Adeus - Últimas Chances. escrita por Camila S C


Capítulo 2
Parte 2 - Te Vejo Daqui Á Pouco


Notas iniciais do capítulo

Beeeemmmmmmm! Muito obrigada pelos reviews, espero receber tanto quanto no primeiro neste aqui!
Como disse antes, está dividido exatamente na metade então se sentirem perdidos releiam o finzinho lá da primeira parte. (To com preguiça de colocar o flash back do capítulo anterior...)
Aqui está a segunda e ultima parte! Espero que gostem...
Em 5...4...3...2...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/294626/chapter/2

levantou o punho, sinalizando um soco futuro. “Não me mata, por favor!” Disse ele com os olhos arregalados. Segurou as mãos frias da garota enquanto encarava suas orbes azuis. “Olha... você não me deixou falar antes, mas agora vai: você vai embora mesmo, Sammy?” Ela baixou a cabeça e concordou. “Você não pode fazer isso!” Ela o encarou confusa.


“Claro que eu posso!” Seu tom era agora irritado.


“Sam... eu...” As palavras trancaram em sua garganta. “E o iCarly?” Fingiu interesse estritamente profissional.


“Vocês fazem o último sem mim.” Ela já chorava. E ele lhe segurou uma mão, acariciando-a.


Ela chegou mais perto, ainda chorando e Freddie puxou seus braços, dando um abraço reconfortante na loira. Ela chorava em seu ombro e ele acariciava seus cabelos, sussurrando palavras de carinho. Temia ter que perdê-la.


“Sammy...” Ela se afastou o suficiente para ver o rosto de Freddie. “Olha, se você quiser ir, eu não te impeço, mas tenho que avisá-la que está será sua última chance de se divertir com a gente... vem pro baile.”


“Esse é o problema, é um baile pai-filha, e aparentemente meu pai fugiu pra um país sujo, com todo dinheiro de minha mãe.”


“Quem se importa... vem comigo. Eu também não tenho um pai, e minha mãe vai estar trabalhando a noite inteira...”


Os olhos de Sam brilharam em expectativa.


Depois de um tempo em completo silêncio, onde Sam mantinha as mãos nos ombros de Freddie e este último segurava-lhe a cintura, Sam decidira, mordeu os lábios e disse:


“Ok, eu vou com você Benson.” Ele sorriu e a abraçou fortemente em seus braços.


...


Depois de revirar todo o guarda-roupa de Carly, Sam vestiu um vestido tomara-que-caia verde água, com um sapato salto alto preto e os cabelos soltos em uma linda cascata. Freddie respirou fundo ao vê-la, estava linda, mais linda.


“Vamos?” Ela sorriu corada.


Ele nada disse, apenas a levou para o baile, onde sorriu ao ver os amigos dançando feito loucos.


“Sam! Você veio! O que o Freddie fez pra um milagre desses acontecer?” Disse Carly. “E.. nossa! Esse meu vestido caiu como uma luva! ... Ei, você por acaso não bagunçou meu guard...”


“Sim, ta pior que chiqueiro de porco.” Respondeu a amiga, sinceramente.


“Droga Sam!”


“Hey Freddie! E heeeyyy loira gatona!” Disse Gibby, fingindo não conhecer Sam.


“Sou eu Gibby, a mesma garota que achava que você fosse uma baleia.” Ela respondeu corada.


“Sam! Nossa você tá demais! Pena que o Freddie chegou antes; por que se não... GIBBEEEEEYYHHH!” Gibby e Carly se afastaram quando o pai desta última lhes chamou.


“Eu to tão bonita assim?” Perguntou baixinho, para si mesma.


“Tanto quanto uma tulipa.” Sussurrou Freddie em seu ouvido, causando calafrios na garota. Ele tirou a tulipa roxa de seu bolso e a entregou para Sam. “Uma flor, pra minha flor.”


“Qual seu problema FreddieFlower?” Ela estranhou o comportamento do amigo, mas ainda assim aceitou o presente.


“Que problema?”


“Ora essa! Você está todo galanteador comigo.” Ele nada respondeu, apenas á puxou para dançar. Os dois queriam tanto que este baile fosse perfeito, que fingiam que nunca tivessem tido aquele momento no estacionamento e que Sam nunca tivesse dito que iria embora.


A música que tocava era um tanto calma e romântica, o que fez os dois ficarem grudados. Freddie com suas mãos na cintura da garota e Sam com suas mãos nos ombros dele. Se mexiam no ritmo de A Thousand Years (http://www.karaoke-lyrics.net/lyrics/jake-coco/a-thousand-years-ft-alex-g-286864 ), girando, rindo e caindo.


Ao fim de oito músicas, Sam e Freddie já gargalhavam ofegantes.


“Valeu a tentativa Príncipe Benson, mas a Princesa Puckett aqui fez você virar poeira se for comparar sua dança com a minha...”


“Haha, muito engraçado Puckett!” Disse sarcástico, se reaproximando da loira, os dois mudaram suas expressões para sérias e se encararam, Sam levou uma mão ao peito de Freddie, tentando impedir dele se aproximar, mas este piorou quando ele pegou sua mão e levou aos seus lábios, beijando os dedos frios de Sam.


“Gente... nós precisamos ir. Ainda hoje eu vou para Itália.” Disse Carly, triste. Ela iria voltar com seu pai, já que pretendia fazer faculdade lá. Sam e Freddie se separaram envergonhados.


“Ok...” Freddie pôs uma mão nas costas de Sam, guiando-a a saída e aproveitando para massageá-la com as pontas dos dedos.


...


“Já me troquei... sua vez Sam!” Disse Carly descendo as escadas.


Freddie, que já estava com uma camisa xadrez, soltou a mão da loira. “Já volto Freddito.” Avisou Sam, sorrindo alegremente, as coisas entre ela e Freddie estavam indo muito bem desde o baile.


“Ta bem Sam... depois precisamos conversar.” Ele piscou um olho para a loira que sorriu constrangida.


“Hmm... só eu que notei amor no ar?” Perguntou Gibby, malicioso.


“É verdade... pelo visto Seddie vai ser ‘end game’...” Carly sorriu, feliz pelos amigos.


“Não vai não.”


“Mas vocês estão tão perto...”


Freddie sentiu as lágrimas queimarem em seus olhos, saiu dali o mais rápido possível, subindo para o estúdio do iCarly.


“Eu em... não to entendendo mais nada!” Disse Gibby se jogando no sofá.


“Freddie!” Chamou-o Carly.


...


O moreno secou as lágrimas e mexeu nos aparelhos do iCarly, sem muito entusiasmo.


“O que houve?” Se virou confuso e se deparou com Carly.


“Sam vai embora... você vai embora. Acho que estou perdendo tudo o que eu mais amo na minha vida.”


“O que?”


“Podemos não falar nisso agora?”


“Não, não podemos.”


“Mas a minha mãe ta me esperando pa...” Tentou arrumar uma desculpa, mas foi interrompido:


“Eu não me importo. Você está apaixonado?”


Freddie olha para Carly, está claro que ele não quer responder. Ele olha para um pote de frango frito.


“Então... o que será que vai no frango frito? Quer dizer, eu sei que vai frango, mas quais os outros...”


“Você está apaixonado ou não?!” Freddie anda de um lado para o outro.


“Sim.”


“Mas você prometeu. Você disse que não iria mais se apaixonar por mim de novo.”


“Eu nunca disse isso.” Eles se encaravam e Carly ousou se aproximar.


Ela colocou seu braço no ombro de Freddie e se inclinou, como se fosse beijá-lo. Freddie á olhava estarrecido. De repente ela parou.


“A gente não pode fazer isso com a Sam...” Carly se afastou. “E... desculpa, mas eu não sinto o mesmo. Você é como um irmão pra mim.”


“Pra mim também... e eu nunca disse que estava apaixonado por você.” Ela sorriu, meio corada pelo quase-beijo.


“Graças aos céus! Vai, corre atrás da Sam!” Ele não pensou duas vezes, saiu correndo em busca da amada.


...


“Ah... você está aqui!” Disse Freddie, ao chegar na escada de incêndio. Ele se aproximou da loira que permanecia escorada sobre a sacada, observando Seattle.


“Eu gosto de vir aqui... é um ótimo lugar pra pensar. Sem falar que a vista é perfeita.” Sussurrou Sam.


“Eu também gosto daqui... mas não é só pela vista.” Ela pela primeira vez, virou o rosto, encarando-o. “Esse lugar me trás uma boa lembrança.”

“Sério?” Os olhos dela brilhavam.


“Sim... o dia que você fez um milagre.” Ela o olhou, contrariada. “Ora, naquele dia você me pediu desculpas!” Ela se aproximou e lhe deu um soco no ombro. “Ai!”


“Só você mesmo... Fredduíche!”


“Relaxa... não é só essa lembrança boa.”


“E qual seria a outra?” Ela sorria, o que o fez sorrir também.


“Não se lembra?” Ele se aproximou mais um passo, sem parar de encarar seus olhos cor do mar. Ela mordeu os lábios, envergonhada. “Talvez isso refresque sua memória...” Ele puxou-a pela cintura e colou seus lábios, selando um beijo apaixonado; que demonstrava toda a saudade que os dois sentiam, as mãos dela abraçavam-o, enquanto as dele puxavam sua nuca. Os corpos eram unidos por uma faísca que incendiava dentro dos dois, uma emoção que eles só sentiam um com o outro.


Separaram seus lábios, ofegantes; mas ainda permaneceram com as testas coladas.


“Finalmente esse beijo aconteceu! Meus lábios estão famintos a tanto tempo...” Murmurou Freddie, fazendo Sam soltar uma risadinha. Os dedos dele passeavam pelo rosto dela enquanto ela permanecia abraçada a seu tronco. “Eu te amo.”


“Eu também te amo.” E uniram seus lábios novamente.


“Sabe, Freddie... uma coisa no meu coração sempre disse que nós reataríamos nesse lugar... o lugar onde tudo começou.” Eles continuavam com as testas coladas.


“Seu coração estava certo...” Ele sorriu.


“Só tem uma única coisa...” Ela puxou delicadamente as mãos dele de seu rosto e separou suas testas. “Você realmente quer ter um relacionamento a longa distância?”


“Desde que eu saiba que você também me ama, nem a distância vai quebrar nossos corações.” Ela sorriu.


“Só não queria que nenhum de nós dois nos sentíssemos culpados caso a gente beijasse alguém ou algo assim... claro, se for algo sério, eu quebro a cara da vadia e de você. Só não quero que nos sintamos presos.”


“Seria uma boa... Mas quando eu ti ver quero você só pra mim!” Ele piscou um olho, brincando, e se aproximou, roubando um beijo da loira. “Resolvido?” Lhe estendeu uma mão, propondo um acordo.


“Um relacionamento á distância, liberal... hm... é uma boa.” Respondeu sorrindo, enquanto apertava sua mão.


Ele puxou-a novamente e começou a distribuir beijos por toda face da garota, fazendo ela soltar uma gargalhada.


“O que você está fazendo?” Disse ela, ainda rindo.


“Marcando meu território. Se a coisa vai ser liberal quero que você se lembre de meus beijos... não quero que se apaixone por outro!”


“Não se preocupe, FreddiLover, se haver outros, nenhum deles vai beijar melhor que você!” Os dois riram. “E outra... não tem como eu me apaixonar por outro. Eu amo você, e tenho certeza que isso nunca vai mudar.”


“Tente se lembrar disso quando alguém passar uma cantada em você.” Ele piscou um olho, brincalhão e se aproximou novamente, só que agora foi interrompido pelo celular da loira.


“É a Carly... ela quer se despedir.” Disse Sam, com os olhos marejados e uma expressão agora triste.


...


“E esse tem sido...” Disse Carly, depois de mais um maravilhoso iCarly, agora com a presença de seu pai.


“O iCarly!” Gritaram as duas amigas, em uníssono. Finalmente ou melhor, tristemente e magnificamente terminando o último iCarly. (N/A: L que triste)

Os seis choravam e os garotos decidiram deixar as amigas se despedirem.


“Eu não acredito que esse é o fim!” Carly dizia entre um soluço e outro.


“Eu também não... mas pense como um início, não um fim!” Sam soluçava tanto que as palavras foram quase indecifráveis. As duas amigas ficaram frente a frente, segurando as mãos uma da outra. “De hoje em diante vamos nos tornar adultas...”


“Sim...” Carly concordou. “Mas prometa, Sam, que nunca vamos deixar de nos ver e nos comunicarmos? Melhores amigas para sempre?!”


“Melhores amigas para sempre!” Sam concordou, com uma expressão que mesclava a tristeza e a alegria.


“Eu te amo, Sam!”


“Também te amo, Carly!” Elas se abraçaram. (N/A: AAAAAAAWWWWNNNNN :’( ) “Vamos... os garotos devem estar nos esperando.” Ela apertou um botão do elevador.


“Ok... só... e você e o Freddie? Como ficaram?” Carly limpou com o pulso, algumas lágrimas que escorriam.


“Vamos namorar á distância... Um namoro mais liberal.”


“Graças aos céus. Vocês se amam.” Sam sorriu, corada.


“É verdade.” As duas, ainda abraçadas, entraram no elevador e desceram.


...


“Então... é agora que a gente desaba em lágrimas?” perguntou Spencer.


“Parece que sim.” Respondeu Carly.


Os quatro se abraçaram, caminharam ainda abraçados até o elevador e deixaram Carly e Sam lá.


“Amo vocês.” Disse Carly, chorosa.


“Também te amamos.” Respondeu Freddie.


“Te amo, maninha.” Falou Spencer.


Carly ouviu seu celular vibrar, seu pai á chamava para partir.


Depois que as portas do elevador se fecharam, Freddie teve uma súbita dor no fundo de seu coração.


“Eu... não posso deixá-las partirem assim.” Ele ignorou os olhares de Gibby e Spencer e correu para as escadas.


“Sam! Carly!” Elas se viravam, com os olhos ainda marejados e os rostos inchados devido ao choro. “Nós ainda vamos nos ver?”


“Pode apostar que sim!” Disse Carly, os três sorriram e deram um último abraço. “Acho que vocês vão querer ficar sozinhos, vou colocando as malas no táxi.” Nisso, ela se virou, ainda sorridente.


“Vou sentir sua falta.” Disse Freddie, depois de um longo suspiro.


“Eu sei que vai. E eu também sei que nós vamos nos rever.” Ela mordeu os lábios, impaciente.


Ele se aproximou e tocou levemente seus lábios, só um encostar, de apenas oito segundos, como seu primeiro beijo.


“Te amo, Freddoobye!” Disse com a testa colada á dele.


“Te amo, Sam.”


“Adeus.” Ela se separou dele e entrou no táxi, ela e Carly iam juntas para o aeroporto, onde suas vidas tomariam direções opostas.


...


Quando Sam chegou na sua nova cidade, achou que nunca se sentiria tão só em sua vida, mas o contrário aconteceu.


Quando pôs o pé em sua “nova vida”, logo enxergou que de fato não seria tão ruim assim.


“Aiin... me desculpa! É que eu não sei onde eu vou dormir!” Disse uma voz fina, Sam olhou quem havia á derrubado, uma garota de sua idade, com cabelos cor de morango olhava para os lados, perdida no meio daquele monte de gente.


“Eu te conheço de algum lugar!” Disse Sam, ao se levantar. A menina á olhou, tentando decifrar de onde conhecia aquele rosto. “Ah sim, você é aquela garota com uma tiara esquisita, lá da festa em Los Angeles!”


“Oh meu Deus, você é o panda!” Disse a ruiva, de olhos arregalados. (N/A: eu particularmente ri muito aqui. Pra quem não sabe, o “panda” aparece no episódio da Festa com Brilhante Victória.) Ela se afastou, assustada.


“Panda? Não, sou Sam Puckett!” Sam se segurou pra não esmurrar a garota, mas de alguma maneira a pequena trazia muitas lembranças de Carly, era feminina, fofa e sensível. A única diferença era que Carly não era tão tonta quanto ela...


“Ahh! Você é do iCarly! Sou a Cat.” Ela sorriu. As duas apertaram as mãos. “Você parece tão triste... é por causa do fim do iCarly?”


“Em parte sim.” As duas caminhavam lado á lado, procurando seus dormitórios. “Mas o principal motivo é porque eu deixei alguém me esperando em Seattle.”


“Relaxa, mais cedo ou mais tarde você vão se rever.” Cat podia ser um pouco tonta, pensou Sam, mas ela sabia que o que a ruiva dissera era verdade.


Era uma questão de tempo até ela rever Freddie. E, pensou, a faculdade parecia que não iria ser tão ruim assim...


A saudade aperta mas a amizade liberta. Quem sabe com Cat, ela não poderia afrouxar um pouco essa saudade.


“Fique bem Freddie, em breve nos veremos.”



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então?
REVIEWS SE GOSTAREM...
REVIEWS SE ODIAREM...
AMAREM... LASTIMAREM... REVIEWS PELO FIM DO iCARLY, PELO GIBBY!
REVIEEEEEEEEEEEEEEEEEEWWWWWWWWEWSSSSSSSSSSSSSSSSSSS?!