No capítulo anterior, Sara encontra-se diante de Nyncia, mãe de Yane. Nyncia tenta convence-la a ir para a luz, mas Sara diz que quer ficar. Diante desta decisão, a mãe de Yane decide ir busca-la depois do pôr do sol.

Sara se lamenta diante de tantas mortes. Ao inesperado, uma breve intuição diz para ela voltar ao salão, e encontra uma cena que já havia visto, em um flashback, sobre o passado de Yane. Mas o que está acontecendo é com o corpo de Sara.

Lúcifer está nervoso, pois o frasco da cura não está funcionando. De repente, contra a vontade de Sara, é levada a seu próprio corpo.

POVS Sara

Acordei com os garotos e as caçadoras me olhando, antes aflitos, agora aliviados, por não terem outra morte. A partir de minha primeira respiração, a profecia foi completa. Nyncia não precisaria me buscar após o pôr do sol. Não agora.

Respirava com dificuldade, pois não havia ar algum em meus pulmões.

Eu me lembrava de tudo. Minha morte, pós-morte, vida. O encontro com Yane e Nyncia.

Lysandre e Alexia ajudaram a levantar-me. Estava um pouco tonta, mas viva. Não sei quanto tempo havia passado desde quando eu deitei ao meu corpo, pois pude ver pela saída do castelo que o sol já estava se pondo.

Todos me enchiam de perguntas. “O que aconteceu lá dentro?”, “Porque a sala está em ruínas?”. Mas era eu quem queria falar, no momento.

- Vamos para o Acampamento.

Todos concordaram em ir. Ainda mais Alexia, que não ia para lá a mais de centenas de anos, desde que ajudou Yane.
- Eu irei depois. Esperem-me na floresta, atrás do Castelo. – Alexia pediu as outras caçadoras. Olhou para Ártemis, que estava em um canto do salão, sentada em uma das cadeiras, como permissão. Eu não havia visto-a antes disso. Ártemis concordou com apenas um gesto. As caçadoras saíram. Ártemis ficou.

Saímos do Castelo. Ele ficava em uma montanha e, logo abaixo, ficava uma cidade, que eu reconheci, por uma placa logo a diante. Felizmente, os humanos não viam o castelo.

- Um sanduíche sairia bem agora, sabem? – Lysandre aprontou-se a dizer, assim que viu a cidade.

- Alguém aí tem dinheiro? – Castiel perguntou, aflito.

Silêncio.

Eu conheço uma pessoa que pode nos emprestar. Um dono de joalheira. Eu fiz um favor para ele. – Eu disse.

- Então o que estamos esperando? Vamos lá! – Lúcifer gritou. Todos nós descemos montanha a baixo, loucos por sanduíches.