Mais Um Semideus escrita por João Wayne


Capítulo 4
Descobrindo novos amigos.




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Depois daquela maldita noticia de ontem, resolvi fugir do acampamento para tentar vingar a morte de meus tios, mas Lucy me disse, que eu nunca ia saber quem ou o que matou meus tios. Na noite anterior, eu fui para o meu chalé, não parava pra ninguém que queria me desejar "meus pesames pelo seus tios", esse bla bla bla que falam quando alguem morre. Quando eu chegue no meu chalé e vi meu violão e meu chapéu na cama, eu peguei o violão e o quebrei todo no chão com varias porradas e o chapéu eu rasguei com as minhas laminas que meu pai tinha supostamente modificado. Eu corri la fora e estava chovendo muito, eu entendi que devia ser um modo de consolo pois eu ouvi que o acampamento tem tipo um regulador de tempo.
Eu olhei para o céu e gritei:

– Isso é tudo culpa sua pai!

Um trovão ecoou no fundo, eu jas estava todo molhado mais continuava gritando para o meu pai quando alguma coisa atinge minha perna, parecia uma picada de mosquito, mas era uma flecha e era uma flecha com um tipo de veneno paralisador, eu não sentia minhas pernas nem meus braços, eu fechei meus olhos.
Eu sonhei com meus tios, eu deveria ter uns 5 ou 6 anos, eu corria na direção deles e os abraçava, de repente, um cara de barba branca apareceu do meu lado e tocou no meu ombro, instantes depois, eu cresci e meus tios se foram. Aquele cara era meu pai, ele me olhou nos olhos e disse:

– John... Eu sinto muito pelos seus tios.

– Sente mesmo? - Meu sarcasmo quase pulava pra fora de mim.

– Sinto John... Eu tenho que te contar uma coisa sobre seus tios, especialmente sobre seu tio.

– O que? Ele ainda esta vivo?

– Não John, seu tio era um semideus, assim como voce.

– Não pode ser, ele era um assassino, como eu.

– Isso não impede que ele seja um semideus, voce também é um assassino semideus.

– Mas ele era irmão da minha mãe, então quer dizer que minha mãe também era...

– Não, sua mãe não era, ela foi a segunda filha de seu avo.

– Entendi, meu tio era filho de qual deusa?

– De Atena, a deusa da guerra, da civilizção, da sabedoria, da estrategia, das artes, da justiça e da habilidade.

– Nossa.

– É, seu tio sempre soube que era eu quando eu estava com sua mãe.

– Ele era corajoso?

– Até demais.

– Bem, obrigado por ter me contado a verdade.

– De nada, tem mais uma coisa...

– O que foi?

– Antes de voce fugir, tenho 2 presentes pra voce, ja que voce destruiu os outros.

– Ah... Sobre isso, desculpa, estava de cabeça quente.

– Enfim, além de suas laminas nos pulsos que falando nisso, vou permitir que voce fique com elas, vou te dar uma espada, presa em seu pulso, ela tem forma de "A" como o seu dos Assassinos, ela vai ficar em cima de seu bracelete, e so voce pensar que ela surge na sua mão. E o segundo e uma mochila preta, voce vai poder colocar e tirar de tudo lá.

– Obrigado pai.

– De nada John.

– Antes do senhor ir, posso pedir mais uma coisa ao senhor?

– Ande logo, eu não posso fazer isso, eu criei a lei que proibe isso.

– O senhor pode me dar um terno, quando eu fizer 18?

– Mas isso é só daqui a 4 anos meu filho.

– Não vai se esquecer né?

– Calça e paleto cinza riscado com linhas brancas, uma camisa roxa bem clara, uma gravata roxa e um sapado social?

– Sim, mas, como o senhor sabe?

Ele não respondeu, apenas tocou na minha testa e eu acordei. Eu estava na enfermaria, ja era dia, eu ainda não sentia minhas pernas. Lucy estava ao meu lado, segurando minha mão e quase dormindo, quando eu acordei, ela deu um sorriso bem grande e disse:

– Graças aos Deuses John, pensei que voce ia morrer.

– Porque?

– Bem, a uns sete dias...

– SETE DIAS? EU FIQUEI APAGADO POR SETE DIAS?

– Bem, sim... Continuando, voce foi la fora enquanto chovia certo?

– Fui tentar falar com meu pai.

– Voce consegui?

– Não. - Achei melhor não falar com ela sobre meu pai.

– Ah sim, mas enfim, alguem acertou uma flecha em voce.

– Porque fariam isso?

– Eu não sei.

– Ual, eu nunca fiz nada pra ninguém e quase me matam.

– Nem deu tempo também.

– Lucy, va se deitar um pouco.

– Não, eu vou ficar aqui com voce.

– Va se deitar, eu ja estou bem.

– Tem certeza?

– Absoluta.

Ela foi com uma cara de sono para o seu chalé, era obvio que eu ainda não me sentia bem aquele maldito veneno quase me matou. Eu sentia meu sangue correr pelas minhas veias como se fossem fogo. Eu me deitei e dormi.
Quando eu acordei, tinham duas pessoas ao meu lado, ao meu lado direito, tinha um menino de cabelos pretos e ao meu lado esquerdo uma menina de cabelos loiros, pensei que fosse Lucy, mas ela não tinha olhos azuis. Eles cochichavam sobre mim, eu consegui ouvir um pouco, era isso o que eles diziam:

– Não pode ser, Thalia disse que só tinha o Jason como irmão.

– Mas esse não é um irmão qualquer, ele e um meio-irmão Percy.

– Eu não acredito, tomara que esse ai não seja chato e metido a sabido.

– Isso e alguma indireta Cabeça de Alga?

– De maneira alguma Annabeth.

Eles me viram acordar e rapidamente pararam de falar. Eu olhava para o dois como se ja tivesse visto os dois antes. Eu perguntei para o menino de cabelos pretos, que eu acho que se chama Percy:

– Quem são voces?

– Voce não nos conhece? - Disse o menino de cabelos pretos.

A menina de cabelos loiros deu um tapa nele.

– Não mesmo.

– Bem, eu sou Percy Jackson, filho de Poseidon.

– Voce é meu primo?

– Sim.

– E eu sou Annabeth Chase, filha de Atena.

Ela devia conhecer meu tio, ela era meia-irma dele. De algum modo, eu sabia que aqueles dois não eram pessoas más, eles queriam me ajudar a ficar melhor.

– Acabamos de voltar de uma missão e disseram que um filho de Zeus estava internado na enfermaria, Percy quase desmaiou.

– Mentira isso.

– Então porque seus olhos reviraram e suas pernas ficaram moles?

– Queda de pressão.

– Engraçadinho.

Eles ficaram me fazendo um monte de perguntas doidas la e depois foram embora. Eles são bem maneiros, acho que vou me dar bem com eles.



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