Ela olha para mim e logo em seguida vê o carro em sua direção.
Não teve como ela escapar e o carro acerta ela empurrado ela para a barraca que esta bem de frente com a entrada da festa.
Uma dor no coração, saio desesperada para saber como esta Julia.
Uma fumaça, simplesmente tirava minha visão e me fazia tossir.
Só consigo avistar uma pessoa saindo correndo do carro, e quando vejo seu rosto.
Era Gisele.
Essa mulher dos meus pesadelos, de novo volta para me assombrar.
Mas vejo a correr e sumir na escuridão, enquanto corro em direção ao corro e a Julia.
Sem ao menos falar um palavra, busco Julia que estava muito machucada.
Pego ela no colo e puxo para fora daquela fumaça, enquanto as meninas ligam para o Samu, que nesse Brasil demoraria muito.
Felipe não tem carta, mas pega um carro e grita:
- Entre Bia.
Enquanto ele corre pela cidade, Julia com voz no fundo tenta conversa comigo:
- Calma Bia, vai tudo certo.
Não conseguia para de chorar, sentia uma dor no coração, um aperto no coração como se um mal estaria por vir.
Eram 23:00 horas, seria um sonho quem sabe, um conto de fada que acabaria meia noite, pois não queria mas isso.
Cada vez que lembro desse dia me bate um arrepio na espinha, muito triste.
O tempo começa a fechar, Felipe sobe com carro na calçada, assustando todos do pronto-socorro, ele pega Julia enquanto vou seguindo eles..
Felipe explica a situação de Julia, que foi atropelada, pois eu mesmo não tinha condições de falar.
Julia é internada e seu estado era grave.
As meninas chegam e o que mais me surpreende é o melhor amigo de Felipe, não sei, ele era meio sombrio, nem uma lagrima suo de seu rosto, sera que ele esta envolvido.
23:14 os medicos decidem fazer uma operação, e momentos antes da operação, Ele quer ficar sozinho com ela.
Que raios de menino que não lembro o nome. O raiva.
Escuto que eles conversam alto.
Seria um discussão ?
Mas ao final fica um sussurro entre eles.
Ao sair arrastada pela maca Julia me chama bem baixo, e diz com uma voz lá no fundo e cada vez mas longe.
- Vai ficar tudo bem.
Eu a respondo:
- Sem você eu não vou viver, eu te amo.
Ela sorri sem falar nada e fecha os olhos.
A mão dela fica mole, enquanto os medicos desesperados levam ela para sala de cirurgia, eram 23:35.
Essa cirurgia seria um tipo dela respira, pois seu coração estaria parando pouco a pouco, foi isso que entendi.
Clima tenso na sala de espera de noticias, meu pigente brilha mas nesse momento não quero sinais, quero ela bem, quero ela viva.
Não é um conto de fadas, exatamente as meia noite, uma medica nos avisa.
Julia não resistiu e então pouco tempo, seu coração paro.
Julia morreu.