Tears escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 35
Retorno, descobrindo sobre um passado distante


Notas iniciais do capítulo

Entãooo!
Aqui vou eu de novo..
LEIAM E COMENTEM!!! =D

Beijoos ;]
PS: quero muitos reviews



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POV de Bella

 

Estávamos todos reunidos na sala da sede. Eu e Willow já vestíamos os vestidos feitos por Alice e Rose, tínhamos alguns suprimentos e coisas que poderíamos vir a precisar numa bolsa. Os guardiões estavam a postos, Madison estava a postos e o clima estava tenso.

 

- Volte, Bella. – Edward virou-se para mim e colocou as mãos de mármore em meu rosto.

- Me espera. – Eu murmurei. – Me beije. – Pedi, pouco me importando se tinham doze, quinze ou quantas pessoas fossem ali.

- Eu te amo... – Abracei-o forte.

- Você é a minha vida, Isabella CULLEN. – Edward deu um beijo em minha mão esquerda. – “Então, o leão se apaixona pelo cordeiro.”

- “Que cordeiro estúpido!” – Eu recitei, me lembrando perfeitamente dos momentos com Edward.

- “Que leão doentio e masoquista!” – Ele deu um sorriso torto. – Volte, Bella. Eu te amo.

- Eu também te amo. – Dei um último beijo em Edward.

- Bella, sei que nunca fomos amigas, mas... – Rose me deu um abraço.

- Você é como uma irmã para mim Rose. Eu amo vocês. – Retribui o abraço e fui até o meio da sala.

 

Me posicionei no meio da sala, em frente ao arco. Willow, Madison e os guardiões se afastaram, Madison fez um sinal para que eu começasse. Eu fechei os olhos, respirei fundo duas vezes e me concentrei no QUE eu tinha que fazer, para QUEM eu estava fazendo isso e PARA ONDE eu estava indo.

 

“Passado, presente e futuro! Tempo-espaço!

Estrada que corta o vazio! Guardião do tempo!

Interrompe o tempo e abra aquela misteriosa porta do tempo!

Eu te invoco ó deus poderoso, você que é o único que controla o tempo!

Vai guardião Chronus!

Mostra-nos seu caminho, protege-nos com seu poder, mostre-nos seu caminho luminoso!”

 

Então, quando recitei estas palavras, uma luminosidade em forma de esfera surgiu e começou a crescer acima das minhas mãos. Eu respirei profundamente, sentindo o aroma refrescante de Edward e fiz com que a bola luminosa atingisse o grande arco. Uma luz forte e branca brilhou, depois transformou-se em um véu branco e transperente no grande arco de mármore.

 

- Está na hora. – Madison disse. Três guardiões entraram no véu.

- Eu te amo! – Edward disse.

- Eu também te amo, Edward Cullen. – Falei enquanto entrava no véu, seguida por Willow.

 

Era como se eu estivesse em uma sala com muitas portas. Um consultório, todo branco com portas coloridas. Os três guardiões ficaram parados ao lado da entrada – saída – do arco, eu apenas tinha um leve vislumbre do outro lado. Um vislumbre do rosto de Edward.

 

- Vamos procurar agora, precisamos achar onde está Chicago. – Willow falou. Eu apenas assenti. Nós andamos um pouco a frente. Eu via várias imagens, coloridas, monocromáticas...

- Ali. – Apontei para uma imagem um pouco mais a frente, mas ainda sim, perto da entrada do arco. – Vamos.

- Bella. – Willow hesitou quando chegamos em frente a imagem. – Se qualquer coisa acontecer, lembre-se: eu amo muito você!

- Também amo você Willow. – Abracei-a e então demos um passo em direção a imagem do passado.

 

Imagine estar entrando vagarosamente numa piscina, a água morna e você apenas se abaixando, deixando a água molha-lo por inteiro e devagar. Então, me senti assim quando entrei em direção a imagem. Eram como se fossem várias portas, que davam para lugares diferentes, mas que tinham apenas um véu separando-as.

 

*Chicago, em torno de 1918*

 

- Deu certo, não é? – Willow perguntou.

- Sim, olhe, esta é a praça em que estivemos no meu sonho. – Olhei ao redor. Mais a frente, as ruas, as pessoas de Chicago seguiam suas vidas, sem saber das visitantes futurísticas. – Vamos.

- Por onde vamos começar a procurar, se não sabemos nem quem é? – Willow falou.

- Lembra, Carlisle está aqui. Tenho certeza que ele poderá ajudar, de alguma forma. – Falei.

- Vamos então. Mas primeiro vamos cuidar de coisas básicas, como procurar um local para que possamos dormir. – Willow falou. – Não vamos querer passar a noite num local estranho...

- Certo. Vamos até alguma loja, perguntamos primeiro a hora, assim teremos uma base, não é? – Perguntei.

- Sim. Vamos.

 

Willow e eu começamos a andar em direção a uma mercearia que vimos. Os vestidos longos não ajudavam, quando se tinha que andar depressa. Willow entrou na mercearia e eu fiquei na rua esperando-a, eu girei em torno de mim mesma e acabei me desequilibrando, então senti um par de mãos me apoiando.

 

- Cuidado senhorita, você pode se machucar. – A voz doce e melodiosa falou.

- Oh... O-bri-g-gada. – Gaguejei quando vi que era Edward o dono da voz. Era Edward, humano. Alto, olhos verdes, cabelos dourados.

- Edward! – Uma mulher o chamou.

- Bella! – Willow me chamou, chegando ao mesmo tempo que a mulher. – Ah...

- Perdão, senhoritas, estão perdidas? – Edward-humano perguntou.

- Ah... é... – Gaguejei.

- Ah, sim. Nós não somos daqui e estávamos viajando. – Willow se prontificou. Eu respirei fundo e falei.

- Meu nome é Isabella Swan Cullen, ela é Willow Olorin, minha prima. – Apresentei-nos.

- Muito prazer, sou Elizabeth Masen. Este é Edward Masen, meu filho. – Sim eu sei, eu completei mentalmente. – Porque não entram conosco para tomarmos um chá? E depois poderemos ajuda-las com o que precisarem...

- Será um prazer, senhora Masen. – Falei, tentando ser o mais cordial possível.

 

Eu olhei Willow pelo canto do olho, ela piscou. Se estávamos perto de Edward e sua mãe, isso significa que poderíamos ficar de olho neles mais rapidamente. Assim seria mais fácil, pensei comigo mesma. Mas eu não podia deixar de ver que Edward é exatamente como eu imaginava que fosse quando ele era vivo. Eu só tinha que tomar cuidado com o que eu poderia falar, porque eu sabia demais, em relação a eles. Nós andamos mais duas quadras e chegamos a uma casa branca, com cerquinhas e janelas grandes de madeira escura. Elizabeth nos convidou para entrar.

 

- Então, o que traz duas moças a Chicago? – Elizabeth perguntou, enquanto mandou Edward subir e guardar seu chapéu.

- Nós estamos a procura de uma pessoa. – Willow falou. – Poderia nos indicar uma hospedaria, por aqui?

- Durmam aqui, Edward lhes ajudará no que puder enquanto eu estiver fora. – Elizabeth falou.

- Oh, muito obrigada. – Falei. – Mas não tem medo? Quer dizer, eu e Willow somos estranhas para vocês...

- Ah, querida... – Quando ela falou isso me lembrei de Esme. – Sei que você não é estranha alguma. – Ela sorriu.

- Co-como sabe? – Willow gaguejou.

- Esse anel, é o meu. – Elizabeth estendeu sua mão. – Sei que não o roubou porque estou usando-o e também porque você não é daqui.

-... – Fiquei sem palavras. Edward me contara certa vez que lembrou-se de coisas que sua mãe fazia, ou dizia. Ela era observadora, segundo ele.

- Imagino que você seja alguém muito importante para meu filho. – Elizabeth voltou a sorrir. – Por favor, posso lhes pedir uma coisa?

- Sim, o que é? – Willow falou.

- Cuidem de Edward, quando eu me for. A gripe já atacou e levou meu marido, eu logo serei internada e Edward ficará sozinho. Enquanto eu puder, eu farei o máximo por ele. – Elizabeth abaixou o olhar.

- Sim, não se preocupe. – Falei. – Será que Edward poderia nos acompanhar neste endereço?

 

Eu mostrei o endereço da casa de Carlisle, então logo depois, Edward-humano apareceu e saiu conosco. Eu não podia deixar de pensar em quem estaria atrás de Edward, mas de uma coisa eu tinha certeza. Quem quer que fosse, sendo vampiro ou não, esperaria até que ele ficasse sozinho, quando a gripe já tivesse levado seus pais. Algumas quadras depois, nós chegamos a um pequeno sobrado, eu pedi que Edward esperasse em frente a porta. Carlisle abriu e nos convidou para entrar.

 

- Em que posso ajuda-las? – Ele perguntou.

- Nós sabemos o que você é! – Falei. – Você é um vampiro, nascido por volta de 1640, em Londres. Se escondeu em um porão em baixo de um saco de batatas para que não te vissem. Você segue uma dieta especial.

- Muito bem, você realmente sabe o que eu sou. – Ele falou calmo e sereno. – O que houve?

- Bom, espero que você não nos ache louca... – Willow falou. – Nós estamos tentando proteger uma pessoa, que vai ser atacada assim que a gripe matar sua mãe e ele ficar sozinho e fraco.

- Por acaso você tem visto algo de anormal por aqui? Algum novo vampiro, ou alguém que seja suspeito? – Perguntei.

- Não acho que você são loucas, vocês nem me conhecem e sabem o que eu sou. – Ele suspirou. – Não vi ninguém suspeito, mas provavelmente, se for atacar esta pessoa quando estiver fraco por causa da gripe, então deve ser alguém que vá todos os dias no hospital, para verificar a pessoa. Me digam, como sabem sobre mim?

- Eu sou esposa do seu filho, só que no futuro. – Olhei para Willow, que assentiu comigo.

- Meu filho?

- Sim. Você terá uma família. Todos como você. – Contei, mas sem entrar em detalhes.

- E como veio parar aqui? – Carlisle tornou a perguntar.

- Nós somos bruxas. – Voltei a contar, ele apenas olhou surpreso. – Sim, nós existimos, mas nossa maioria é boa, temos gente que cuida dos que saem da linha.

- Ela teve um sonho, em que Edward era caçado, então nós partimos em missão de voltar ao passado e salva-lo. – Willow falou. – Não entraremos em muitos detalhes, se não se importar.

- Agradeço muito. Farei o que puder. – Carlisle sorriu. – Como se chamam?

- Meu nome é Willow Olorin.

- Eu sou Isabella Swan Cullen. – Falei.

- Uma Cullen...Vou ajuda-las ao máximo então. Só que eu só posso sair a noite. Mas me dêem o endereço onde vocês estão hospedadas, para que eu possa avisa-las de algo. – Carlisle pegou um papel e anotou o que Willow dizia.

- Se você puder ficar sabendo se existe alguém que vá visitar ou procure saber sobre Edward Masen ou Elizabeth Masen, por favor, nos avise. – Willow pediu.

- Farei o possível.

 

*Londres – Sede – Presente*

 

POV de Edward

 

“Eles realmente se amam.” Madison pensava distraída, sem saber que eu poderia ouvir seus pensamentos. “Fico imaginando o que aconteceria se algo acontecesse a essa menina...”

 

- Eu simplesmente iria desistir de viver, Madison. – Respondi a pergunta mental dela.

- Oh, você... – Ela balbuciou. – Me desculpe. É apenas curiosidade. Mas ela vai se sair bem.

- Eu é que peço desculpas, é que as vezes me esqueço e acabo lendo algumas mentes. – Falei.

 

Voltei a me sentar na poltrona, imaginando o que Bella e Willow estariam fazendo agora. Mesmo com Carlisle por lá, sabendo que ele as ajudaria, eu não consigo deixar de me preocupar no que pode acontecer. Alice estava sentada na poltrona a minha frente, passando os dedos nas temporas, quando ela saltou.

 

- O que foi Alice? – Jasper perguntou.

- Minha visão, eu não nos vejo mais. – Alice falou. – A decisão de Bella ir para o passado interferiu.

- Então... – Eu falei. – Agora é um passo no escuro.


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Notas finais do capítulo

Comentem, que tal apenas dizer se gostou ou não? Isso em fará feliz!

Beijoos ;P



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