Através Da Eternidade escrita por bellsp


Capítulo 10
Capítulo 10 - POV Tanya.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bem? Bom, se preparem para surpresas nesse capítulo, pelo ponto de vista da Tanya. Boa leitura, e espero que gostem!



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- Sai! Eu gritei. – O que é você?

- Cale a boca, pare de gritar. Ou prefere ter sua morte antecipada? Ele esbravejou.– Pensa que é a criatura mais forte que existe? Está enganada, querida. 

- Não, eu não penso nada! Me solte!

- Cale a boca. Eu já mandei. Ele ordenou.

- Porque está fazendo isso? Eu te amo, será que não entende?

- Eu não entendo. Amor de mentiras ,é esse que você gosta não é? Pois é só esse que você tem.

 - Eu não faço a mínima ideia do que você está falando. Falei, confusa.

- Tanya, você é tão burra que não foi capaz de perceber que eu não sou humano? Loira idiota.

- Eu não percebi nada Mark, eu juro. Você parecia tão humano. Até mesmo frágil.

- Loira patética. Disse muito bem, eu parecia. E agora, o que você vê? Tenho aparência de humano não é? Aparento ser muito mais humano do que um vampiro. Ele falava bruscamente.

- Sim.  Eu respondi, sem entender nada.

- Pois é minha querida, porém eu sou muito mais do que um vampiro.

 - Como assim? Eu fiquei curiosa por sua loucura.

- Cerca de 30 anos atrás, um vampiro foi exilado pelos Volturi. Ele ficou bruscamente revoltado. Ele queria se vingar dessa raça que o mandou para solidão. Então ele foi atrás de uma lenda. 

Contava-se que a séculos e séculos, um homem cujo a identidade nunca foi descoberta, mudou a história dos vampiros. Aniquilou um clã inteiro. Nunca soube-se como ele adquirira tamanha força e poder. A explicação era uma evolução. Então ele escolheu a solidão. Escolheu viver sozinho, exilado. -

O vampiro condenado pelos Volturi o achou. E fez ele o envenenar, se tornando tão forte quanto. Jurou vingança. Porém o número da guarda era grande, e todos contra ele era demais. Ele perdeu. Deixando eu e meu irmão como descendentes.

Assim ele continuou esta raça. Nossa espécie não tem um nome, ela não é conhecida. Os Volturi acham que acabaram com ela e escondem essa “lenda”. Eu me auto denomino vampiro beta, se é que me entende. 

Eu estava pasma. Quem diria que aquele ser tão humano derivava disso.

- Agora querida, você deve se perguntar em que parte dessa história você entra. Porém eu já vou lhe explicar. Se você tem consciência, os Cullen são um dos clãs mais poderosos depois dos Volturi. E eu desejo-os. Desejo cada dom. Desejo ser forte o suficiente para enfrentar toda a guarda sem medo.

Mas eu preciso de uma aliada.

- E você quer que eu o ajude, traindo meus amigos? Nem pensar.

- Então prefere morrer aqui mesmo?

- Prefiro. Eu disse, convicta.

- Você não tem vontade de matar aqueles que mataram sua irmã? Sua mãe? Os Volturi, aqueles que destruíram parte de sua família. Ele provocou.

Fiquei pasma. Era o que eu mais queria. Justiça. Mas como trairia os Cullen? Um clã tão próximo, parte de minha família.

- Eu te darei três dias para pensar. Depois disso, você escolhe: Ajuda ou morre.

- Está bem. Mas você vai precisar matar os Cullen para pegar o dom deles?

- Sim idiota. Quando eu os mordo, levo tudo o que tem de vida dentro deles. Como os dons. Esse é meu dom. 

- E como seu criador fez para transformar você?

- Bom, para transformar, o veneno deve ser injetado. Sem o contato com os dentes ou algo assim. É coisa da espécie.

- Se eu concordar em ajudar você, me transformará?

- Não. Eu só preciso de você para chegar até os Cullen. Será muito mais fácil se eu estiver junto deles.

Eu teria que decidir, dentro de mim o que fazer. Não poderia trair os Cullen, mas também não queria morrer. E se eu contasse a Edward, por pensamento? Mark nunca saberia.

 - Nós precisamos voltar, partimos para o Alasca hoje á noite. Eu desviei o assunto.

- Então vamos querida. Ele disse.

Eu nunca imaginei isso. Como no mundo existe alguém mais forte que um vampiro?

Eu queria matá-lo. Mas seria impossível. Ele era louco, com certeza.

O que eu faria, era tentar contar a Edward. Seria o melhor a fazer, assim ele contava para os Cullen, que ficariam cientes da ameça.

No caminho resolvi perguntar:

- Porque você come comida humana?

- Porque eu sou uma espécie avançada, minha camuflagem no meio dos humanos é melhor que a de vocês. O veneno digere a comida. Eu não sou pálido, isso é de minha espécie.

- Fantástico. Eu murmurei.

E realmente era. Era demais. Por que coisas boas sempre caem em mãos erradas?

 Entramos em casa e todos riam animados, aproveitando nossas últimas horas aqui. Eu precisava contar logo. 


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Se ficaram meio confusos, os próximos capítulos vão ajudar a entender melhor. É isso, muito obrigada por terem lido! Comentem, deixem críticas, elogios, opiniões, o que quiserem! Beijos!



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