Fearless escrita por LunaSwan


Capítulo 3
Enchanted


Notas iniciais do capítulo

OMG vocês devem estar querendo me matar não? Mil desculpas pela demora. Chega essa época de festas de fim de ano fica tudo muito corrido. Esperam que entendam..
Outra coisa, obrigada pelos rewiels, vocês são muito fofas sério mesmo *--* Obrigada! Espero que continuem acompanhando e comentando.
A música do capítulo é Enchanted da Taylor Swift e é muito fofa, super vício, recomendo ouvirem junto com a leitura.
Bom, enjoy (:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/293395/chapter/3

Depois de caminhar por uns 10 minutos chegamos a um estábulo todo de madeira enorme.

– Vou te apresentar aos bebês. – Disse a loira adentrando o lugar.

O corredor era comprido cheio de ‘portinhas’ fechadas e no final do corredor uma Corina vermelha de veludo fechada se encontrava. A garota foi andando para a primeira porta da direita, abriu a parte de cima pudemos ver a cabeça de um cavalo bem alto de uma cor castanho médio e a crina bem negra.

– Esse é o House – disse ela passando a mão no topo de sua cabeça de um jeito bem carinhoso – É o cavalo do Edward.

– O mordomo tem um cavalo?

– Freddie, quase todos aqui tem cavalo. Mas eles são como Status, você vê a classe da pessoa pela raça que ela tem, imagine alguém com fusca e alguém com uma Ferrari em Seattle. É tipo isso. O de Ed é de raça pura. Caríssimo. Presente da minha avó. Devia ter visto a cara dele ao ganhar. House é em homenagem a essa casa e a todos que vivem aqui.

Depois de ter dito isso ela fechou a portinha e seguiu em direção daquela que ficava ao lado.

– Esses são os dos meus primos: Moon e Lua, que significa a mesma coisa quando passada para o inglês. Mas como minha avó é brasileira, já sabe né, mais uma homenagem. Eles ficam juntos por que separá-los é quase impossível. – quando seus olhos encontraram os meus imediatamente ela corou – Eles se amam, são namorados. – Ela soltou um risinho simpático depois da frase, estava claro que seus pensamentos estavam em outro lugar, não faço ideia de onde, mas estavam.

O cavalo da portinha seguinte era maravilhoso, era marrom e branco com o pelo radiante e as patas peludas.

– Esse é o Lord. É da minha tia. Meu tio não tem um. Ele não curte muito cavalos. E o nome dele é perfeito pra ele, por que , meu deus, é o cavalo com mais classe que eu conheço, super calmo, lindo. Nas competições ele sempre se destaca por isso.

– Ele compete?

– Aham, todos aqui competem. Quando o dono não pode temos Jockeys profissionais só para isso. Os Pucketts são bem conhecidos no ramo.

Não tinha ideia que a família da Sam pudesse estar envolvido em algo que não levasse a cadeia.

– Esse é o da Mel. Rainbow, mas a gente o chama de Cow. Ela nem dá bola para ele. Quase nunca monta. – a loira disse enquanto depositava um beijo no topo de sua cabeça. – Ele é um amor e ela nem sabe.

Fechou a ‘portinha’ e seguiu para a próxima quase que saltitando.

– Esse é o Gold Cevello! – Ela falou entrando no local separado para ele, acho que o mais espaçoso.

– É seu?

– Mais ou menos. Antes era exclusivamente meu, mas quando eu ganhei outro, ele se tornou da família toda sabe? Das visitas também. Um dos mais rápidos daqui, Sempre ganha algum premio nas competições: ou bronze, ou prata ou ouro, com mais frequência. – A garota então o abraçou com um carinho descomunal. – Ele é meio complicadinho de montar, faz mais a vontade dele do que a dos outros, mas se você tem prática, ele é tranquilo. Corre que é uma beleza. É de uma raça italiana, puríssimo, custou uma fortuna.

– Ele é lindo – Brad disse algo pela primeira vez. – E me adora não é Gold? – o rapaz falou passando a mão na crina negra do animal.

A garota depositou um beijo nele e seguiu para a cortina vermelha.

– Esses são os mais preciosos. – Ela falou puxando o tecido para o lado revelando uma porta preta de ferro com o desenho de alguns cavalos nela e um grande cadeado. – Só pessoas autorizadas entram aqui. – Ela falou tirando do bolso do short uma chave bem velha com uma ferradura pequena na ponta, abrindo a porta logo em seguida.

O local era enorme e bem limpo. Cheio de troféus e fotos, certificados e faixas. Tudo bem organizado. A direita e a esquerda de quem entrava estavam dois cavalos e mais a frente uma ‘salinha’ com outro cavalo deitado no chão.

– Esse é o meu amor. Pegasus. – Ela falou abraçando o cavalo , que correspondeu com um relinche. –Oh Meu Deus, como eu senti sua falta bebê. – ela se dirigia a ele enquanto passava a mão por toda sua lateral e distribui beijos pelo seu pescoço. – Como estão as coisas aqui? Fiquei sabendo que ganhou mais um monte de medalha é?

A minha cara naquele momento estava pasma. Era como uma cena de um filme, uma garota completamente diferente. Os olhos brilhavam e a mão percorria todo o animal acompanhado de abraços e beijos. E o rosto da loira tinha um sorriso que ele desconhecia. Era angelical. Mas tão rápido quanto os pensamentos chegaram, também se foram. O que ele estava pensando? Aquela era Sam, não era angelical nem nada.

– Posso passar a mão? – decidi perguntar

–Claro.

–Eu nem vou pedir por que sei que ele me odeia. – Brad falou dando um passo para trás.

– Ele só deixa eu e meu jockey montar. – Ela disse olhando para mim, como se não respondesse ao comentário de Brad. – Nunca perdeu nenhuma competição. Ganhei-o com 13 anos, de um amigo do meu pai daqui da cidade que não tem filhos então ele me adora. Ele faz cruzamentos, acho que é uma das pessoas mais ricas do país. Pegasus foi um dos filhotes do Rowley Skeil, o cavalo mais rápido do mundo de uma raça Russa raríssima com uma fêmea de classe da mesma raça. Um filhote fica para o dono do macho, outro para o da fêmea e um para quem faz o cruzamento. Quando ele nasceu eu fiquei tão encantada, foi paixão a primeira vista sabe? Aí ele me deu. Foi um prejuízo, mas eu era como uma filha para ele.

– Nossa. É um belo cavalo. – Eu disse admirado com tudo aquilo

– É. – Ela falou enquanto dava uns tapinhas no pescoço do animal e se virou para o cavalo que estava atrás.

– Esse é o do meu pai. PayJake. O máximo também. Ele e o meu pai se dão incrivelmente bem. – Depositou um beijo nele e seguiu para a salinha mais a frente. O cavalo continuava deitado. Era branco como a neve.

– Esse é o War. O cavalo da minha avó. Já está velho, mas continua correndo, só não participa de competições, exigiria demais dele. – Ela falou se abaixando e acariciando o cavalo. – Minha vó era muito humilde sabe. Quando ela ficou grávida de um moço chamado Still, minha bisavó a expulsou de casa. Então ela e o Still foram trabalhar no circo, onde conheceram o War, que se chamava Erik e vieram para cá, Estados Unidos. Minha vó perdeu o bebê e o circo faliu quase na mesma época. A única coisa que ficou como lembrança foi o cavalo, que o dono do circo deu a ela. Então a guerra chegou, um confronto entre o Canadá e os Estados Unidos, Still e Erik foram obrigados a servir o país, e ela ficou sozinha sem nada. No final da guerra Erik voltou sem o dono. Por isso o nome War. Ele representa a parte feliz e linda do momento trágico e escuro da minha avó. Ele representa a vida. É um guerreiro. – Ela se debruçou nele e acariciou sua barriga. Eu e o Brad respeitamos o silêncio do momento que deve ter durado uns 3 minutos.

Então ela se levantou.

– Ok, Brad anda no Gold já que eles se dão bem. E você pode usar o Lord, minha tia não se importa. – A loira falou indo em direção ao Pegasus colocando uma corda em seu pescoço e andando em direção a fora do estábulo.

– O que? Como assim?

– Vamos visitar os meus amigos a cavalo.

– Perae Sam, eu não sei montar.

– O que? Impossível. Nunca subiu em um? Nenhuma vezinha?

– Conhece minha mãe.

– Tinha esquecido esse detalhe. Ok, não dá tempo de você aprender agora. Você vai comigo e Brad vai no Gold.

Depois dos dois estarem de celas postas e do lado de fora do estábulo. Sam e Brad montaram nos cavalos. A loira então estendeu a mão para mim que subi com certa dificuldade e me sentei atrás dela. Tenho que confessar que aquela proximidade toda e o fato de eu precisar colocar as mãos em sua cintura me deixaram desconfortável. Não estávamos mais namorando.

– Brad, não vale apostar corrida, já que eu estou carregando uma mala aqui viu? – Ela falou se referindo a mim.

– Ah, que sem graça. – O garoto reclamou.

Sam tentava não andar tão rápido com o Pegasus que vira e volta insinuava que queria correr. Brad cavalgava muito mais adiante. Depois de uns 40 minutos chegamos a uma casa grande pintada de azul. Muito bonita.

A loira bateu na porta algumas vezes e como ninguém atendeu, ela abriu a porta e foi entrando. A casa era bem arrumada. Subimos as escadas e ela entrou na primeira porta a direita.

Cody? – Ela falou quando viu um garoto loiro bem magro mexendo no computador. Ele então se virou e quando viu a Sam saiu correndo para abraça-la a rodopiando pelo quarto.

– Saaaam! Meu Deus! A quanto tempo sumida!

– Pois é, nossa como eu senti sua falta. – Ela falou enquanto distribuía beijos em suas bochechas e em seguida lhe dando um selinho. WTF?

– Chegou quando?

– Hoje mesmo. Vai ter reunião lá em casa, vocês vão né?

– Claro! Já viu o Zack?

– Não onde ele tá?

– No quarto dormindo.

–Então eu vou acordá-lo – A loira disse esfregando a mão uma na outra com uma cara maléfica e maliciosa ao mesmo tempo.

– Ah meu deus o que você vai fazer? – Cody perguntou assustado a ela.

– Verás. – Ela saiu correndo do quarto e foi ao cômodo da frente e nós três fomos atrás. O outro garoto loiro estava deitado com o rosto virado para a parede. Sam aos poucos se aproximou e sentou ao seu lado

– Filho, querido, tá na hora de levantar. – Ela disse olhando para nós com um sorriso sapeca no rosto. Sua voz estava fina como de quem imitasse outra pessoa, talvez a mãe dos meninos.

– Vamos filhinho. Levanta. – Agora ela olhava diretamente para ele enquanto passava as mãos nos seus cabelos.

– Não mãe, agora não. – O garoto respondeu enquanto mexia as mãos como se dissesse para a mãe sair dalí.

Sam e sorriu e olhou para nós novamente, os dois garotos se seguravam para não dar gargalhadas. Então a Sam se aproximou novamente do menino sussurrando algo em seu ouvido e em seguida mordendo sua orelha.

O garoto levantou em um pulo. – Meu Deus o que pensa que está fazendo mã.. Sam!

A essa altura ela, Brad e Cody já rachavam de rir. O outro garoto estava bem aborrecido e eu, bom mesmo que eu não sinta nada pela Sam (nadinha mesmo ok?) não é legal ver sua ex distribuindo beijos e mordidas assim.

– Que susto menina! Achei que fosse a minha mãe mesmo, que merda! – Sam ainda não conseguia comentar nada do quanto que ria. – Ah, quer saber, deixa para lá. – Ele disse virando e indo em direção a porta até que Sam o segurou pelo pulso o fazendo parar e virar para ela, que o abraçou carinhosamente, seus olhos estavam marejados de tanto rir e um sorriso tomava conta de seu rosto.

–Desculpa ok? Foi só para me divertir. – Ela falou depositando um selinho no rapaz, que sorriu com isso.

–Senti sua falta loira.

–É, eu também. Vocês tem muita coisa para me contar em.. – Ela falou se virando para o Cody também e foi nesse momento que eu percebi que os dois eram gêmeos, não idênticos de se confundir, mas extremamente parecidos. As únicas coisas que mudam são o corte de cabelo e que um é mais magro que o outro.

– E aí Brad? – O irmão de Cody foi cumprimentar o menino ao meu lado que retribuiu com um toque de mão.

– E você é? – O mesmo perguntou para mim

–Freddward. Freddie Benson.

– Prazer. Eu sou Zack e esse é o Cody. Espero que goste do passeio aqui. – ele disse simpático enquanto se virava e descia as escadas sendo seguido pelo restante de nós. Mas apenas uma coisa rondava a minha cabeça, aquela intimidade entre os gêmeos e a Sam me incomodava.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, é isso, e não gostei muito desse capítulo, eu tava meio cansada enquanto escrevia então ficou uma droga, :/ Sorry.
E mais uma vez recomendo ouvir a música junto com o capítulo e abrir os links para ter uma idéia do que eu estou falando ok?
E desculpem se eu passei muito tempo falando dos cavalos. É que DEUS como eu amo cavalos *--*
Mas é isso, comentem please (:



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Fearless" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.