E finalmente eu sabia que todos aqueles planos que estavam no papel passariam a ser concretizados na vida real, depois de anos de espera finalmente não via hora de começar minha nova vida ao lado do Felipe, havíamos vencido diversos obstáculos para chegarmos aonde estávamos, a pouco tempo compramos uma kitnet no interior de São Paulo, para muitos parecia algo simples e bobo, entretanto para mim era um sonho e tanto, eu pensava nisso enquanto via o caminhão cheio com nossas coisas pessoais e móveis novinhos em folha, nossa kitnet não era diferente dessas que vemos em certas metrópoles, ela tinha um quarto imenso pintado de lavanda que segundo eu e o Feh trazia uma harmonia para aquela parte da casa, saindo do quarto víamos uma pequena porta que nos levava para a cozinha, apesar de pequena era uma gracinha, mal cabia duas pessoas dentro, era um lugar só para a geladeira, fogão e os apetrechos de cozinha mesmo, e logo em frente a cozinha era o banheiro, eu ficava imaginando quando todos os móveis já estivessem no lugar e tudo ajeitadinho, entrei tão profundamente nessa viagem que nem ouvi o Feh falando comigo.

– Minha linda, vamos! A viagem é muito longa.

– Desculpa Feh, estava aqui sonhando que nem ouvi você me chamar.

– Tudo bem amor, o sonho finalmente acabou e agora vamos vivê-lo intensamente.

– Sim, vamos, rs.

E após um beijo na testa entramos no carro e partimos pra nossa viagem de mais ou menos 1h30min, entretanto conforme caiamos na estrada parecia que não tinha mais fim, e as unhas que eu deixei crescer mais ou menos um mês foram reduzidas a um todo em questão de segundos, acho que a estrada tinha aumentado de propósito ou era só eu ansiosa com a nova vida que estava a poucos quilômetros de distância, não demorou muito e nós avistamos umas lanchonetes na beira da estrada e como não posso viajar sem comer pelo menos uma batatinha tivemos que parar.

Como eu sempre parecia ter um bebê dinossauro dentro da barriga pedi logo um x-tudão e o Feh que adorava bater uma boquinha não resistiu me fazendo companhia nessa jornada de comilança, conforme eu mordia o lanche ele ia me zuando, porque eu era muito pata até pra comer.

– Você parece um monstrinho comendo.

– Nossa! Falou o "que come pouco" pelo menos não sou eu que engulo um lanche em três mordidas.

– Lógico, o pai aqui tem que ficar forte pra essa linda.

– Você é tão bobo, rs, mas eu te amo.

– Eu te amo também lindona.

Após sairmos da lanchonete voltamos para estrada e depois de umas três ou quarto cochiladas no banco do passageiro finalmente chegamos no nosso lugarzinho, quando entramos o caminhão de mudanças já tinha deixado tudo lá dentro, porém nada montado, tinha apenas o colchão no chão para dormimos, largamos as bolsas no chão e nos trocamos, o Feh dormia apenas com um calção azul escuro, e eu coloquei um shorts rosinha e uma camiseta branca, ao deitarmos ele veio me abraçando por trás e sussurrou bem baixinho no meu ouvido:

– Hoje eu quero que você seja minha.

E logo em seguida me deu um beijo que conseguiu me arrepiar toda, eu passava a mão em seus cabelos e ele me acariciava aos poucos na parte debaixo, num ato repentino ele foi tirando minha camiseta e meu shorts me deixando apenas de calcinha e quando vi ele já estava nu, ele acariciava meus seios e foi descendo até minhas partes, ele arrancou minha calcinha e foi logo lambendo e chupando minhas intimidades e antes que eu pudesse dar minha primeira gemida começamos a fazer amor de forma leve e devagar, eu arranhava suas costas enquanto o suor deixava nossos corpos colados e depois de tantos vais e vens nossa tesão passou, ele me deu um beijo nos lábios e me pediu que eu deitasse em seu peito, e depois de um momento de pura paixão e prazer pegamos no sono.