Tears escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 37
Amor através dos tempos


Notas iniciais do capítulo

Genteee, aqui estou eu de novo... depois de quase surtar com a queda do Nyah, aqui vai mais um capítulo! o/

Leiam e COMENTEM!

Avisinho: Faltam mais ou menos três capítulos para o fim da Tears :/ Mas eu pretendo SIM criar uma segunda temporada. Eu só preciso de tempo, suahsuhauhsa

Beijoos ;P



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POV de Edward

 

*Londres – Sede – Presente*

 

- Ah... – Alice voltou a murmurar. – Eu vejo... Eu consigo nos ver novamente! – Ela sorriu.

- Isso significa que elas conseguiram, certo? – Emmett disse.

- Sim, certo. – Madison falou.

- Ah não... – Alice sibilou e desfez seu sorriso.

- O que aconteceu? – Perguntei.

- Eu nos vejo, mas... não consigo ver Bella e nem Willow. – As novas visões da minha irmã invadiram minha mente.

 

Foi um baque.

Eu não conseguia ver Bella e nem Willow em nenhuma das imagens que ela me mostrava. As imagens eram nítidas, isso significa que há 90% de chances de acontecer realmente. Havia um buraco no meu peito novamente, eu não poderia suportar viver sem a Bella.

 

- Alguém de nós pode entrar lá. – Rosalie, por mais arrogante que fosse ás vezes, fico chocada com a notícia. – Alguém entre lá e salve-a!

- Receio que não possamos fazer isso. – Madison falou pesarosamente. – Existem problemas se qualquer um de nós entrarmos lá. Primeiro, nenhum de vocês pode entrar porque Carlisle e Edward estão lá. Não podem existir duas pessoas iguais ao mesmo tempo. E Carlisle não pode vê-los.

- Mas e a Bella, ele viu a Bella e a Willow. – Jasper falou.

- Mas elas são conseqüências. Ele os encontrará ou os transformará, não podem. – Madison andou de um lado ara o outro. – Eu e nem um deles, da guarda, podem entrar em qualquer época. Eles são bruxos, assim como eu. Eu sou a autoridade máxima dos bruxos e sábios, sou um bruxa poderosa sim, mas são somente os feiticeiros que podem “mexer” no tempo.

- Só tem uma explicação para isso. – Jasper falou.

- Qual? – Rose perguntou.

- Bella e Willow devem ter acabado com o tal cara, com certeza se nos basearmos no que houve com Victória, então Bella pode ter ficado insconsciente porque ficou exausta. – A idéia, ou melhor, explicação que Jasper dissera, realmente fazia grande sentido;. – Então, podemos supor que Bella ficará, bem.

 

POV de Willow

 

*Chicago – Por volta de 1918*

 

Os gritos ensurdecedores de Hagar Stanford tomaram todo o ambiente. Carlisle ficou atônito, um tanto surpreso, depois que Bella atirou a flecha flamejante, ele soltou Hagar imediatamente. Bella desmaiou.

 

- Bella, Bella! – Segurei-a. – Bella, acorda!

- Ela está bem, apenas desmaiada. – Carlisle checou o pulso dela. – vamos leva-la para minha casa, ela precisa comer alguma coisa e descansar.

- Muito obrigada. – Agradeci, enquanto ele segurou Bella e nos levou até sua casa.

 

Carlisle tinha voltado para o hospital, porque ele ainda tinha uma hora de turno, até amanhcer. Nós deixamos Bella em uma casa e eu preparei algo que ela pudesse comer quando acordasse.

 

POV de Bella

 

E aqui estou eu novamente. Sentindo meu corpo pesado. Eu devo ter desmaiado, logo depois de ter ateado fogo em um vampiro sádico – outro na minha lista – que queria matar um humano, que no futuro seria meu noivo. Muito interessante. Eu senti um cheiro bom e me perguntei onde eu estava, abri os olhos e vi um quarto claro, branco e marfim, até que vi Carlisle na porta.

 

- Que bom que acordou. – Ele sibilou.

- Quanto tempo dormi? – Perguntei.

- Cerca de oito horas. – Carlisle respondeu. – Porque não desce, podemos conversar enquanto você come alguma coisa...

- Ah, claro.

 

Eu levantei, coloquei minhas roupas feitas por Rosalie e Alice, depois desci. Willow preparou uma sopa que estava cheirando extremamente bem, eu me sentei a mesa. Carlisle, embora não fosse comer, fez o mesmo.

 

- Podemos ir embora hoje á noite, Bella. – Willow falou.

- Claro.

- Eu internei Edward, Bella. – Carlisle informou-me. – Os sintomas começaram a aparecer, será bom se ele for tratado no começo.

- Sim... – Suspirei. – Carlisle, por favor. Me prometa que... que se ele piorar e o pior for acontecer, você o transformará.

- Mas... – Ele balbuciou.

- Por favor. Ele é a pessoa que eu mais amo neste mundo. Eu estou aqui por ele. – Implorei.

- Certo, eu o farei. – Ele prometeu. – Me respondam uma coisa...

- Claro. – Willow sorriu.

- Vocês também estão na minha família? – Ele perguntou.

- Sim. Eu sou noiva do Edward. – Mostrei minha mão esquerda. – Todos nós moramos em uma casa. Há mais um vampiro que mora conosco também, ele tem uma namorada... que é humana. – Falei.

- Eu também moro lá, sou tutora da Bella. – Willow sorriu. – Mas não podemos falar mais nada.

- Fico feliz de ter conhecido vocês. – Ele sorriu.

 

Algum tempo depois, eu e Willow saímos e fomos até o hospital, onde Edward estava. Sua pele estava pálida, suas olheiras estavam profundamente arroxeadas e seu cabelo estava bagunçado. Ele estava acordado, conversando com sua mãe, que fazia o possível por ele.

 

- Bom dia, senhoritas. – Elizabeth falou.

- A senhora devia descansar, mãe. – Edward sussurrou.

- Nós viemos informar que estamos de partida. – Willow falou. – Cumprimos o que tínhamos que fazer aqui.

- Sim, imagino que também não haja mais nada aqui, a gripe está atacando a todos. – Elizabeth falou.

- Posso falar com Edward um minuto? – Pedi. – A sós?

- Claro, Bella. Vamos Willow, preciso tomar ar. – Elizabeth piscou para mim e saiu.

- Acho que isso é um adeus, então, não é? – Edward sussurrou.

- Não. Isso é um até algum dia. – Eu sorri.

- É meio tarde para eu dizer que acho que me apaixonei por você? – Meu coração acelerou quando Edward se declarou.

- Não, não se preocupe, você ficará bem. – Falei, enquanto segurava sua mão. Ele acariciou minha mão e viu o anel.

- Este anel... – Ele sibilou.

- Nos encontraremos em breve, Edward. – Sorri. – Lembre-se. Eu te amo, Edward Masen Cullen.

 

Eu dei um beijo na testa de Edward e saí. Eu sabia que eu o veria, eu sabia que ele teria o futuro que eu esperava. Meu coração estava palpitando e eu devia estar totalmente corada, meu amor por Edward ia através dos tempos.

 

Elizabeth voltou para o lado de Edward e me desejou um “seja feliz”. Eu agradeci e disse adeus. Ainda faltavam algumas horas para o turno de Carlisle começar, então fomos até a casa dele para nos despedirmos. Ele nos convidou para entrar novamente, eu subi até o quarto, peguei minha bolsa e tirei aquele vestido longo, ficando apenas com meu jeans e camiseta. Willow fez o mesmo.

 

- Muito obrigada por tudo Carlisle. – Falei.

- Até logo, então. – Ele sorriu.

- Nos veremos em breve. – Willow falou.

- Por favor, não se esqueça. – Sibilei. – A promessa.

- Não irei me esquecer, eu o farei. – Ele deu um outro sorriso. – Até breve, senhoritas.

 

Willow e eu andamos em direção as ruas que estavam um pouco movimentadas, mas não com o mesmo animo de antes. As casas antigas, as mercearias e lojinhas estvam ficando para trás. Nós viramos e entramos na pequena viela que nos levava a pracinha isolada.

 

- Como voltaremos? - Perguntei, imaginando uma fomra, já que não havia vestígios de algum lugar ou porta que pudéssemos passar.

- Use o mesmo feitiço que usou para abrir a porta. - Ela falou.

 

Nos continuamos andando, as pessoas nos olhavam torto. Afinal, quem seriam aquelas duas moças vestidas estranhamente, andando sozinhas por aí? No fim das contas, acabou tudo dando certo. Hagar estava definitivamente morto, Carlisle salvaria Edward daqui a uns dias e nosso futuro estava garantido. Ainda me pergunto, será isso algum egoísmo meu? Willow se certificou de que não havia pessoas ali e deu sinal para que eu começasse a proferir as palavras que nos levariam para nosso verdadeiro tempo.

 

“Passado, presente e futuro! Tempo-espaço!

Estrada que corta o vazio! Guardião do tempo!

Interrompe o tempo e abra aquela misteriosa porta do tempo!

Eu te invoco ó deus poderoso, você que é o único que controla o tempo!

Vai guardião Chronus!

Mostra-nos seu caminho, protege-nos com seu poder, mostre-nos seu caminho luminoso!”

 

Uma bola branca e brilhante surgiu em minhas mãos, eu a segurei, deixei-a crescer e a arremessei contra o espaço entre duas árvores. Então, um véu branco apareceu, nos mostrando que era hora de ir. Eu olhei para trás e passei pelo véu.

 

*Meio do caminho - Tempo indeinido*

 

- Estamos naquele vazio cheio de portas para outras épocas, certo? - Falei.

- Sim, temos que achar a porta para Londres-atual. - Willow falou.

- Existem dois guardiões por lá e um mais para frente. - Falei, enquanto olhava ao meu redor.

 

Willow e eu andamos um pouco mais para frente d eonde tínhamos saído, haviam portas e mais portas para outras épocas, até que finalmente, algo chamou minha atenção.

 

- Ali! - Apontei. - É um guardião!

- Srta Swan e Srta Olorin, ficamos preocupados. - O guardião falou. - vamos por aqui.

 

Nós o seguimos, naõ sei dizer se o tempo passou ou estava parado, mas se tivesse passado, teríamos andado por vinte minutos, até onde os outros dois guardiões guardavam a porta da nossa saída. Eles nos cumprimentaram. Um deles saiu primeiro, seguido por mim e Willow e depois pelos outros dois.

 

*Londres - Sede - Presente*

 

POV de Edward

 

- Ah, graças a Deus! - Madison exclamou.

 

Foi quando vi um vislumbre atrás do veu. Então saiu um homem - guardião -, seguidos por Bella e Willow e dpois os outros dois. Eu disparei até a frente do arco, assim que todos saíram, Bella estendeu sua mão em direção ao arco, que imadiatamente, voltou a ser um arco qualquer no meio de uma sala. A porta do tempo estava fechada.

 

- Edward! - Bella me abraçou. Então, uma última lembrança veio a minha mente. - Todos aqueles anos em que eu procurava por alguém... Então agora eu sei o motivo de ter tais palavras na minha cabeça.

- Do que está falando? - Alice perguntou.

- De uma frase que sempre ecoou na minha cabeça e eu nunca soube o porque. - Suspirei e olhei Bella nos olhos. - De um "Eu te amo. Edward Masen Cullen." que ficou 90 anos ecoando na minha mente.

- Ah, sim. - Bella corou. - Eu te amo, Edward.

- Obrigada, Carlisle. - Bella falou.

- Porque? - Ele perguntou.

- Por ter cumprido a promessa. - Bella sorriu. - Por ter  transformado-o.

- Acho que tudo sempre tem um propósito, afinal de contas. - Esme sorriu. - Isso prova que o amor pode fazer qualquer coisa e ultrapassar qualquer barreira.


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Notas finais do capítulo

Então, agora comentem, quero saber das opiniões e...
daqui para frente, eu quero muitos comentários, porque assim me animo para escrever a segunda temporada!

Beijinhoos ;P



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