A Meia Irmã escrita por namisa
– Dê boas vindas a sua nova mãe e irmã Tiago! - disse meu pai abrindo a porta.
Minha meia irmã tinha minha idade, agora fazia parte da família. Esperava que fosse uma menina normal. Hannah, como é seu nome, é meio estranha para meu tipo. Tem cabelos negros médios, super pálida, séria, e parece que NUNCA sorri. Trazia consigo uma mala pequena preta com uma borbeleta de perfil dourada, e um livro extenso na mão.
– Oi Tiago! - disse Sabela, agora minha mãe - Tudo bem? - disse ela me abraçando.
– Sim. - falei olhando para Hannah, que estava olhando para o jardim de casa.
– Hannah, cumprimente seu irmão Tiago.
Hannah balançou a cabeça em sinal positiivo, e estendeu a mão para mim.
– Hannah - disse ela.
– Tiago. - falei.
Meu pai veio até nós e disse:
– Aê, se socializando hm filhão! Quem diria, e com uma menina!
Eu e ela soltamos as mão imeediatamente, e viramos os rostos vermelhos de vergonha. Hannah se direcionou até a mãe. Não escutei muto bem o que disse, mas deu para entender atravéz da resposta. Ela procurava o quarto.
Meu pai disse para ir acompanhá-la até o quarto dela que era de frente para o meu, era onde ficava o escritório da minha mãe.
Abri a porta. Não tinha visto como meu pai tinha mobiliado e pintado a parede do quarto. Era totalmete branco, só um abajur vermelho chamava a atenção na escrivaninha.
Hannah, pelo jeito não gostou, entrou no quarto abriu a janela e sentou bem na beirada, que ficava para fora.
– Ei! Você vai cair! - gritei.
– Eu não ligo. - disse ela pegando o llivro e começando a ler.
– Mas é perigoso. - falei.
Ela de de ombros, só continuou a ler.
– Hannah! Venha buscar suas coisas! - griitou a mãe dela na escada.
Hannah deixou o livro na janela e saiu para buscar suas coisas.
– Vai precisar de ajuda? - falei enquanto ela passava por mim.
Ela balançou a cabeça em sinal negativo, e desceu a escada.
Fui para o meu quarto ligar o computador, quando de repente ouço um estrondo vindo do quarto de Hannah. Ela deixara cair a caixa de livros. Ela estava pegando-os. Me agaixei e comecei a recolher para ela, todos pareciam ser de suspense, terror, drama tipos de livros que poderiam conter morte e sangues. Que menina depressiva.
Quando acabamos de arrumar,Hannah foi ao seu quarto e trancou a porta.
– Tiago - disse meu pai subindo a escada. - Se comporte.
– Mas por que?
– Hannah tem alguns problemas em se relacionar com as pessoas desde que seu irmãozinho morreu a quatro anos atrás. Por isso não fique perguntando muito sobre a vida dela.
Balancei a cabeça que sim.
– Bom garoto. Agora vá chamá-la, pois Sabela fez alguns sandubas para nós.
Esperei meu pai descer para poder chamar Hannah.
– Hannah. - falei batendo na porta. - Sua mãe preparou alguns sandubas para você, gostaria de comer?
Ela aparece séria sem olhar para mim.
– Vamos? - abro um sorriso.
Ela não diz nada, só se direciona até a escada. Ela anda vagarosamente, com a coluna ereta. Noto que há uma marca de borboleta do lado direito do pescoço dela, igual a que tinha na pequena mala preta.
– Hannah! Preparei o sanduba que você A-DO-RA. - disse a mãe dela.
Ela não diz nada, apenas se direciona para a cadeira e senta.
Hannah, olhando bem, ela é bem bonita. O cabelo negro sem pontas definidas, todo repicado, combinavam com a pele pálida que ela tinha.
– Quer? - disse meu pai.
– O que?
– Um sanduba. Do jeito que você está olhando Hannah, parece que quer um.
Hannah deixa o sanduba na mesa e sobe a escada.
– Will! - disse Sabela.
– Ok amor. Tiago vá chamar Hannah de volta para podermos conversar.
Revirei os olhos.
Subi a escada e notei que a porta do quarto de Hannah estava aberta, e ela não estava lá.
– Hannah? - perguntei por ela entrando no quarto dela.
A janela estava aberta e o livro estava no mesmo lugar. Os livros, na maioria escuros, davam um contrate na parede branca.
– Atrás de você. - ouço a voz de Hannah - Saia do meu quarto. Eu deixei você entrar?
– A- A porta estava aberta. - gaguejei.
– É eu sei, mesmo que esteja aberta, não entre.
– Por que nã...
– Já disse que não.
Ela bate a porta com força e desce a escada. Qual era o problema daquela garota?
–---------
Já era noite, a lua brilhava e o céu estava estrelado, era uma noite perfeita.
Estava mexendo no computador, vendo meu Facebook, que tédio. Ouço barulhos de passos, vindo do telhado. Ouço mais. Meu pai e Sabela haviam saido e não tinha ninguém em casa, a não ser Hannah.
Corro para o quarto da frente.
– Hannah! - grito. -Está ouvindo esses passos?
A porta se abre. Aparrece meio rosto dela.
– Sim. - disse ela. - São os gatos.
– Gatos?
– Sim. Algo mais.
– Não. Desculpe.
A porta se fecha. Hannah é realmente estranha, responde minhas perguntas somente com "Sim" ou "Não".
Acho que os gatos haviam comido sua língua.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ficou beeeeeeeeem grandinho, me empolguei um pouquinho assim: _____ ( ^.^) ______/
Críticas, elogios e dicas semmpre estarão bem vindas!
Kissus ( ^3^)