Gakuen Hetalia: Uma Nova Aventura escrita por Deusa Tsukihime
Notas iniciais do capítulo
Peço desculpas pela demora da atualização, mais aí está, um capítulo novinho de Gakuen Hetalia. Agradeço novamente a minha super amiga Shakinha por betar os capítulos para mim :) Depois visitem a página dela aqui no Nyah, ela escreve ótimas fics!
Estou meio atrasada Mayuu-chan, mais esse capítulo eu dedico ao seu aniversário que já passou mas não esqueci. Espero que goste.
Boa leitura!
As coisas estavam animadas no pub, Rich ria de toda a situação e não parava de servir à República Tcheca canecas de rum, mesmo com os protestos de Inglaterra. A moça o xingava e era apoiada pelos seus novos amigos, o trio que até outra hora atrás estava mexendo com ela.
- Nossa, você joga bem sinuca! – Comenta um dos rapazes.
- Ora, eu sou ótima em vários esportes, mesmo não parecendo. – Comenta República Tcheca, orgulhosa. – Hey Iggy, deixa de ser bundão e venha jogar com a gente!
- B-Bundão? República Tcheca, acho melhor você parar de beber, já não está conseguindo acertar nenhuma bola na mesa!! Não sei por que esses caras idiotas aí ficam falando que você é boa na sinuca.
Inglaterra balança a cabeça negativamente. Desde que o quarteto havia começado a jogar sinuca, mais erravam as bolas do que tudo e, ainda por cima, estavam deixando o pano da mesa de sinuca todo furado pela brutalidade que batiam com o taco na mesa.
- Ahhh, olha Iggy... – República Tcheca caminha até o britânico e dá um tapinha nas costas dele. – Sabe que eu te considero demais, né? Vamos ser felizes e comemorar essa noite linda! Vamos brindar à amizade, porque a amizade é importante!
República Tcheca segurava uma caneca de rum e a vira de uma vez. A ação foi tão rápida que ela cambaleia um pouco para o lado, mas Inglaterra a segura.
- Você tá ruim mesmo, já começou os papos de bêbado... – Lamenta Inglaterra e República Tcheca fica o encarando com um sorriso no rosto. De repente, ela começa a rir descontroladamente.
- Você é um frouxo mesmo...
- HÃ !? COMO É?? – Inglaterra larga República Tcheca em uma cadeira e se aproxima da mesa de sinuca. Ele iria restaurar sua reputação no pub, já não aguentava os três camaradas tirando uma da cara dele.
Prússia e Eslováquia se encaravam e a moça tentava entender o que ele queria dizer com aquelas palavras. Só que, toda vez que Eslováquia tentava extrair algo de Prússia, ele habilmente desconversava. A tensão na mesa é quebrada pela chegada de Hungria e Áustria que até então estavam dançando.
- Nossa, estou exausto... – Comenta Áustria e Hungria sorri para ele.
- Fazia tempo, não é?
- Sim... – O austríaco dá um riso com o canto da boca e aquilo deixa Eslováquia um pouco incomodada. Ela pede licença antes de se levantar e Prússia faz o mesmo. Áustria e Hungria ficam sem entender a atitude repentina dos dois e, quando percebem, Prússia chamava Eslováquia para dançar a próxima valsa.
- Você precisa ser mais contida, menina. – Prússia diz ao pé do ouvido de Eslováquia, enquanto dançam. – Só tome cuidado para essa situação não virar contra você.
- Chega de rodeios, Prússia. O que você quer dizer com essa charada toda? – Eslováquia parecia um pouco nervosa, vai ver sua suspeita estava certa e Prússia sabia de todo o plano bolado por ela e Áustria.
- Calma, vamos ver até onde esse jogo vai. Somos dois jogando, querida. – Prússia dizia com a voz maliciosa e Eslováquia fecha o cenho para ele.
- Você está achando isso interessante, não é? Me pergunto qual sua verdadeira intenção com a Hungria.
- Ora Eslováquia, como eu bem disse, não vamos apressar o jogo. Vamos jogar rodada por rodada. Essa situação dá para tirar um ótimo proveito para mim.
Os dois continuam a dançar e trocar leves indiretas. Áustria percebia que a expressão de Eslováquia variava bastante naquele dança e ele não podia deixar de pensar que talvez Prússia estivesse falando asneira para ela.
“Prússia... O que você está aprontando?” Áustria se levanta da mesa, pedindo licença a Hungria, e se encaminha para o salão onde as pessoas dançavam. Ele toca levemente no ombro de Prússia.
- Permita-me dançar com a minha namorada? – Diz ele educadamente, mas com um olhar sério ao rapaz de cabelos prateados.
- Claro. – Prússia cede a mãos de Eslováquia para Áustria e volta para a mesa, sentando-se ao lado de Hungria.
- Você está bem, Eslováquia? – Pergunta Áustria.
- Ah, sim, estou... – Ela responde um pouco desanimada, talvez Áustria estivesse percebendo que ela estava incomodada com aquele jantar.
- Se você quiser, podemos ir embora. Não quero que faça nada que te deixe desconfortável. – Áustria acaricia levemente o rosto da moça que timidamente aceita o carinho. – Eslováquia, você é muito especial.
Áustria repentinamente toma os lábios dela para si em um leve e carinhoso beijo que deixa Eslováquia arrepiada. Findo o beijo os dois se fitam.
“Definitivamente, irei ajudar o Áustria!” Eslováquia estava mais convicta de sua atitude. Não ligava para as provocações de Prússia, provaria que ele estava errado.
Já na Academia, Japão, Itália, Sérvia e Alemanha estavam sentados no chão do quarto do Japão, cercados por várias almofadas coloridas. O filme havia começado e era um terror japonês, mas os verdadeiros sustos eram provocados pelos gritos de Sérvia e Itália, o que deixava Japão e Alemanha um pouco irritados.
- Ahhh, parem de gritar o tempo todo! Não está acontecendo nada! – Reclama Alemanha e Itália começa a choramingar.
- Alemanhaa~ - Itália estava bem assustado.
- D-Desculpe Alemanha... É melhor eu voltar ao meu quarto, deveria ter dito que não gosto muito de filmes de terror...
- Eu acompanho você, Sérvia-san. – Oferece Japão.
De repente Alemanha sente um cutucão nas costas. Era Itália balançando a cabeça negativamente.
- Alemanha, você tá espantando ela! – Cochicha Itália e o alemão fica sem graça com o que acabara de fazer. Antes de Sérvia se levantar, Alemanha segura a mão dela delicadamente.
- P-Por favor, fique. Desculpe constrangê-la.
- Alemanha... – Sérvia fica um pouco tímida com a reação dele.
- Isso mesmo! Vamos todos nos acalmar, eu vou pegar mais pipoca para comermos. – Comemora Itália e Japão fica sem entender a situação.
Inglaterra provou que era um ótimo jogador de sinuca e chama a atenção de todos no pub, ficando cheio de si. Enquanto ele se gabava e recebia todas as atenções, República Tcheca, que naquela altura já estava enxergando tudo em dobro, estava com o olhar fixo em sua caneca de rum e parecia um pouco depressiva. Pensamentos nada agradáveis começaram a assombrá-la.
- Maldito... Maldito Rússia... – Resmunga a moça e Inglaterra senta-se ao lado dela.
- Viu? Você foi me ofender e eu mostrei meu valor! – Inglaterra dá uma risada logo em seguida, mas como República Tcheca não esboça nenhuma reação, ele volta sua atenção mais cuidadosamente para a moça e percebe que ela não estava mais animada como antes. – República Tcheca?
- Ah... Desculpe Inglaterra... Lembrei de coisas desagradáveis aqui... Bom, então realmente você não é um bundão... Por isso te considero tanto! – Ela dizia sem ânimo. Odiava ter que se lembrar daquela situação, e justo agora, por quê?
- Se você não estiver se sentido bem, a gente pode voltar para a Academia, tá?
- Ahhh, nada disso! A noite é uma criança Inglaterra!! E eu espero que não tenha usado magia para ganhar na sinuca, haha...
- C-Claro que não! Não preciso usar magia para esse tipo de coisa tão mortal...
- Eu queria ter alguma mágica para mudar o que aconteceu naquele dia... – Lamente República Tcheca e Inglaterra percebe que os olhos azuis da moça estavam lacrimejando.
- Sabe... Se tiver que colocar algum sentimento para fora, faça-o agora que está bêbada e... – Inglaterra se surpreende com o que acontecia agora, mal havia terminado de falar e República Tcheca apoia a cabeça no ombro dele.
- É tão doloroso ter que me lembrar daquela cena, Inglaterra... Ela me assombrará para o resto da vida... – A voz de República Tcheca estava trêmula e o inglês podia sentir as lágrimas da moça molharem o ombro.
- O que houve, República Tcheca? O que fizeram com você?
- Foi há muito tempo... Quando eu e Eslováquia morávamos forçadamente com o Rússia... Um dia ele chegou furioso e... E...
Inglaterra estava entendo pouco do que a moça falava, pois o choro estava misturado nas palavras dela.
- O Rússia, a relação de vocês com ele... O que ele fez?
- A casa do Rússia estava se desfazendo... Em um dia depois de ter bebido vodka mais do que o comum, tomado por uma fúria animal... Ele... Ele abusou de mim...
- COMO É? – Inglaterra não podia imaginar tamanha perversidade, e justamente com uma mulher tão forte e com personalidade como República Tcheca. – Isso quer dizer...
- Sim... Eslováquia e Sérvia... Eu precisava protegê-las... Elas tentaram tirar dele de cima de mim, mas ele bateu nelas e... – República Tcheca chorava incontrolável, e Inglaterra estava totalmente sem reação diante das palavras dela.
- Chega! Não diga mais nada, República Tcheca! – Inglaterra abraça a moça com força. – Não vou deixar que ninguém mais encoste em você!
- I-Inglaterra...
- O que foi?
- Eu tô enjoada... – República Tcheca estava ficando um pouco pálida e Inglaterra se desespera.
- No banheiro! Por favor! – Ele levanta rapidamente e pede para uma das garçonetes levar República Tcheca até o banheiro feminino. – Droga... O que foi tudo isso que eu ouvi aqui?? Certamente ela nunca deve ter contado a ninguém... O que eu faço?
Finalmente o jantar havia sido servido e os dois casais saboreavam aquele grande banquete. Tudo era de primeira qualidade e refinadíssimo. Áustria se sentia em casa e Eslováquia estava um pouco perdida, cercada de vários talheres.
- Ora, coma como você quiser, Eslováquia! – Comenta Prússia que também parecia um pouco perdido dentre vários talheres.
- Prú, já te ensinei como é a ordem dos talheres, você se esqueceu? – Reclama Hungria e Prússia faz pouco caso.
- Eu estava mais entretido fazendo aquele chupão no seu pescoço...
Eslováquia, Hungria e Áustria engasgam com as palavras de Prússia que recebe um sermão de Hungria.
- Não comente essas coisas na mesa, e principalmente na frente dos outros!
- Ora, eles devem fazer o mesmo, não é? – Prússia encara Eslováquia, que já tinha uma resposta pronta para o homem.
- C-Claro, chupão é o mínimo do que fazemos, não é amor? – Eslováquia se vira para Áustria que engasga mais uma vez e recebe um olhar de reprovação de Hungria.
- S-Sim amor... Nossa cópula é bem satisfatória.
- O... O que você disse? – Hungria fica com a expressão assustada.
- HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ! – Prússia começa a gargalhar. – ELE DISSE CÓPULA??
Eslováquia cobre o rosto com as mãos e balança a cabeça negativamente, seguido de um suspiro desencantado.
- O que foi? Não vejo a graça? – Áustria estava chateado com a reação deles.
- Melhor você ficar quieto e comer, Áustria. – Comenta Eslováquia se recuperando daquela cena. Agora a missão era controlar Prússia, que já estava chamando a atenção de todos.
Na Academia, o Eixo e Sérvia assistiam ao filme de terror sem maiores problemas, já que aparentemente Sérvia estava sonolenta. Percebendo isso, Itália cutuca Alemanha, que olha para o italiano sem entender. Itália então começa a fazer gestos, indicado para Alemanha que oferecesse seu ombro para Sérvia poder recostar a cabeça. Aquela situação deixou o alemão um pouco constrangido e com as mãos meio trêmulas ele puxa delicadamente a cabeça de Sérvia, apoiando-a em seu ombro.
- A-Assim ficará mais confortável, Sérvia...
- Ahh, você é tão gentil Alemanha, obrigada! – A moça sorri amavelmente, deixando Alemanha ainda mais constrangido e Itália vibra contidamente pela cena.
De volta ao pub, a garçonete que havia acompanhado República Tcheca até o banheiro avisa à Inglaterra que a moça não passou mal, ela apenas ficou fazendo bolas com o papel higiênico para depois molhar e tacar as bolas no teto. Inglaterra, ao final do relato da garçonete, leva a mão até o rosto não acreditando naquilo.
- Já chega, está na hora da gente ir embora. Ei Rich, fecha a conta enquanto eu vou pegar a Tcheca!
- Beleza Iggy. O melhor a fazer é cuidar dela mesmo. Mas foi divertido terem vindo aqui. – Comenta o balconista amigo de Inglaterra.
- Eu bebooo sim!!! Tem gente aí que tá sofrendooo e eu estou bebendo~ - República Tcheca cantava totalmente fora do tom e foi deixada sentada em um dos sofás do estabelecimento, até que Inglaterra chega para buscá-la e foi um trabalho difícil tirar a moça de dentro do pub.
- Nãoooo, vamos beber mais! Olha o que eu ganhei dos meus amigos, Iggy! – República Tcheca, que estava com o corpo sendo apoiado pelo do inglês, balança em uma das mãos uma garrafa de rum e o rapaz não acredita no que vê.
- Já chega! Sua alcóolatra... – Resmunga Inglaterra e a moça se irrita, desvencilhando-se do inglês.
- VOCÊ É UM BOBO, UM CHATO, UM BOBÃO!!! – Ela começa a gritar no meio da rua chamando a atenção de curiosos e Inglaterra fica desesperado.
- Tcheca! Pare de gritar, você está passando vergonha! Fica quieta mulher!
- NÃO, AGORA EU VOU FALAR TUDOOOO!!! – Ela começa a girar no próprio eixo e cantar músicas em uma língua que Inglaterra não conseguia identificar.
- Se você não parar, eu vou parar você! – Ameaça Inglaterra sério.
- Vem parar! – Provoca Tcheca, que de repente sente Inglaterra puxando-a para perto dele e tomando-lhe um beijo. Aquilo deixa a moça sem reação e ela deixa a garrafa de ruim cair. O barulho da garrafa quebrando faz com que o beijo termine.
- Eu disse que iria parar você... – Comenta Inglaterra provocativo e República Tcheca estava extremamente envergonhada.
O jantar no restaurante fino estava bem tranquilo e o quarteto se preparava para ir embora. Prússia e Hungria são os primeiros a se levantarem.
- Bom, agora a gente vai brincar de médico. – Comenta Prússia e Hungria dá um beliscão nele.
- Calado! Bom, com licença. – Despede-se Hungria e Áustria fica com um ar de frustração.
- Áustria? – Chama Eslováquia.
- Eu queria estar no lugar do Prússia... – Áustria comenta bem rapidamente e aquela frase faz Eslováquia se irritar um pouco. Ela se levanta da mesa e deixa o austríaco para trás que, sem entender, a segue para fora do restaurante.
- Desculpa, Eslováquia, não foi muito gentil o que eu disse...
- Deixa para lá, Áustria, melhor irmos embora.
- Espere... Bom, o que acha de assistirmos ao nascer do sol? – Áustria convida Eslováquia, que fica desconfiada. – É um jeito de me desculpar por hoje, Eslováquia. Você teve o trabalho todo de vir aqui e eu não posso deixar de agradecê-la.
- Humm, tudo bem então. Eu vou aceitar suas desculpas, Áustria. – Ela esboça um sorriso tranquilo e o austríaco a abraça.
- Obrigado, Eslováquia!
Com o final do filme, Japão, Itália, Alemanha e Sérvia arrumavam as coisas do quarto. Já estava muito tarde e eles precisavam dormir.
- Bom, meninos, eu agradeço pelo convite! Eu vou para meu quarto agora. – Sérvia termina de ajudar na arrumação e se despede. Itália dá outro cutucão em Alemanha.
- O que foi agora, Itália? – Resmunga Alemanha.
- Vá e acompanhe a Sérvia até o dormitório feminino. Já está tarde...
- Mas Itália, aqui na Academia é bem seguro sair à noite. – Comenta Japão e Itália o olha indignado.
- Alemanha, vai! – Empurra Itália e por fim o alemão cede.
- Itália, o que está acontecendo? – Pergunta Japão sem entender a insistência do amigo.
- Ahhh, tudo bem Japão... Eu vou lhe contar, mas é segredo...
Sérvia caminha pelo dormitório masculino até chegar em frente a porta do quarto de França, só que ao tentar entrar a moça percebe que ela estava trancada.
- Estranho... – Comenta Sérvia enquanto tateia o bolso de seu vestido para achar a chave reserva que França lhe deu. – Ohh, parece que a esqueci no meu quarto. Hoje foi tudo tão corrido por causa das meninas que me esqueci de pegar a chave... Ahh...
- S-Sérvia? Está tudo bem? – Alemanha chega até o local e percebe o rosto desapontado dela.
- Alemanha! Oh sim, está tudo certo... – Ela tenta disfarçar com um sorriso.
- E-Eu vou acompanha-la até o dormitório feminino. Está muito tarde já e não é de bom tom deixar uma dama desacompanhada, mas é claro, se você quiser...
Alemanha tinha o rosto levemente corado e parecia estar se esforçando muito para poder dizer aquilo tudo. Sérvia o fita carinhosamente e esboça um bonito sorriso, deixando o alemão desnorteado.
- Será um prazer, Alemanha. Obrigada. – Diz ela caminhando para perto dele. Ao longe, Itália e Japão viam tudo.
- Itália, você não está sendo desleal com o França? – Cochicha Japão e Itália nega.
- Eu não estou induzindo a Sérvia, só quero que o Alemanha se declare de uma vez. Você sabe que ele não é muito bom em socializar, então se ele prender esse sentimento que tem pela Sérvia, ele pode ficar doido...
- Entendo. Você está certo, Itália. E perdoe-me, mas acho que o França não é muito, digamos...
- Sim, eu conheço o irmãozão França, ele pode estar realmente gostando da Sérvia, mas é um homem que não consegue se contentar com uma pessoa só, mulher ou homem... Eu me preocupo com a Sérvia também, afinal, ela é muito boa moça...
Japão concorda novamente com o italiano e os dois ficam vendo Alemanha e Sérvia saírem do dormitório masculino. No caminho, os dois conversam animadamente e o bonito céu daquela noite chama a atenção da moça e logo ele começa a indicar as constelações para ela que, maravilhada, fita Alemanha com um olhar tão encantador que o alemão quase tropeça.
- Você é demais, Alemanha! – Comenta a moça e ele fica sem graça.
- Ora, não por isso... – Alemanha leva uma das mãos à nuca, esfregando-a levemente, Sérvia percebe que deixou o loiro um pouco envergonhado e ri disso.
- Ahhhhhh~ !!! – Um grito chama a atenção de Alemanha e Sérvia.
- O-O que é isso? – Pergunta a moça assustada e prontamente Alemanha a puxa para si, abraçando-a.
- Calma Sérvia, eu irei protegê-la! – Alemanha estava sério e segurava Sérvia fortemente, deixando a moça com as maçãs do rosto rubras. O corpo do alemão era muito viril.
- Ahh, já disse para ficar quieta, República Tcheca!
- Enquanto eu andava pela estradaaa de ourooo finoooo~ - República Tcheca cantava e mexia o corpo dificultando que Inglaterra a apoiasse.
- R-República Tcheca e Inglaterra? – Exclamam Alemanha e Sérvia juntos.
- Oh, desculpe... Atrapalho alguma coisa? – Comenta Inglaterra maldoso, ao ver Alemanha e Sérvia abraçados.
- !!! – Os dois se afastam rapidamente e, vendo aquela cena toda, República Tcheca dá uma gargalhada.
- Mas... O que houve com ela? – Pergunta Sérvia preocupada.
- Tsc, sua amiga bebeu demais, Sérvia. – Lamenta Inglaterra e Alemanha também reprova a situação.
- Solte-me, solte-me! – República Tcheca se mexe demasiadamente e se livra de Inglaterra antes de começar a gritar novamente.
- VIDA LOUCA!!!! – Após gritar com toda a força, ela simplesmente cai no chão, sendo amparada por Sérvia.
- E-Ela dormiu... – Comenta Sérvia tentando carregar a amiga.
- Finalmente! – Inglaterra comemora e, juntamente com Alemanha, ajuda Sérvia a carregar República Tcheca.
Ao chegarem ao dormitório feminino, Sérvia pede que coloquem a amiga bêbada em seu quarto, pois cuidaria dela caso República Tcheca se sentisse mal no meio da noite.
- Obrigada por cuidar dela, Inglaterra. Deixe o resto comigo. – Agradece Sérvia que acompanha os meninos até a porta de seu quarto.
- Certo! A gente se vê então! – Despede-se Inglaterra, o primeiro a ir embora.
- Sérvia, qualquer coisa pode me chamar, aliás, se quiser ajuda eu... – Alemanha parecia um pouco tenso e envergonhado e a moça sorri para ele.
- Vá descansar Alemanha, e obrigada! – Sérvia dá um beijo no rosto do alemão que fica extremamente envergonhado e sem reação, tirando um riso delicado da moça. Por fim, Alemanha vai embora atordoado pelo beijo e muito feliz, sem entender ainda realmente o motivo de ficar tão constrangido perto de Sérvia.
Áustria decidiu levar Eslováquia até a praia. Seria lá que veriam o nascer do sol e parece que a moça gostou muito. Ao chegarem à areia, ela tira a sandália de salto e começa a correr para o mar e Áustria dá um sorriso tímido ao vê-la tão animada. Eslováquia estava encantadora.
- Obrigada, Áustria! Eu nem sabia que aqui havia uma praia!
- Sim, não são todos que sabem e mesmo assim, ela é muito pequena então não é bem um ponto turístico. – Comenta o austríaco se sentando na areia para observar Eslováquia caminhar pela margem do mar. A noite não estava muito fria, era uma temperatura agradável. Depois de brincar um pouco com a água do mar banhando seus delicados pés, Eslováquia se senta ao lado de Áustria e o rapaz tira seu blazer e coloca sobre os ombros dela.
- Obrigado Eslováquia... Por ser parte da minha vida agora. – Comenta o rapaz e Eslováquia fica envergonhada. As batidas de seu coração estavam aceleradas.
- Não por isso... – Comenta ela timidamente.
Os dois ficam em silêncio e aos poucos a escuridão do céu vai dando lugar ao nascer-do-sol, enchendo o olhar dos dois com uma cena maravilhosa e fantástica. Havia sido sem dúvida um domingo inesquecível para todos eles.
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Glossário:
San - É usado para mostrar respeito por outra pessoa.