Johnny. O Herdeiro Dos Black escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 2
Essas meninas vão enlouquecer John (Reescrita)


Notas iniciais do capítulo

(Essa fic está sendo reescrita por vários motivos Um desses motivos foi que saiu completamente do que eu esperava e pensava para a história, agora que está sendo reescrita espero que todos e todas estendam isso. Ela vai ser reescrita até onde parou. Me desculpem pelo transtorno e vamos aproveitar a leitura)
Não aguentei pra postar até amanhã... Por isso estou pra postar hoje, porque estou muitooooo ansiosa. É claro, que fiquei alegre de ter, 2 reviews, 3 leitores e 2 favoritos... Isso faz de mim cada vez mais disposta á postar...

Então aproveitem essa história com o seu segundo capítulo...



Enjoy!



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PV Johnny. Apenas jogando conversa fora.

Há exatamente catorze anos atrás, eu, John, vivia em dúvidas sobre de onde eu vinha, quem eram meus pais, porque me abandonaram quem eles eram, se estavam vivos, enfim... Tinha suspeitas, de que eram de onde vinham, mas nenhuma era firme. Confessor que quando descobri que Julia e Sirius eram meus pais de verdade, biológicos e tudo mais, fiquei surpreso. Muito surpreso, principalmente quando Julia estava viva... Eu me lembrei da canção da “Ponte de Londres está caindo” sempre ouvia ela quando eu era menor, e por isso ás vezes eu cantando essa música me acalmava. E ouvi a história da Siriusrella. Altamente bizarro!
Confesso que depois de três meses com Julia e Sirius fiquei enciumado quando Aurora entrou na nossa vida. Principalmente quando caiu na Corvinal. Ela aceitou isso tão de boa, tão rápido que até eu me senti excluído inutilizado, me senti um não Black. Isso é tecnicamente possível por duas razões, eu não vivi com nenhum dos Blacks. E eu não caí na Corvinal nem na Grifinória...

E ainda talvez seja tudo estranho... Ser filho, ter pais... Pai?
Talvez ainda não fosse à hora de chamar: Sirius Black de pai, ou me jogar nos braços de Julia e chorar. Fui trouxa por um tempo, Zafre por outro, ainda não estou preparado para ser chamado de Johnny Black, o filho de Sirius Black, ainda não... Acho incrível como Aurora pode confiar em Julia no primeiro instante, confesso que demorei um pouco, porque tive medo de ser mentira, tapeação, conversa, mas graças á Deus não era. Não é. Vou passar o natal com meus pais no quartel general da Ordem da fênix. Emociono-me muito com isso, ter casa de verdade, quarto, família de verdade. Para quem era um menino silencioso, indeciso, inseguro, vergonhoso, intrigante, curioso, sozinho...

Transformei-me aos poucos em um filho de uma: “Copas”!  Maroto de Copas, isso é algo mais, isso cresce dentro de mim, e quero soltar isso para os lados dizer que sou digno de ter mãe e pai, e poder sim, criar uma família. O que custaria eu ter uma mãe? Ter um pai? Ah, e esposa... Bom, falando em esposa, eu já posso pensar em com quem eu quero casar.

Bom, eu não queria ter uma nem feia nem bonita... Mas sim, de um jeito único e especial. Cobiçada, mas não galinha, e sim... Diferente. Aquela pessoa diferente e bem dotada... Bom... Ah, dotada em inteligência e sabedoria...

Seria assim uma ótima esposa... Mas além de tudo, tinha que gostar de mim, assim como não se importaria de me defender nem ter vergonha de mim...

Deitado na cama revirando de um lado para o outro fiquei feliz e triste. Feliz por estar em casa novamente e triste por não está na Corvinal. Mas... Eu não me importava com isso, se meu coração era Lufano, eu devia aceitar isso!

Ser monitor daria muito trabalho.

Suspirou de cansaço afobando suas últimas magoas e se virou, ele estava com tanto sono que logo adormeceu. Na manhã seguinte, John acordou alvoroçado e assustado, ele havia se esquecido de escrever para sua mãe. Mas isso não era culpa dele, ele também não tinha nada o que reportar, talvez disser que Aurora caiu na Corvinal, para dar mais orgulho ainda para a mãe e que na primeira noite como monitor foi deveras cansativa. Com a bagunça para organizar os alunos da Lufa-Lufa e os organizar, ele acabou se esquecendo de escrever para Júlia, passou a mão nos olhos e se levantou. Apressadamente foi dizer a nova senha para Ana reportar á eles. As suas senhas mudavam mensalmente; A senha que utilizou na noite anterior fora a do ano letivo passado.

Com a confusão de ajudar os alunos e tudo isso esqueceu de que havia ter de escrever para a mãe, passou a mão nos olhos se levantou. Apressadamente foi dizer a nova senha para os alunos logo em seguida se arrumou para ir tomar café e em seguida para a aula. Nada mais justo.

Assim que sai do dormitório topei com Ana que me sorria com os livros nas mãos e me dizia.

–Bom dia John!

–Bom dia Ana!

–O que estás á fazer? – Perguntou Ana como se não soubesse o que se faz em uma escola.

–Indo á aula... – Ele olhou para ela desnorteada. – E você o que pensa em fazer?

Rapidamente ela o imprensou contra a parede, apertando o seu pescoço e derrubando as suas coisas no chão de tanto afobamento e desespero.

–Aah, como estava com saudades de você! – Exclamou ela perto de sua orelha fazendo John ter tremeliques por todo o corpo.

–Eu... Também... Ana!

–Não esse tipo de saudade! – Disse ela jogando a cabeça para trás. – Nossa como você está mais bonito esse ano! Tem muito mais alto estima não?

–Talvez... – Johnny tentou não se corar. Aquilo era impossível.
 

“Essas meninas, sempre sendo imprevisíveis e me deixando vermelho.”

–Vamos John fale comigo... – Quanto mais ela o imprensava, ele tentava fugir da melhor maneira o possível. Ana era assustadora, ainda mais desde que se virou com a nova mudança de personalidade familiar. – Eu estou falando com você!

–O que você quer que eu fale? – Se corou mais ainda tentando não olhar nos olhos dela. Melody fazia coisas horríveis com os meninos que olhavam em seus lindos e vidrados, talvez agora ele entendesse o que ela fazia e assim poderia se manter mais afastado de uma ainda.

–Fale que você nunca beijou ninguém!

–Eu... Nunca beijei... Ninguém...

Com exceção de uma pessoa especial; Paul. Afinal de contas foi um acidente desastroso que ele provavelmente queria e adoraria esquecer de uma vez por todas.
  O pânico o corroeu por inteiro, pensar em beijar alguém era uma coisa que ele jamais aceitara na vida. Apesar de saber por Remo e Manuela, e até mesmo da própria mãe que o pai era um assanhado ele não estava no mesmo nível que ele.
Ele mesmo já havia pensando em beijar alguém, uma menina. Mas apenas a menina especial, ele estava guardando o seu beijo especial para alguém especial.

Foi então que sentiu Ana apertando os seus ombros, e sentiu o quanto ela era uma garota forte, estremeceu novamente só de pensar estar sozinho com ela.

–Ana, me solta... – Ele agora estava arfando e isso aos olhos e ouvidos dele era uma voz péssima.

–Nem pensar pequenino... – Falou ela pegando em suas bochechas e as direcionando o rosto dele ao seu do jeito mais carinhoso e assustador ao mesmo tempo. – Quem diria que o idiota de ontem, seria o sortudo de hoje!

–ANA ME SOLTA! – Falou tomando forças e dando um empurrão nela. Graças á Merlin que ela não se machucou, senão ele agora estaria gravemente ferido.

–Você terá sorte Johnny se alguém te amar o tanto que eu te amei!

–Ah, Ana, eu tenho sorte agora! – Falou agora se compondo.

–Ah tá duvido... – Falou a garota cruzando os braços.

–O que? Duvida o que?

-Ninguém vai querer o atrasado do Johnny na vida e...

De repente ambos se viraram para uma Rose entrando correndo pela Sala Comunal da Lufa-Lufa, ela parecia abatida e assustada. Foi descendo devagar os poucos degraus e o que o que impressionou John foi que ela não estava suja, assim como ele, quando ano passado estava apressado e se sujou de óleo. Com certeza ela era mais ágil que ele, pensou rapidamente. Qualquer um é mais ágil que ele, disse em voz baixa para si mesmo, o culpando.

–JOHNNY! – O grito feminino invadiu aquele momento assombroso.

–O que foi Rose? – Perguntou assustado com a sua expressão.

–A MONROE! – Seu coração parou. Aquela palavra significa o fim de sua vida se algo de muito ruim tivesse acontecido com ela.

–O que tem ela? – Perguntou ele tentando se contiver no alvoroço e não demonstrando o medo de poucos minutos atrás.

–ELA CAIU DAS ESCADAS QUE SE MOVEM, ESTÁ COMPLETAMENTE IMPOSSIBILITADA DE SE MEXER! ACODE ELA!

–PERAE ROSE... CONTA O QUE ACONTECEU! – E assim eu saí correndo, atrás de Rose já imaginando o pior. O pior dos piores. Imaginei-a toda impossibilitada e manca, com a cara deformada. Não, esperai ninguém nunca ficou impossibilitada e deformada por cair das escadas que se mexem.

Mas ninguém nunca havia caído daquelas escadas. Pelo menos que eu conheça ninguém.

–Quem é Aurora afinal de contas? – Resmungou Ana recolhendo o material e seguindo John discretamente.

John correu apavorado, até as escadas que se movem, onde tomou com um pequeno grupo de alunos rodeando a morena esticada no chão John só pode pensar o pior. Correu para ver o que ela tinha, driblou a multidão de alunos curiosos e topou com a irmã cantando e caída no chão. Talvez ela tivesse cantando para controlar a dor e a levantou cuidadosamente segurando em suas costas.

–Aurora? Queridinha, você está bem? – A garota abriu os olhos devagar e em seguida encarou John.

–VOCÊ DEMOROU JOHNNY! - Gritou a garota rodando a cabeça para acompanhar de onde vinha John.

–Me desculpe... Aurora, eu vim pelo caminho mais rápido que pude e...

-Tá. Tá! - Disse ela devagar. - Preciso de ajuda agora. 

Ana a encarou; pareciam que os dois tinham muita história juntos.

–Está tudo bem? Pode se levantar? – Perguntou John preocupado arrumando a mochila nas costas.

–Não muito bem. Eu acho que quebrei minha perna. Ou talvez as duas... – Ela apontou para o pescoço. – Ou talvez os dois braços e... – John a encarou irritado.

–Não seja exagerada! Você ainda pode mexer os dois braços.

Paul de repente apareceu com um copo de água entregando á Aurora.

–PAUL, COMO VOCÊ DEIXOU ISSO ACONTECER COM ELA?

–Eu não vi... Não tenho só ela de aluna! – Falou Paul vendo Aurora beber a água em um gole só. – Caso vossa senhoria não saiba!

–Mas eu pedi pra... – Antes de John terminar a frase, ele foi interrompido pelo dedo indicador de Paul.

–Eu sou o monitor... E cuido da minha turma toda!

–Acho que deve levar ela para a ala hospitalar. – Falou Padma analisando Aurora. – Agora!

–Claro. – Falou John. – Paul, você pode me acompanhar?

–Sim! – Sorriu após ter a confirmação de Padma com um aceno da cabeça.

–Consegue se levantar?

–Não... – Falou choramingando. – Eu to morrendo!

–Tá... Tá... – John se posicionou fez força e logo em seguida a pegou no colo, como se ela fosse uma princesa, mantinha uma mão em suas costas e a outra em suas pernas. Assim que se levantou totalmente, Aurora lhe deu um beijo na bochecha dizendo.

–Obrigado meu príncipe! – John se corou mostrando a língua.

–Aah sem demonstração de carinho Aurora. – Pediu.

–Nossa você é frio! – Falou Aurora sendo carregada até a ala hospitalar.

Ana bufou. Não podia acreditar que o seu “Johnny Zafre” tinha namorada. E ela não era nada feia, incrivelmente tinha belos cabelos negros e ondulados, olhos claros, assim como os de John. Ela pensou. Definitivamente uma princesa que não se acha em lugar nenhum. Ela pensou na combinação dos dois, cabelos negros e olhos claros.

–Os filhos deles deverão ser uma graçinha. – Por um momento irritada deu um pulo dizendo. – Mas é claro que John será o meu marido. E ponto final.

Decidida de sua decisão faria qualquer coisa para ter John só para ela. Mas é claro que ela não estaria lutando sozinha. Existiam muitas outras que notaram John diferente naquele ano. Algo como mais másculo, mais masculino, mas bonito, mais confiante e destemido. O que poderia ter deixado tantas fãs soltas por aí?

–Não se preocupe... – Falou Madame Pomfrey. – Até a tarde ela estará bem.

–Ah, assim você me mata de susto Aurora. – Falou John franzindo a testa.

–Aih, a culpa foi da Rose... – Falou Aurora com a batata enfaixada. – Ela; sei lá... Empurrou-me!

–Rose é da minha casa Aurora... – Antes de terminar a sua frase novamente, foi interrompido.

–Monroe! – Falou de braços cruzados. – De fato eu não me joguei.

–Aurora, você precisa tomar cuidado. Eu não vou poder estar sempre do seu lado. Nem Paul. – Disse vendo a afirmação de Paul acenando negativamente e depois positivamente.

–O que eu precisava era de um guarda costas! – Retrucou Aurora. – Bem alto e forte. Bonito!

–Tá bom... – Falou John recolhendo seu material ignorando as exigências de Aurora. – Depois eu passo para ver você!

-Vai demorar?

-Depois da aula, quem sabe... Á tarde!

-Ok! – Disse ela se reencostando no travesseiro e pegando um livro em sua mochila. – Só não vai se atrasar ok? Eu odeio esperar as coisas.

-Você é a sombra escarrada e cuspida da mãe! – Falou John dando lhe um beijo na testa. Paul acenou.

-Até mais tarde Aur!

-Até! – Disse mudando de página rapidamente.

John e Paul andaram rápido até o Salão Principal, Paul tinha uma responsabilidade, já John, ele estava faminto...


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Notas finais do capítulo

Até amanhã com mais um capítulo...

Beijos da Autora...

~♥~



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