Nialler e Giullia se beijavam com leveza e calma, era aquele típico beijo de casais apaixonados, depois de pararem, sorriram e Nialler disse, sorrindo:

– Namora comigo? Ah, e antes que você comece a falar, sabe quando a gente se trombou no corredor? Eu gostei de você, você não era aquela menina atirada que dá encima de todos os meninos, ou aquela que você olha e já sente nojo, você é linda, eu nunca vi uma garota tão legal, engraçada, fofa, perfeita, igual a você. E... Posso dizer que, alguns dias com você, sendo seu amigo, já foi o suficiente para me apaixonar, sabe... Eu... Te amo. - Disse sorrindo e, logo continuou. - Namora comigo?

– Eu seria uma tola se não aceitasse. - A garota disse e sorriu, ele então, abriu uma caixinha lilás, tirando de lá duas alianças de prata, colocou uma no dedo da garota, e ela fez o mesmo com ele, rindo.

– Agora vamos?

– Voltar?

– É.

– Vamos. - Os dois iam saindo do Starbucks, e ao por os pés para fora do lugar, Nialler agarrou a namorada pela cintura, e deu um beijo bem dado nela, apertando sua cintura com um pouco de força. E ela não menos, agarrou ele pelo pescoço. Sorriram bobamente e sairam andando de mãos dadas, ao entrarem na escola, Giullia foi para o refeitório com Nialler e eles encontraram os outros.

– Onde vocês foram? - Perguntou Zaza.

– Ér... No Starbucks. - Simplesmente responderam.

– Ah, é mesmo, Nialler me avisou de manhã, enfim gente, o negócio é sério.

– O que aconteceu Zaza? - Perguntou Linn.

– Seguinte, o quarto que divido com o Lilo e com o Nialler é um pouco... Estranho.

– Por? - Perguntou Tommo.

– Belê, ele me deixa assustado.

– Como assim Zaza? - Perguntou Hazza, em seguida.

– Assim, vou especificar. Quando eu entro no quarto de noite, eu olho para as paredes e vejo manchas de... Eu não sei do que são, mas elas não aparecem de dia.

– Ah, Zaza eu também notei isso quando fui lá. Na noite que fui assistir um filme com o Nialler. - Disse Giullia, que não demorou muito para agarrar o braço do companheiro.

– É, essas manchas são meio... Jorradas, como se alguém tivesse matado outro alguém e esfregado a pessoa na parede. E essas manchas parecem... Assim, é o que eu suponho que seja... Sangue. - Linn estremesseu.

Todos permaneciam calados, e então, Maria Julia teve uma idéia. Um pouco paranóica, mas boa.

– Que tal a gente fazer o seguinte, vamos no quarto a noite, todos juntos, e vemos se todos podem ver, se todos virem... Pode ser sangue de... Ninfas. Se só vocês dois verem, é paranoia.

– Como assim? Quer dizer, eu entendi, mas... Sangue de Ninfas?

– É, Ninfas tem um sangue diferente do sangue das demais raças, se ele for deixado em algum lugar, só vai ser visto a noite, no escuro. Ninfas são uma raça muito restrita Zaza, os livros fictícios dizem isso.

– Vamos esperar.

– Mas... E se todos verem? O que vai acontecer?

– Eu levo meu kit de emergencia, nele eu tenho um... "Quase C.S.I." Se é que entendem.

– Ok. - O dia correu bem. Não muito, mas quando chegou a hora, todos foram ao quarto, e já estavam preparados para a cena a sua frente. O que viram foi, nada mais nada menos que... Uma cena.