O Segredo da Vida escrita por Izu Chan


Capítulo 29
Capítulo 29 - Borboletas e o livro




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Kagome estava no jardim dos Taisho colhendo flores. Estavam muito lindas, mas ainda não era primavera, era outono, mas aquilo não incomodou nem um pouco a jovem que continuou a pegar as flores mais belas que encontrava enquanto cantava uma música qualquer. Ela vai até a nascente para pegar as flores que tinham por lá, mas vê um brilho na água. Aproxima-se mais da beirada e vê o que pareciam ser borboletas prateadas passando por dentro do rio. Olha pra cima pensando ser um reflexo de borboletas, mas não vê nada e ao olhar para a nascente ela continuam lá.

-São tão lindas– murmura pra si mesma

As borboletas saem dá água e voam ao redor de Kagome que não notava que elas deixavam um rastro brilhante por onde passavam

-Você é como nós

-Quem está falando isso?– pergunta a jovem confusa e olha pros lados procurando por alguém, mas as únicas criaturas que encontra são as borboletas

-Você é como nós Kagome

-Quem está aí e como sabe meu nome? – pergunta assustada

-Nós somos como você

Kagome olha mais uma vez para as borboletas e vê que não eram exatamente borboletas. Pareciam pequenas pessoas com asas enormes, mas eram prateadas. Não, aquilo não podia ser verdade

-Venha para nós Kagome

-Eu não posso – fala ela fracamente

-Claro que pode Kagome

-Seja uma de nós Kagome

-Mas e a minha família e meus amigos?E Inuyasha?Eu não... – ela tenta argumentar

-Ele nunca fez parte de sua vida Kagome, só está tentando te enganar

-Ele não te ama Kagome

-Não, isso não é verdade – fala tentando afastar as criaturas ao máximo que podia

-Kagome

-Inuyasha? – pergunta ao ouvir a voz masculina

-Por favor, Kagome, me ajude

-Onde você está?

Kagome olha pros lados procurando por Inuyasha, mas não o encontra

-Ele não faz parte de sua vida Kagome

Ela olha pra nascente e vê Inuyasha dentro como se estivesse desmaiado

-Inuyasha!

Ela segura ele tentando puxá-lo pra fora, mas não consegue alguma coisa o puxava pra dentro d'água

-Ele não te merece Kagome, deixe-o morrer

-Ele deve morrer

As borboletas novamente ficam circundando ao redor de Kagome e ela vê que algumas puxavam Inuyasha pra dentro d'água

-Saiam!Vão embora! – fala tentando afastá-las de Inuyasha

-Deixe-o morrer

-Ele deve morrer

-Foi o pacto que fez conosco

-Não, não vou deixá-lo!M-me levem no lugar dele – fala abraçando Inuyasha com força

-Ele não pode ser substituído, faz parte do pacto

-O pacto de sangue

-Pacto de sangue? – perguntou confusa – Eu dou o que vocês quiserem, mas deixem-no aqui

-O livro

-Que livro? – pergunta olhando para as borboletas

-O livro dos segredos

-O livro negro

-Onde eu encontro esse livro? – pergunta a beira do desespero. Inuyasha estava gelado e tremia de frio

-Está perdido

-Perdido há muito tempo

-Vocês não sabem onde estão?

-Os Taishos roubaram

-Os Taishos esconderam

-Eles são mentirosos

-Escondem segredos de nós Kagome

-Tem que descobrir os segredos Kagome

-Descubra pra nos salvar

Mas o que são vocês?

-Nós somos você Kagome

-Eles querem nos matar Kagome

-Não deixe que nos matem

-Quem quer matar vocês?

-A nuvem negra Kagome

-Cuidado com a nuvem negra Kagome

-Kagome... – chama Inuyasha fracamente

-Inuyasha, não se mexa ou poderá ficar pior

-Kagome me ajuda, por favor.

-Que quer que eu faça?

-Kagome, Kagome acorda

A moça levanta tão rápido que se assustou consigo mesma. O que havia acontecido? Aquilo não podia ser só um sonho. Era tão... Real

-Inuyasha – fala abraçando o rapaz

-Kagome você tá suando frio. Tudo bem?

-Tudo, foi só um sonho. Um sonho ruim

-Então porque você estava me chamando?

-Estava te chamando?

-Sim, de tempos em tempos eu ouvia você chamar meu nome. Tá tudo bem?

-Tá sim, foi só um sonho ruim. Um sonho muito, muito ruim

Kagome olha pra Inuyasha e vê que ele estava só com calça preta social com o peitoral desnudo (n/a: uma visão assim de manhã cedo anima qualquer um ^-^). Se solta dele e vê que estava no quarto dele. É claro, havia ido dormir lá na noite anterior. Mas seus braços e tórax estavam molhados

-Você devia ir se arrumar quer que eu pegue suas coisas Kagome?

-Não, não precisa. Vou me arrumar no meu quarto

-Tudo bem. Te encontro lá embaixo no café da manhã – fala e dá um selinho nela

Kagome se levanta, sai do quarto e vai pro seu entrando em seguida no chuveiro e relaxando com a água quente

-"Aquilo não deve ter sido só um sonho. Meus braços se molharam quando tirei Inuyasha do rio e quando o abracei fiquei molhada. Se aquilo não foi um sonho, deve ter sido real, mas ainda acordei no quarto de Inuyasha no mesmo lugar que dormi ontem. Calma Kagome, você deve ter ficado molhada quando abraçou Inuyasha hoje de manhã ele estava meio molhado também, deve ter sido isso" – pensa e volta pro quarto. Passa hidratante pelo corpo e veste seu conjuntinho social básico. – "Tenho que me lembrar de comprar outros conjuntinhos assim, só tenho três e não gostaria que eles fossem pra lavar tantas vezes ou podem se estragar... Kagome lha como você tá falando parece até aquelas mulherzinhas fúteis e gastadeiras que vivem gastando dinheiro dos maridos... Se bem que eu mereço umas coisinhas novas"

Kagome desce pra tomar café e encontra Sesshoumaru, Rin, o filho deles, Inutaisho, Izayoi, Inuyasha, Kaede, Crystal, Karen e Tai tomando café e trocando algumas palavras (n/a: pra não dizer estavam conversando a beça)

-Ohayou - fala Kagome dando um oi geral e sentando do lado de Inuyasha

-Ohayou – falam todos

-Inuyasha você se importaria se Kagome saísse mais cedo hoje?Queria dar um passeio com ela pra nos conhecermos melhor – fala Karen

-Bom... Eu acho que não tem problema se Kagome quiser é claro

-Eu adoraria – fala Kagome sorrindo e corta um pedaço de omelete levando a boca

-Que bom – fala Karen sorrindo

Inuyasha e Sesshoumaru se olharam meio que entendendo o que queria dizer esse 'posso sair com ela'

-Vamos logo Rin, ainda temos que levar Inutaisho pra escola – fala Sesshoumaru

-Poderia esperar mais um pouco que deixei minha pasta lá em cima – fala mordendo uma torrada

Inutaisho comia cereais de chocolate sem leite bem comportado, já estava aprendendo modos com os pais e era um exemplo e subiu. Rin terminou de comer suas torradas e tomou um suco e subiu descendo depois com uma pasta cheia de papéis e plantas e uma mochila que devia ser do filho pelo tamanho e pelo colorido, Inutaisho veio descendo logo atrás

-Agora podemos ir – fala Rin – Tchau gente

-Até mais – fala Sesshoumaru

-Xau – fala Inutaisho acenando com a mão livre, com a outra segurava a mão de Crystal – Crys, você vai me buscar no almoço

-Só se sua mãe me deixar – fala ela

Sesshoumaru, Inutaisho, Rin e Crystal saem

-Depois de comermos, vamos também Kagome – fala Inuyasha

-Ok

Depois de mais uns vinte minutos, Inuyasha e Kagome se preparam pra sair quando veem Kouga e Ayame descendo as escadas com câmeras, filmes e alguns outros equipamentos de fotógrafos.

-Kouga é mais rápido ir pela principal, assim vamos gastar metade do tempo

-Mas há essa hora as principais estão cheias de gente indo para o trabalho Ayame, vamos indo que depois encontro um caminho mais rápido

-Vocês não vão tomar café? – pergunta Izayoi

-Não dá tempo, acabaram de ligar e precisam da gente no estúdio agora mesmo – fala Ayame

-Então até mais tarde

-Até – fala Ayame, Kouga já estava o lado de fora

Miroku desce, estava com uma calça jeans e uma blusa de botões branca com pouquíssimas listras verde e vermelha, junto com Sango, ela estava usando uma saia azul que chegava no joelho e uma blusa azul um pouco mais escuro que a saia de alças finas

-Ohayou – fala Sango

-Tchau – fala Inuyasha saindo

-Liga não Sango é que a gente tá meio atrasado – fala Kagome

-Sem problema, mas é melhor correr ou Inuyasha te deixa aqui

-Ele não faria isso

-Você acha?

-Não

-Foi o que imaginei

Elas começam a rir, mas são interrompidas quando escutam um bipe chato vindo da sala de jantar

-Cara será que nem pra comer eu tenho tempo? – fala Miroku e guarda o bipe de volta no bolso da calça – Sango, o dever nos chama

-Claro, mas não ME chamaram. Então até mais querido – fala dando tchauzinho pra Miroku, mas aí escuta um bipe também

-E então querida, que tal irmos antes que esses bipes piorem?

-É uma boa idéia – fala com um sorriso inocente – Daqui a pouco voltamos – fala empurrando Miroku pra fora

-Guardem comida pra mim tô morrendo de fome! – diz (grita?) Miroku do lado de fora

-Acho melhor irmos também Kagome

-Claro, mas de que horas a gente se encontra Karen?

-Na hora do almoço, vá ao restaurante A torre Eiffel. Espero que goste de comida francesa

-Claro que gosto, não se preocupe

Mais tarde, na hora do almoço, Kagome estava organizando alguns papéis na sua mesa. Porque Inuyasha sempre abusava de sua pouca paciência com papéis que ela não precisava olhar?

-Kagome

Ela olha na direção da voz e vê Karen. Ela usava uma calça jeans preta, uma blusa azul clara em que estava escrito 'Angel' e atrás tinha o desenho de duas asas

-Oi Karen. Achei que eu que ia encontrar com você

-É que tava sem muita coisa pra fazer sabe e resolvi passar por aqui. E também achei que você podia não encontrar o caminho até o restaurante

-Ah claro, sem problema – "Ela tá me chamando de burra por acaso? É só a dois quarteirões daqui?"

-E aí vamos?

-Vamos

Elas vão andando com calma até o restaurante em silêncio total e aquilo já começava a incomodar Kagome. Será que ela não queria falar com Kagome porque não havia gostado dela?Elas entram no restaurante e se sentam numa mesa ao lado de uma parede de vidro que dava uma bela vista para as ruas

-Sabe Kagome, acho que você não foi muito com minha cara – fala Karen depois de fazer o pedido a um garçom

-Não é isso, é que sei lá. Nunca te vi antes e mal te conheço e o que ouvi falar de você pelo Inuyasha e pelo Sesshoumaru não foi nada legal – "Calma Kagome, você tá praticamente dizendo que ela é uma mala sem alça. Espero que ela não fique chateada ou dê um piti"

Mas ao invés do que Kagome pensava Karen simplesmente começou a rir

-Qual a graça?

-De você acreditar no que meus primos disseram. Eles vivem dizendo que sou uma mala porque sempre perdiam jogos pra mim e tinham que fazer algo que eu mandava sem falar que a maioria dos meus namorados era um psicopata ou problemático

-Hahahahahahahaha. Sério?

-É. Sabe uma vez eu comecei a namorar com um cara no ano novo sabe, aí apresentei ele pros meus primos e pro Tai e Inuyasha e Sesshoumaru disseram que não gostavam dele. Aí eu disse que era puro ciúme e fui atrás do meu namorado

-Que coisa?E aí o que aconteceu?

-Eu o encontrei com uma garota vestida de coelhinho, Inuyasha e Sesshoumaru tentaram me impedir de encontrá-lo, mas eu acabei achando meu namorado primeiro que eles

-Puxa que barra

-É né, mas aprendi a conviver com cafajestes e hipócritas até que a algum tempo o Tai, chegou lá na minha casa e me agarrou

-Te agarrou?

-Tá eu deixei. E depois de muitos amassos e ele veio com uma história de que queria que eu fosse só dele e que queria que todos soubessem disso. Mas e você?

-Eu?

-É, mas me fala mais sobre você

-Bom não tem muito que falar. Todos os meus ex-namorados eram... Certinhos demais e vim com minha mãe para cá pra umas férias e conheci o Inuyasha e o pessoal lá da casa sabe. – Karen olhava Kagome com os olhinhos brilhando – Todos foram super legais comigo, mas eu tava tão mal que nem me importei com o que diziam até uma hora que Inuyasha começa a conversar comigo. Ele era tão diferente dos outros que não resisti e...

-Ficou caidinha por ele?

-Foi – fala com um sorriso meio bobo

-Deixa eu adivinhar, talvez no mesmo dia você ouviu ele cantar

-Foi sim, como sabe?

-Ele e o Sesshoumaru tinham essa manha. Quando gostavam de alguém cantavam pra essa pessoa de um jeito que ela não perceba que é pra ela. Tipo assim, pra mim pelo menos foi assim. Eu tava dormindo quando escutei o som do piano na casa da minha avó aí escuto o Sesshoumaru cantando a música I AM de Hitomi junto com o Inuyasha. A voz deles é tão...

-Doce e aveludada... – fala Kagome se lembrando da voz de Inuyasha cantando, como adorava ouvi-lo

-É isso mesmo. Acho que a tática deles são os olhos e a boca

-Por quê?

-Porque com aqueles olhos dourados, como os meus, eles hipnotizam qualquer mulher que olha pra eles e para aqueles corpos de deus grego e a boca porque a voz deixa até as sereias com ciúme sabe

-Eu prefiro usar a boca do Inuyasha pra outras coisas – fala com um sorrisinho safado que Karen entendeu logo o que ela queria dizer

-Imagino... Mas será que nossa comida não chega mais hoje?Ei!

-Que?

-Eles chegaram depois da gente e pediram o mesmo prato, porque foram servidos primeiro?

-Calma Karen

-Que calma o que!Vou tirar satisfações com o dono do restaurante

Karen se levanta e vai até onde deveria ser a gerencia com Kagome seguindo ela tentando a fazer parar. Um segurança tentou segurar Karen mais ela passou por ele e entrou na sala

-Senhor eu tentei fazê-la parar – fala o segurança ao ver que a moça já estava dentro da sala

-Não se preocupe, pode sair – fala o homem que estava sentado numa cadeira giratória (?) bem confortável e de costas pras moças – Em que posso ajudá-las senhoritas?

-Poderia me explicar o pequeno fato de que eu e minha amiga chegamos nessa sua espelunca primeiro e ainda não fomos atendidas – fala num tom calmo, mas completamente assustador

-Sim, vocês poderiam esperar um pouco mais – fala se virando e mostrando o rosto

Kagome sabia que aquela voz lhe era familiar só não se lembrava de onde, mas quando ele se virou e ela viu seus olhos vermelhos, não teve dúvida de quem era

-Ora, quem diria que você voltaria Kagome – fala com um sorriso sarcástico nos lábios

-Naraku... – fala Kagome fracamente

-Vocês deviam sentar e esperar um pouco mais, afinal o prato de vocês vai demorar um pouco pra ficar pronto

-Karen, vamos embora – fala Kagome – Ele é a pessoa mais detestável do mundo, acabaria ficando com indigestão se comesse aqui

-Pouco me importa! Ele podia ser até o Brad Pitt, mas continuo com minha queixa

Naraku olhou para Kagome de cima a baixo, como se a estivesse examinando e depois deu mais um de seus sorrisos sarcásticos

-Inuyasha, não está mais com você Kagome?Sempre andam juntos

-Escuta aqui ô seu desmiolado, quem está falando aqui com você sou eu

-Claro que é

-Esqueça, vamos logo Kagome – fala deixando um bolinho de notas na mesa de Naraku – Acho que isso será o suficiente para pagar a você

Elas saem e voltam andando para a empresa

-Karen acho que você deu mais notas do que ele precisava

-Mesmo? Mas não custa fazer caridade e ajudar os pobres de vez em quando... Mas nem almoçamos, e já tá quase na hora de você voltar

-Sem problema, podemos comer alguma coisa no Mac Donald's que tem lá – fala Kagome sorrindo tentando aliviar Karen

-Aquele homem. Ele é o tal do Naraku?

-Ele mesmo

-Hum, entendo porque não gostam dele. Que cara mais sem vergonha e ainda fica com aquele sorrisinho cínico no rosto – fala apontando para o próprio rosto

-Liga não, ele é um chato mesmo

-E o pior é que me disseram que esse era um dos melhores restaurantes de comida francesa daqui – continua como se não tivesse ouvido Kagome

-"Com certeza ela tem um gênio forte, parece que nem escuta o que eu digo" – Não se preocupe Karen, quem disse isso com certeza não sabia sobre o Naraku

-Talvez

Elas chegam à empresa e vão pra sala de Inuyasha

-Oi primo

-Olá meninas, se divertiram?

-Teríamos nos divertido muito mais se aquele restaurante que fomos não fosse uma espelunca e que o cara queria acabar com minha pouca paciência

Ele balança a cabeça sorrindo. Sua prima não mudaria nunca. O telefone toca

-Moshi moshi. De novo? Ok, eu já vou indo. – fala e desliga o telefone – Meninas, eu vou ter que ir lá embaixo, mas já volto

-Tudo bem, te esperamos – fala Kagome

-Eu vou lá na sala do Sesshoumaru dar um oi e depois vou pra casa – fala Karen – Até mais

-Até – fala Inuyasha – Kagome você vai me esperar aqui ou vai descer?

-Acho que vou te esperar aqui mesmo, lá embaixo é entediante

-Ok – fala e sai da sala

Kagome vai até a estante de livros e começa a procurar um eu poderia lhe agradar. Achou um ideal e puxou, mas junto dele vieram outros três livros que caíram no chão. Resmungou e começou a pegar os livros para guardar de volta na estante e quando ia colocar eles na estante, viu o que parecia ser uma pasta por trás de onde ficavam os livros. Ela coloca os livros no sofá e puxa a pasta. Era grossa, de couro e tinha uma tranca que só abria com uma combinação de seis números

-"Será que...? Não seria coincidência demais"

Ela coloca na tranca os números 5-5-4-6-4-3 e a tranca abre.

-"Não acredito, a combinação era o número do livro que faltava. Então esse deve ser o livro que faltava... Como o Inuyasha nunca achou? Ah claro, ele não é o maior fã de leitura e também não mexeu em nada desde que começou a trabalhar aqui" – pensa com um sorriso satisfeito por conseguir abrir a tranca

Ela delicadamente coloca a mão dentro dessa pasta de tira de dentro um livro preto de páginas amareladas e que tinha algumas palavras gravadas em ouro, mas estava tão desbotado que não conseguiu ler. Era melhor guardá-lo e lê-lo depois quando chegasse em o livro dentro da bolsa enorme que usava a tempo de Inuyasha entrar

-Demorei?

-Iie – responde ela e dá um beijinho nele

-Porque os livros estão fora do lugar?

-É que eu tava procurando um livro pra ler e aí os outros caíram e eu coloquei no sofá... Mas vou guardar

-Alguém pode fazer isso amanhã, não se preocupe

-Não se preocupe eu mesma guardo enquanto você organiza suas coisas

-Ok então

Ele vai até a mesa e guarda alguns papéis dentro de umas pastas que tinha na mesa enquanto Kagome guardava os livros no lugar guardando a pasta também no mesmo lugar tomando cuidado pra Inuyasha não perceber

-Terminei – fala ela

-Vamos então

-Vamos


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