Gakuen Hetalia: Uma Nova Aventura escrita por Deusa Tsukihime


Capítulo 21
Reconciliação, corações que se unem


Notas iniciais do capítulo

Pois é pessoa, tá aí o antepenúltimo da Gakuen Hetalia. Novamente queria pedir desculpas pela demora das atualizações, mas essa semana será dado o desfecho dessa divertida/emocionante fic!

Quero agradecer todo mundo que me acompanhou até aqui, muito obrigada à todos! Desejo uma boa leitura e desculpem qualquer erro ortográfico x__X~ É ruim betar a própria fic...Hauhauha



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- Meu amigo secreto é o Espanha! – Responde Eslováquia e logo após os aplausos, Espanha se levanta e recebe o presente das mãos da moça. – Espero que goste, eu li o que estava na lista de desejos.

- Puxa! É um kit de fazer batida alcoólica! – Espanha sorri animado. – Obrigado!

- Por nada. – Eslováquia volta a se sentar.

- Bom, meu amigo oculto é uma pessoa que eu amo muito...

- Bélgica! – Todos falam juntos e a menina fica sem graça ao se levantar e ir até o namorado que a recebe com um beijo apaixonado.

- E-Espanha... – Ela responde envergonhada e ao abrir o presente, fica ainda mais encabulada.

- Isso é para daqui a algumas horas, Bélgica! – Espanha abraça a namorada e todos começam a rir da situação, deixando-a mais constrangida.

- B-Bem... Meu amigo oculto é uma pessoa que eu gosto muito, é um ótimo amigo. Ele é o Romano! – Ela dizia tudo muito rapidamente e já entregava o presente para o italiano mal humorado.

- Ahh... Valeu. – Agradece Romano. – A pessoa que eu tirei, bem, não sei nada sobre ela... É a Eslováquia...

- Tá esquisito esse amigo secreto... – Comenta Rússia e Áustria concorda.

- Obrigada, Romano. – Eslováquia se levanta novamente e agradece ao italiano pelo par de sapatos que eram muito bonitos e finos. – Como eu já fui sorteada, eu vou escolher o próximo e será minha irmã República Tcheca.

- Eu tirei a Taiwan, não a conheço muito bem, mas pelo que pude ver ela é uma menina muito gentil, espero que goste do presente. – República Tcheca vai até Taiwan e lhe entrega o presente.

- Ahhh! Vocês estão deixando as coisas sem graça, precisam fazer mais mistério! – Reclama Itália triste pelos últimos sorteados.

- Que lindo prendedor de cabelo, obrigada República Tcheca! – Taiwan fica muito feliz e mostra o enfeite ao Japão que também concorda com o fato de ser muito bonito.

- Vai ficar muito bem em você, Taiwan-chan. – Responde Japão e a moça sorri sem graça.

- A pessoa que eu tirei possui os cabelos longos e claros, ela é muito bonita, mas misteriosa...

- Essa é fácil! – Comenta Ucrânia. – É a minha irmãzinha Bielorrússia.

- ... – Bielorrússia se levanta e vai até Taiwan que lhe entrega um boneco muito bem feito à mão.

- Esse boneco está me parecendo alguém... – Comenta Áustria e todos ficam paralisados com a identidade do boneco.

- S-Sou eu... – Comenta Rússia um pouco assustado.

- Para ser sincera, eu estranhei um pouco o pedido dela, mas acho que é o mais próximo do que ela realmente queria. – Taiwan diz timidamente voltando a se sentar ao lado do Japão.

- Qual era o pedido que estava na lista, Taiwan? – Pergunta Espanha.

- Rússia, só isso. – Responde Taiwan e a sala entra em um silêncio sinistro.

- Eu tirei a República Tcheca. – Bielorrússia revela rapidamente seu amigo secreto e vai em direção a ela, entregando para República Tcheca uma garrafa de vodka bem incomum.

- Obrigada... Eu acho... – Responde República Tcheca. – Bom, agora falta o Japão, o Inglaterra e o Rússia.

- Eu vou primeiro, se não se importarem. – Japão se levanta. – Meu amigo secreto é bem forte e é misterioso...

- Rússia! – Todos respondem sem titubear.

- Obrigado Japão. – Rússia recebe uma caixa grande com uma coleção de garrafas de saquê. – E bem, meu amigo secreto é alguém que eu gosto muito, e esses dias tivemos um bate-papo bem interessante...

Enquanto Rússia falava, uma aura sombria começava a preencher a sala e todos se sentiam apreensivos, principalmente Inglaterra, já que Rússia caminhava em sua direção.

- Inglaterra, espero que goste do presente... – Rússia entrega uma caixa de tamanho médio para o inglês.

- O-Obrigado... – O Inglês abre o presente um pouco ansioso e o que ele havia ganhado era no mínimo um aviso do Rússia. – É... É um bonito revolver.

Todos se entreolham preocupados, como o Rússia havia conseguido comprar uma arma daquelas sendo estudante? O silêncio e o clima pesado entre Rússia e Inglaterra permaneceu por mais alguns minutos, até o inglês se levantar e ir até o Japão.

- Bom, o único que falta é você... Meu amigo secreto! – Inglaterra entrega uma garrafa de gim para o Japão que agradece o presente, curvando de leve a cabeça.

- Eu agradeço o presente, ouvir falar muito bem dessa bebida. – Japão responde e Inglaterra sorri.

- Muito bem pessoal! Vamos arrumar essas coisas e preparar para comer a ceia! – Itália se levanta do sofá e começa a passar ordens para todos os presentes que conversavam animadamente entre si.

- Tcheca... – Inglaterra se aproxima de moça de óculos e ela o encara um pouco envergonhada.

- O que foi, Iggy? – Ele pergunta virando o rosto para ele.

- Preciso falar com você, pode me acompanhar fora da sala? Não vai demorar... – O inglês pedia sinceramente e Tcheca concorda em segui-lo. Ao saírem da sala, eles permanecem em silêncio por um tempo, até o inglês entregar para ela uma pequena caixinha de presente.

- Feliz Natal... – Ele diz tímido e com as maçãs do rosto levemente coradas.

- ...Obrigada... – Ela também estava tímida e ao abrir o presente seus olhos se abrem mais, em sinal de surpresa. – É um lindo colar, Iggy... Não precisa ter se dado ao trabalho...

- Deixe de falar essas coisas, eu não aguento mais isso! – Inglaterra estava irritado e em um impulso abraça a moça fortemente que fica sem reação. – Pare de me tratar assim, a gente é namorado, sabia?

- Inglaterra eu... – Ela retribui o abraço do inglês, passando seus braços no pescoço dele. – Eu não quero que meu passado seja um obstáculo entre a gente...

- Só será se você permitir, para mim não importa o que houve, quero olhar para frente e não para trás...

- Iggy... – República Tcheca se aperta mais no abraço do inglês que agora a afasta e ficam com os rostos bem próximos. – Eu amo você...

- E eu amo você, Tcheca... Vamos começar um caminho juntos agora, e nada mais de passado revelado.

- Sim, sim é o que eu desejo, Iggy! – Eles voltam a se abraçar e depois se beijam demoradamente, como sentiram falta daquele carinho e de poderem ficar juntos, agora nada mais iria atrapalhar Inglaterra e República Tcheca.

- Nossa, mais que delícia! – Taiwan estava surpreendida com a ceia de natal, estava tudo muito gostoso e todos se serviam fartamente. China, Ucrânia e Sérvia recebiam cumprimento de todos.

- Esse vinho foi uma ótima escolha para acompanhar o cardápio da ceia, Espanha. – Comenta Rússia e Espanha sorri animado.

- Só trouxe o melhor, como você e o Alemanha me pediram.

- Por falar nisso, onde ele está? Comentou que iria abrir a cerveja que ganhou para podermos experimentar.

- Parece que ele está lá fora, pelo menos eu o vi indo na direção da varanda. – Comenta Espanha.

- Sérvia! – Itália chama por ela que estava servindo um prato da ceia para Romano e Bélgica. – Você pode ir à varanda para mim?

- Sim, mas por que, Itália? – Sérvia parecia confusa.

- É só ir lá, por favor. – Ele insiste e ela acaba cedendo, mas antes de sair pela porta da sala que dava acesso a varanda, Japão a esperava segurando um embrulho que a deixa sem graça.

- Sérvia-san, desculpe-me por pegar esse embrulho mas, acredito que precisará dele quando sair para a varanda.

- Japão... – Ela tenta entender o que o presente que havia feito para o Alemanha tinha haver com aquilo tudo, mas logo que passa pela porta e caminha para o centro da varanda ela se depara com o alemão que parecia espera-la.

- Sérvia...

- Alemanha...

Os dois se aproximam um do outro e se encaram em silêncio, ela podia perceber que ele estava um pouco ansioso e que seu rosto estava começando e ficar levemente roseado, o que ela pensa ser pelo fato de estar nevando e a temperatura começando a ficar mais baixa por causa da neve. Já Alemanha não conseguia organizar seus pensamentos para poder agir, até que reunindo toda a coragem que tinha estende um embrulho de presente para ela.

- F-Feliz Natal... – Ele dizia com a voz embargada e ela pega gentilmente o presente, apesar de estar envergonhada ela sorria amavelmente.

- Posso abrir, Alemanha? – Ela pergunta e quando recebe sinal positivo do alemão, ela abre o embrulho e se depara com um lindo cachecol xadrez nas cores branco e violeta. – Ele é lindo e delicado, eu gostei muito Alemanha! Obrigada!

A voz alegre de Sérvia faz o alemão amolecer o corpo rígido pelo nervosismo e ele também é surpreendido quando ela estende um embrulho para ele.

- Feliz Natal, Alemanha. – Ela mantia o sorriso amável e esperava que ele abrisse o presente o que não demorou muito.

- Um cachecol! – Alemanha acha divertido aquela situação, acabaram que os dois pensaram no mesmo presente. – Foi você quem fez, não é?

- S-Sim, eu ia lhe falar, mas, como adivinhou? – Pergunta Sérvia timidamente.

- Ele possui um doce aroma de flores, em outras palavras, ele tem o seu cheiro... – Alemanha faz com que o rosto de Sérvia fique extremamente roseado e aquilo o faz se aproximar ainda mais dela. – Eu não sou bom em fazer esse tipo de coisa, por isso comprei o seu, me desculpe por não ter sido feito à mão.

- De jeito nenhum, eu gostei muito! Espero ter acertado também nas cores do cachecol que fiz para você. – Sérvia havia feito ele tricolor, com as cores da casa do Alemanha.

- Sim, eu gostei muito. Me permite? – Alemanha pega o cachecol que havia dado à Sérvia e o coloca nela, delicadamente. Quando a mão do alemão toca seu pescoço e ombro, a moça arrepia delicadamente, não pelo frio, mas simplesmente por sentir a pele quente dele em cima da dela.

- Posso também? – Ela retribui a gentileza do alemão e também coloca o cachecol que havia feito no pescoço dele, mas ao final foi pega de surpresa, ela sente os braços do loiro alcançarem seus ombros a puxando de encontro ao peito dele, em um abraço delicado e firme. – A-Alemanha...

- Você se lembra do nosso passeio no parque? Eu não consegui te dizer uma coisa... E não posso deixar essa nova oportunidade passar, por isso...

- O-o que você quer me dizer, Alemanha? – A pergunta de Sérvia foi respondida com um beijo. Os lábios de Alemanha se encontram com o dela o que a faz sentir o corpo estremecer e os olhos vibrarem em surpresa.

- Te amo, Sérvia. – Alemanha a encara extremamente envergonhado e trêmulo. – Eu sei que é repentino e que não é recíproco mas...

Era a vez do loiro ser surpreendido, era Sérvia que o beijava agora e sem perceber ele a aperta mais nos braços intensificando o beijo que recebia, ao contrário do beijo suave que ele havia dado o dela era mais intenso e suas línguas se entrelaçavam em harmonia, ao final do beijo era a vez de Sérvia lhe dizer algumas coisas.

- Quando eu percebi, meu coração foi totalmente preenchido por você, esses dias em que ficamos mais tempo juntos só me fizeram perceber que agora é o único que quero ter em meus olhos, Alemanha. – Ela dizia com uma voz suave e apertando mais os braços em volta dele. – Você me fez te amar...

- S-Sérvia! – Alemanha é tomado por uma imensa felicidade e alívio, ele não sabia como reagir ou o que dizer, mas Sérvia tratou de terminar aquela declaração com mais um beijo que foi ficando intenso a medida que se entregavam um para o outro.

- É... Deu tudo certo! – Itália vibra ao ver aquela cena na varanda e Japão também estava contente pelo Alemanha.

- Sim, desejo muita felicidades para eles. – Responde Japão, mas tanto ele como Itália perceberam que não foi só Alemanha e Sérvia que se acertaram, República Tcheca e Inglaterra recebiam agora felicitações dos amigos.

- ... – Rússia estava mais afastado do casal e olhava com desaprovação República Tcheca e Inglaterra, ele então sente um abraço envolve-lo pelas costas. – Ucrânia...

- Rússia, vamos ficar assim, tudo bem? – Ela pedia e o russo entende o pedido, tocando com as mãos as mãos de Ucrânia.

- ... – Bielorrússia compreendia bem as ações da irmã mais velha e também fica observando de longe. – Rússia...você precisa ser forte...

Outras duas pessoas que estavam mais afastadas daquela agitação toda eram Eslováquia e Áustria, se encaravam com troca de olhares e nada mais. O que cada um pensava naquele momento tinha grande intensidade e ia aumentando cada vez mais, assim como a neve que caia lá fora e que forçou Alemanha e Sérvia a entrarem novamente para a sala.

- “Áustria...”

- “Eslováquia...”

- “O que você está sentindo agora?” – Os dois pensavam juntos.

O resto da celebração prosseguiu animada com alguns se divertindo na pista de dança, outros comendo ou bebendo. Bélgica, Espanha, Itália, Taiwan e China se divertiam na pista de dança, observados de longe por Romano, Japão e Áustria que conversavam e se serviam da torta doce feita por Sérvia. República Tcheca conversava animadamente com Sérvia e Alemanha, parabenizando os dois pela união, Inglaterra também participava da conversa, assim como Eslováquia que se sentia um castiçal por segurar tanta vela, mas sua irmã não permitia que ela saísse daquela roda.

- Acho que já vou me retirar... – Rússia estava ao lado de Ucrânia e Bielorrússia. – Vocês podem ficar, mas tomem cuidado.

- Eu vou com você, irmão! – Bielorrússia se agarra ao braço de Rússia. – Assim podemos dormir juntos!

- N-Na verdade não tenho esses planos, minha irmãzinha... – Rússia suava frio ao sentir seu braço ser ainda mais apertado pela irmã mais nova.

- Eu vou com vocês. – Ucrânia sorri.

- Você é muito amiga deles, não precisa se preocupar comigo, pode ficar.

- Rússia, está tudo bem. E eu também gostaria de poder falar algumas coisas com você, imagino que irá se zangar mas...

- Se você diz sobre ter contato nossa história para o Inglaterra, eu já imaginava que isso aconteceria, mas tudo bem...Você não tinha muito o que fazer a respeito.

- Me perdoe... – Os olhos de Ucrânia começam a ficar lagrimejados e Rússia coloca a mão delicadamente nos cabelos dela.

- Não vamos mais falar disso... Vamos embora.

 Rússia e as suas irmãs saíram despercebidos da festa, mas os outros presentes também já estavam planejando irem para seus quartos, nem viram o tempo passar e já era muitas hora da madrugada.

- Nossa, não aguento mais comer e beber... – Espanha estava um pouco alto e Bélgica também, sempre ao lado do namorado. – Vamos nos recolher, Bella?

- Sim, eu estou ficando com sono... – Diz a loira levando uma das mãos a boca para bocejar.

- O Itália e o Romano parecem bem animados ainda. – Comenta Espanha assistindo aos dois irmãos dançarem de um jeito muito esquisito na pista de dança e os acompanhando estavam Taiwan e um envergonhado Japão que tentava fazer alguns passos de dança.

- Vamos indo, Tcheca? – Inglaterra chama a namorada para poderem ir embora.

- Sim, só um minuto! – Ela conversava com a irmã e Sérvia. – Mas, é muito repentino isso, Eslo!

- Tem certeza que amanhã mesmo você vai embarcar? – Sérvia tinha o tom de voz entristecido.

- Sim, o quanto mais rápido eu sair daqui, melhor. – Eslováquia havia decidido ir para a casa do Suécia e não pensava em voltar atrás na proposta. – Por favor, entendam minha decisão.

- Você comentou sobre isso com o Áustria? – Pergunta República Tcheca e a irmã balança a cabeça em sinal negativo.

- Mas o Prússia sabe, eu falei com ele hoje mais cedo.

- Vocês ficaram bem amigos! – Comenta Sérvia.

- Sim, o Prússia apesar de tudo é alguém confiável e se tornou um bom amigo, mas a Hungria é muito ciumenta e cismada, sei lá, parece que não gosta que conversemos.

- Bom Eslo, ela não deve confiar no taco dela, só isso. Esqueça aquela mulher! – República Tcheca também não era muito fã de Hungria. – Bom, vou indo para o dormitório masculino.

Sérvia e Eslováquia ficam um pouco envergonhadas ao ouvirem aquilo, querendo ou não já sabiam das verdadeiras intenções. Aos poucos a sala foi se esvaziando, Taiwan e Japão precisaram ajudar Itália, assim como Espanha e Bélgica acudiam Romano que estava passando muito mal.

- Esse Itália... Eu avisei para ele não misturar bebidas. – Alemanha olha bastante irritado para a situação, Sérvia sorri para ele e coloca suas mãos sobre as dele.

- Melhor você ajudar o Japão e a Taiwan, vá com eles.

- M-Mas e a gente? Eu... Eu queria passar mais tempo com você... – Alemanha dizia envergonhado e tímido, aquilo faz Sérvia abrir ainda mais o sorriso.

- A gente vai ter muito tempo, agora o Itália precisa do cuidado dos amigos dele. Eu vou dar uma arrumada na sala, só para adiantar as coisas para amanhã.

- Mas só você, Sérvia? É injusto... – Comenta Alemanha, mas Sérvia insiste que ele não precisava se preocupar. Eslováquia então sugere que se faça um sorteio dos que ainda estavam lá para ver quem ajudaria com a limpeza.

- Vamos tirar no dois ou um... – Sugere China e os demais concordam. O sorteado para ajudar Sérvia havia sido Áustria que fica contrariado.

- Cuide da Sérvia, me ouviu? – Alemanha cresce para cima do austríaco que só vira o rosto para o amigo.

- Sérvia... – Eslováquia olha para amiga que apenas sorri de volta, garantido que ficaria tudo bem.

Alemanha se despede de Sérvia com um leve beijo nos lábios dela e ganha provocações de Espanha e China.

- “Acredito que a Sey ficará feliz em saber o que houve...” – Pensa Bélgica observando a cena de longe, ela também imaginou na reação do França, as coisas podiam esquentar dentro em breve...

Sérvia e Áustria finalmente ficam sozinhos na sala e começam a recolher os enfeites e as louças que não foram usadas, enquanto guardava as taças usadas em uma caixa separada, Sérvia cantarolava uma música que Áustria não conseguia entender, o músico ficava pensando se ela tinha mais alguma informação sobre a proposta que Eslováquia recebeu, mas mesmo se perguntasse Sérvia não responderia.

- Áustria, você gostaria de me perguntar alguma coisa? – Aquilo deixou o músico realmente surpreso, era como se ela estivesse lendo os pensamentos dele. – Você estava me observando com uma cara de interrogação, ficarei feliz em ajuda-lo.

- Desculpe-me se pareci indelicado, Sérvia. – Ele se aproxima da moça e ela faz um sinal de negativo com a cabeça, indicado que estava tudo bem. Os dois decidem por se sentar em um dos sofás da sala e beber o resto de uma garrafa de vinho que estava em uma mesa próxima.

- Eu estou preocupado com a Eslováquia, esse convite foi muito repentino.

- Entendo, devo dizer que compartilho dessa sua preocupação, mas também acredito que pode ser o melhor no momento para ela.

- Por minha causa, você quer dizer...

- Bom, eu não posso ser injusta, mas...Você não é obrigado a gostar de alguém, se você realmente não sente nada por ela, não podemos fazer nada...

- Não é verdade, Sérvia. Eu sinto algo pela sua amiga, eu só não sei o que é. Não sei se é amor, se é só amizade... O fato é que eu também não me esqueci de tudo que passei ao lado da Hungria.

- Não é um bom exemplo, mas eu também não me esqueci dos momentos bons que tive ao lado do França, mas agora eu sei que vão ser apenas lembranças, o certo é seguir em frente ao lado do Alemanha e também se não der certo, é continuar seguindo em frente sem me apegar ao passado.

A moça dizia olhando para o músico que sentia um pouco de alívio ao conversar com Sérvia, isso o fez lembrar de tudo que a Ucrânia contou, talvez a vida fez de Sérvia uma boa pessoa para poder conversar sobre isso, pelo menos era a impressão que Áustria estava tendo dela.

- Eu sei que se você vai descobrir na hora certa, assim como eu Áustria. – Ela fala antes de se levantar do sofá. – Na hora certa...

Ela sorri e o músico retribuiu com outro sorriso, ele também se levanta e os dois terminam de arrumar toda a sala que ficou impecável, foi uma ótima faxina e agora era só esperar as pessoas do aluguel dos pratos buscarem tudo que havia sido encomendado, por sorte não havia sobrado comida ou bebida.

- Sérvia, obrigado. – Áustria decidiu acompanhar a moça até a entrada do dormitório feminino.

- Boa sorte, Áustria! – A moça deseja ao músico com um sorriso de confiança.


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Notas finais do capítulo

Glossário:

Chan - Para demonstrar informalidade, confiança, afinidade ou segurança com a outra pessoa, não obrigatoriamente do sexo feminino;

San - É usado para referir-se a alguém de mesma hierarquia, quer etária, quer profissional. Aplica-se tanto a homens como a mulheres, e a tradução mais próxima ao português é senhor e senhora. Sempre se utiliza na segunda ou terceira pessoa.

OBS: Eu retirei da wikipédia, acho que a forma que eu estava colocando nos últimos glossário estava errada. Se dessa forma estiver errada também, me desculpem! >_>