Amor E Auto-hipnose escrita por Rdxsan


Capítulo 11
Capítulo 11: O que sempre foi importante


Notas iniciais do capítulo

Demorei sim, tá difícil continuar D;
Mentira u.u
Minha criatividade tá aflorando já :D



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Um abraço longo e caloroso. Nunca pensei que o destino fosse voltar para mim dessa forma... será que é por causa de todo o meu sofrimento? Não sei... nunca recebi tanto apoio, minha mãe vive trabalhando, meu pai também. Agora os dois se separaram... nunca tive tantos amigos assim, e tudo na minha vida normalmente dá errado. O violino, em que eu estava indo tão bem... agora não tenho mais dois dedos. Ao menos agora tenho Emily... espero que agora nada dê errado. - Charles... por favor, fique na minha casa, por enquanto... - ela diz, com o rosto em meu tórax. Faço um carinho nos cabelos dela. - Tudo bem... mas deixe eu ligar para a minha mãe quando eu chegar lá. - digo. Então ela me solta e vamos andando de mãos dadas em direção a casa dela. Logo ouvimos uma sirene. - Ah, a ambulância. - Emily diz. Seguimos em frente. Agora tudo está até mais claro, reluzente, belo. As folhas das árvores que antes pareciam simples paisagens que não me importavam... agora são obras da natureza que fazem com que meus olhos brilhem. Então, chegamos. Emily abre a porta. - FILHA? - alguém grita lá de dentro da casa. - SIM MÃE, SOU EU! - Emily grita de volta. Fiquei com uma expressão de susto... - Olha, Charles... minha mãe vai se assustar com você, mas eu explico tudo a ela, OK? Fique no meu quarto por enquanto. - ela diz. Mas antes mesmo de termos entrado, a mãe dela aparece, espantada com a minha silhueta. - QUÊ?!! SEQUESTRADOR!! POLÍCIA!! - a mãe de Emily começa a dar um escândalo. - Mãe, esse é o Charles... - ela diz bem baixo. Então a outra se vira, chega mais perto e olha o meu rosto. - Char...les...? Eu já vi você antes, no colégio... mas não com esse rosto... - ela diz. - Mãe... ele fez isso por minha causa... 


O vento faz o seu barulho. - Olhe... eu sou a mãe da Emily, meu nome é Sara. Por favor, eu... eu não sei nem mais o que falar... apenas entre... - Sara diz. Então entramos. A casa de Emily é linda. Paredes cor gelo, quadros de flores... móveis na cor mogno, requintados. Emily segura meu braço. - Charles, venha comigo, antes de tudo. - então começamos a subir uma escada, que nos leva a uma porta... que já está aberta. Aparentemente, é o quarto de Emily. Paredes na cor azul-claro, chão da mármore com detalhes em finas pedras de granito. - É o meu quarto. Olha só, Charles... sente-se. - ela pede. Então ambos, sentamos. - Por qual razão... você fez isso...? - ela me pergunta. Eu olho para baixo. Alguns segundos depois, respondo:


- Emily... eu acho que você... é uma garota perfeita, ideal... sabe, o meu gosto não é um que se encontre toda hora por aí. Gosto de garotas com cabelo curto, e que usem óculos... - digo. - Isso ainda não é uma resposta convincente... - Emily diz. - OK... olhe, o que eu vou falar agora vai lhe chocar com certeza, mas por favor, não me condene... Eu usei de um recurso chamado auto-hipnose... que consiste em deixar o corpo em repouso e repetir uma certa frase na sua mente, de acordo com o que você quer. Eu tentei me convencer de que você me amava... - digo. Ela agora fica com lágrimas nos olhos. - Então você... passou a achar que eu lhe amei e... tentou me stalkear...? - mais uma pergunta. - Nem chegou a ser lá um stalker... apenas peguei várias informações suas... - digo. - Você fugiu de casa e cortou seu próprio rosto para não ser reconhecido... e assim ter mais tempo de ficar no beco do lado da minha casa... Charles... isso é culpa minha... ugh... - então a aura depressiva paira por todo o quarto. Ambos estamos chorando. - Não... eu que... escolhi esse caminho... - digo. - Mas, Charles... ai, que raiva de não ter me declarado logo... eu acho que você... é uma boa pessoa. Um garoto bonito, inteligente, simpático... que não briga com ninguém, tem suas qualidades... eu... acabei me apaixonando... - Emily diz, com as mãos no rosto. Abraço-a. - Eu lhe farei feliz. Pode deixar. - digo, tirando as mãos do rosto dela, e a beijo. Um beijo longo...


Mas...


Agora, tenho que lembrar do que sempre foi importante... como será que vai a minha mãe...? Termino o beijo. - Emily... por favor, me empreste o telefone... - peço. - Hã... calma, Charles. Você tem que comer... - ela diz. Eu olho para ela rapidamente e vejo que ela está preocupada. Será comigo..? - Tudo bem... - digo. - Hã... mas antes, vá tomar um banho. Eu vou comprar umas roupas para você. O banheiro fica nesse corredor mesmo. - Emily diz. - Não, não precisa, eu posso comprar... - tento, inutilmente, convencê-la do contrário. Mas ela faz uma cara de "revoltada" e eu vou logo para o banheiro. Tranco a porta, tiro a roupa e me olho de relance no espelho. Como eu fiquei..? Não quero nem me olhar... Vou para dentro do box e ligo o chuveiro no quente. A água começa a cair de forma suave e deliciosa. - Ah... há quanto tempo será que eu... não sinto isso...? - digo para mim mesmo. Será que eu fui um idiota de ter feito tudo o que eu fiz? Não sei... acabei tendo a experiência de morar na rua por causa de um amor. Agora eu senti na pele o sofrimento de moradores de rua. Bem... agora tudo está bem. E espero que fique melhor... Vou ensaboando meus braços, tórax, abdômen... eu não sou gordo, tenho até um corpo definido. Olho para todo o meu eu. Acho que me acostumei demais a ficar entrando em sites pornográficos e ficar me masturbando. Finalmente agora tenho uma namorada, claro que não será agora que irei transar, mas... terei coisas melhores. - Hehe.. - começo a rir comigo mesmo. Ah... será que irei ficar com saudades de ficar olhando esse tipo de site? Não sou um punheteiro compulsivo. Mas é bom. E a Emily... tem um corpo tão bom... Começo a pensar a fazer algo aqui mesmo.

- Charles? - alguém me chama. Droga, eu quase ia começar. - Oi? - retruco. - Olha só, tem duas toalhas ali no canto, pode usar a laranja, OK? A Emily já vai voltar com suas roupas. Se quiser, pode usar também o sabão de alfazema que tem aí, a Emily gosta muito do cheiro. - pelo visto era a mãe da Emily. - OK, obrigado. - digo. Mas ela é louca de achar que eu vou usar sabonete com cheiro de flor? Eu, hein... ah, quer saber? Foda-se, vou bater uma aqui mesmo. A Emily é perfeita... Coloco a mão no meu sexo e começo a fazer os movimentos, de cima para baixo... - Ah... - gemo, bem baixo. - Charles? - ai, que saco... novamente, alguém me chama. - Ainda tá no banho?? - agora é a voz da Emily. - Eu trouxe suas roupas! - ela diz. - OK, já terminei já! - digo. Pelo visto, isso terá que ficar para outra hora... Mas... agora que eu percebi, eu realmente tenho que ir logo na casa da minha mãe, é o mais importante. Irei me arrumar e ir para lá. Saio do box, me seco com a toalha laranja e a amarro na cintura. - Emily... eu vou destrancar a porta. - digo. Destranco, e ela quase escancara, a toalha cai. - Oh, mer... - empurro a porta de volta, vi de relance que a porta foi na cara dela e ela voou. Coloco a toalha de novo e abro a porta correndo, e vejo ela caída com a sacola de roupas no rosto. - Perdão... também, quem mandou escancarar a porta nesse desespero? Queria me ver pelado? - pergunto. - Ainda bem que me defendi com a sacola... idiota! - ela se levanta e dá um soco no meu nariz. - Ai! - claro que tudo é uma brincadeira, no final das contas. Ela me entrega a sacola. - Espero que goste. - OK... obrigado, obrigado mesmo. - agradeço e entro novamente no banheiro. Coloco todas as peças que tinham ali, um jogo de roupas completo. E pelo visto ela não tem mau-gosto não... Saio do banheiro e ela bate palmas. - Tá bem bonito, hein. - ela me elogia. - Mas... Emily, olha só... eu tenho que ir ante-


" Mulher é assassinada na cidade de XXYY, os policiais estão investigando a situação. O nome da mulher é Elizabete Mary "


- Não... NÃO!! - é o nome da minha mãe. Corro para aonde ouvi o barulho e na tela da TV aparece a imagem da minha rua.


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Notas finais do capítulo

Em breve, décimo segundo capítulo:
Pai e filho.



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