sido expostos a bruxos muito irresponsáveis nessa matéria, muito irresponsáveis mesmo. Pra não mencionar – Ela deu uma risada maldosa – Raças extremamente perigosas.

–O que? Está se referindo á Lupin? – John engoliu seco. Afinal foi graças á Lupin que ele descobriu quem era seus pais. E afinal de contas Lupin era o seu tio, por ser marido de sua tia, irmã de sua mãe, enfim essa longa história critica toda. – Escuta ele é simplesmente brilhante, explicativo, objetivo e...

–MÃO, SENHOR LUEFFE! Como eu ia dizendo... Vocês foram...

–NÃO ME CORTE! E se fomos feridos o que faremos e...

–Isso aqui é uma escola... Sr. Lueffe, não é o mundo real?

–Então nós não podemos estar preparados para o mundo real? Isso não é real?

–JOHNNY CALA A BOCA! – Berrou Rose.

–Sra. Karkaroff! Lueffe, quem você acha que vai querer atacar vocês?

–O mesmo que atacou ano passado! Lord Voldemort!

–Essa conversa me parece familiar... – Falou Umbridge. – Tive a mesma conversa com Potter hoje de manhã... SE NÃO QUISER...

–Então estou no caminho certo! – Sorriu John. – Eu não fui com a sua cara professora... Se não quiser fazer as coisas difíceis pra você.

–O que gerou essa discussão sem pé nem cabeça?

–Seu modo de ensinar...

–Detenção, Sr. Lueffe! – Disse a Professora Umbridge triunfante. – Amanhã de tarde. Seis horas. Meu escritório. Eu repito isso é uma mentira. O que estamos discutindo não tem razão... Então eu não vou deixar as coisas calmas pra vocês... Se alguém está alarmando vocês com besteiras sobre bruxos das trevas eu vou gostar de ouvir sobre isso. Estou aqui para ajudar. Eu sou sua amiga. E agora, vocês vão amavelmente continuar lendo a pagina cinco, "Básico Para Iniciantes".

–Parabéns John! – Resmungou Paul.

-E já vou dizendo. “Ele” não voltou. Senhor Lueffe.

O que pelas Barbas de Merlin, John estava fazendo? Se tornando um sem noção, se revirando contra a sua mentalidade, ou assumindo a verdadeira raiz exposta de ser filho de Julia e Sirius Black?

Então ele optou pela terceira opção. 


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo...

Beijos da

Autora.

~♥~



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