Templar escrita por Markonoha


Capítulo 1
QUASE salvo pelo arbusto


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capítulo. Aceito sugestões pelo email: tetemano@hotmail.com



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A noite estava tipicamente fria e eu estava de guarda na torre da capela. Quem me dera ter a sorte de Fausto e Matteo e poder ficar ao pé de uma lareira no bosque... Pois é, eles estavam de guarda na casa de um homem muito rico e influente: O Senhor Alberto Castelli. Acontece que ele recebeu uma suposta ameaça de uns tais de "Necromantes", e agora quer proteção... Pra mim isso não passa de choramingo daquele velho explorador.

"Aqui na capela é tudo tão silencioso à noite... se bem que mesmo durante o dia não se ve barulho por aqui... Que azar o meu. Preso aqui nessa droga de torre durante toda a noite enquanto Fausto e os outros ficam lá tomando vinho na casa do pão duro."

Quem me dera aquela noite na torre tivesse sido só uma vigia qualquer, mas não, alguém ou alguma coisa me fez nunca mais ansiar por ação...

Eu estava apoiado nos cotovelos na mureta da torre quando ouvi passos vindos de dentro da capela. No momento eu fiquei alerta pronto para sacar a espada, mas então me virei e vi minha garrafa de vinho que trouxera escondido, e, na hora soube que eu havia bebido demais naquela noite e já estava ouvindo passos, mas, ou a bebida era mais forte do que a encomenda, ou alguma coisa estava rosnando acima da minha cabeça... Olhei para cima por instinto e o que vi me causou um arrepio na espinha como nunca antes havia sentido... Antes de ser jogado quinze metros abaixo por alguma coisa fedorenta o que pude ver foram dois olhos vermelhos sangue atentos aos meus movimentos. Aquilo com certeza estava à minha espera...

Graças a deus eu dei a sorte de cair sobre os arbustos, mas infelizmente o maldito jardineiro os havia podado pela manhã... Depois daquilo eu jurei que se sobrevivesse à queda iria decapitar aquele maldito desgraçado...

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–Vamos Fausto... Mostre o bom menino que tem dentro de você e devolva a minha garrafa de vinho... -Disse Matteo tentando controlar a raiva.

–Você a quer?-Fausto a levanta e ameaça jogá-la pela janela da cabana- Pois pegue-a -ele atira a garrafa na lareira, contrariando as expectativas de Matteo.

Imediatamente o fogo fica mais vivo e o vinho se espalha pelo chão, dando inicio à um incêndio na cabana do Sr. Alberto...

–Ai meu deus Put* Merd*! O que a gente fez! - Diz Fausto com as mãos na cabeça apavorado.

– Como assim "a gente"? - Responde Matteo saindo da cabana.

–Vá se danar Matteo, se você soubesse brincar isso não teria acontecido! - Diz Fausto com o dedo apontado para o colega.

– Fausto, eu vou lhe dizer duas coisas. Primeira: Isso é uma missão, não um jogo! Não podemos brincar durante ela! - Matteo volta com um balde d`água e vai em direção à sua espada, deixando o balde ao pé da lareira em chamas. - Segunda:-diz ele pegando a espada do chão- Jamais aponte a droga do dedo pra mim! -Ele investe contra Fausto que se esquiva por baixo do braço dele.

Fausto pega o balde de água e os dois ficam se contornando, Matteo com a espada em punho, e Fausto com o balde de água pronto pra lançar no colega.

– Isso seu burro. Jogue a única água do poço em mim e deixe a casa queimar! - Matteo abre os braços gesticulando com sarcasmo. - "Claro, o máximo que pode nos acontecer é sermos levados à forca, o que tem demais não é?" - ele fala com voz de deboche.


Contrariando as expectativas de Matteo que subestimava a burrice do colega, Fausto estica os braços lançando a água no parceiro.

–Mas o que você tem nessa maldita cabeça?! Como pretende apagar o incêndio agora seu imbecil?! - Exclama Matteo aparentemente surpreso e com raiva.

Fausto dá de ombros e sai em direção à porta. Matteo que estava ajoelhado tentando abafar o fogo com a capa, ergue os olhos para o colega que está à dois metros da porta.

–Ah seu filho da Put*! Nem pense em sair assim! Volte aqui FAUSTOOOO!- Matteo corre em sua direção.

Matteo para no meio do caminho. Fausto é puxado para fora da cabana.


–Quer saber Fausto? Vá se fod** com suas malditas brincadeirinhas! Já estou farto delas! E tem mais: Se não voltar aqui agora eu arranco sua maldita lingua! - Matteo aponta para a porta esperando a entrada do colega.

"Algo está errado... Ele não levaria uma brincadeira tão longe assim..." De repente Matteo se vê preocupado com o amigo. Apesar das ameaças e do incêndio aparentemente deixado de segundo plano, Fausto não surge na porta como esperado... Em seu lugar entram três pessoas encapuzadas andando em fila. Elas entram, param e se viram para Matteo.

–Com mil demônios! O que está havendo?! - Matteo parece assustado de verdade.

Os três indivíduos nem parecem notar o medo de Matteo. Eles se entreolham e balançam a cabeça em sentido de negação. Elas se viram e saem por onde entraram. Matteo corre até a porta, mas não há ninguém lá... Ele olha mais ao longe na estrada pouco iluminada e... "Impossível! Meu deus!”.



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Notas finais do capítulo

Se alguém gostar escrevo o segundo capitulo hoje msm.



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