Johnny. O Herdeiro Dos Black escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 10
Mudanças experimentais


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas Pottherheads. Tudo bem com vocês? Se lembram de mim? Sim eu sou a escritora original de "Johnny. O Herdeiro dos Black" bom, já faz um tempo que eu não entro pra postar aqui, não é?
Bom, eu sempre tive saudades de postar essa fic, mas cadê a ideia? Mas quando eu voltei, tinha várias ideias, uma delas foi REESCREVER a fic. Mas não se preocupem, não mudei muita coisa. Bom, me perdoem por ter de demorar tanto á postar, sei que deve ter muitas pessoas que abandonaram a fic, mas eu estou aqui de novo para que não a abandonem dessa vez.
Agora, com novos personagens, novas intrigas e com minhas novas ideias espero que gostem...

OBS: Como todo mundo sabe que o nome dele é Johnny, e John é o apelido, eu estou tentando colocar o nome dele como JOHNNY mesmo. Sei que pode parecer difícil e estranho, mas vamos estar juntos com as mudanças.

—-Enjoy!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/295020/chapter/10

–Johnny... – A voz de Terence era muda e parecia desaparecer, quando de repente ele se estreitou pelos corredores e começou á seguir um caminho diferente.

–TERENCE PARE AÍ IMEDIATAMENTE! – Exclamou John correndo atrás do Grifinóriano.

–ME DEIXA!

–PARE AÍ! – John deu um pulo agarrando a perna do garoto fortemente, o derrubando no chão. – O QUE VOCÊ TEM?

–VOCÊ QUER ME MATAR? MATA! MAIS RÁPIDO!

–Aan? – John o soltou ao ver o garoto correndo pelos corredores á dentro. Deu uma suspirando ao ver a cena e se aquietou em seu lugar. – Matar? – Ele deu um soluço. – Porque eu gostaria de matar alguém?

Ele ficou imóvel por alguns minutos, quando foi retomado de que deveria voltar á sua Sala Comunal. Ele ainda teria de voltar no dia seguinte para ter mais uma detenção com Umbridge, e isso com certeza o deixaria enlouquecido já que ele não gostava dela nem um pouco.

Jamais pensara que no mundo alguém pudesse ser tão cruel assim. Enquanto ele voltava para a Sala Comunal da Lufa-Lufa percebeu que em direção á Torre da Corvinal, Brenton e Aurora conversavam pelos corredores ainda naquela hora, ele ficou ali, petrificado, olhando Aurora por vários minutos, estaria tudo acabado se eles o vissem.

Eles riam e Aurora retirou uma folha do bolso mostrando para o garoto, John esticou o pescoço e pode ler também a carta que ela acabara de retirar da sua capa escolar.

Aurora, estou tão orgulhosa de você. Caiu na Corvinal! Jamais poderia estar tão feliz. Você realmente é minha filha!”.

O coração de John apertou como ela poderia ser... Como Julia poderia ter mais orgulho dela do que de ele. Que ela realmente era filha dela porque caiu na Corvinal, então Johnny não era nada? Não era filho dela porque não caiu nem na Grifinória nem na Corvinal? Era assim que eles pensavam? Eles eram cruéis e maus, não eram seus pais! Peno menos não era assim mais que ele os via.

Ele seu correndo pelos corredores de Hogwarts sem ser visto pelos dois, entrou e saiu de vários corredores que dariam medo em qualquer Grifinóriano, ignorou Pirraça zuando ele e reclamando do barulho. Ele desceu algumas escadas e chegou quase perto da masmorra dos Sonserinos. Parou, quando viu uma sombra sentada em baixo da escada em silencio, mas a sombra ele conhecia de quem era. Aproximou-se meio triste e olhou para aquele corpo espremido e silencioso.

–Oi John.

–Paul? O que foi?

–Aan... Nada! – Disse ele erguendo os olhos verdes claros para Johnny. – E você?

–Julia... Ela... Disse que tem orgulho de Aurora! Por ela ser da Corvinal! E...

Paul pediu para que ele parasse de falar mostrando a mão direita, e ele se calou, Paul tomou fôlego para dizer.

–Você acha ruim que sua mãe tem mais orgulho da Aurora do que de você? – Perguntou Paul embaixo da escada, seu cantinho solitário. John o encarava triste.

–Sim! Ela escreveu para ela uma carta... “Você realmente é minha filha” – Disse tentando imitar como a voz de Julia sairia se dissesse pessoalmente. – Então isso significa que só por que eu caí na Lufa-Lufa, eu não sou filho dela? Que porque sou da Lufa-Lufa ela não tem orgulho de mim?

–Sente-se aí. – Pediu Paul, o garoto se agachou do lado dele. – Ás vezes você reclama muito. Devia saber sentir tudo mais tranquilamente... Existem coisas piores na vida; coisas ruins; amigo... Ás vezes a vida prega peças na gente, e depois a gente vê que as coisas são bem diferentes do que a gente pensa e...

–Não existe nada pior do que ser redimido pela sua mãe!

–JOHN EU NÃO TENHO MÃE! – Paul puxou John pela gravata amarela, o rodou e o jogou no chão, ficando em cima dele dizendo. – ATÉ HOJE NINGUÉM VEIO ME PROCURAR OU ME ADOTAR... – Ele tampou a própria boca e tentou se acalmar. – Eu esperei por onze anos uma mãe e um pai... Se você nunca percebeu, pra mim, eu nunca tive esperanças de minha mãe e meu pai aparecer como os seus apareceram. Eu também não tenho irmão. E a família Zafre me trata como um desigual porque meu cabelo muda de cor! Cair na Corvinal não me ajudou á ficar mais perto da minha mãe e minha avó quer que eu morra. Não devia reclamar. Você foi procurado por vários Aurores durante a sua vida, quando sua vida correu perigo, sua tia veio lhe salvar, você tem pai e mãe vivos, uma irmã e uma enorme família. E está aí? Reclamando?

– Paul, saí de cima de mim... – Falou John corado.

–Não! – Falou Paul, se sentando em cima da parte mais sensível do corpo de John. – Eu preciso fazer você entender que tudo o que você tem é a melhor coisa do mundo! E ainda reclama de barriga cheia!

–PAUL ME SOLTA... SE VOCÊ NÃO ME SOLTAR AGORA, EU VOU GRITAR!

–Se você gritar... Eu vou beijar você! – Os olhos de Paul se cerraram observando o rosto corado de John. – Eu sou loucamente atraído por você.

–Porque por mim? – Perguntou John assustado.

–Porque você foi o único que me deu atenção desde que eu cheguei à casa dos Zafre...

–Você não vive lá desde que sua mãe morreu?

–Na verdade... – Paul suspirou se aproximando do rosto de John. – Vivi até os meus onze anos em um orfanato... Acho que te disse isso Depois que fui pra Hogwarts eu não voltei pra casa dos Zafre, fiquei em Hogwarts... Apenas quando descobrimos que você iria para lá, foi então que pedi muito para Ísis por cartas pra entrar na casa dela...

–Por que Ísis não deixava você entrar na casa dela? – Seus pulsos doíam, mas mesmo assim ele se mantinha forte quando aquele ataque de Paul.

–Porque meu sangue é “Comensal”. – Sussurrou perto do ouvido de John. – Ela pode ter conhecido muitos outros comensais, mas eu era o essencial, mudar de cor de cabelo. Ah, esse foi o ponto forte dela. Ela nunca me aprovou dentro da casa dela.

–Então no seu primeiro ano, no natal você ficou em Hogwarts... E para ir á Hogwarts no seu primeiro ano?

–Fiquei em um Orfanato... Não falei? Mas você é meio surdo hein? – Ele passou a mão nos cabelos de John. – Mas quando você chegou John... – Paul aproximou aos poucos os lábios dos de John. – Minha vida mudou...

–NÃO ME BEIJA!

–Eu falei que te beijaria se gritasse... – E assim delicadamente fez com os lábios dos dois se tocassem. Ele parou. Seu coração disparou, ele tremia enquanto os lábios de seu primo, seu primo mais velho.

Ele abraçou os ombros de John aproximando-se mais dele aprofundando o beijo, forçando a língua contra boca fazendo o caminho de suas línguas brigarem por espaço por algum tempo. Johnny abriu a boca deixando as línguas brigarem por espaço. Johnny empurrou Paul que deu um pulo para trás sorrindo o encarou.

John por momento ficou sem saber o que fazer, deitado no chão respirou sem ar e com os olhos arregalados para um jovem que agora sorria para ele. Em seguida se corou por ter alguém em cima dele de qual não fosse uma mulher nem uma garota e sim um garoto. Paul se aproximou dele.

–Está decepcionado por não ser o beijo de uma garota? – Perguntou Paul passando a língua nos seus lábios e em seguida dando um sorriso. Johnny ao contrario se sentiu envergonhado de fazer isso com ele, de estar ali com ele. Aos poucos se levantando o encarou.

Paul ainda estava sentando em cima de John e ele sentado com tudo no chão, sentindo um pouco do corpo do primo e morrendo de vergonha, ele saltou das pernas do garoto e ficou o olhando, suspirou durante várias e varias vezes sem saber ao certo o que fazer. Levantou-se tremendo e disse em voz baixa e envergonhada.

–Boa noite Paul...

–Boa Noite Johnny! – Ele sorriu. – Cuidado para não tropeçar e cair...

–N. Não farei isso...

–Cuidado de noite... Eu sei a sua senha hein!

Seus olhos se arregalaram e ele tremeu ao começo, tudo parecia estar caindo para ele, e tecnicamente acabando de uma vez por todas.

Ele correu com a mão na boca sabendo absolutamente que aquilo era errado, que aquilo era horrível, era feio e nojento. Mas, ao mesmo tempo, ele; ele estava relaxado, não havia pensando em nada, apenas se deixou levar pelo que o outro tinha a lhe mostrar. Não estava se sentindo horrível, nem achado isso feio e muito menos nojento. Foi apenas uma coisa que ele nunca mais queria repetir na sua vida. Isso era uma coisa que ele foi obrigado á aprender á fazer, mas se não fosse por isso, tentaria outra pessoa, de preferência uma garota, de preferência tentaria Rose.

Quando John tirou a mão da boca deslizando-a pelo pescoço para entrar na Sala Comunal depois de bater a senha, de surpresa veio Rose afobada que se assustou.

–JOHN?!

–Rose... – Murmurou corado.

–O que é isso nas costas da sua mão?

Ele colocou a mão no bolso e escondeu tentando ser o mais discreto o possível.

–Foi um acidente... Eu... Só péssimo em escrever, me corte com algumas penas.

–E qual é o seu problema? Como pode se cortar assim? – Ela o pegou pelo pulso. – Venha vou lhe fazer um curativo!

–Aan... Não precisa Rose, realmente não precisa!

–Porque não? Isso é extremamente necessário, eu...

–Estou bem Rose, muito obrigado! – Rose puxou as costas da mão do garoto na altura de seus olhos e leu.

–“Eu não devo Contar mentiras absurdas em aula”? O que significa isso? – Perguntou ela o encarando.

Johnny tirou a mão de Rose de seu pulso e seguiu para dentro da sala chateado. Sentou-se no pufe á frente da lareira e se jogou para trás. Estava completamente de cabeça cheia e deu um suspiro longo e aborrecido. Seria muito melhor se ele continuasse em um orfanato sem família, sem mãe e...

Mas não podia, aquilo era muito pouco, ele precisava ser realmente um bruxo, ele tinha que dar um rumo na sua vida. Aquilo estava acabando com ele. Ir matar alguém, ser beijado por alguém, as coisas realmente estava saindo do controle aos poucos.

–Aah, não foi nada de mais...

–Nada de mais? Não foi nada de mais? Você só pode estar brincando comigo! Olha só para as costas da sua mãe John... Estão vermelhas e horríveis, sabe de uma coisa? Me entregue a sua mão, eu vou conversar com a Sprout agora mesmo...

–Não! Não precisa! – Disse John emburrado em frente á lareira de braços cruzados. – Isso não seria o que meus pais fariam.

–E como você tem tanta certeza?

–Pelo que eu ouvi da minha mãe... Tenho certeza que ela não faria isso. Jamais faria isso.

–É? – Ela cruzou os braços. – E o que ela faria?

–Alguma coisa... – Ele juntou os joelhos ao corpo. – Eu ainda não posso dizer, ainda não tenho totalmente a certeza do que ela faria...

–Talvez você deva contar á alguém.

–E mostrar minha revolta? Meu medo? Qual é? Eu sou um Lueffe!

–Sei que você é um Lueffe. – Disse Rose. – E um Black também.

Ele a encarou, e imediatamente o assunto de sobrenomes morreu ali.

–E o que acha que pode fazer? – Retomou depois de um tempo.

–Qualquer coisa; Ela é Julia Lueffe!

A sexta feira amanheceu sombria e encharcada como o resto da semana inteira. Embora Johnny não olhasse para a mesa da Corvinal toda hora, sabia que Paul o estivera olhando o tempo todo, talvez com um enorme sorriso, depois do que aconteceu ele tem evitado inteiramente de falar ou sequer pensar nele.

Paul era uma pessoa esplêndida, alegre e muito comunicativa. Apesar de tudo, ele era uma boa pessoal. Caiu na casa dos “Belos e Inteligentes” alem de ser sagaz se achava bonito, já estava no Sexto Ano, era inteligente era o goleiro da Corvinal, era o melhor amigo que John teve na casa dos Zafre e sempre o ajudou, mesmo quando não era possível o ajudar. Mesmo assim, não queria olhar para ele e saber que o que fizeram foi errado, feio e nem foi pensado. Mas ao mesmo tempo, ele se lembra de ter se sentindo muito bem beijando alguém que ele conhecia.

Mas ele não poderia ficar só assim. Então teve a ideia de arrumar uma namorada para ele e para Paul tudo junto. Olhou para o resto da mesa da Lufa-Lufa e sorriu carinhosamente para Megan Jones que havia passado o olhar sobre ele sem interesse. Johnny nunca havia falado com ela pessoalmente e como ela estava bem perto dele não tinha o porquê não dar um simples oi.

–Oi Megan! Bom dia!

Mesmo triste e pensativo Johnny não perdia o seu charme.

Os cabelos negros, os olhos claros e a pele lisa de Megan se mexeram quando a garota ouviu o seu bom dia. Definitivamente ela era bem mais bela quando de manhã e mais educada também.

Nunca em sua mente pensara em falar com ela, Megan sempre andava com outros Lufanos com exemplo Hestia e Peter, da qual não ia com a cara de Johnny, ele nunca se importava com ela, já que pensava direto em Susan e Ana. Ás vezes conversava com a pequena Heloisa. Mas como agora era monitor, era seu dever saber o nome dos habitantes da casa. Ele nunca tinha percebido como Megan era tão bonita. Então, ela sorriu.

–Bom dia Johnny!

Ele sorriu.

E seu coração disparou freneticamente. O prazer de falar com Megan o deixaram radiante.

–Qual é o ar da sua graça de me cumprimentar depois de cinco anos? – Ela sorriu para ele, que sorriu de volta, piscando para ela. Em seguida levantando-se se preparou para ir á aula de poções.

Ele não havia reparado que seu coração se tornou mais pulsante. Mas a alegria foi logo encerrada pela lembrança da detenção com a Umbridge. Três coisas o sustentaram durante aquele dia. Uma foi o pensamento de que no fim de semana ele iria passear com Rose por Hogsmeade, a outra era que seria a última detenção e que pelo menos recebeu uma ousadia de Megan Jones e isso poderia ajuda-lo futuramente.

Lembrou-se então que deveria escrever para a sua mãe. O que ia ter na carta? Na hora não importava nem um pouco. Para quem tivera semanas ruins em Hogwarts, nem se comparavam á essa semana. Foi uma ótima semana, ele; peno menos se soltou do jeito que pode e estava feliz por peno menos uma vez na vida ter então em detenção, isso poderia provar agora, PODERIA AGORA Julia e Sirius acreditar que ele era igualmente filho deles não importando com a casa nem com nada.

Ás seis daquela tarde John esperou Harry do lado de fora da detenção pacientemente, e depois que ele saiu de sua detenção John bateu na porta de Umbridge entrou na sala desejando ser a última vez que estaria lá, porém voltou á si quando pensou que sua mãe e seu pai deviam ter passado mais tempo nas detenções do que nas aulas. O pergaminho estava preparado sobre a mesa com aquela tolha de renda, e a caneta afiada masoquista do lado.

–O senhor sabe o que fazer Senhor Lueffe! – Disse Umbridge com um sorriso meigo.

Johnny deu um suspiro irritado e pegou a pena. Então se lembrou de que á essa hora além de tudo poderia estar treinando com a Lufa-Lufa, mas não estava só porque falou a verdade. E dessa vez realmente era verdade.

Eu não devo Contar mentiras absurdas em aula, escreveu Johnny novamente. O corte nas costas de sua mão direita abriu e recomeçou á sangrar, ele tinha que ser forte e fingir que não estava sentindo dor, porque ele não queria dar o braço á torcer.

Eu não devo Contar mentiras absurdas em aula o corte ficou mais fundo, aferroando, ardendo, entrando por dentro dele e querendo fazer se remexer. Eu não devo Contar mentiras absurdas em aula. O sangue escorreu pelo seu pulso. Isso para ele parecia bem normal, as coisas que fazia do jeito que fazia, se ele estava sofrendo isso, foi porque ele quis isso. Então devia aceitar. Não poderia manchar o pergaminho de sangue, devia manter a postura, devia aguentar a dor. Mesmo, que doesse muito e ele não fossem de ferro.

Eu não devo Contar mentiras absurdas em aula.
Eu não devo Contar mentiras absurdas em aula.
Eu não devo Contar mentiras absurdas em aula.

Eu não devo Contar mentiras absurdas em aula.

O pergaminho iria se encharcar com o seu sangue se ele não fosse mais rápido, como tirar o pano de dentro das vestes e colocar sobre a mão sem aparecer muito à mostra e nem deixar cair sobre o pergaminho, isso seria um erro terrível.

–Vamos ver se você já absorveu a mensagem? – Disse a voz de Umbridge, meia hora depois.

Ela encaminhou-se para ele, esticando os dedos curtos e cheios de anéis para o seu braço. O pano caiu rapidamente por sorte sua. Então, quando ela o segurou para examinar as palavras gravadas na pele, ele sentiu a mão dormente. Johnny teve uma sensação extremamente peculiar na região do estômago.
Desvencilhou o braço das mãos da professora e ficou em pé de um salto, encarando-a. Ela o encarou de volta, um sorriso distendendo sua boca rasgada e frouxa.
— É, dói, não é? — disse ela baixinho.
Mas ele não a respondeu, seu coração estava tão acelerado, será que ela pensava que ele estava fraco disso? Iria tortura-lo mais um pouco?

–Bom, acho que cheguei ao ponto que queria Senhor Lueffe. Junto com Myrot e Potter. O senhor pode ir...

Johnny apanhou sua mochila antes de se retirar da sala, foi surpreendido.

–Escute... – Ele parou e se voltou para ela. – Você é filho de Julia? Julia Lueffe?

Seu corpo tremeu e ele acenou a cabeça.

–Agora sei de onde veio sua falta de educação. Julia era uma peste. E pelos céus, agradeço que esteja morta.

Ele não respondeu, seu coração batia muito.

–Sim... Julia era uma peste! – Respondeu. – Seria uma pena se... Ela... Estivesse viva e em segurança!

Ele arrumou sua mochila e saiu da sala o mais rápido que pode, pois Umbridge havia se petrificado no lugar, parecia não acreditar nas coisas. Ele tinha que ficar calmo acima de tudo, não se importar e erguer a cabeça feliz. Foi em direção á Sala Comunal e bateu sete vezes assim que a porta se abriu, uma Rose totalmente corada o abraçou. Estava irreconhecível, pois mantinha os cabelos presos e estava bem diferente de quando se conheceram.

–Está tudo bem agora?

Johnny se afastou dela e olhou para o fundo da sala, ela não estava totalmente cheia, mas nem tão pouco vazia, tinha peno menos cinco pessoas perto das entradas dos dormitórios, todos esperando Johnny retornar, enquanto Megan, Susan e Ana conversavam sobre a mesa no canto da sala sem tirar os olhos deles dois.

–Aan... Sim. Porque não estaria?

–Nós fomos ameaçados! – Falou Ana se levantando da cadeira ao fundo da sala e se dirigiu á Johnny. – Incrivelmente ameaçados!

–Quem iria nos ameaçar? – Perguntou ele incrédulo, eram a casa mais pacifica de todas e raramente, dificilmente recebiam tais ameaças assim.

–Uma Sonserina. Em especial que conhece você muito bem! - Disse Heloisa aparecendo na sala com tranças nos cabelos.

–Maryle? – Perguntou adivinhando ironicamente sabendo logo a resposta.

–Harãn! – Falou Ana confirmando a sua certeza. – Acho que você tem que conversar com ela.

–O que ela falou?

–Mandou uma carta. – Disse Ana irritada, porém ao mesmo tempo preocupada. – Na qual logo entregamos para a Professora Sprout.

–E o que havia na carta?

–Magia Negra! – Disse tensa.

Johnny piscou os olhos assustado.

–Como é? Magia Negra? Qual é a dessa menina? – Seu braço voou contra a parede e quase acertou o rosto de Megan que ia se aproximar dele. O susto lhe fez voltar para trás. – Perdão Megan!

–Olha, essa foi perto... – Disse a garota rindo. – Mas tem bom reflexo para um Artilheiro.

–Aan... Mudando de assunto... – Johnny se sentou em um pufe qualquer perto da lareira. – E quem continua no time?

–Tem o Ernesto, Justino, Wayne, você... – Falava Ana.

–Eu? Mas eu nem estava no treino revisório.

–Aah, qual é... – Sorriu Siara Medici se aproximando dele. – Você é nosso melhor Monitor e Artilheiro. Tirar-te seria besteira.

–É... Mas Jake Carpenter saiu. – Lembrou Ana á Siara que acenou.

–O que? Por quê? Ele é um bom Batedor.

–Bom? Pois ele está péssimo! – Falou Justino pulando da escada perto do dormitório e indo ao encontro de Johnny. – Errou sete goles e três balaços, não sabemos se eu... O Apanhador posso ser machucado! Não é isso! Eu tenho que ajudar todo mundo.

–Como é? – Ele riu.

–Tipo, ele errou todas aquelas dez bolas que poderiam ter me matado, ou no caso me ferido. Iríamos perder se continuássemos com ele no time. – Falou Justino.

–Quem vocês colocaram no lugar?

Zacarias deu um sorriso.

–Rose Karkaroff. – Falou pulando perto de Johnny no pufe, ele deu um pulo e se levantou inacreditável.

–ROSE? – Ele se virou para a garota que se corou e sorriu.

–Sim! A piralha vai ser a nova Batedora! – Falou Megan balançando seus longos e negros cabelos indo em direção á Rose rodeando-a. – Na verdade vamos fazer um teste...

–Mas...

–Rose se mostrou muito equilibrada hoje. Mas vamos ver como ela se sai no primeiro jogo. Caso não; colocaremos James Moore no lugar dela.

–Eu vou dar o meu melhor! – Sorriu Rose.

–“Sei que gosta dela...” – Cochichou Zacarias rapidamente saindo do pufe e se recostando no seu ouvido. – “Ela não é uma pessoa esplêndida como Cedrico nosso melhor jogador foi... Mas com treinamento ela pode melhorar em muito, não que pareça os Weasleys mais pode ficar mais lega assim. Ela disse que os Karkaroff não jogavam, mas ela tentava, treinava com Krum! Krum... Sabe quem é né? Só conseguimos pegar o campo para jogar ás cinco horas de domingo. Ajuda ela o máximo que pude ok?”.

–“Ok! Mas ela treinou com Krum, não acho que vou ser necessário”.

Johnny se levantou e se dirigiu á seu dormitório.

–Estou indo dormir... Detenções me deixam exausto!

–Não esquece os seus deveres hein Johnny! – Falou Zacarias. – Afinal de contas, deu um cano em nós hoje e não vai ser por causa de detenções que você vai nos deixar.

Johnny acenou sorridente. E dirigiu-se lentamente para a escada do dormitório dos garotos, pensando, em como o tratamento havia mudado naquele ano. Todos falando com ele, garotas dando em cima dele. Um bom jogador, tendo sorte, impressionando e sendo comparado á Julia. Basicamente. Os dias estavam mudando para ele. EE definitivamente eles estavam indo para melhor, com exceção de Myrot, aquela peste estava passando dos limites, junto com Paul. De repente pensou na opção de eles fazerem um par, e logo tirou essa ideia da cabeça. Black era esperto o suficiente para saber o quanto essa menina era perigosa.

Pegou então um pergaminho e escreveu uma carta para seus pais, sem se importar que Aurora fosse à favorita, ele estava simplesmente feliz, mas ao mesmo tempo preocupado, por quanto tempo usaria do nome Lueffe, sem ter um Black? As coisas realmente poderiam piorar dali pra frente. Mas ele estava certo de que as coisas não seriam tão ruins assim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? Como me sai na minha volta á fic? Gostaram? Se sim, comentem para ficar mais emocionante e pra mim saber que realmente gostaram dessa volta que parecia que nunca mais iria voltar.

Beijos da Autora ~♥~
E até o próximo capítulo.
PS: Se quiserem criticar, dar sugestões, reclamar ou elogiar, aqui é o lugar!!!

*♥*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Johnny. O Herdeiro Dos Black" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.