O Segredo da Vida escrita por Izu Chan


Capítulo 31
Capítulo 31 - Outros planos?




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No capítulo anterior...

Mal Kagome fala e eles já estão cercados por 25 homens cada um com uma M-16 pra todos da sala. Sesshoumaru e Inuyasha meio que por instinto já estavam na frente de todos rosnando audivelmente e com as garras a mostra, mas os homens nem pareciam se assustar com eles. Karen se levanta

-Quem são vocês? – pergunta ela

-Pouco importa Karen, eles invadiram! – fala Sesshoumaru. A voz rouca e grossa por causa dos rosnados

Capítulo 31 – Outros planos?

-O que vocês querem aqui? – pronunciou-se Izayoi

Um deles falou com a voz grossa e fria

-Saiam

-Quem você pensa que é para achar que vou te obedecer – rosna Sesshoumaru já com os caninos saindo da boca

-Saiam ou aquele menininho vai se machucar – fala ele e aponta com a M-16 para o jardim

-Inutaisho! – fala Rin desesperada ao se lembrar que tinha ido deixar o filho de três anos ir brincar no jardim, mas quilo era tão normal que ela nem se importava mais. Começa a chorar por ter sido tão burra a ponto de deixar seu filho sozinho, agora nem sabia o que poderia acontecer com ele

Sesshoumaru relaxa os ombros e fica com a cabeça baixa, a franja encobrindo os olhos

-Tudo bem, vocês venceram – e começa a andar até o lado de fora seguido pelo irmão e pelas outras pessoas da casa

-Tou-san!

Sesshoumaru vira o rosto e vê no jardim seu filho sendo segurado por um homem que tinha um braço ao redor de seu pescoço e no outro braço, uma arma apontada pra cabeça do menino

-Inutaisho! – chama Sesshoumaru e estende as mãos – Naraku seu desgraçado, solta meu filho!

-Ora porque a pressa Sesshoumaru?Só estamos começando esse jogo – fala colocando a arma mais encostada a cabeça do menino que chorava assustado

-O que você quer? – fala Inuyasha ficando ao lado do irmão

-Ora, ora a duplinha dinâmica. Vocês sempre me deram trabalho desde que nasceram. Acho que vou dar uma mudada na situação

Sesshoumaru deu outro rosnado audível que deixou a todos assustado. Ele não era o tipo de pessoa que se estressa por pouca coisa, então ninguém imaginava como ele reagiria a uma situação dessas

-To-tou-san – chama Inutaisho entre lágrimas

-Não precisa chorar, vai ficar tudo bem – fala Sesshoumaru tentando acalmar o filho, mas com certeza ia ser difícil. Dava para notar o desespero em seus gestos e na sua voz

-Isso mesmo, vai acabar tudo bem – repete Naraku fazendo uma voz parecida com a de Sesshoumaru – Nem pense em algum de seus planos mirabolantes Sesshoumaru, todos vocês estão cercados e seu filho tem uma pistola já pronta para matá-lo com qualquer movimento em falso seu. Se fosse você eu colaborava

-O que você quer? – pergunta Sesshoumaru, com certeza ele estava ficando estressado com essa situação

-Me mostre à passagem

-Não sei do que está falando

-Ah sabe sim e pro seu bem eu ajudava. Não quer ver seu filho banhado numa poça de sangue ou quer?

-Eu já disse que não sei do que você está falando

-Então que tal esclarecermos um pouco a situação para ver como sua memória reage. Há muitos anos, existia uma dimensão muito pacífica, mas ela começou a ser cobiçada por causa de seus ensinamentos e foi forçada a esconder-se num universo paralelo. Dentre os seres que habitavam lá, existiam ninfas, criaturas muito parecidas com pessoas porem menores e com asas prateadas ou azuis

Kagome assim que começou a ouvir o relato ficou estupefata. Era como seu sonho a descrição desses seres

-Essas ninfas guardavam um livro muito poderoso, que continha todos os segredos de gerações tanto de humanos quanto de não-humanos. Mas todo esse poder nas mãos delas começou a gerar desentendimento enorme na dimensão criada. As pessoas que conseguiam entrar nesse lugar eram afetadas por magia antiga que as deixava com alucinações e quando voltavam não se lembravam de nada. Apenas duas famílias conseguiram entrar sem ter esses efeitos: a família Izuma e a família Taisho

A mãe de Kagome empalideceu com o relato e os outros ouviam com atenção, mas ainda assustados

-Mas como os Taisho pertenciam à raça do youkais eles não podiam ler o que tinha naquele livro, apenas a família Izuma conseguia saber os segredos. Mas o que aconteceu foi que durante os conflitos que houve nessa dimensão as duas famílias se uniram e conseguiram pegar o livro e trazê-lo para esta dimensão. Como a família Izuma era de humanos, mas que tinham ensinamentos mágicos, eles confiaram aos Taisho para guardar esse livro tão poderoso afinal eles sentiam remorso por ter roubado os segredos dos que antes chamavam de irmãos.

-Bela história, porque não faz um livro de contos de fadas – fala Inuyasha

-A história é verdadeira e sabe disso, afinal já esteve na outra dimensão

-Eu não consigo nem sair do Japão quanto mais ir à outra dimensão. Sempre soube que você era louco e agora tenho provas pra isso – fala apontando para Naraku

-Mesmo, então porque ficou tão nervoso enquanto eu contava? – dessa vez Inuyasha ficou sem argumentos – Mas esperem a história não terminou. Depois de guardarem o livro em um lugar dito por eles seguro, os Taisho apagaram a memória dos Izuma. Eles esqueceram tudo que tinha a ver com magia ou com o outro plano (n/a: quando ele falar em plano pelo menos numa situação dessas, vai falar da outra dimensão). Porém eles não conseguiram apagar completamente as memórias e o último Izuma disse o que parecia ser uma profecia: quando os planos estiverem para se chocar os Taisho entregaram o livro e Izuma poderá levá-lo em segurança para seus irmãos

Kagome agora tremia. Estava assustada com o relato. Naraku olha para ela e dá um de seus sorrisos sarcásticos

-E olhe minha sorte em encontrar a última Izuma bem a tempo

-E-eu não sei do que está falando

-Ah não sabe?Porque não pergunta a sua querida mãezinha qual era o sobrenome dela antes de se casar? – fala olhando agora para a mãe de Kagome (n/a: ok estou pensando em inventar um nome pra essa mulher)

-Era Izuma – fala ela fracamente, mas todos puderam ouvir e ficaram ainda mais chocados

-Exatamente. Agora se juntarmos tudo, vocês vão ver que a única pessoa que poderia fazer esse contato com os 'irmãos' do outro plano seria a senhora, mas sua filha já é maior de idade o que significa – fala e aponta a arma para Kagome – que é ela quem sabe onde está o livro dos segredos e com ele todo o segredo das criaturas que andam pelos planos

-A deixe fora disso Naraku – fala Inuyasha e se põe na frente de Kagome

-Não se meta moleque!Eu já quase lhe matei quando era mais novo posso muito bem fazer isso agora – a arma estava apontada para a cabeça de Inuyasha

-Então anda!Atira! – fala abrindo os braços

-Um momento! – fala Sesshoumaru – Como sabia que era a Kagome a última Izuma?

-Muito simples. Quando ela e sua querida prima foram ao meu restaurante eu pude ver a marca prateada na base do pescoço dela

-Eu não tenho marca nenhuma na base do pescoço – fala Kagome

-Ah tem sim, mas só youkais podem ver ou perceber ela e só pode ser notada depois dos seus vinte anos, antes disso não é nada

Inuyasha começa a rosnar para Naraku, as garras dele estavam bem a mostra assim como os caninos que pareciam que tinham aumentado de tamanho

-Acho melhor vocês me mostrarem o caminho para o outro plano ou eu não vou ter pena de matar cada um de vocês começando pelo Taisho mais novo – fala e coloca a arma de novo apontando para a cabeça de Inutaisho e o dedo no gatilho e puxa ele bem devagar

-Espera! – fala Sesshoumaru e Naraku para – Eu mostro a você – fala com a cabeça baixa

-Espero mesmo, para o bem de sua família

Sesshoumaru pega um rosa do jardim e vai até a beira da nascente. Fala algumas palavras numa língua estranha perto da rosa e joga ela na nascente. A rosa sai flutuando pela água da nascente

-Achei que tinha dito pra você abrir o caminho!

Sesshoumaru o olhou pelo canto do olho e depois voltou o olhar para a nascente. A rosa parou do nada no rio, mesmo com a fraca correnteza ela não se movia. Suas pétalas começaram a se separar formando um círculo e depois do nada um portal dourado apareceu por sobre as pétalas flutuando a poucos centímetros acima.

Sesshoumaru se ajoelha na frente do portal e fala alguma coisa numa língua estranha, mas Kagome conseguiu entender tudo que ele disse

-Ancestrais protejam os portais de nossas famílias e ajudem-me a tirar o perigo de nossa casa

Assim que ele falou isso do portal saiu uma espécie de neblina, mas que só chegava aos pés de cada um. Aos poucos todos foram desmaiando e Kagome sentiu a leve impressão de estar sendo atraída para dentro do portal. Ela entrou no portal e teve a impressão de que seu estômago estava embrulhado e a respiração ia acabar, mas do nada, ela pisou em terra firme e sua respiração voltou ao normal

Olhou ao redor. Estava no que parecia ser uma floresta muito densa, mal dava pra ver o que tinha entre as árvores. Começa a caminhar tentando pensar num jeito de sair daquele lugar, mas seus pensamentos estavam confusos e sentia-se cansada. Andou até chegar perto de um rio na sombra das copas de várias árvores que tinha um caminho de pedras até a outra margem. Senta-se perto do rio e fica olhando seu reflexo, tinha no pescoço o que parecia ser uma tatuagem prateada de uma borboleta envolta em círculos cinza e azuis

Sente uma mão tocando-lhe o ombro e vira-se desesperada.

-Inuyasha! – fala e abraça-o encostando a cabeça em seu ombro

-Kagome calma – fala abraçando ela – Vai ficar tudo bem

Ela olha para o rio. O reflexo de Inuyasha ele estava com o rosto de pedra como se fosse uma estátua. Dá um empurrão nele e se afasta rapidamente

-Calma Kagome sou eu

-Não!Você não é o Inuyasha

-Garota tola – fala e o rosto se contorce ficando com a boca mais larga e enormes dentes, os olhos haviam ficado finos e sem a pupila. Ele avança contra ela a mantendo presa no chão pelos pulsos e segurando suas pernas – Vamos ver se você é tão deliciosa como dizem – diz lambendo o rosto de Kagome

-Me solta!Por favor, alguém me ajude!SOCORRO!

-Não tem ninguém aqui. Porque você não age direitinho como uma garota obediente enquanto bebo todo seu sangue? – ele chega perto de seu pescoço com os caninos bem a mostra, mas quando ia mordê-la foi empurrado longe – Mas quem foi que...?

Kagome pode ver o temor nos olhos dele e depois ele se afastou correndo para dentro da floresta. Olha pra trás pra ver quem tinha lhe ajudado e vê Inuyasha, mas ele estava com um kimono vermelho e com uma espada na cintura

-Afaste-se de mim!

-Kagome...

-Vá embora!Já fui enganada antes!Isso não vai acontecer de novo! – fala e sai correndo, não fazia nem idéia de onde tinha tirado aquela energia

Não consegue dar mais do que dez passos que ele já está na sua frente de novo

-Kagome me escuta!Sou eu! – fala segurando-a

-Me solta!Você é mais um deles que está tentando me enganar!

-Escute se eu fosse falso acha que meu reflexo seria esse – fala chegando perto do rio e apontando pro reflexo. Kagome vê que é ele mesmo e começa a chorar – Tudo bem Kagome está comigo agora

-Eu fiquei com tanto medo Inuyasha!Não queria...

-Shiii – fala colocando o dedo sobre a boca dela – Não fale nada. Vou te levar pra um lugar seguro

Ele levanta-a e a põe no colo e vai até onde havia o caminho de pedras no rio, começando a atravessá-lo sem nenhum problema. Parecia que nem estava levando Kagome

-Inuyasha, estou com sono

-Não durma até chegarmos do outro lado do rio Kagome

O outro lado do rio era muito mais claro, tinha luz em quase todos os lugares e um caminho de pedras no chão. Kagome estava cansada, se sentia sonolenta. Quando Inuyasha colocou os pés no caminho de pedras ela sentiu um alívio que nunca sentiu na vida

-Pode dormir agora Kagome

Ela fechou os olhos adormecendo. Escutava vozes falando perto dela. Uma de homem e outra de mulher. Queria abrir os olhos e ver quem seria, mas seus olhos estavam pesados. Com esforço conseguiu abri-los e viu duas pessoas. A mulher estava sentada do seu lado, usava um kimono de várias camadas (escolham a cor a vontade) e tinha os longos cabelos prateados soltos caindo em cascata pelas suas costas, os lábios rosados e os olhos tão dourados quanto os de Inuyasha . O homem usava um imponente kimono branco com uma armadura por cima, os longos cabelos prateados presos num rabo de cavalo e também possuía olhos dourados

Não era possível!Era o pai de Inuyasha, mas ele disse que Inutaisho havia morrido num acidente de carro e que quando chegou ao hospital não tinha mais condições de sobreviver. Então como ele estava ali na sua frente sorrindo pra ela. Será que ela havia morrido?

-Olá criança – fala ele gentilmente – Está se sentindo bem?

Kagome tentou falar que sim, mas sua voz não saiu. Colocou a mão na garganta

-Não consegue falar? – pergunta a mulher com um tom de voz preocupado, ela não devia ter mais do que vinte e cinco anos

Kagome fez que não com a cabeça e apontou para a garganta

-Acho que ela esteve do outro lado do rio – fala Inutaisho se dirigindo à mulher

-Tudo bem. Vá e tente achar a voz dela, com certeza não está longe e depois chame Inuyasha

-Hai, sumimasen okaa-san– fala ele e sai (sumimasen - jeito formal de dizer 'com licença')

Okaa-san?Ele parecia ter a mesma idade que a mulher então, como ela era sua mãe?Havia ficado surpresa não podia negar

-Está com fome criança? – pergunta a mulher pegando o que parecia ser um pudim de algum lugar ao lado da cama – Experimente você vai gostar – fala colocando a colher perto da boca de Kagome que prova o 'pudim' sem reclamar.

Realmente era gostoso, apesar de nunca ter gostado muito de pudim

-Você é a esposa do Inuyasha? – Kagome mostra a mão direita com o anel – Ah sim, ainda estão noivos. Nunca pensei que meu neto fosse casar antes dos 27 – fala sorrindo e coloca mais um pouco de pudim na colher e da a Kagome - Seu nome é Kagome não é?

Ela faz que sim com a cabeça. Porque aquela mulher não a deixava comer sozinha?Pelo que sabia tinha dedos e mãos. Ela olha pra sua mão e vê que estava quase transparente dava pra ver bem pouco

-Você precisa comer isso ou vai acabar virando um espírito moribundo desse mundo criança. Tome – fala e dá mais um pouco do pudim a Kagome que continuava deitada – Tente não pensar nisso. Mais, você conhece o Inuyasha há muito tempo?

Kagome fez que sim com a cabeça e come mais um pouco do pudim que ela tinha dado

-Ele gosta muito de você sabia?A última vez que vi ele tão apaixonado foi quando fiz um super bolo de chocolate com cobertura tripla só pra ele e pro Sesshoumaru – Kagome sorriu – Eles sempre aprontaram muito quando eram crianç mais que falta de educação a minha aqui falando e nem me apresentei. Meu nome é Yukiko Taisho, muito prazer

Kagome moveu a boca como se dissesse 'o prazer é meu'. Elas escutam o barulho de alguma coisa de vidro quebrando

-Creio que Inutaisho encontrou sua voz querida.

Kagome ainda não entendia nada. Como assim, encontrou sua voz? Ela não tem tempo de responder, pois Inutaisho aparece com a mão fechada e nela o que parecia uma daquelas borboletas que via em seus sonhos, porém com as asas rosa claras, tentava se soltar inutilmente enquanto falava

-Você não pode me prender. Quando Inuyasha souber ele vai bater em você. Cárcere é crime dá cadeia!E quer tirar essa mão daí ou vou acusá-lo de assedio contra menores!Socoorroooo!

-Minha nossa, como ela fala – diz Yukiko sorrindo – Não tenha medo pequena, não vou machucar você

-Não se atreva a encostar em mim. Vocês são cúmplices não é?Vão todos pra prisão!

-Tem certeza que quer devolver a voz dela?Podemos arrumar outra – sugere Inutaisho e a pequena ninfa morde a mão dele – Itai!Com certeza eu devia ter deixado ela presa dentro daquele vaso

-Não podemos mudar Inutaisho, se é dela temos que devolver – fala e pega a ninfa pelas asas de borboletas e coloca perto da base do pescoço de Kagome

A ninfa entra na base do pescoço de Kagome e volta a ser uma marca que mais lembrava uma tatuagem de uma borboleta só que gora ela estava rosa com semicírculos brancos e rosas ao redor o que dava a idéia de que ela estava voando

-Pronto trabalho resolvido. Agora querida não fale até o Inuyasha aparecer e vocês ficarem a sós tudo bem. E Inuyasha? – pergunta olhando pra Inutaisho

-Ele já está vindo

Ele mal fala e Inuyasha entra por uma porta de correr que tinha no quarto

-Kagome, está se sentindo melhor?

Ela fez que sim com a cabeça

-Venha Inutaisho, temos mais o que fazer – fala saindo pela porta de correr num andar gracioso seguida de Inutaisho

-Kagome... –começa Inuyasha sentando ao seu lado – Você não sente nada de estranho?

-Iie. Sua avó cuidou bem de mim

-Que bom – fala e dá um suspiro aliviado

-Inuyasha onde estamos?É naquele outro plano que o Naraku falou?

-É sim, só que você saiu do outro lado do rio e lá moram as criaturas mais repugnantes que existem como aquele que fingiu ser eu pra tentar te morder. Pode-se dizer que ele é um tipo de vampiro. Tem certeza que está bem?

-Tenho Inuyasha!Não pareço bem por acaso?

-Claro que sim, só que eu achei que podia ter acontecido alguma coisa com você. Acho que eu me preocupei a toa – fala se levantando, mas Kagome segura seu braço

-Fica aqui, por favor, não me deixa sozinha

-Claro que sim – fala e se senta de novo

Só agora Kagome viu como era grande o quarto e a cama que ela estava com certeza era maior que uma cama de casal. Tinha algumas pinturas em quadros, mas a que lhe chamou mais a atenção foi a de um leão deitado no que parecia ser à sombra de uma árvore. Tinha também uma janela no quarto, uma cômoda, uma lareira e um tapete no meio do quarto. Ela viu pela janela que estava nevando

-Porque está nevando lá fora Inuyasha?

-Sempre neva por aqui, você não deve ter percebido antes porque estava muito cansada. Nunca faz sol desde que tiraram os tesouros desse plano

-Pode ser... Mas me fala mais sobre esse lugar

-Bom esse lugar aqui onde estamos é um tipo de castelo bem estilo da era feudal japonesa. Mas nesse mundo existem apenas 2 deles: esse e o da família Izuma, que seria o seu.

-Existe um castelo para a família Izuma?Quer dizer para minha família?

-Mas como você sabe teve aquela história sobre as famílias terem roubado o livro e tal, mas bom resumindo foi assim. As ninfas confiaram a proteção de um livro ai para a família Izuma por considerarem eles puros de coração, mas quando começaram as batalhas eles viram que as ninfas usariam o poder do livro pra exterminar todas as raças consideradas por elas impuras

-Quais seriam?

-Youkais, vampiros,lobisomens e várias outras aí. Então só sobraria a raça das ninfas e a humana

-Porque deixariam à humana?

-Porque elas precisam de humanos para aprender magias. Até os 3 anos mais ou menos uma pessoa se mantém 'pura' e elas tiram dessa pureza o poder delas. Mas voltando a história, a família Izuma decidiu esconder oi livro para que não fosse usado para nenhum fim maligno e é ai que entra minha família. Eles pediram a ajuda da família Taisho que apesar de ser youkais tinham bom coração e respeitavam a vida ou qualquer coisa desse tipo

-Hum, e o que mais?

-Entregaram livro a minha família e meus ancestrais o esconderam na nossa dimensão. Quando souberam disso as ninfas ficaram iradas e começaram a matar todos da família Izuma, mas uma sobreviveu e conseguiu criar um portal e atravessar para outro plano com seu único filho, mas estava mortalmente ferida e não conseguiu sobreviver. Por sorte algumas pessoas passavam perto do local onde ela estava e, ao ver que a mãe estava morta, pegaram o bebê e cuidaram dele. E quando cresceu esse bebê teve uma filha que seria sua mãe e sua mãe teve você. E como seu avô morreu sem conhecer a mãe verdadeira ele nunca ficou sabendo do envolvimento da família com o outro plano ou do livro e seu verdadeiro paradeiro

-Só isso? – pergunta irônica

-Só – responde sorrindo

-Mas vem cá esse livro por acaso tem todos os segredos do universo ou algo do tipo?

-Bom eu não sei exatamente o que fala. Só a família Izuma ou seus descendentes consegue ler o livro

-Mesmo. Mas eu não entendi. Quando eu li o livro o que eu li foi sobre seu pai

-Então é porque você queria saber alguma coisa sobre ele

-Isso é verdade. Sempre quis saber como era meu sogrinho! – fala coçando a nuca com um sorriso bobo

-Por quê?

-Eu sei lá. Só por curiosidade!

-Ainda quer saber?

-Como assim?

-Quer falar com ele?

-Mas sua avó disse que eu não podia falar com ninguém que não fosse você!

-Poder você pode só que só pode falar se falarem com você e só pode falar o necessário

-Entendo

-Mas ainda quer ou não?

-Quero sim! – fala abraçando ele com força – Arigatou!

-Venha

Ele se levanta, mas quando Kagome vai se levantar percebe que estava sem roupa nenhuma (ela estava deitada o tempo todo com um edredom cobrindo ela até o pescoço) e se cobre de novo só que dessa vez puxando o edredom até o queixo

-Inuyasha acho que seu pai não vai querer me ver nesse estado

-Como assim?

-Estou sem roupas

-Como?

-Sem roupa nenhuma!Quer que eu fale de novo ou prefere que eu desenhe?

-Acho que vou pedir pra você desenhar – falou divertido e Kagome lança-lhe olhares furiosos – Ok, eu ajudo você – diz indo até a cômoda e pegando um kimono rosa claro – Acho que vai servir em você, e qualquer coisa tem esse obi – fala mostrando uma faixa branca com desenhos de lua em azul

Ele coloca o kimono em cima da cômoda e sai pela porta de correr, que era feito de um tipo de papel fino o suficiente pra se ver a sombra de quem estava do lado de fora. Ela pode ver a silhueta de Inuyasha até certo momento enquanto ele andava até que sumiu, provavelmente tinha seguido pelo corredor. Depois que se vestiu Kagome saiu e seguiu pelo corredor. Era de uma cor bege e tinha vários quadros, mas o que chamou a atenção foi que os quadros se moviam e falavam. Muitos olhavam-na e acompanhavam ela até não poder ver mais

-Kagome

Ela olha pra frente e vê que Inuyasha vinha na direção dela

-Inuyasha – fala e segura seu braço – Porque esses quadros estão me olhando assim? – sussurra baixinho

-Eles não estão acostumados com humanos andando por aqui, não se preocupe com isso – fala passando um dos braços pelos seus ombros abraçando-a

Eles vão andando pelos corredores da mansão estilo japonesa da época feudal até que vão parar numa sala enorme com uma lareira bem grande e umas estantes repletas de livros dos mais variados temas e um tapete enorme no chão

-Espera aqui tá – fala Inuyasha e sai

Kagome senta na enorme tapeçaria e olha para cima da lareira onde tinha um quadro. No quadro tinha seis pessoas na mesma sala que ela estava. Numa poltrona estava sentada Yukiko, ao seu lado encostado na poltrona Sesshoumaru com os braços cruzados, Inuyasha sentado nos seus pés com a cabeça encostada na poltrona, Karen e mais uma mulher de cabelos prateados e olhos dourados, ambas sentadas no tapete e atrás delas Inutaisho. Todos sorriam

-Fizeram esse quadro antes do acidente de carro – fala uma voz de trás dela

Ela vira a cabeça e vê Inutaisho olhando para o quadro e depois dirigindo seu olhar para ela. Porque aquele olhar lhe parecia tão familiar?

-Será que não é porque você não viu antes?

-Como?Você... Você leu minha mente?

-Não, sua mente se manifestou e eu ouvi quando isso aconteceu. Quando um sentimento fica muito evidente sua mente se manifesta e posso saber que sentimento é esse

-Hum...

-Inuyasha disse que queria falar comigo

-Sim

-Então fale – diz se sentando a vontade do lado dela – Ah claro, tem aquela história da sua voz. Não se preocupe, é só você pensar em coisas boas que tudo aqui vai parecer normal – fala com um belo sorriso

-Ah, claro – fala sorrindo timidamente – Mas eu... Eu queria saber uma coisa, pra falar a verdade muitas coisas

-Sobre o que?

-Sobre você, sobre esse lugar

-Tudo bem, então vamos começar do começo – fala se levantando e indo até a estante – Bom acho que você já tem uma idéia básica de como esse mundo surgiu e de como ele foi separado dos outros. Então vamos pra próxima lição. Aqui é um lugar de magias antigas e sagradas e tudo que acontece aqui afeta diretamente as outras – fala enquanto procurava por um livro numa estante

-Outras? – pergunta e vê ele se sentar ao seu lado com o que parecia ser uma enciclopédia e abrir mostrando algumas figuras

-Sim, existem mais de uma. Mas voltando ao assunto, todas elas viviam aqui só que foram separadas por causa de conflitos pelo poder porque elas diziam precisar de um rei ou rainha já que o último foi morto. Então cada raça começou a votar em alguém e os mais votados foram os da família Izuma, eles seriam a próxima realeza, mas aconteceu um dia antes uma sabotagem. Toda a família Izuma foi morta sobrando apenas a que seria a futura rainha e seu filho

-Achei que quem tinha matado eles eram as ninfas por causa do livro

-Foi exatamente por isso – fala mostrando outra figura – Essa aqui é a marca real

Kagome olha mais detalhadamente o desenho. Uma borboleta envolta em semicírculos

-É a mesma marca do meu pescoço – fala tocando levemente o local

-Somente a família real pode ler esse livro e como a família real seria a Izuma, você já deve ter uma idéia

-Mas eles não assumiram o trono ou assumiram?

-Não, mas como os tesouros os escolheram para serem seus guardiões, só eles sabem como encontrá-los. Eles desconfiaram que houvesse essa sabotagem e deram o livro a nós – fala apontando pra si mesmo – Mas eles não imaginaram que seus irmãos iriam atacá-los somente por tentar garantir a segurança daquele lugar e somente um herdeiro sobreviveu

-Meu avô

-Isso

-Mas me responda uma coisa?Porque eles foram assassinados pelas ninfas se seriam a futura família real?Apesar de ter se envolvido com youkais

-Esse é o primeiro motivo, o segundo é porque eles sabiam de toda a verdade sobre as dimensões e tudo mais e o último é porque eles iam fazer com que as ninfas pagassem por sua traição com os antigos reis. Normalmente ninfas são criaturas muito boas, que se dedicam a ajudar, mas algumas mudaram esse conceito e acham que tem o direito de governar sobre as outras raças

-Hum...

-Kagome, agora que você sabe toda essa dimensão vai conspirar contra você

-Como?

-Você seria a herdeira do trono já que nenhum Izuma assumiu antes e também porque você já leu o livro

-Como você sabe?

-Você acabou de se denunciar

-Ah – fala decepcionada consigo mesma e se encosta ao ombro de Inutaisho. Estranho, aquela sensação lhe era tão familiar

-Não se preocupe criança – fala abraçando ela paternalmente e lhe beija na testa – É normal você ficar confusa, mas saiba que é seu dever ir para o castelo da família Izuma e restaurar a paz nessas dimensões

-Uhum – fala e confirma com um leve aceno de cabeça – Inutaisho?

-Que?

-Acha mesmo que vou conseguir?

-Acredito desde que nasceu

Não sabia por que, mas começou a ficar com sono

-Inutaisho, o que aconteceu com todo mundo?Naraku ainda está lá e...

-Não se preocupe pequena, tudo está resolvido. Está com sono?

-Não – fala e esfrega os olhos

-Pois eu acho que está

-Eu vou esperar pelo Inuyasha

-Ele não deve demorar

Kagome fecha os olhos levemente e ressona aconchegada, mas ainda assim todos os seus sentidos estavam em alerta e percebia quase tudo que passava ao redor. Percebeu que Inutaisho assoviava alguma música e ouviu quando a porta de correr foi aberta

-Ela dormiu?

-Dormiu sim, ela disse que queria esperar por você Inuyasha.

-Eu sei – a voz dele estava mais alta, ele devia estar bem perto – O que mostrou de tão entediante a ela pra ela cair no sono depois de dormir por horas?

-Só o destino dela e dos meus futuros netos. Soube que vocês vão casar

-Pois soube certo, quero me casar com a Kagome. Amo ela mais que qualquer coisa

-Até mais que sua própria família? – Kagome percebeu que pelo jeito Inutaisho estava desafiando o filho com aquela pergunta

-Até mais

-Então cuide bem dela filho, essa garota é uma peça rara – Kagome não pode evitar dar um sorriso discreto – Ora, ora. Ela finge que está dormindo tão bem quanto você Inuyasha

-Com certeza – fala ele rindo

Abre os olhos devagar e vê Inuyasha sentado do lado dela sorrindo lindamente pra ela

-Inuyasha – fala e solta Inutaisho indo pros braços do hanyou

-Sim?Demorei?

-Não, só um pouquinho – fala e esconde o rosto no peito dele – Como estão todos?

-Você vai ver. Já vamos voltar

-Agora?

-Sim, por acaso quer ficar mais?

-Queria

-Não se preocupe criança, poderá voltar sempre que quiser. E antes de vocês irem quero dar uma aviso muito sério. Assim que vocês casarem quero três netos de você seu Inuyasha

-O que?

-Isso mesmo. São três seus, três do Sesshoumaru e três da Karen. Assim viro um avô feliz! – fala sorrindo e pisca pra Kagome que fica rindo

-O senhor não é o único a me pedir isso sabia?A Karen disse que queria que eu tivesse pelo menos dois e a Izayoi também disse que queria três – fala sorrindo

-Sabia que Izayoi iria querer pelo menos três também – fala colocando a mão no queixo e coçando com a ponta do indicador – Mas já está avisada viu

-Papai, vá cobrar seus netos ao Sesshoumaru!Eu ainda nem me casei!

-Mesmo assim não custa ir adiantando o processo!Aff!

-Feh! – fala virando o rosto

Inutaisho balança a cabeça sorrindo e se levanta

-Inutaisho, espera!Você não respondeu uma de minhas perguntas!

-Então diga

-O que aquele livro tem de tão especial?

-Ele possui todos os segredos das magias antigas e também é através dele que você pode descobrir aonde vai e o que deve fazer hime-sama. Voltem logo antes que dêem por falta de vocês

-Hai – fala Kagome e se levanta com a ajuda de Inuyasha

-Kagome venha me abrace bem forte e não solte – fala abrindo os braços

Na mesma hora Kagome atendeu e abraçou Inuyasha. Mais uma vez teve aquela sensação de que o estômago estava embrulhado e que faltaria o ar, mas do nada aquilo para. Ao olhar ao redor vê que estava perto da nascente e que carros de policiais cercando toda a casa, também viu Sesshoumaru fazendo algum curativo numa ambulância perto dali. Sentiu alguma coisa molhada e quente na pele. O que era?

-Não precisa chorar Kagome – fala Inuyasha, que ainda estava abraçado com ela, e limpa a lágrima que estava em seu rosto – Já passou

-O que aconteceu? – pergunta mais flashes de imagens começam a aparecer em sua mente. Viu os homens que trabalham para Naraku caírem inconscientes no chão a hora em que Sesshoumaru se pôs a sua frente e levou um tiro de raspão no braço pra protegê-la da bala que Naraku havia atirado o momento em que os carros de polícia chegaram junto com a ambulância pra cuidar de um possível ferido

-Acho que não preciso mais falar

Kagome vai andando até onde estava Sesshoumaru sentado numa cadeira perto da ambulância com o filho no colo e Rin ao seu lado. Ele estava com o ombro direito enfaixado e falava alguma coisa com um dos policiais

-Anh!Sesshoumaru?

-Sim Kagome – fala olhando pra ela

-Eu nem sei como te agradecer pelo que você fez

-Não precisa agradecer – fala balançando a mão esquerda como quem não se importa

-Mas é claro que preciso!Você salvou minha vida!

-Acho que sabe o que precisa fazer – fala dando um olhar significativo pra ela

Sim, ela sabia. Tinha que fazer a paz voltar às outras dimensões e rápido. Mas e o que aconteceria se Rin visse esse olhar de Sesshoumaru para ela?Será que ela ia desconfiar que eles... Não!Ela não ia fazer isso!

-Sesshoumaru tem razão Kagome, você deve se apressar – fala Rin

-Você... Você sabe?

-Desde o dia que me casei com Sesshoumaru – fala normalmente e Kagome olha pra Sesshoumaru com descrença

-Não guardo segredos para minha mulher, sem falar que assim que nos casamos ela se tornou uma Taisho já que ficou com meu sobrenome

-Entendo

-Kagome, vamos entrar. Você precisa descansar – fala Inuyasha colocando a mão sobre seu ombro e eles entram na casa

-Inuyasha, eu não sei se vou...

-Shiii, aqui é proibido de falar qualquer coisa sobre o outro lado até estarmos num lugar particular. Venha comigo – fala e entra no quarto dele, ela segue-o – Aqui podemos falar melhor, é muito difícil alguém ouvir o que se passa aqui no meu quarto

-Mesmo?Como faz isso?

-Feitiço de proteção básico

-Ah... Mas Inuyasha o que faremos agora?

-A primeira coisa é que você não pode ir a lugar nenhum sem isso – fala mostrando o anel prateado que tinha dado antes dela viajar

-Por quê? – pergunta sentando do lado dele na cama

-Ele pode-se dizer que é meu segundo par de olhos pra te vigiar e com ele sei onde você está e o que está sentindo – diz deitando-se na cama

-Isso tá parecendo uma câmera – fala apontando pro anel

-É bem mais seguro que uma câmera acredite. Agora venha, você precisa descansar

-Inuyasha como vamos chegar ao outro castelo, o da minha família? – pergunta deitando ao seu lado

-Vamos ter que ir pra França e de lá pegar um portal pro outro plano. De lá temos que passar pelo bosque enevoado e descobrir como quebrar o feitiço que protege o castelo pra você entrar e colocar a coroa. Mas antes eu tenho que te ensinar umas magias básicas, diferença entre espécies, luta com armas medievais, agilidade e principalmente percepção do que se passa ao redor

-Vou ter que saber tudo isso se quiser entrar num castelo?

-Sim especialmente porque é no bosque que vivem algumas das criaturas mais perigosas do outro plano, se quiser sair de lá vou ter que te ensinar a lutar – fala abraçando ela

-Estou ficando com medo

-Não precisa ter medo, vou estar lá com você assim como a Karen

-A Karen também?

-Também, ela é uma das guardiãs dos tesouros e também tem como dever proteger a majestade de lá, que seria você, mas não se importe muito com isso só iremos quando você estiver pronta

-Inuyasha, eu tava tendo uns sonhos estranhos com aquelas borboletas prateadas...

-As ninfas?

-Sim, elas disseram que queriam você, queriam seu sangue pra selar o pacto. O que isso quer dizer?

-Eu não faço idéia Kagome, sinceramente eu não faço idéia. Teve outros sonhos parecidos com esse?

-Sim, todas as noites que durmo com você eu tenho esses sonhos pra falar a verdade até quando estou sozinha tenho esses sonhos

-Tecnicamente você dormia sozinha

-Como assim?

-Shiii! Eu ficava no quarto até você dormir e a noite eu ia treinar magias com o Sesshoumaru e a Karen, já que é da lua que vem alguns dos meus poderes

-Então eu só tenho esses pesadelos quando durmo sozinha?

-Provavelmente – fala de olhos fechados. Kagome se encosta mais em Inuyasha segurando na sua camisa – Não precisa fazer isso Kagome, eu não vou sair daqui

-Por favor, não dorme

-Não vou dormir, vou só fechar os olhos – fala mais baixo e Kagome viu que os músculos dele relaxaram e que a respiração dele se amenizou

Aconchega-se mais em Inuyasha e segura ainda mais a camisa dele. Não iria deixá-lo sair mesmo que fosse por uma boa razão, tinha medo de ficar sozinha especialmente agora que todo um plano vai conspirar contra ela. Depois de alguns minutos adormeceu também, mas estava como no outro plano ainda conseguia perceber tudo que se passava ao seu redor. Ouviu a porta abrir, quem seria?

-Inuyasha? – chama bem perto dela – Acho que dessa vez você dorme de verdade não é irmãozinho – Kagome abre milímetros dos olhos e vê que Sesshoumaru passava a mão pelos cabelos de Inuyasha – Durma bem. Kagome sei que está acordada. Cuida bem do meu irmãozinho – fala e passa a mão nos cabelos dela

-Vou cuidar – fala baixo, sabia que ele ouviria, afinal era um youkai

-Que bom – fala depois sai


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