A Garota E O Pequeno Guardião escrita por Leuname


Capítulo 2
Capítulo 1: Boatos sobre a plantação.


Notas iniciais do capítulo

Bom, continuando! Espero que tenham gostado do capítulo anterior. Esse novo que fiz é referente a protagonista da série. Ainda tenho certas dúvidas se a Misty é meio especial, pois ela conversa consigo mesma... x.x'
Enfim, boa leitura! ^-^



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Capítulo 1: Boatos sobre a plantação.

Na cidade de Nagazume, com aproximadamente três mil habitantes, cercada por rios rasos e florestas de um verde rico, uma criatura peculiar encontrava-se em cima de uma grande torre de rádio. A noite estava completamente clara. Ainda dava para notar-se luzes, vindas das casas da população da cidade. E junto com elas, algumas estrelas iluminavam o vasto céu, de um negrume exuberante. Mas, o que chamava mesmo atenção era a lua. Estava cheia. Brilhava como nunca.

A criatura.

Era um ser humano. Mas parecido com algo vagando por ai. Fantasma? Uma criança, para ser exato. Bem nova, para ser mais exato, pois não passava de um metro e cinquenta. Estava usando vestes brancas. Uma camisa estranha, com as mangas muito longas e folgadas e uma calça que cobria até seus tornozelos. Suas roupas eram velhas e um pouco mofadas, mas o garoto parecia não se importar. Sim, era um garoto. De cabelos prateados, era como se ele brilhasse no meio da noite, no meio de tudo aquilo.

Ele estava descalço.

Em pé, no topo da torre, perto de um prédio no qual localizava-se a estação de rádio da cidade. A vista era deslumbrante. O vento revigorante. Mas nada disso parecia surpreender o garoto. Ele estava era mesmo concentrado em apenas uma coisa. Observava a lua. Majestosa e delicada. Seus olhos estavam fixos na grande esfera brilhante. Parecia estar num transe intenso. Ela o encantava profundamente. O garoto falou:


“Está se aproximando.”

Fechou os olhos. Respirou fundo. Tornou a abri-los. Seus olhos, de cor transparente, e seu rosto, sereno. Havia alguns símbolos estranhos nas bochechas e em sua testa. Sua expressão transmitia certa ansiedade.

O garoto desviou o olhar da lua e o direcionou para a cidade. Lá em baixo. Alguém. Alguma coisa estava para acontecer. Algo estava em andamento. Um plano? O garoto tinha quase certeza.

Ele virou-se. Estava sentindo. Uma energia emanava. Era uma sensação estranha. A energia estava crescendo mais e mais, em uma velocidade incrível.

— Tenho quase certeza.

O misterioso garoto carregava algo nas mãos. Era alguma coisa prateada. Por um momento, parecia que ele pularia. Não seria mesmo possível. Estava a pelo menos quarenta metros do chão. Sua morte seria certa. O menino inclinou-se e impulsionou seus pés.

Ele pulou.

Estava voando. Estava correndo no céu. Por onde passava, deixava um rastro de luz prateada. Havia algo estranho ao seu redor. Perto das suas mãos, um símbolo desconhecido. Um círculo mágico. Ele iluminava a noite, como um pequeno vaga-lume. Estava voando em toda aquela imensidão.


Dias antes.


Vinte e um de março. Início da primavera. As folhas de cerejeira estavam começando a brotar. Ainda podia-se perceber o rastro da neve de inverno.

Em uma casa estreita, de dois andares, reside uma garota de tranças castanhas. Misty. Dezesseis anos, de cabelos compridos, castanho claro. Uma característica peculiar: Não gostava de seu cabelo solto. Liso e bem cuidado, ela chamava muita atenção. Se incomodava com isso.

Todos os dias, ela mesmo, na frente do espelho, acerta sua longa trança, que percorre suas costas e aproxima-se do quadril. Sua mãe ensinou a fazê-la por si só. Desde pequena, Misty gostava de ser independente. Por mais que ficasse bonita de cabelo solto, a trança também lhe caia bem. Com um sorriso comum, porém de um olhar penetrante, com seus belos olhos azuis. Seu rosto era simpático. Uma garota bastante normal?

Misty podia ser tudo menos normal.

Como já é de notar, ela não liga muito para aparência, mas não deixa de se cuidar. É bastante saudável e sempre que pode, pratica esportes. Mesmo não sendo nem um pouco boa neles. Não gosta de chamar atenção. Não por ser tímida, o que não era, na maioria das vezes, mas pelo simples fato de não querer. Uma garota confiante e destemida, inteligente e com um bom senso de humor.

Mesmo com todas essas qualidades, algumas vezes ela se sentia muito triste.

Misty era órfã.

Seus pais haviam morrido em um acidente há seis anos, junto com seu irmão, que na época tinha sete anos. Mora sozinha nessa pequena casa. Todo fim de semana, seus avós, que estão tomando conta da garota, a visitam. Eles moram no início da cidade, mas possuem essa casa para alugar. Ela a esta ocupando no momento por causa da proximidade com sua escola. Seus avós não poderiam se mudar devido ao grande restaurante do qual gerenciavam. Ela mesma propôs essa condição. Não se importava de ficar sozinha, até mesmo porque era uma garota bastante madura e que, por isso, entendia a condição dos seus avós.

Não conseguia lembrar da sua família. Ela os perdeu com apenas dez anos e os médicos disseram que foi um grande choque para a pobre garotinha. Pelo grande trauma sofrido, sua memória recusava-se a mostrá-la alguma coisa. Lembrava-se apenas de breves momentos. Um passeio no zoológico, a ida até a praia num dia quente de verão, a competição no karaokê do seu pai. Seu aniversário de dez anos, com toda a família reunida, incluindo seus primos atentados e seus queridos tios. Todas essas memórias eram muito especiais para ela. O seu grande tesouro.

Seus avós viviam preocupados em relação à memória da jovem. Receavam que a menina nunca mais pudesse lembrar de todas essas coisas. Mas ela recordava-se de tudo. O acidente era uma infeliz exceção. Os médicos diziam que com o tempo, ela recordaria de tudo o que aconteceu. Passado seis anos, infelizmente as coisas continuavam do jeito que estavam. Misty não lembrava de nada do dia do triste incidente.

Foi a única que sobreviveu.

Ela achava tudo muito injusto. Por que apenas ela? As vezes desejava ter ido junto com eles. Afinal, estava sozinha.

“Não estou sozinha.”

É o que vinha a sua mente sempre que tinha pensamentos negativos.

Apesar de tudo o que ocorreu na sua vida, Misty era uma garota otimista. Enxergava o amanhã como um desafio a ser conquistado. Afinal de contas, ela pôde sobreviver. Continuar com o fluxo da sua vida. Não iria desperdiçar essa oportunidade a qual lhe foi atribuída.


Algo a ser conquistado!

Estava de noite. O clima estava agradável. Misty havia terminado de limpar a casa e, com isso, decidiu descansar um pouco tomando um confortável banho quente.

Como a garota morava sozinha, ela mesma é quem preparava sua comida. Precisava passar no mercado para comprar os ingredientes do jantar.

Entrou na banheira. A água estava realmente ótima. Seu corpo relaxou imediatamente.

— Ah! Que sensação boa. Estava merecendo um banho desses. – disse a garota, fechando os olhos e submergindo sua cabeça na água da banheira.

Depois de arrumar-se, saiu e estava descendo a ladeira que ia até o fim de um quarteirão, no qual localizava-se a lojinha.

— Vamos ver... Não estou com muito dinheiro, mas acho que isso deve ser o suficiente.

Nas visitas que seus avós faziam, deixavam certa quantia para que ela pudesse administrar o dinheiro por semana.

Na fila do caixa.

— Hei, você ouviu os rumores que as pessoas da alameda dez estavam comentando? – cochichava uma garota com sua amiga, que estava na frente de Misty, na fila para pagar.

— Sobre o fantasma perto do portão daquela plantação abandonada?

— Isso! Parece que um garoto que passava por lá, no final da tarde, viu uma pessoa na frente daquele grande portão enferrujado. – respondeu a garota.

— Nossa, que medo! Odeio essas histórias de terror! Você sabe muito bem disso! – afirmou a outra menina.

— Ah, qual é!? Não se trata de uma daquelas histórias fictícias que contam por ai. É mesmo verdade! Existem fantasmas naquela desgraça de plantação. Por isso ninguém ousa chegar perto daquele maldito lugar.

“Plantação...” – pensou Misty.

Ela conhecia alguns rumores sobre o lugar. As pessoas diziam que o local estava abandonado há muito tempo. Um grande terreno onde antes encontrava-se uma plantação de flores. Diziam elas que o dono havia ficado inconsolável com a morte de sua amada esposa e recusava-se a deixar o local que os dois haviam construído juntos. Ela adorava flores, por isso ele fazia questão de plantar lá os mais variados tipos.

As flores estavam todas mortas.

Com o tempo, os empregados que serviam ao senhor foram se retirando um a um. Conta os rumores que ele queria permanecer sozinho no lugar. Ele e sua falecida esposa.

— Será que quem o garoto viu foi o velho dono do lugar? – indagou uma das garotas que estava a frente de Misty.

— Acho que sim né. Afinal, ele também morreu lá.

Outras versões espalhavam-se, mas a mais conhecida era a de que o proprietário havia ficado completamente louco e expulsado todos os empregados da mansão. Algumas das pessoas que trabalhavam lá afirmavam que o pobre homem dizia ver sua querida esposa durante a noite, em pé, perto de sua janela, olhando para as flores da plantação.

— Estou ficando com medo. Olha só, até estou arrepiada! Vamos parar de falar sobre isso. – reclamou a mais medrosa das duas.

— Você é muito chorona!

— Próximo! – chamou o atendente do caixa.

Caminhando de volta pra casa, Misty decidiu fazer um pequeno desvio. Estava andando pela rua da escola, que a noite tornava-se muito bonita, com árvores em ambos os lados e lamparinas que iluminavam num tom alaranjado. Meio estreita, a rua segue até um grande muro que localiza-se perto da escola na qual Misty frequenta.

Sempre gostava de passar por ali. O vento batia forte, o cheiro das rosas a acalmava. Era um cenário simples que a encantava totalmente.

Parou para sentar em um dos bancos, que se localizavam perto do meio fio de qualquer lado da rua. Aqueles típicos bancos de praças e locais similares a esses.

— A noite está mesmo bonita. – dizia Misty, olhando para o céu singular da cidade.

Estava pensando no que aquelas garotas haviam dito na loja ainda cedo. Misty era meio curiosa e, tratando-se de assuntos como esse, ela realmente sentia uma tentação a mais.

Misty acreditava em fantasmas.

Sentia-se atraída por histórias desse tipo. E, inclusive, estava pensando em checar se o que haviam dito seria mesmo verdade.

A plantação abandonada ficava próxima a escola. Andando pela rua, seria possível fazer um pequeno desvio entre um amontoado de árvores e seguir uma trilha até deparar-se com a entrada.

— Não custa nada verificar.

Já passavam das nove. Estava andando a passos longos. Não por sentir medo. Ansiosa, seria a colocação correta.

Ela não era medrosa.

Diferente da maioria das garotas, não sentia medo dessas coisas. Bom, talvez um pouco. Era uma garota corajosa, afinal de contas.

— Amontoado de árvores... Amontoado... Aha! Aqui!

Ela conseguiu encontrar o local e passou por ele com facilidade. Seguindo a trilha de terra, continuou andando em frente, até que...

— O portão.

Estava olhando para ele. Era um grande e enferrujado portão de ferro, com símbolos que formavam flores que se dispunham a brotar-se, no meio das grades, desgastadas pelo tempo.

— Isso aqui parece um cemitério.

A plantação abandonada. Fitava o local. Um grande amontoado de terra, onde antes plantava-se flores, com uma grande mansão que dava-se para avistar se a pessoa força-se um pouco a vista.

— Esse local... Até que parece ser bem calmo.

Misty fechou os olhos. Respirou lentamente. Sentiu o barulho das árvores. Aquela paisagem lhe era um enigma.

De repente, ouviu um barulho. Alguém havia pisado num monte de folhas. Alguém. Uma pessoa?

O barulho se repetiu. Misty abriu os olhos. Subitamente, estava ficando nervosa. Aquilo seria mesmo um fantasma? Todos aqueles rumores seriam mesmo verdadeiros?

Seu coração estava disparando.

“Você veio até aqui porque queria saber sobre o incidente dessa tarde. Não vai amarelar agora, vai?” – pensou ela consigo mesma.

O barulho veio de trás. Suas mãos começaram a tremer. Com um movimente repentino, ela virou-se e viu.

Um homem.

Estava escuro, mas para sua surpresa e desapontamento, não era um espírito ou algo do gênero. Apenas uma pessoa. Não dava para visualizar claramente seu rosto, mas aparentava ser uma pessoa jovem.

— Me desculpe. Assustei você?

O homem parecia surpreso em tê-la encontrado ali. Ele a fitou fixamente nos olhos. Misty engoliu em seco.

— Hum... Ah! Não, não! Você não me assustou. Eu estava apenas olhando e fiquei distraída.

— Olhando? Estava admirando a Plantação da Lua? – perguntou a pessoa misteriosa.

— Da Lua? Então ela tem um nome?

— Isso mesmo. A Plantação da Lua. – disse ele, sem nem ao menos desviar os olhos da garota.

Misty estava ficando desconfortável com a situação. Não costumava falar com estranhos e sentia-se meio vulnerável em situações como essa. E, além do mais, não confiava neles. Estava falando com um homem adulto no meio das árvores, em um local isolado. Decidiu encerrar a conversa.


“Essa pessoa parece ser suspeita.”

— Bom, estou com um pouco de pressa. Já estou indo. – disse a garota, voltando rapidamente pelo qual havia vindo.

— Certo. Já está tarde, por isso, tome cuidado.

E afinal de contas, não encontrou nenhum fantasma. Talvez não houvesse algum, para começo de conversa. Talvez fossem apenas rumores. Mesmo assim, ela não deixava de acreditar.

— Estou ficando paranóica. Talvez essas coisas todas não passem de uma grande tolice. – ia dizendo a garota, no caminho de casa. Suspirou. – Eu acho melhor me apressar. Estou morrendo de fome!

Onze horas. Estava em sua casa, no segundo andar da casa. Ela terminava de arrumar alguns livros que estavam sobre sua estante.

Na alameda oito, não era uma casa muito grande. Havia uma sala, com dois sofás marrons, janela, uma mesa de madeira e revestindo-a, um pano branco de decoração, com bordados de girassóis. A cozinha ficava nos fundos, com algumas panelas e uma mesa de jantar. A parede era revestida de azulejos de frutas. Na parte de cima da casa, o quarto da jovem Misty. Com um guarda roupa, banheiro, uma estante, onde guardava seus livros e a maioria dos seus objetos pessoais. Um cabide preso a parede, onde colocava seu cachecol, para uso durante o inverno, e a sua mochila escolar. Sua cama, com um grande urso de pelúcia, presente de uma pessoa muito especial para a garota. Na mesa de cabeceira, um pequeno abajur e uma foto de sua falecida família.

Era sua foto preferida.

Estavam todos sorridentes. Seu pai sustentava seu pequeno irmãozinho nos ombros, que estava usando um chapéu helicóptero e segurava um balão vermelho. Sua mãe a carregava nas costas e a garota fingia estar voando. Estavam todos pintados no rosto. Papai era um leão, mamãe uma onça. Seu maninho estava fazendo uma boca engraçada, pois era um cachorro sapeca. Misty usava um apetrecho, com orelhas pontudas, pois estava representando uma astuta raposa.

Ela conseguia recordar desse dia. Foram em um festival, no antigo bairro a qual moravam. Proibida a entrada de humanos. Animais apenas. Seu irmão havia vencido a competição de arremessar argolas e ganhou aquele divertido chapéu. Ela havia tentado ganhar o prêmio da tiara com as orelhas pontudas, no tiro ao alvo, pois queria parecer-se igualzinha a uma raposa de verdade. Perdeu três vezes consecutivas. Sua mãe havia entrado na disputa e conseguido o prêmio para a garota.

Sempre que olhava para a foto, soltava um grande sorriso.

— Mamãe. Papai. Maninho. As aulas estão para começar. Será em Abril. Estou ansiosa para reencontrar alguns amigos que estão viajando. Vou me esforçar esse ano e superar minhas dificuldades no que quer que seja. – disse ela, ajoelhada em frente à mesa de cabeceira, olhando para a foto de família. – A vovó esta melhor. Ela tinha ficado doente e até foi hospitalizada, mas vocês sabem o quanto o vovô é energético. Fez ela melhorar rapidinho. Ele sempre cuidou de toda a família. – deu um risinho. – Espero que estejam felizes. Amo muito vocês!

Ela inclinou-se e deu um suave beijo no meio das quatro pessoas que ali se encontravam, se divertindo como nunca.

A garota levantou-se.

Havia mais um móvel ali. Era uma mesinha, no centro do quarto. Nela, um grande vaso de cristal brilhava com a luz da lua, que entrava pela sacada, local onde Misty costuma cuidar de algumas plantas e flores.

Ela colocou uma flor branca no objeto luminoso. A flor de íris. Uma de suas preferidas.

O vaso pertencera a sua mãe, que também tinha o costumeiro hábito de cuidar de flores. Uma jardineira colecionadora. Admirava-as completamente, desde rosas comuns a bonitos crisântemos. Havia herdado o gosto de sua mãe? Ela achava que sim.

Sua família...

Deitou-se em sua cama. Estava aconchegante e macio.

— “Já está tarde, por isso, tome cuidado.” Cuidado com o quê? Ainda acho aquela pessoa muito suspeita. Melhor eu não andar mais por ai sozinha durante a noite. É, acho melhor. – disse Misty, terminando a frase com um bocejo.

Como já disse, a garota não era uma pessoa qualquer. Porém, ela desconhecia esse fato. Não por muito tempo.

Havia adormecido profundamente. Estava tudo tranquilo. Já passava da meia noite quando uma figura passou e parou em frente de sua casa. Olhou para a sacada.

O homem sorriu.

A noite seguia-se como num passo de mágica, com o silencioso canto dos grilos.

Tudo estava para mudar.

Capítulo 1: Boatos sobre a plantação. – Fim


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Notas finais do capítulo

Bom, a Misty não vai ser estuprada, se é o que estão pensando XD
Essa é uma história de aventura :X
Se bem que mais a frente, algumas sacanagens serão bem vindas :D
No Próximo Capítulo! - Os amigos de Misty irão fazer suas entradas. Além disso, ela irá conhecer a pessoa "suspeita". A garota terá um intrigante sonho com uma pessoa desconhecida.
Obrigado pela leitura! Ficaria muito feliz se comentassem o capítulo. Críticas construtivas são bem vindas! Até mais ~



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