Sonhos Mortais escrita por Nanuque


Capítulo 26
Capítulo 26 - Sussurros fatais


Notas iniciais do capítulo

Anjos eu não abandonei a fic é que eu viajei e quando voltei de viagem passei muito mal, tive que recuperar tudo o que perdi na escola, mas to aqui de novo *-* KKKKKKK
Esse capítulo é narrado por Demon



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Ele me fitou por alguns segundos, enquanto pelo que parecia refletia, digeria a notícia chocante que recebera. Então ele saiu de seu devaneio silencioso e me lançou um olhar de desespero. Ele colocou a mão na testa e puxou o cabelo para trás. Ele respirou fundo duas vezes. E olhou para o telefone.

_ Eu não pude fazer nada!_ ele em um piscar de olhos pegou o telefone e o arremessou contra a parede_ NÃO PUDE!_ disse ele com uma raiva eminente.

_ Thomas por favor se acalme-se.

Ele me lançou um olhar incisivo, por um momento pensei que ele me jogaria contra a parede do mesmo modo que fez com o telefone destroçado, mas ele jogou a camiseta que estava usando para mim e fez um sinal para que me vestisse. Antes mesmo deu eu ter terminado de passar a camiseta pela cabeça ele me agarrou me arrastando até a saída. O que será que tinha acontecido? Ele me jogou dentro de um carro preto ao qual não pude identificar, ele ocupou o banco do motorista e deu a partida. Ele segurava o volante com tanta força que por um momento achei que ele fosse arranca-lo. Depois de alguns minutos ele estacionou o carro em um beco qualquer e nós entramos em um galpão escuro, sombrio e aparentemente abandonado.

_ Thomas que lugar é esse?

Antes que ele pudesse responder, uma mão tocou o meu pescoço, por um segundo achei que fosse Thomas, mas senti ele roçando no meu outro braço. Soltei um berro. E algumas fracas luzes se acenderam.

_ Espera! Você trouxe ela?_ a voz era masculina e naturalmente sexy.

O cara me era muito familiar. Ele estava usando roupas totalmente pretas, fazendo com que ele se confundisse em meio a escuridão. Seus cabelos estavam despenteados e revoltos. Seu rosto trazia linhas de preocupação. Logo o reconheci era o outro cara que estava no quarto da Mary, mas agora ele parecia um pouco mais acabado. Parecia que ele havia perdido muitas noites de sono.

_ Eu tive que trazê-la! Se a deixasse sozinha ela estaria morta antes que eu voltasse. _ disse Thomas com uma voz fria.

O misterioso cara soltou uma risada sem um traço de humor e disse com uma voz incisiva:
_ Eu não me importo. Mas já aviso se você acha que aqui ela está segura está muito enganado. Quem sabe Mary não termine o serviço de torcer o pescoço dela?

Thomas encarou o chão durante alguns segundos. Mary? Me matar? Thomas e ele laçaram-se olhares fulminantes. O misterioso cara tomou a dianteira e adentrou mais no galpão agora um pouco iluminado, Thomas o seguira e eu segui Thomas. Chegamos até uma escada que levava ao andar de cima do galpão. O cara e Thomas começaram a discurtir sobre algo que eu não entenderá... eles subiram na frente e eu estava logo atrás, foi então que ouvi um sussurro... “Me ajude...” ele viera acompanhado de um gemido de dor, olhei para eles esperando que também o tivessem ouvido, mas parecia que não... e se tivessem o estava ignorando... um gemido mais alto, um gemido de dor... aquilo me encheu de agonia... olhei a minha volta a procura de onde ele poderia estar vindo... “Me ajude...” ele soou novamente, mas desta vez mais fraco... Thomas e o estranho cara estavam muito entretidos discutindo, não perceberam eu me distanciar. Depois de alguns passos vi uma porta que não havia reparado antes... fui invadida por uma estranha sensação, algo dentro de mim estava gritando desesperadamente para que fosse até lá... essa estranha sensação não me fazia raciocinar direito... era estranha era como estar sendo controlada... desta vez o que não passava de uma simples sensação se tornou dor, poucos segundos haviam se passado, mas parecia muito mais, eu corri para aquela porta, até que as pontadas desapareceram... os sussurros reapareceram, mas havia algo errado com eles... “Venha... venha... me ajude” foi então que eu empurrei aquela porta. Soltei uma exclamação, um grito foi abafado... era Mary... ela estava acorrentada em uma cadeira no centro da sala. Ela estava ligeiramente curvada, com os cabelos tampando seu rosto. Eu corri em sua direção. Ela levantou a cabeça fazendo com que eu pudesse visualizar seu rosto, desta vez não pude repreender meu berro. Eu estava prestes a recuar, sair correndo, mas ela agarrou meu braço, mas ela enficou as unhas em meu braço, eu tentava me soltar, mas estava dilacerando minha carne... ela puxou mais para perto, de modo que pude fitar seus olhos vermelhos vivos, que me lançaram um olhar penetrante e incisivo, de algum modo não conseguia sentir mais a dor em meu braço, não consegui sentir o que estava acontecendo a minha volta... só via o vermelho vivo daqueles olhos... foi então que o sussurro invadiu minha mente a voz feminina era fria e de certo modo demoníaca “Certas pessoas simplesmente nascem para morrer...” suas palavras forram interrompidas abruptamente... senti duas mãos na minha cintura que me puxaram... por alguns momentos era como se tudo estivesse fora de foco... eu sentia duas mãos em volta de meus ombros me sacudindo, gritando algo que não podia entender... o mais assustador de tudo era que estava de olhos abertos mas não enxergava nada... ouvi mais sussurros na minha cabeça “Demon?” era uma voz masculina... senti uma mão acariciando minha bochecha... e depois um silêncio perturbador que durou uma eternidade... uma voz quebrou o silêncio “Diga suas homenagens a morta” era aquele voz demoníaco de Mary... foi então que eu abri meus olhos estava no chão daquela mesma sala... Thomas estava agachado ao meu lado, suas expressões foram tomadas pelo alívio... Pude ver aquele estranho cara de fundo, ele estava encostado na parede... então virei minha cabeça em direção ao que deveria ser Mary ela exibiu um sorriso de superioridade para mim e disse:

_ Vocês não tem noção de como é divertido brincar com vocês_ ela soltou uma risada_ O jeito com que vocês se desesperam chega a ser patético._ o estranho cara lhe lançou um olhar incisivo e ela riu novamente_ Que foi Andrew? Não achou graça?

O que era aquilo? Tudo menos Mary

_ Thomas_ eu disse com uma voz fraca e ele voltou a me fitar_ O que está acontecendo?


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Notas finais do capítulo

Amanhã postarei o capítulo com revelações bombásticas *-* prometo meus anjos... kkkk aguardem pq ele vai ser bom!!!



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