Cheguei no hospital e fui até Thiago que estava a minha espera. Minha respiração continuava ofegante de preocupação.

Minha irmã Jennifer, me abraçou com seus olhos cheios de água, agora fiquei muito preocupada. O que aconteceu com minha mãe???

-Dr. Thiago diga-me agora o que aconteceu com a minha mãe! -Falei nervosa.

-Ela teve uma parada respiratória, sua irmã que chamou a ambulância. -Informou Thiago. Que??? -Conseguimos ressuscitá-la.

-Que bom...-Afirmei aliviada.

-Nem tão bom. -Sussurrou Thiago.

-Como assim? -Agora eu me assustei mutio, e Jennifer chorava em meus braços. -O que ela tem?

-Sua mãe tem câncer de pulmão. -AHM????. -E... Em estágio final, eu sinto muito

Minha mãe com câncer??? What???? Sentei na cadeira que havia no corredor, Jenni sentou no meu colo e nós duas chorávamos. Minha mãe é minha vida. Levantei-me e deixei Jennifer sentada na cadeira.

-Quanto tempo resta para minha mãe? -Perguntei enxugando minhas lágrimas de dor.

-Não sei ao certo. Depende... Pode ser um mês, dois... -Explicou o sábio médico. -E se Deus for bom, quem sabe até um ano.

-E se ela morrer? -Perguntei com meu olhos se enchendo de água novamente. -O que eu faço? E minha irmã?

-Se ela morrer, faça uma bela despedida. -Sugeriu Thiago. -E você provavelmente será a próxima responsável pela sua irmã.

-Como uma turora? -Perguntei abraçando Jenni.

-É, cuidará dela, como uma mãe faria. -Lembrou o doutor. -E a ajude em tudo possível, perder a mãe vai ser difícil.

-Com certeza. -Assenti. -Doutor, posso ver minha mãe?

-Pode, mas só uma visita de cada vez. -Falou o médico. -Um aviso, eu dei um remédio a ela, para dormir. Assim os riscos de outro ataque é menor, ela pode acordar em agumas horas. Mas pode ir lá vê-la.

-Tá. -Me virei para Jennifer e a abrecei. -Jenni, eu vou ver a mamãe, fica aqui ok?!

-Claro... -Ela continuava a soluçar de tanto chorar.

Segui o Thiago até o quarto onde minha mãe estaria internada. Abri a porta sem fazer muito barulho e ela realmente estava ali, entubada.

Minhas lágrimas começaram a cair desesperadamente. Minha mãe iria morrer e eu cuidaria da minha irmã... Como lidar com issso? A vida da voltas e acaba voltando para onde começou, você sem vida.

E chegou a hora da minha mãe, eu a amo muito e não queria prescenciar isso. Como seria para Jennifer, minha irmã de apenas doze anos, perder a mãe com essa idade é terrível! Aliás, perder a mãe com qualquer idade é terrível!

Com minhas mãos tremulas, fiz um carinho na cabeça cansada da minha mãe, lembrei de tudo que ela criou, de seu trabalho duro. Para eu e minha irmã, ela foi mãe, pai e amiga em todas as horas.

Só de pensar em perde-la, meus olhos se encheram de água. Levantei, caminhei até a porta, olhei para minha mãe e sai do quarto.

Na cadeira, Jennifer chorava mais do que a cachoeira mais cheia de água desse mundo.

-Thiago, onde fica o banheiro? -Perguntei secando as minhas lágrimas.

-Ali no final do corredor. -Ele respondeu apontado para uma porta no final do corredor.

-Jenni e vou no banheiro e já volto. -Ela repondeu sim com a cabeça sem olhar para mim, tudo que minha irmã conseguia fazer era chorar.

Fui até a porta branca no final do corredor. Abri a porta e entrei, havia uma pequena pia e um vaso, era perfeito. Abri a torneira e vi a água cair.

Com a minha mão, peguei um pouco da água e levei ao meu rosto. Ele ficou pigando até que repeti meu ato de molhá-lo.

Quando acabei, peguei duas folhas de papel e sequei meu rosto. Olhei no pequeno espelho meu reflexo atormentado. Meus olhos já se encontravam vermelhos e a minha dor era muita.

Sai do banheiro e vi Thiago tentando consolar Jennifer, eu não podia chorar na frente dela, eu teria de ser forte e mostrar que eu estaria ao seu lado todo o tempo.

-Estou de volta. -Informei pondo minha mão no ombro da Jenni.

-Bom, meninas, vocês já sabem. -Lembrou Thiago. -Vão para casa, Lindsay leve sua irmã. Passem em casa peguem tudo necessário e vão descansar.

-Obrigada Thiago. -Agradeci sinceramente.

-De nada. -Ele foi educado. -Se alguma coisa acontecer, pode deixar que eu ligo. Tchau.

-Tchau.... -Acenei e sai do hospital de mão dadas com minha irmã caçula.

Agora eu seria tudo o que Jennifer teria, peguamos um táxi e durante a volta para casa, recebi uma ligação do Robbie.

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-Oi amor. -Atendi.

-Meu Deus Lind, está tudo bem? -Perguntou Rob preocupado.

-Não... -Respondi com meus olhos cheios de lágrimas. -Depois eu explico tudo amor. Olha, se você estiver de pijama, coloque uma roupa que temos uma visita.-Sorri ao olhar para Jenni.

-Quem? -Perguntou o curioso.

-Surpresa. -Respondi feliz. -Tenho que ir Rob.

-Tchau. -Desligamos o telefones.

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-Mana, seu marido anda pelado em casa? -Perguntou Jenni curiosa.

-As vezes, mas na maioria, ele fica de cueca. -Informei. -Por quê?

-AHHHH! Eu não quero ver o Tio Rob de cueca! Que nojo! -Explicou Jenni rindo.

Ela e Robbie se dão tão bem! Mas mal se veem, o tempo é o seu principal inimigo. Os dois adoram jogar o Jogo da Vida e Banco Imobiliário. Parecem pai e filha, e isso talvez se tornasse real a partir de alguns dias.

O táxi chegou na casa da minha mãe, ou melhor, antiga casa.Jennifer logo saiu do automóvel e fui para seu quarto, pegar roupas e tudo que ela iria precisar.

Assim que ela chegou, voltamos o caminho para minha casa encontrar o Rob. Alguns minutos depois, nós finalmente chegamos,paguei a corrida e fui abrir a porta de casa que se encontrava trancada. Robbie estava a nossa espera sentado no sofá branco logo a frente da porta.

-Tio Rob! -Jennifer deu um abraço de urso no tio. -Que saudade!

-Sim, pirralha. -Brincou meu marido. -Nossa como você cresceu hein...

-Uhum... Então mana, eu estou cansada. Onde eu vou dormir essa noite? -Perguntou Jennifer segurando sua mochila com suas roupas e tal.

-Você vai dormir no quarto de hospedes que futuramente será o seu quarto. -Falei. -Vem vou levar você até lá.

Ajudei Jenni a chegar ao seu quardo, depois ela entrou trocou de roupa e dormiu. Descei as escadas e vi o Rob me esperando sentado no sofá.

-Lind me diga por favor o que aconteceu com a sua mãe! -Me sentei junto ao Rob no sofá.

-Vou contar... -Respirei fundo e contei tudo o que aconteceu desde que eu cheguei no hospital. -E por isso eu vou ter que tomar conta da Jennifer.

-Nossa amor que terrível! -Rob me abraçou no mesmo momento, ele era o homem perfeito. -Vamos fazer o possível para Jennifer se sentir acolhida! Adoro sua irmã.

-Brigada Rob. -Dei um selinho nele. -Vamos cuidar dela como se fosse nossa filha? O amor igual, carinho educação e tudo necessário.

-Sim meu amor. -Ele respondeu carinhoso

-Vou sentir falta da minha mãe. -Afirmei deixando uma lágrima cair. -Quando fiquei grávida pela primeira vez, ela me deu apoio e tudo mais. Ela além de ser minha mãe era meu pai e minha amiga.

A resposta do Rob foi um abraço apertado, ele me encaixou em seus braços. Estar ali com ele, eu realmente me sentia segura. Minhas lágrimas caiam triste sobre as roupas do meu marido.

-Lind, amor, vai para cama, já são quatro da manhã, daqui a pouco eu estou indo para a cama, vá deitar. -Pediu docinho. -Você deve estar cansada, descanse.

Assenti com a cabeça, subi as escadas, entrei no quarto, coloquei meu pijama, deitei na cama e adormeci.

Acordei por volta das onze, coloquei um roby e desci as escadas. Jennifer estava junto com o Rob na cozinha fazendo um delicioso macarrão com queijo para o almoço.

-Bom dia mana! -Falou Jenni ao me ver chegando na cozinha. -Como foi sua noite? Quer dizer manhã?

-Boa. -Respondi sincera. -Então como anda os preparativos para o fabuloso macarrão com queijo?

-Está pronto! -Informou Robbie trazendo até a mesa um grande travesaa de comida.

-Hum.... Esse cheiro! -Afirmei ao sentir o aroma delicioso! -Como estão os bebês?

-Bem. -Lembrou Rob. -Ainda dormindo.

-Vamos comer pessoal. -Falou Jenni pegando uma colher e se servindo.

Em seguida eu e Rob nos servimos também, o almoço estava maravilhoso. Quando acabamos de comer, eu lavava a louça, Jenni assistia TV e Rob cuidadas das criancs.

Eu não parava de pensar na minha mãe... Em poucos dias ou semanas ela podia morrer! Essa ideia me atormentava demais, o que seria da minha vida e da vida de Jennifer?

-Muito bem... Jennifer, suba para seu quarto, tome um banho e arrume suas coisas. -Já que eu seria a nova "mãe" da minha irmã, tenho que botar ordem nessa merda! Haha. -Ok?!

-To indo... -Ela se levanou do sofá, subiu as escadas e foi para o banheiro so seu quarto.

Sentei no sofá e pensei, como seria a partir de agora? Se minha mãe morrer, como eu enfrenteria tudo isso? E ainda mais com minha irmã...

Perder a mãe vai ser difícil... Tenho que ajudá-la a superar a dor que estar a vir. A Jenni pode ser uma boa oportunidade para eu treinar em como ser mãe. Hum...

-AHHHHHH! LINDSAYYYYYY! -Jennifer gritava meu nome do banheiro, o que aconteceu?

Larguei tudo do jeito que estava, subi as escadas correndo até chegar ao banheiro onde Jenni estaria.

-O que houve? -Perguntei entrando no bamheiro.

-Lind, o que é isso? -Perguntou Jenni assustada mostrando sua calcinha suja.

-Ah, calma... -Eu aqui pensando que ela morreu, quando na verdade ela menstruou pela primeira vez! Ah senhor. -Você ficou mocinha!

-Ah... Eu fiquei menstruada? -Perguntou a nova adolescente.

-Sim. -Respondi sorrindo. -Olha, toma seu banho e depois eu te explixo tudo ok?!

-Explicar ok?! -Perguntou Jenni.

-Como você vai lidar com isso amorzinho. -Falei. -Agora vai para o seu banho.

Sai do banheiro com a peça intíma em minhas mãos. Rob estava do lado de fora andando de um lado para outro de tão preocupado que estava com a minha irmã.

-Então ela está bem? -Perguntou Robbie preocupado com a jovem.

-Olhe você mesmo.-Entreguei a calcinha suja de sangue ao docinho. Ele respirou fundo e sorriu.

-Uma mochinha. -Ele constatou. -Temos que ensinar a ela coisas sobre sexo não acha?

-Acho... Mas primeiro vamos alertá-la sobre como se cuidar. -Pedi.

-Verdade. Não podemos deixar ela engravidar cedo. -Lembrou Rob.

Abracei o Rob, ele sabi o que eu pensava, o que eu sentia. Ele com certeza é o homem perfeito.

Descemos as escadas e fomos assitir TV enquanto Jenni tomava seu banho. Até que eu ouvi ela novamente gritar meu nome.

Subi as escadas e fui até o banheiro onde ela estava. Abri a porta, ela se encontrava sentada no box.

-O que eu faço agora? -Perguntou a jovem menina.

-Venha cá... -Ensinei a ela como se coloca um absorvente e expliquei que o OB só depois que perder a virgindade.

-Mana, como assim a virgindade? -Perguntou Jenni.

-Você não sabe da onde vem os bebês? -Perguntei assustada.

-Não. Mamãe nunca tocou nesse assusto comigo. -Explicou Jennifer. -E a escola é religiosa, falam que dicutiriamos isso "depois".

-Ok... Como seu absorvente, sua roupa, pentee o cabelo e tudo mais. -Pedi. -Assim que acabar, vá lá na sala, eu Rob te explicaremos da onda vem os bebês ok?!

-Pode deixar. -Ela se levantou e começou a se arrumar.

Sai do banheiro. Não pude acreditar, uma menina de doze anos e não sabe o que é sexo?! Com essa idade eu conheci Rob e comecei a gostar dele...

Sei como minha mãe é, bem rígida com a educação e regras. Eu era a filha "rebelde" que a desobedecia, tanto é que fiquei grávida aos desesseis anos.

E Jennifer é a filha "certinha", faz tudo que a mãe manda e quando ela manda. Por isso não deve ter questionado.

Sentei no sofá e fiquei com a boca em formato de O. Rob riu da minha expressão facial.

-O que ouve que te deixou tão choacada? -Perguntou Robbie .

-Jennifer. -Afirmei. -Ela não sabe o que é sexo!

-Como assim?! -Perguntou Robbie rindo.

-Eu expliquei como se coloca o absorvente e também lembrei, que OB se usa depois que perdeu a virgindade. E ela não sabia o era isso e realmente me espantou.

-Você acha que teremos de explicar a ela isso tudo? -Perguntou Rob colocando sua mão no meu joelho.

-É. -Respondi.

-Tudo mesmo? -A mão dele subiu pelaa minhas pernas e entrou pela minha saia, percebi quais eram suas intenções.

-Tudo mesmo! -Assenti rindo. -Mas, calma. Não sei se você tem ideia de como vamos fazer isso porque eu não tenho.

-Vai dar tudo certo. -Rob me acalmou.

Passou-se alguns minutos, e Jennifer desceu as escadas pronta.

-Mana, sente-se no sofá. -Pedi. -Bom...

-O homem tem um piu piu e a mulher o ninho. -Que???

-Não é bem assim! Quando a nossa parte intíma se junta a do homem... -Tentei explicar.

-Ahm? -Perguntou Jenni.

-O homem tem um orgão genital chamado pênis... -Que vergonha! -E a mulher a vagina ou vulva.

-Quando eles se juntam, o homem libera o sêmen dentro do útero da mulher. -Explicou Rob. -Assim, esse sêmen, depois de nove meses, cresce na barriga da mulher um bebê.

-Ah... -Jennifer entedeu.

-O nome disso é sexo, transa, suruba enfim... Tem vários nomes. E a mulher só pode engravidar com o sexo, minha irmã. -Lembrei. -E ela também só irá engravidar depois da menstruação.

-E eu fiquei menstruada. -Afirmou Jenni.

-Sabemos disso, e por isso, temos que alertá-la, quando você tiver seu namorado e decidirem que chegou "a hora", use camisinha. -Pediu Rob. -Você pode engravidar cedo, use sua irmã como exemplo.

-Eu adorei ser mãe, mas perdi a escola e a festa de formatura cuidando do seu primo Felipe.

-Ahm... Mas como esse órgãos genitais ae juntam? -Jennifer só faz pergunta díficil... -Podem me mostrar?

-Que??? -Perguntei assustada. -Nãoooo!

-Jennifer, percebi que teremos que trocar você de escola! -Rob assentiu.

Realmente, a escola da minha irmã é bem religiosa, e ela não vai aprender coisas da vida! A minha antiga escola era perfeita, educação boa e uma mensalidade pagável.

-Rob, o que acha da Jenni entrar na nossa antiga escola? -Perguntei.

-Perfeito. -Afirmou docinho. -Podemos fazer a matrícula amanhã.

-Então, mocinha, suba para seu quarto e arrume suas coisas. -Pedi para Jennifer.

-Sim... -Ela se levantoi do sofá e subiu as escadas.

-Nem foi tãoooo difícil! -Constatou Rob.

-Para você... -Ficamos conversando sobre a futura educação de nossos filhos.

POV JENNIFER

Tipo... Hahahaha! Odiei ter ficado menstruada... E realmente nem sabia essa parada de sexo...

Minha mãe nunca me contou nada sobre isso, e talvez com a nova escola eu faça novas descobertas! E também novos amigos, o que é superlegal.

O ruim, vai ser perder minha mãe, quem me acompanhou a vida inteira. Quem me alimentou com seu leite, quem daria a vida, em troca da minha... Minhas lágrimas caiam só de pensar, mas eu sei que sempre terei Lindsay para me apoiar e me ajudar a encarar tudo que vier de ruim.

Cheguei no meu quarto e comecei a arrumar as roupas que estavam na minha mala para o armário. Ficou bem arrumado, mas nada com a minha cara, sabe?...

Depois de alguns minutos, o quarto ficou arrumado, desci as escadas e fui à sala de estar. Sentei no sofá e comecei a ver TV, oba TBBT!!

POV LINDSAY

Eu e Rob, estávamos na cozinha, papo vinham papo vem... Até que o telefone tocou.

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-Alô? -Falei ao atender. -Quem é?

-É o Dr. Thiago, sua mãe acordou.

-Jura?! Como ela está? -Preguntei curiosa.

-Bem. -Respondeu o doutor. -Quando ela acordou perguntou por sua irmã e por você! Teria como vocês a visitarem ainda hoje? Isso faria muio bem a ela.

-Claro! -Afirmei. -Vou avisar Jennifer e logo estámos indo ok?!

-Tudo bem, tchau. -Desligamos.

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-JENNIFER!!! -Gritei subindo as escadas e entrando no quarto da minha irmã. -Vamos ao hospital, a mamãe acordou!

-Sério?! -Ela correu e me abraçou. -Tá, daqui a dez minutos eu estou pronta.

-Ok... Eu vou vestir minha roupa. -Fui correndo para o quarto onde Rob estava.

-O que está acontecendo? -Ele perguntou curioso.

-Minha mãe acordou. -Pode cuidar de tudo enquanto eu irei vê-la? -Perguntei trocando de roupa.

-Claro! -Ele assentiu. -E vou estudar um pouco.

-Ok, brigada.-Afirmei terminando de vestir minha roupa e saindo do quarto.

Peguei minha bolsa na sala e Jenni descia as escadas. Saimos de casa e pegamos um táxi, nossa ansiedade era enorme. Chegamos no hospital e Thiago estava a nossa espera.

-Doutor, como minha mãe está? -Perguntei preocupada.

-Ela está ótima! Vocês duas podem vê-la. -Informou Thiago nos guiando até o quarto da paciente.

Ele abriu a porta, minha mãe estava deitada, e cheio de aparelhos a sua volta.

-Mamãe! -Jenni se apresou e a abraçou com cuidado. -Você está bem?

-Acho que sim. -Ela respondeu com dificuldade. -E Jenni sua irmã está cuidado se você?

-Ah sim. Ela me ensinou de onde vem os bebês. -Respondeu Jenni sorrindo, mas tirou o sorriso da minha mãe.

-Dr. Thiago, posso conversar a só com a Lindsay? -Perguntou minha mãe.

-Claro Trixie, vamos deixá-las sozinhas Jennifer. -Pediu Thiago saindo do quarto acompanhado da minha irmã.

-Lindsay Pullon, o que você contou a ela? -Perguntou minha mãe preocupada.

-Mãe, ela ficou mocinha. -Expliquei. -Contei a ela como se protejer, usar absorvente e previnir a gravidez. E para isso tive que ensinar de onde vem os bebês.

-Eu ia criar um virgem, ao contrário de você. -Retrucou Trixie. -Mas acho que uma hora ou outra ela teria que saber.

-Calma mãe. -Pedi. -Eu estou cuidando dela como se fosse minha filha, ela está morando lá em casa.

-E o Robbie? -Perguntou minha mãe. -Como ele está lidando com isso?

-Super bem. -Expliquei. -Ele me ajuda com tudo, tem sido um marido perfeito.

-Que bom minha filha. -Afirmou mamãe sorridente. -E você sabe, que se o pior acontecer comigo, quero que você cuide da sua irmã, você será tudo para ela.

-Eu sei mãe... -Deixei uma lágrima cair, mas tenho que ser forte. -Pode deixar, eu cuidarei dela.

-Seja feliz minha filha, boa sorte com seus filhos, aproveite seu marido. Não deixe de viver. -Desejou Trixie. -Queria poder estar ao seu lado, para sempre.

-Mas você sempre estará mãe. -Apertei a sua, não consegui esconder as lágrimas.

-Lindsay, chame sua irmã. -Pediu minha mãe. -Quero falar com vocês...

Sai do quarto, chamei Jennifer e Thiago. Entramos no quarto.

-O que houve mãe? -Perguntou Jenni segurando sua mão.

-Filhas, se o pior acontecer, saibam que eu sempre vou cuidar de vocês. -Informou Trixie. -Quando olharem a uma rosa vermelha, lembrem de mim. A natureza irá transformar meu corpo, mas jamais a minha alma de mãe protetora.

Jenni e eu a abraçamos por pequenos minutos, Thiago pediu que a visita acabasse, para não deixar minha mãe sobre carregada.

Conversei alguns minutos com Thiago sobre o quadro da minha mãe que melhorava a cada dia. Jenni e eu, pegamos um táxi e voltamos para casa.

Chegando lá, Rob estava na sala, brincando com Fê e Zoe, Rosie e Braddy dormiam. Esse dia passou rápido a agora, tudo o que eu queria era um tempo com o meu marido.... Levamos as crianças para seus quartos e Jennifer dormia.

Nós estávamos deitados na cama, apenas conversando. Mas um amasso longo, quente e delicado desencaminhou tudo... Tudo.

Desabotoei a camisa de Robbie, olhei aquele abdômen perfeito e bem, bem definido. Comecei a beijar seu peito musculoso, e com delicados beijinhos fui descendo meus lábios.

Sentei em seu colo, tirei minha camisa e voltei a beijar seu corpo, Rob apenas deixava me condusir. Cheguei ao fecho de sua calça, com calma abri os botões e o zíper. Seu membro já estava ereto, olhei para docinho e ele sorria maroto.

Tirei sua calça e levou o mesmo destino da camisa: um canto qualquer do quarto. Sua boxer preta não iria aguentar por muito tempo, ele está muito excitado.

Tirei meus jeans e joguei junto aos seus. Sinto as mãos de Rob entrando para dentro da minha calcinha e brincado comigo.

-Toda molhadinha... Como eu gosto! -Sussurrou docinho me estorou de tesão por dentro. -Ah... Sua gostosa.

Trocamos de possição, ele comanda agora... Docinho, sem cuidado nenhum, tira meu sutiã e brinca com meus seios. Depois massageia meu clitóris, o prazer domina o meu corpo.

POV ROBBIE

Pelo o que Lind está passando, eu queria proporcionar um grande prazer. Tirei sua calcinha e usei movimentos circulares com a minha língua. Ela gemia loucamente de prazer.

Tirei e língua, e minha boxer havia sumido. Penetrei de uma vez, fiz movimentos leves mas muito prazeirozos, agora nós dois gemíamos.

Senti o gozo de melzinha caindo sobre os nossos corpos suados e cheios de tesão. Voltei a beijá-la para parar com nossos gemidos altos. Foi a minha vez de gozar e percebi um sorriso lindo em Lind.

Chegamos ao orgasmo, deitamos um ao lado do outro, nos abraçamos e dormimos. Por volta da cinco da manhã o telefone tocou... Eu levantei primeiro e por isso atendi.

POV LINDSAY

Quem será? Enquanto Rob falava ao telefone vesti a camisa dele que em mim parecia um vestido.

Docinho parecia muito aflito quando desligou o telefone. Ele andava de um lado para o outro do quarto... Que doido.

-Rob, o que houve? -Perguntei sentando na cama.

-Lindsay, amor... Eu não sei como dizer isso para você... -Informou Rob sentando-se ao meu lado na cama.

-Dizer o que? -Perguntei curiosa. -O que Robbie?