Diário De Rachel escrita por jessysodre


Capítulo 35
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo!
Comemorando 100 leitores!!!
Cadê vocês nos comentários?
Sacanagem pô.
Não vou demorar pra postar o próximo.
Bom carnaval e boa leitura.



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Rachel foi jogada para uma sala, a mesma sala que todos tomaram café da manhã.

— Eu estou me sentindo muito bem.— Disse Noah para Jesse que estava sentado na cadeira sacudindo os dedos. — E você?

— Estou meio nervoso, com fome, com sede. Minha cabeça está confusa e eu consigo ouvir os animais lá fora, eu consigo ouvir barulhos que eu nunca havia ouvido antes. Isso está me deixando nervoso.— Falou Jesse batendo na mesa. — Como você pode estar tão bem?

— Talvez Kurt e Emily estivessem certos. Isso é uma maldição. Eu também me sinto com fome. — Joe disse.— Mesmo depois de ter comido todas aquelas frutas, grãos e animais.

— Isso deve ser um efeito colateral. Nossa mãe disse que nossa alimentação ficaria diferente depois do feitiço.— Falou Noah fechando a janela.

— Cadê ela?— Perguntou Jesse coçando a cabeça e andado de um lado para outro.

— Não sei. — Respondeu Joe. — Mas eu não consigo mais ficar aqui.

— A mãe disse para não sairmos até ela voltar. — Disse Noah.

—Não consigo ficar preso aqui dentro feito um animal. Preciso achar Kurt e Emily.

— Não! Eles nos negaram. — Jesse gritou com tom estressado.

— Jesse,eles não podiam aceitar. — Disse Noah se aproximando de Jesse. — A natureza é a casa deles, o que a mamãe fez é antinatural.

— Você está arrependido. É isso? — Jesse gritou e Noah segurou em seu braço.

— Não! Eu não estou arrependido, mas preciso que você se controle irmão. Mamãe disse que nossas emoções seriam intensificadas e que tudo que sentimos ficaria maior. Preciso que se controle, por você e por mim. — Noah o olhava e Jesse faz que sim com a cabeça.

— Estou indo. — Falou Joe fechando a porta e sentindo ciúme da relação que Noah e Jesse tinham.

— Joe é um idiota! — Jesse falou e Noah riu.— Do que você está rindo?

—Estou achado engraçado vocês tão nervosos. — Jesse revirou os olhos.

—Como você pode estar tão bem? Eu estou me sentindo péssimo. Joe está péssimo. Porque você está bem?— Noah riu novamente.

— Eu não tenho muitas emoções que me afligem igual a você e Joe. Estou feliz por estar vivo e com você ao meu lado e isso sim está intensificado. Acho que amo muito mais estar vivo agora que amava antes. — Noah tinha um sorriso bobo no rosto.

—Estou com fome, muita fome. — Jesse senta-se novamente a mesa.

— Vai ficar tudo bem irmão. Fica calmo a mamãe disse que ela vai resolver essa fome incontrolável igual resolveu o problema do sol.— Fala Noah dando um tapa nas costas de Jesse.

—Desculpe. Eu vou tentar com mais força ficar calmo. Mas e se não passar Noah?E se Kurt e Emily tinham razão?— Jesse estava bastante desesperado.

— Fica calmo Jesse, assim você vai me enlouquecer. Nós fizemos a coisa certa, eu estou vivo e agora posso casar com a Diana e ficar com você e com Joe. Tudo vai ficar bem. Agora se acalme, senão vou te deixar aqui sozinho. — Noah sorriu e Jesse fechou a expressão colocando o rosto entre as mãos.

— Você está ouvindo isso?— Falou Jesse ouvindo um barulho.

—Que?— Noah olhou para Jesse e um barulho na porta tomou seus ouvidos.

 Acho que é a Diana.— Noah abriu um sorriu sincero, ele sentia muita falta dela, ele vai até a porta.

— Noah! Jesse! Vocês estão aí?— Uma voz fina disse do outro lado da porta.

— Noah! — Jesse levantou da cadeira e segurou o braço do irmão. — A mãe disse para não atendemos ninguém até ela voltar, lembra? Pode ser perigoso.

— Jesse está tudo bem. Não viramos nenhum monstro. Estou com saudade dela e não a vejo há muito tempo. Preciso vê-la. — Noah puxa o braço e vai até a porta. Ele abre a porta e encontra olhos lindos olhos de Diana, ele a abraça sentindo uma felicidade imensa tomar seu corpo.

— Você está bem! Oh! Deus! Você está bem! —Diana beijava o rosto de Noah e Rachel sentia seu coração bater mais forte que o normal.

— Estou ótimo amor! — Noah respondeu com sorriso no rosto, ele apertou ainda mais Diana contra seu corpo.— Rachel sente dor e Diana grita.

— Ai!

— O que foi?—Perguntou Noah a soltando.

— Você está forte. — Diana passou a mão na cintura sorrindo.— Oi Jesse. — Ela cumprimentou o irmão que olhava pra o casal.

— Oi Diana!— Jesse se aproximou. — Você está linda.— Ele a abraçou sentindo o cheiro delicioso da menina.

— Porque você não foi me avisar que Noah estava bem?— Diana saiu do abraço caloroso que Jesse lhe dava.

— É... — Jesse troca olhares com Noah que abraça Diana por trás falando em seu ouvido.

— Jesse não está muito bem.

— Que? — Rachel sente-se aflita. — Não me diga que você está doente?!— Diana sai dos braços de Noah e coloca a mão no rosto de Jesse que sente toda suas emoções se acalmarem com aquele toque doce.

—Estou bem. — Jesse colocou a mão na cintura da menina desejando que ela chegasse mais perto.

—Assim vocês vão me matar! — Ela disse soltando Jesse que faz força para não puxá-la. — Cadê os outros?— Noah e Jesse trocam olhares novamente.

— Saíram. — Falou Noah puxando Diana para ele novamente, ele sentia necessidade de ficar perto dela.— Senti muita saudade. — Ele cheira o cabelo da menina, descendo as mãos por seu quadril.

— Noah! — Diana exclama percebendo as mãos de Noah em seu corpo.— Estamos na presença do seu irmão. Pare!— Noah riu virando ela para ele e sussurrado em seu ouvido.

—Não ligue para Jesse, ele adoraria ver isso.— Diana o empurrou.

— Que brincadeira é essa?— Ela intercala o olhar entre Noah e Jesse, que estava tenso apoiado na mesa.

— Não fica brava. — Noah a puxou novamente olhando intensamente para os olhos da menina. Rachel sentiu-se hipnotizada.

—Não estou brava.

—Que bom! — Noah não entendeu a mudança de humor de Diana, mas aceitou pegando a mão da menina e beijando.

—Vocês estão diferentes?— Diana disse olhando para olhos de Jesse. Rachel sentia algo estranho, era como se estivesse com raiva, mas não soubesse expressar.

—Estou péssimo Diana. — Jesse se aproxima dos olhos de Diana. Rachel sente arrepios. — Posso te contar algo?— Diana faz sim com a cabeça olhando para olhos de Jesse que não a faziam sentir-se confortável como antes. —Noah sabe que eu gosto de você.— Diana tenta parar de olhar para Jesse, mas não conseguia.— E ele não liga.

— Chega Jesse. — Noah puxou Diana que escondeu o rosto em seu peito.
—Qual o problema irmão? Você disse isso. Não lembra?— Jesse se aproximava ainda mais deles.

—Jesse, Diana está com medo. Não quero que ela sinta medo.— Noah enrolava os braços na menina.

— Não precisa ter medo de mim.— Jesse passa a mão no cabelo dela em seguida no rosto do irmão. — Você sabe que eu não a faria mal. — Noah bate na mão de Jesse.

— Para! Diana vá para meu quarto e me espere lá. — Noah disse e Diana não desenterrou o rosto do peito dele. Ele se afastou olhando nos olhos da menina.— Jesse não vai te fazer mal. Nenhum de nós vai. — Rachel sente-se novamente hipnotizada.— Não precisa ter medo. Vai lá para meu quarto. —Diana balança a cabeça e deixa os irmãos sozinhos.—Noah esperou Diana se distanciar. — Ficou louco Jesse?!Precisa se controlar.

— Não se faça de santo Noah, você disse isso. Estou mentindo?— Jesse estava completamente diferente de Noah que tinha total controle das suas emoções. Ele sabia que Jesse não estava conseguindo controlar o desejo por sua namorada e isso não era escolha dele. Por isso apesar de ter motivos não conseguia ficar chateado com o irmão.

—Eu sei que gosta dela, mas não quero que chegue perto dela até estar se sentindo melhor. — Noah se vira e Jesse grita.

— Ela também sente algo por mim Noah, pergunte a ela.

— Eu sei. — Noah não se vira. — E isso não me incomoda nenhum pouco Jesse.— Ele anda em direção ao seu quarto.

— Por quê?— Jesse tinha esquecido a fome, agora ele só conseguia pensar em Diana e a vontade imensa de beijá-la.— Noah se vira e olha nos olhos confusos de Jesse.

—Você sabe. — Eles se distanciam e Noah entra no quarto. Rachel anda atrás de Noah que entra no quarto e vê Diana deitada na sua cama.— Você ta bem?

—Não sei. Estou em sentindo estranha. E você?

— Estou ótimo.O que você fez durante todos esses dias?

—Além de chorar? — Ela solta um pequeno sorriso admirando aquele lindo rosto que ela sentia tanta saudade.— Nada.

— Jesse foi te ver?— Rachel sente sua garganta apertar.

— Sim, algumas vezes.

— E aconteceu alguma coisa entre vocês?— Diana abaixa a cabeça sentindo culpa. Noah levanta delicadamente o rosto da menina a olhando nos olhos. — O que aconteceu entre vocês Diana?— Diana sentia-se obrigada a falar era como se os olhos de Noah mandassem em sua vontade.

—Nada.— Ela respondeu. — Mas diversas vezes que estávamos chorando por você eu senti vontade de beijá-lo e parecia que ele sentia o mesmo.

—Vocês nunca se beijaram?— Noah perguntou surpreso por seu interesse no assunto.

— Não! — Diana respondeu ainda olhando para os olhos verdes. — Não podíamos trair você. Nem eu nem ele queríamos isso.

—O que sente por ele Diana?— Noah tinha medo da resposta, mas sabia que era necessária a pergunta. Talvez se fosse alguns dias atrás ele ignoraria o fato, como sempre fez, mas agora aquilo rodava sua cabeça e ele precisava saber. Suas emoções também estavam confusas, entretanto ele conseguia lidar melhor com elas que Jesse lidava com as suas. Noah se levantou da cama deixando Diana. Rachel não se sentia mais obrigada a dizer o que realmente sentia.

—Que?— Diana sacudiu a cabeça saindo da hipnose que Noah praticava sem intenção. Ele realmente não sabia que seu olhar tinha esse efeito sobre as pessoas.

— Vamos Diana me conte o que sente por Jesse. — Noah andava pelo quarto, sem olhar para a menina.

— Nada além de carinho. — Diana respondeu com medo.

— Você está mentindo?— Noah se assustava com sua habilidade de ouvir o coração de Diana acelerando.

—Não!Porque você está me fazendo sentir isso?— Diana perguntou sentindo medo de estar naquela casa.— Quero ir embora Noah.

— Não precisa sentir medo, ninguém vai te fazer mal. — Noah voltou para cama e puxou Diana para seu peito. — Eu só estou um pouco confuso, minha mãe fez um feitiço e depois dele eu estou pensando coisas que nunca pensei antes. Diana tentou relaxar ao sentir o toque doce de Noah em seus cabelos.— Desculpe. — Noah puxou o rosto da menina e tocou seus lábios.— Eu senti muito sua falta.

— Eu também. — A menina sorriu e retribuiu o beijo. Noah debruçou o corpo por cima do de Diana deixando suas mãos percorrerem as ondas do corpo da menina. E em poucos minutos os corpos se entrelaçaram matando a saudade um do outro.

Os gemidos que começaram baixos agora percorriam toda extensão do quarto. A porta do quarto se abriu, Noah sabia quem era, mas não se pôs a olhar, ele continuou sobre o corpo nu de Diana dançando com ela uma dança bem ritmada que acompanhava seus gemidos. Jesse obsevava o movimento do corpo do irmão, um movimento intenso e delicado que fazia Diana gemer e arranhar as costas nuas do seu irmão. Ele sentiu cada parte do seu corpo gritar por desejo, tudo que antes o afligia havia sumido e ele estava consumido completamente pelo desejo de participar daquela dança bonita e sexy que seus olhos presenciavam. Ele se aproximou. Precisava ver qual era a expressão de Diana ao ter seu irmão entre suas coxas com movimentos tão intensos. As paredes da casa eram muito finas e Jesse sempre ouviu os gemidos de Diana e Noah e agora ele tinha a chance de dar rosto aquele som que tanto o excitava.

— Jesse! — Diana gritou ao abrir os olhos e o ver olhando para ela por cima do ombro de Noah que fingia não notar a presença do irmão. — Noah! — Diana empurra-o de cima dela e ele faz esforço para continuar. — Pare! Não! — Noah se permitiu ser empurrado e Diana tampou o corpo com o lençol. — O que está fazendo aqui?Ficou louco? Noah mande seu irmão sair agora! — Noah sentou na cama e olhou para Jesse que se aproximou de Diana. — Saia! Não toque em mim seu tarado.

— Você me deseja, eu sei que deseja. —Noah olhou para seu irmão apoiando na cama tentando coagir sua namorada e sentiu algo estranho. A única coisa que tinha se intensificado nele até aquele momento era o amor, e as pessoas que ele mais amava estavam ali diante dele naquela cama. Isso o deixava confuso e sem saber direito o que fazer.

— Deixa ela Jesse. — Disse Noah vendo a expressão de Diana.

— Diga olhando para mim que não me deseja.— Jesse levantou o rosto da menina. Rachel sentia uma vergonha imensa. — Eu sei que já pensou nisso diversas vezes.

— Não! — Diana disse quase em um grito. — Jesse saia agora! Ou sairei eu. —Diana tentou se levantar e Jesse a segurou olhando em seus olhos.

— Me beije. — Rachel sentiu uma forte vontade de beijá-lo mesmo com todo seu corpo lutando contra isso, Diana encostou seus lábios nos de Jesse que a invadiu com os seus. Noah assistia a cena na cama sabendo que o ciúme estava sendo abafado pelo prazer de ver os dois juntos. Jesse segurou a nuca de Diana entrelaçando os dedos em seus cabelos macios. — Diana sentia vontade de empurrá-lo, mas seu corpo não reagia. — Mostre-me seu desejo. — Jesse olhou para Diana que tentou mais uma vez reagir aos encantos dos olhos de Jesse e fracassou. Ela entrelaçou seus dedos nos cabelos dele e o puxou para cima dela com força, raiva e vontade. Noah molhou os lábios ao perceber que seu irmão era despido por sua namorada. Jesse puxou Diana a colocando em seu colo de costa para Noah que não conseguia pensar em nada que não fosse a excitação daquela cena.

— Solte seu desejo. Seja minha. Seja nossa. — Jesse sussurra olhando nos olhos de Diana. Que se desprende dos seus medos e princípios deixando-se envolver por aquele desejo incontrolável que pairava a cama.

Os três entrelaçaram seus corpos dançando uma dança de tons profundos e gentis. Diana soltava gemidos profanos nos ouvidos dos irmãos que a desejavam com toda a alma. Jesse não conseguia conter sua vontade, quanto mais ele tinha o corpo de Diana mais ele a queria, o desejo só aumentava com ela em seu corpo.

Noah sentia-se em completo êxtase, ele sentia cada toque, cada movimento com uma intensidade jamais vivida por ele. O corpo de Diana estava sobre o seu se mexendo com intensidade e profundidade, os gritos de sua amada eram uma mistura de prazer e dor. O quarto havia se transformado em uma esfera de loucura, prazer e amor . Os três estavam cobertos por seus desejos insaciáveis, até que um cheiro tomou o olfato de Noah e o corpo de Diana diminuiu a intensidade dos movimentos.

— Jesse! — Noah olhou para o irmão que tinha o corpo em cima do de Diana e a boca no pescoço da menina. — Você a mordeu?! — Jesse tira a boca do pescoço da menina e olha para o corpo de Diana em cima de Noah dando seu último suspiro.

— Eu...— Jesse não havia percebido que seu desejo por Diana o levou tão longe. Noah segurou o corpo de sua amada o colocando sobre a cama. O cheiro de sangue despertava seus instintos e ele se afastou da cama partindo para Jesse que estava imóvel olhando para Diana.

— Como você pode? Você a matou! — Noah foi tomado pelo ódio e fúria. Ele havia confiado no irmão e ele a tinha matado.

— Noah eu... — Jesse tentava dizer algo, mas a culpa e a dor o dominaram.

— Você me traiu Jesse, você me traiu, eu vou te odiar até o fim dos meus dias.

Rachel tinha o coração apertado ao presenciar aquela cena, ela se aproximou da cama onde o corpo de Diana estava estendido. Ela olhou pela primeira vez o rosto angelical da camponesa. “Como ela era bonita” Ela tinha cabelos dourados, a pele bem bronzeada e os olhos castanhos como chocolate. Seus lábios estavam avermelhados e eram convidativos. Rachel observou os detalhes finos do rosto de Diana, a expressão da menina era algo indecifrável e algo naquela face sem vida lhe fez lembrar de Quinn.Talvez o dourado dos cabelos ou a boca avermelhada, ela não conseguia entender bem. Rachel ainda admirava a beleza de Diana quando uma voz a chamou.

—Você a reconhece?— A voz de Emily a assustou fazendo-a sair de perto do corpo de Diana.

— O que tá acontecendo?Porque me trouxe para cá? Quem é essa menina? Porque tá me mostrando isso?— Rachel se deixa desesperar, algo dentro dela queria correr e se esconder, mas algo queria saber mais, queria saber por que ela sentiu todas as sensações de Diana e porque seu rosto lhe fascinava.

—Fique calma Rachel as respostas viram no momento certo. — Disse Emily transformando o cenário em um campo com árvores e flores.

— Onde estamos agora?— Rachel olha ao redor esperando ver alguém.

— Em um lugar tranquilo. — Emily observa a expressão de Rachel. — O bom da mente é que nela não existem limites, por isso é fascinante viver dentro dela. Eu posso levar você para qualquer lugar independente de tempo ou espaço. É só eu estar aqui dentro dos seus pensamentos e saber o caminho. — Emily sorri pegando uma flor.

— Isso não é real, né? Nada daquilo foi. — Rachel tinha o medo estampado na face.

—Foi. Essa última imagem eu tirei da cabeça de Noah. Eu também me senti assim quando a vi a primeira vez. Mas ela me ajudou muito e através dela eu encontrei você.

— O que eu tenho a ver com isso?— Rachel deu um passo para trás se afastando de Emily, como se isso a fizesse se sentir mais segura.

—O que você viu em Diana Rachel?Você sentiu alguma coisa ao vê-la?— Rachel não respondeu, ela não queria pensar nas sensações que acabou de ter.

— Por quê?— Emily sorri como se aquela pergunta de Rachel confirmasse sua suspeita.

— Depois desse trágico acidente Noah nunca mais perdoou Jesse. Jesse ficou muitos anos vivendo com sua culpa e Noah com seu ódio e dor. Eles não tinham a menor noção do que tinham se tornado e por isso aqueles sentimentos só pioraram tudo. Eles transformaram muitas pessoas sem saber e mataram muitas sem perceber, o caos tomou conta de tudo graça a eles. Eu e Kurt estávamos vivendo em uma floresta distante com idiomas e costumes diferentes, então a natureza nos obrigou a voltar e a consertar aquilo que minha mãe tinha feito.

— Onde estava sua mãe?—Rachel perguntou sem perceber que ouvia atentamente o que Emily dizia.

— Nunca soubemos. Ela saiu e nunca mais voltou. Existem várias histórias que dizem que ela fugiu de suas aberrações depois deles terem matado Diana e se escondeu em uma pequena casa no meio de uma floresta, outras que ela morreu sufocada pela culpa e medo e assim segue a história... — Emily tinha o olhar triste ao falar da mãe.

— Você ainda não disse o que eu tenho a ver com isso?— Rachel não se deixa envolver pelos olhos negros de Emily.

— Quando eu e Kurt voltamos e percebemos o caos, tentamos arrumar as coisas, então nos dividimos, eu fui procurar Noah e ele Jesse. Ficamos bastante tempo tentando encontrar uma solução para o ódio e a culpa dos dois, pois aqueles sentimentos estavam acabando com a humanidade deles o que fazia com que eles não parassem de transformar seres humanos em vampiros, eles aumentavam como pragas, eu e Kurt não conseguíamos evitar e nem entender o que havia acontecido, até que eu entrei na cabeça de Noah e vi exatamente o que lhe mostrei. Quando eu vi a morte de Diana pude entende o que eu podia fazer para consertar as coisas.

— O que?— Rachel Pergunta querendo que Emily chegasse logo no ponto em que ela entrava nessa história.

—Se encontrássemos a alma de Diana poderíamos através de uma magia desligar eles da dor que a sua perda os causou.

— Como assim achar a alma?— Rachel nunca entendeu nada de misticismo ou esoterismo e aquilo meio que a irritava.

—Quando morrermos reencarnamos.Lembra Lea? — Emily debocha de Rachel que revira os olhos ao lembrar que ela era uma reencarnação. — Fizemos um feitiço com roupas e acessórios dela durante anos e não encontramos nada, parecia que ela nunca existiu a essência dela havia sumido no universo. Eu perdi a esperança e parei de me comunicar com Kurt por sonhos e fazer Noah parar de transformar seres humanos em vampiros virou meu objetivo de vida.

— Você e Kurt brigaram?— Rachel pergunta lembrando-se do diário de Lea e de como ela escreveu Kurt indiferente ao fato de ter uma irmã gêmea.

— Sim. Ele havia se apegado demais a Jesse e tinha esquecido de fazer o combinado que era evitar que ele transformasse o mundo humano em um mundo de vampiros.Brigamos quando ele permitiu que Jesse se aproximasse de Lea e a transformasse em vampira.

— Por quê? Foi um acidente. — Rachel falou lembrando do que leu.

— Pode até ter sido um acidente Jesse transforma Lea, mas não foi um acidente ele chegar até ela. — Rachel curvou as sobrancelhas. — Lea era uma parte da alma de Diana. — Rachel engole a seco, sentindo dor ao salivar. — Eles haviam chegado até aquela aldeia no fim de mundo por algum motivo e eu suspeito que eles estavam procurando a reencarnação de Diana.

— Calma ai. — Rachel estava tonta. — Você está dizendo que eu sou a reencarnação da reencarnação?Isso é pior que pirataria! — Rachel resmunga.

— Não exatamente. A alma de Diana se dividiu em duas partes é por isso que não conseguíamos encontrá-la. Kurt disse que Jesse e nem ele sabiam da ligação da alma de Lea com Diana, mas eu não acreditei. Porém quando eu a vi pela primeira vez. — Emily solta um sorriso. — Entrei em sua cabeça. — Rachel lembra da dor que Lea escreveu no diário. — E pude sentir que realmente faltava um pedaço, aquela alma era incompleta. — Rachel ouvia tudo com atenção tentando comparar algumas coisas com o que leu no diário. — Procurei algum feitiço que me pudesse fazer o desligamento deles através somente de Lea, mas todo os feitiço eram falhos já que Noah e Jesse se sentiam-se culpados pela essência de Diana e não pela metade dela. Eu estava quase desistindo e aceitando viver entre uma guerra onde Jesse e Noah transformavam pessoas para fazer um exército e se proteger um do outro. Quando inesperadamente apareceu Lea na fazenda de Noah.

— Que?— Rachel não lembrava de ter lido isso.

—Ela estava com a essência triste e completamente fora de si, porém estava plena. Era como se em algum lugar ela tivesse encontrado a outra parte de sua alma, apesar de ela não estar mais com ela, dava para sentir sua plenitude.

—Como assim Emily?— Rachel estava tentando juntar todas as informações que havia colhido até aquele momento. — O que Lea foi fazer na fazenda de Noah?— Emily ergueu a sobrancelha.

—Ela queria morrer. Jesse havia colocado um feitiço em seu anel e ela não conseguia tirá-lo, ela não conseguia enfiar uma estaca em seu próprio peito, então achando que Noah teria o prazer de magoar Jesse ela pediu a ele que fizesse isso.

— Eu pensei que você tivesse a raptado. Não faz sentido ela querer morrer. Porque ela faria isso?

— Quinn!— Emily a olhou sabendo que aquele nome tinha um efeito muito forte sobre a menina. — Jesse a fez acreditar que tinha matado Quinn quando ela ainda era humana. Ela foi lá porque não queria viver com a culpa de ter matado seu amor.

— Meu Deus! Ela morreu achando que tinha matado Quinn!— Rachel se sente péssima ao pensar em como Quinn ficaria ao saber daquilo. — Noah a matou?

— Na verdade não! — Emily coloca a flor novamente em um galho e a flor se prende a ele como mágica. — Eu a matei.

— Você o que?— Rachel dá passos para trás. — Por quê?

—Confesso que foi uma má escolha. — Emily revira os olhos. —Pensei que Quinn estivesse morta e se ela morresse, elas se juntariam para reencarnar juntas. Então eu poderia finalmente fazer o feitiço de desligamento, e Noah e Jesse parariam de se odiar como se nunca houvesse existido Diana entre eles.

— Mas você me usou?— Rachel sente a revolta da morte de Lea pela primeira vez.

— Eu não tinha escolha.

— Como não?! Era só não me... Ou melhor, não matá-la.

—Ela queria morrer Rachel! Se a culpa é de alguém, é de Jesse que a hipnotizou.

—Mas ela tinha o diário, era só ela ler. — Rachel tentava pensar em como Lea se deixou ser enganada. — Porque ela não leu?

— Eu não sei Rachel. — Emily via a revolta de Rachel.— Se continuar assim vai acabar acordando.

— E depois. O que aconteceu quando você a matou? — Rachel gritou ignorou o comentário de Emily.

— Eu só fiquei sabendo quando Quinn e Jesse apareceram na fazenda procurando por ela. Só de olhar para Quinn eu percebi que ela era a outra parte de Diana, ela era a metade que faltava em Lea. — Rachel mesmo sabendo que não deveria sentia ciúme, ela sentia ao pensar em Quinn enfrentando milhares de vampiros para salvar sua amada Lea. — Naquele dia eu percebi que Quinn estava viva e que Jesse estava envelhecendo devido a um feitiço que ele obrigou Kurt a fazer para unir...

— Eu sei, minha alma a dele. — Rachel interrompe completando a frase de Emily.

—É. Só que isso é muito mais complicado Rachel, porque Jesse uniu-se a um pedaço de alma a proibindo de encontrar sua metade verdadeira.

— O que isso quer dizer?— Rachel estava confusa.

—Que você e Quinn não podem ficar juntas até o feitiço estar quebrado.

—Que?— Ela arregalou os olhos. — Por quê?

— Coisas ruins podem acontecer. — Emily não quis especificar.

—Que coisas? Seja especifica. — Rachel era grossa.

— Não sei! — Emily mentiu. — Eu sei você tem um plano. Posso vê-lo por aqui.

—Aqui?— Rachel demorou para entender que ela falava da sua cabeça.— Você vê tudo que eu pensei, fiz ou senti?—Era desesperador perder a privacidade daquele jeito.

— Mais ou menos, eu só vejo o que me permite ver. Tem coisas que seu subconsciente esconde de intrusos com eu. — Ela riu. — Então Rachel, se você me ajudar eu lhe ajudo a quebrar o feitiço e você e sua alma gêmea poderão viver para sempre juntas.

—Eu já sei como quebrar o feitiço e não preciso da sua ajuda, até porque você me mataria assim que eu virasse as costas. — Rachel falou despertando o olhar furioso de Emily.

—Você acha mesmo que carregar um bebê vai ajudar?Não vai adiantar Rachel, sua essência pode até mudar por causa da gravidez, mas sua alma continuará a mesma, para que o feitiço se quebre você precisa de... — Emily solta uma gargalhada. — Não posso dizer até você concordar em me ajudar. Sinto muito, acho que vai ter quer viver sem a Quinn. — Ela debocha e Rachel sente o estômago revirar só de pensar em ficar sem Quinn.

— O que você vai querer de mim?— Rachel pergunta desconfiada e Emily continua rindo.

—Me encontre amanhã meio dia na antiga casa dos Evans. Pode levar sua vampirinha,vai ser um prazer ver vocês juntas. Emily solta uma última gargalhada e some da frente de Rachel.

— Emily! Porque ainda estou aqui?Emily!


Rachel estava perdida no campo. Era um campo muito grande com gardênias amarelas. Ela sente o cheiro gostoso dali e tenta relaxar, era apenas um sonho. Então um grito chamou sua atenção.

— Para Quinn! Para isso faz cócegas. — Rachel arregala os olhos ao ver sua imagem nos braços de Quinn.

— Então para de fugir de mim Lea. — Ela passa a mão no rosto da vampira e Rachel sente seu toque quente e reconfortante.

—Você sabe que não podemos ter nossos corpos tão perto. — Lea disse afastando seu corpo do dela.

—Por quê?

— Posso te machucar.

—Lea estamos juntas a meses e você nunca me machucou.

— Mas... Transando é muito diferente Quinn! Eu posso perder completamente a noção e morder sem perceber.

— Como você sabe? — Ela enrolava o dedo numa mecha de cabelo de Lea.

—Sabendo. — Lea respondeu olhando para os olhos verdes. Rachel sentia-se encantada com aqueles olhos, seu estômago parecia ter muitas borboletas voando sem parar.

— Vamos tentar. — O toque delicado da mão de Quinn fez seu corpo arrepiar. Rachel sentia com mais intensidade as sensações de Lea que as de Diana. Talvez fosse por que em algum momento sua alma já tenha vivido aquilo. — Eu te amo. — A boca de Quinn se aproximou de Lea que dessa vez diferente de todas as vezes se deixou ser envolvida pelos beijos quentes e profundos que Quinn lhe dava. Enquanto os lábios se tocavam as mãos delicadas e firmes de Quinn percorriam o corpo aparentemente delicado de Lea. — Confio em você.

Rachel apesar de se sentir estranha tentava viver aquele momento que seus olhos lhe mostravam. Um momento com uma Quinn diferente da que ela conhecia, uma menina frágil, com paixão e inocência nos olhos. Ela não queria sair dali queria poder saber como era o toque de Quinn humana, mas estava difícil de permanecer em sua mente, seu sono já tinha acabado e ela só estava dormindo devido a intervenção de Emily e agora podia sentir seu corpo na cama macia.

— Droga!— Ela lamentou entre o sonho e a realidade. Seus olhos se abriram, mas se fecharam ao sentir o raio de sol os queimar. Rachel vira para o travesseiro ao seu lado escondendo o rosto, ela sente o cheiro de Quinn e suspira ao lembrar da noite anterior. Ela não lembrava direito de nada que havia sonhado, sua cabeça rodava entre sonhos confusos e imagens estranhas. Ela senta na cama evitando o Sol. Sua cabeça doía, parecia que ela carregava um peso imenso dentro dela, seu corpo também estava dolorido. Rachel se levantou fechando a cortina impedido o sol de clarear o quarto.

— Droga de dor! Acho que preciso lembrar de alguma coisa! — Ela resmungava ao sair do quarto. — Cadê a Quinn?— Sua cabeça estava bagunçada, ela não se lembrava do que Quinn havia dito antes de sair. Rachel entrou no banheiro na tentativa de tomar um banho, resolver suas dores no corpo e esfriar sua cabeça.

Conforme a água descia pelos seus cabelos, ombros e corpo ela lembrava de que Quinn iria voltar no corpo de Finn o que seria bem estranho.

— Droga de bebê! O que eu vou fazer com um bebê?— Ela resmungou lembrando que ainda precisava engravidar. Rachel sentia que algo estava errado, mas ela não conseguia identificar o que. Sua cabeça era um turbilhão que tinha imagens e pessoas que nunca havia visto, a dor piorava e ela resolveu parar de tentar lembrar o que havia sonhado e só pensar no que se lembrava muito bem, que era a noite maravilhosa com Quinn.

Seu corpo já latejava só de lembrar do corpo de Quinn em cima do seu, das mãos dela percorrendo seu corpo e descobrindo lugares jamais conhecidos, da paciência que ela teve, não a machucando nenhuma só vez e sua boca quente e impetuosa em suas partes mais íntimas, que naquele momento choravam por Quinn.

Rachel nunca havia feito isso antes, mas não parecia ser difícil, suas mãos encontravam as cegas o caminho do seu prazer. Aquilo lhe causava boas sensações, ela não precisava pensar ou analisar, aquilo simplesmente acontecia. O movimento de suas mãos e o suor do seu corpo se misturavam com a água do chuveiro, ela deixou gemidos escapar entre os dentes.

— Quinn...— Ela sussurra deixando o corpo descer pela parede. Aqueles olhos vedes e cabelos dourados não só a faziam delirar de desejo, maas também a faziam tremer. Seus ganidos eram quase em silenciosos. — Quinn...— Ela sentia vontade de gritar, mas a vergonha e o medo de alguém chegar a fizeram segurar os lábios os mordendo com força.— Ahhh! — Tudo parecia estar escuro, suas pernas tremiam e a sensação cardíaca era muito mais rápida que a normal, seu corpo estava no chão do box sentindo as vibrações do seu orgasmo que esperava pelo beijos de Quinn que a completaram na noite anterior.

— Posso entrar? Preciso usar o banheiro. — Uma voz falou na porta do banheiro, fazendo Rachel se por de pé, mesmo com as pernas ainda bambas.

— Sim claro.— A porta se abriu e Rachel abre o box para ver. Ela olha para Finn, que com seus olhos castanhos encara a ex-namorada admirado por ela ter o deixado usar o mesmo banheiro que ela. — Como você está se sentindo?— Rachel pergunta com a voz ainda falha. — É bom ser humano?

— Que?— Finn olhou para a menina que abria ainda mais a porta do box.

— Eu preciso te contar uma coisa. — Rachel estava meio embriagada com sua energia sexual. — Estava pensando em você. — Finn arregala os olhos.

— Sério?

— É... Não exatamente você assim, mas ainda sim você. — Rachel abre mais a porta do Box sentindo o êxtase do seu orgasmo ainda pairando em seu corpo a procura de Quinn.

— Pensei que... — Finn não consegue terminar a frase quando vê Rachel nua colocar o pé para fora do box.

—Cala a boca e me beija. — Rachel puxa Finn pela camisa. —Se vamos precisar fazer esse bebê que seja agora que ainda estou louca pensando na noite de ontem. — Finn engolia as palavras. O corpo de Rachel estava nu e molhado encostando em suas roupas. — Sabe, acabei de pensar em você de uma maneira bem profunda. — Rachel sussurra soltando um sorriso nada inocente e puxa Finn para seus lábios.

— Uau! Não sabia que seria tão rápida. — Quinn aparece na porta do banheiro sentido o ciúme rodar em seu estômago. — Rachel olha para porta.

— Ahhhhhhhhhh! — Ela empurra o Finn e puxa a toalha. — Que isso? Você ainda é você?— Rachel sente toda sua embriaguez ir embora. — Eu pensei que...

— Tudo bem. — Fala Quinn tentando ser imparcial. — Eu ouvi a parte do ontem a noite. — Ela solta um sorriso sem vontade.

— Eu não tive como... — Finn ainda estava tonto. — Eu só queria usar...

— Cala a boca! — Gritaram Quinn e Rachel para Finn juntas.

— Droga! — Rachel sai do banheiro empurrando os dois. — Eu pensei que você fosse mudar de corpo com ele. Merda Quinn. — Ela vai para o quarto e anda de um lado para outro. Ela vê Quinn na porta. — Porque você não me avisou?

—Eu não tive tempo Rachel eu deixei Finn vir aqui, ele estava choramingando para ir ao banheiro, eu fui dar uma volta na região para ver se estava seguro. Não foram nem dez minutos. — Ela tentava não mostrar ciúme da cena que viu. Afinal ela sabia que era pra ela que Rachel achou que estava se insinuando.

—Que merda! Que merda Quinn! — Rachel gritou.

— Era eu que deveria estar chateada, afinal você estava beijando o bonecão do posto, nua. — Quinn faz cara de ofendida e Rachel a olha.

—Porque não deu certo o plano?— Ela parecia furiosa. Quinn percebeu algo diferente nela, mas não conseguiu identificar o que.

— Você está bem?— Quinn pergunta se aproximando e segurando o rosto dela entre suas mãos. Rachel relaxa com o toque.

— Não! Estou me sentindo mal, minha cabeça está doendo, eu tive sonhos que não consigo entender e eu quase transei com o Finn.

—Isso... Vai ter que acontece mesmo. — Ela falou tentando não pensar no significado real daquelas palavras. — Rachel sai das mãos de Quinn e senta na cama colocando a testa na mão. Quinn abaixa na frente dela sentindo o desespero da menina — Fica calma, vai ficar tudo bem.

— Não vai Quinn! Não vai! Eu não quero ser mãe e não quero transar com Finn. — Ela olha para os olhos verdes calmantes de Quinn.

— Fala sério, ele não é tão mal assim. Eu não acredito que falei isso. — Quinn se arrependeu e Rachel soltou um sorriso. — Até que enfim eu vi você sorrindo. Estava com saudade desses lábios. Ela se aproxima da boca de Rachel que corresponde o beijo de forma calorosa. Quinn ri ao perceber a mão de Rachel em sua nuca com vigor. — Eu preciso de um banho, você me espera?— Ela faz não com a cabeça e Quinn sorri esquecendo o ciúme de um minuto atrás.

—Posso ir com você?— Solta um sorriso sapeca.

— Pensei que já tivesse terminado seu banho. — Ela falou em tom debochado.

—Na verdade eu estava fazendo outra coisa no chuveiro. — Quinn levantou a sobrancelha e Rachel riu.

—O que aconteceu com você?

—Não faço ideia. Acho que a culpa e da noite de ontem. — Ela beija novamente Quinn que a puxa para o colo, sabendo que Finn desceu as escadas e sentou no sofá. Ela leva Rachel no colo para o banheiro sem descolar os lábios e a coloca no box.

— Me mostra o que fez enquanto eu estava fora?— Quinn diz tirando a camisa lentamente, Rachel faz não com a cabeça, Quinn tira os sapatos e em seguida a calça. Rachel sente espasmos pelo seu corpo ao ver Quinn se despir. Aquele corpo branco quase pálido lhe parecia tão perfeito. Ela sorri tirando a tolha e a pendurando. Quinn se aproxima ligando o chuveiro e puxando Rachel ao encontro dos seus lábios macios. Os seios de Rachel eram acariciados pelas mãos macias de Quinn que descia seus lábios pelo pescoço da menina. Rachel passava as mãos nas costas nuas de Quinn apalpando suas nádegas com vigor. Quinn solta um sorrisinho ouvindo os batimentos de Rachel acelerarem a cada beijo seu. Sua boca percorre o caminho de encontro com os seios bicudos de Rachel que ansiavam pelo seu beijo.

Rachel gemia no ouvido de Quinn fazendo a vampira desejar ainda mais aquele corpo fogoso. Dos seios, Quinn percorre a barriga de Rachel que puxa os cabelos dourados dela com força. Quinn gostava de Rachel não ter medo de machucá-la, isso a fazia se entregar mais a ela, o que tornava o sexo ainda mais interessante. Rachel se contorce ao sentir o beijo profundo de Quinn em sua intimidade, ela sentia suas pernas bambearem. Quinn percebe e apoia as coxas de Rachel em seu ombro agradecendo por não precisar respirar e poder ficar ali para sempre.


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Notas finais do capítulo

E aí?
Ai, ai, ai, ui,ui...rs
Vampiros não precisam respirar...
Me diz o que achou, vamos trocar uma ideia.
Prazer e luz a todos.



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