The Last Song escrita por Miles
Notas iniciais do capítulo
OOOOI. Seis dias sem atualização, nem é muita coisa, né? Queria agradecer à Miley My Dream e a Forever Directioner pelas recomendação divas, lindas e perfeitas. Obrigado meninas!
Pov's Annabeth
Assim que terminamos de nos lavar, Percy e eu fomos até a sua casa comermos alguma coisa. Almoçar para ser mais exata. Eu tinha plena conciência de que sua mãe não tinha ido com a minha cara.
– O que aconteceu? Você parece nervosa. - O cabeça de alga comentou. Neguei um pouco incerta.
– Só estou com sono. Falando em sono, quando nós vamos poder comer? - Ele suspirou me levando até a sala de jantar.
– Meus pais não são de todo maus. - Ele respondeu. - Quero dizer, minha mãe e meu padrasto. O meu pai só você conhece. - Assenti sorrindo.
– Sua mãe não gostou de mim.
– Não diz isso, é claro que ela gostou.
– É sério Percy! - Afirmei logo me sentando. - Ela com certeza não gostou de mim. - Suspirei. - Mas... eu nem ligo. - Dei de ombros.
– Aham... mas enfim Annie, acho que você vai gostar do meu padrasto. - Abri um sorriso timido. - Ao menos ele é educado.
– Ahá, então você assume que a sua mãe não foi com a minha cara. - Ele deu de ombros. - Bom, espero que pelo menos ele se simpatize comigo.
Logo os dois estavam na sala de jantar, com a serviçal servindo o almoço. Confesso que a maioria das coisas que eram postas em meu prato eu desconhecia, mas não quis dizer nada para não ofender ninguém. Ser rico deve ser muito chato.
– Então querido - Sally começou quebrando o silêncio -, ansioso para o casamento da sua irmã? - Me virei pra ele.
– Casamento? - Perguntei arqueando uma sombrancelha.
– É, a Melissa, a minha irmã vai se casar... não vai ser nada muito complexo, só para alguns amigos. Se quiser pode vir. - Sorri.
– Ah, mas eu já convidei a Rachel. Pensei que você iria convidá-la então já a chamei. - Sally me olhou com pena. Com todas as letras ela me odiava.
– Não tem problemas, Pers. Eu não gosto de festas assim mesmo. - Sally me olhou horrorizada em quanto Perseus soltava um risinho de cumplicidade. Revirei os olhos.
– E então Percy, quando você e a Rachel vão parar de joguinhos e voltar a namorar um com o outro? - A mulher voltou a comentar colocando uma colher de comida na boca. Ela tinha uma coisa... que me tirava do sério. O padrasto de Perseus engasgou na mesa, e eu só observava a cena.
– Com licença. - Pedi já me retirando. Pude ouvir os gritos desesperados de Percy, me chamando.
– ANNABETH ESPERA! - Acabei por ir a um lugar em frente ao lago, no qual eu nem precisava sair de sua casa.
Ele me seguiu até lá.
– Esperar o que Percy? Por que não me esquece? Por que não volta para a sua casa perfeita, com os seus pais perfeitos, nessa casa perfeita? - Seus olhos se encheram de lágrimas.
– Perfeito? Nada naquela casa é perfeito a anos! E eu só ficava com a Rachel, porque ela era a única pessoa que me fazia sorrir. Não no sentido de diversão, como é com você, mas no sentido sexual. Ela satisfazia meus fetiches, e isso era a única coisa de boa que eu tinha.
– E como tudo isso começou?
– Eu tinha um irmão... o nome dele era Marshall. Uma vez, a minha mãe estava dirigindo. Marshall e eu estávamos no banco de trás, brincando de luta, até que ela se virou para nos dar uma bronca... e perdeu o controle. O carro bateu. Ele morreu na hora. - Eu percebi que ele já chorava. - As coisas não são boas a muito tempo. Nada naquela casa é perfeito!
– Eu... sinto muito. - Murmurei abraçando-o por trás. Ele abriu um sorriso, parecia realmente feliz. - Eu... preciso de mostrar uma coisa.
– O quê?
– Vem! - Puxei seu braço e o levei até o porão, nos fundos da casa. Avistei o piano e suspirei. Logo comecei a tocar, em quanto minha voz acompanhava a música. Cantei uma música chamada When I Look At You.
– ...You appear just like a dream to me...– Finalizei a canção. Ele ainda me observava. Isso estava se tornando desconfortável.
– Você é incrível. - Murmurou. Ele abriu um pequeno sorriso, e lentamente se aproximou de mim, selando nossos lábios. Dessa vez não resisti, apenas deixei que sua língua se encontrasse com a minha. Afinal, ambos queríamos isso.
– Você precisa me deixar em casa... - Sussurrei.
– Tem certeza que não pode esperar mais um pouco? - Questionou. Dei de ombros avançando de novo e o beijando. Cara, esse menino é irresistível!
[...]
Após algum tempo Percy resolveu me levar em casa. Logo que chegamos ele me deu um selinho de despedida e voltou para o inferno, ops, sua casa. É, digamos que eu também não tinha ido muito com a cara de sua "mamãe".
– Annie, por que só está chegando a essa hora? - Vi Frederick cochichar pra mim. Revirei os olhos. Ainda eram duas da manhã, então tecnicamente estava cedo.
– Eu e Percy acabamos nos atrasando. Só isso. - Dei de ombros e o vi estreitar os olhos. Ah, cara! Meu próprio pai pensando besteira de mim. - Não nesse sentido.
– Não foi isso que eu quis dizer. Só achei um pouco estranho. Antes, você não gostava dele, e agora só vive em baixo da asa desse muleque. - Soltei uma risadinha. Será mesmo que o meu pai estava bancando um de super protetor pra cima de mim?
– Pai, não precisa se preocupar, eu sei me cuidar.
– Eu sei que sabe. E é isso que me preocupa. - Ele suspirou, se aproximou e beijou minha testa. - Boa noit... Bom dia querida. Vá dormir, daqui a algumas horas já estará de manhã. - Assenti.
Fui até o meu quarto, o mesmo que dividia com Matt, e deitei ao seu lado. Ele abriu um dos olhos e me viu, abri um pequeno sorriso e logo fechei os olhos, caindo totalmente no sono.
[...]
Quando acordei Matt não estava mais ao meu lado. Provavelmente tomando café da manhã na varanda com papai. Fui até o banheiro, fiz minha higiene matinal e fui me encontrar com eles.
– Annabeth, vem, eu fiz ovos, bacon... - Revirei os olhos.
– Ela é vegetariana pai! - Matt gritou.
– É? Desde quando?
– Já faz uns dois anos. - Ele deu de ombros. - E ela nunca abria as cartas que você mandava.
– Ah, é mesmo? - Frederick parecia surpreso. Triste e surpreso.
– A-hãm. Mamãe disse que isso se chama "TPM" - Meu irmão continuou. Sufoquei uma risada.
– Matt, você sabe o que é 'TPM'? - Frederick perguntou.
– Claro que eu sei! Tensão do Pai Machão. - Ele abriu um sorriso convencido. Papai também sorriu.
– É isso aí.
– Tudo bem você - Apontei pra ele -, chega de conversa. Vamos comer em paz. - Ele levantou as mãos em forma de rendimento.
Depois de comer, entrei para dentro de casa. Contei a Matheus, tudo o que havia acontecido na mansão, já que ele não parava de me precionar. Em pouco tempo, ele já estava até me dando conselhos.
– Dá um tempo pro Perseus, em breve eu tenho certeza que o seu convite está chegando. - Ele sorriu.
– Eu acho meio difícil Matt. - Dei de ombros. - Mas eu não importo mesmo... - Murmurei. - Casamento de gente rica é muito chato. Sem falar que Rachel também estará lá.
– Se é isso que você quer.
– Argh! - Grunhi me jogando na cama.
Por que a minha vida tinha que ser tão complicada?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Agora é com vocês, garotas. Ah, amantes de Percabeth, eu queria que fossem no meu perfil, e que lessem a fanfic Shes My Angel, que eu escrevo com a Anyele, e que é Percabeth.
Enfim, espero que tenha gostado.